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quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Méliuz aumenta o valor do cashback das notas fiscais para o Rio de Janeiro

1) Em 30/07, a Méliuz aumentou o cashback das notas fiscais aqui no Rio de Janeiro - no lugar de valerem R$ 0,20, agora elas valem cinco ou seis vezes mais. Se considerarmos que meus pais fazem constantes compras em supermercados e farmácias, isto é um senhor progresso em matéria de cashback, pois rapidamente atingirei os R$ 20,00, que é o mínimo necessário para se fazer o saque.

2) Entre os dias 29 e 31, eu transfiro o dinheiro para a minha conta no C6 Bank e de lá coloco na poupança, de modo a engordar a monetização, a partir do dia 01 de cada mês.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 01 de agosto de 2024 (data da postagem original).

terça-feira, 30 de julho de 2024

Notas de experiência - Da minha experiência jogando Sid Meier's Railroad Tycoon (a versão original) - 30/07/2024

1) No jogo Sid Meier's Railroad Tycoon, quando você está em tempos de recessão, a taxa de juros de tende a ser mais alta - se você tiver ações sob seu controle, elas te renderão juros nais altos. Em tempos de prosperidade ou mesmo de boom econômcio, os juros são mais baixos, o que é um bom convite para se pegar um empréstimo de modo a se investir na empresa de maneira produtiva. Como no começo do jogo você tem outros sócios-investidores junto com você, é sempre bom que você tenha uma alta rentabilidade em tempos de prosperidade ou mesmo de boom econômico - assim, você pode comprar as ações dos outros e lucrar mais em tempos de crise, já que a crise afasta os investidores.

2) Esteja sempre atento ao preço das ações - quanto mais baixo ele for, melhor. É assim que você obtém o controle de tudo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de julho de 2024 (data da postagem original).


segunda-feira, 29 de julho de 2024

Notas de experiência - Da minha experiência jogando Sid Meier's Railroad Tycoon (a versão original) - 29/07/2024

1) No jogo Sid Meier's Railroad Tycoon, o primeiro serviço de transporte que você estabelece é o transporte de passageiros. Um grasshopper, o primeiro trem com o qual você começa o jogo, pode carregar um vagão de quarenta passageiros, a carga máxima, a vinte milhas por hora, ou então um vagão de quarenta malotes postais - por esse motivo, você deve oferecer o serviço onde a demanda for forte.

2) Enquanto o Norris não surgir no cenário, o que vai contecer por volta de 1835, você deve colocar novos trens adicionais de passageiros de modo a melhor atender a demanda. Uma vez que o Norris já esteja disponível no mercado, você já pode transportar dois vagões de passageiros ou de correspondência a 25 milhas por hora - ou seguir transportando uma carga por vez andando a 30 milhas por hora, de modo a aumentar ainda mais a eificiência do serviço.

3) O serviço de transporte de passageiros é muito sensível ao estado de ânimo da economia - se estamos em tempos de prosperidade ou em tempos de boom econômico, é muito comum você receber até cem mil dólares numa viagem caso você resolva transportar uma carga completa de 40 passageiros num grasshopper que vai de Salisbury a Dover, cidades essas que ficam no Delaware (o que leva quatro meses de viagem, na velocidade mais lenta do jogo). Em tempos de recessão, a carga completa mal atinge vinte mil dólares.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de julho de 2024 (data da postagem original).

sábado, 27 de julho de 2024

Dos globalistas como classe ociosa - notas sobre um dado que o Buntownik Jutra me revelou a respeito da obra de Carroll Quigley e que posso conectar com os trabalhos de Veblen e Belloc

1) Hoje eu transcrevi mais um vídeo do Buntownik Jutra e fiz a tradução dessa transcrição, Neste vídeo, o canal Buntownik fala como o professor Carroll Quigley expôs quem são os globalistas.

2) Este pensador é muito citado pelo professor Olavo de Carvalho - mais tarde, vou assistir às aulas dele no COF de modo a ver o que ele pensa sobre este assunto.

3) De qualquer modo, consegui antever aí uma conexão entre as obras de Quigley, a Teoria da Classe Ociosa de Thorstein Veblen e O Estado Servil de Hilaire Belloc. Eu digitalizarei as obras de Quigley, tão logo eu possa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de julho de 2024 (data da postagem original).

Postagem Relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/07/globalismo-verdadeira-historia-como-o.html

 

Globalismo: A Verdadeira História - como o historiador americano Prof. Carroll Quigley descobriu a verdade

(0:08) O professor Carroll Quigley foi um historiador americano altamente respeitado que tinha acesso aos círculos sociais da elite política e financeira dos Estados Unidos. (0:18) Ele lecionou em universidades de ponta – Harvard, Princeton e Georgetown. (0:23) Foi um consultor confiável do Departamento de Defesa dos EUA e da Marinha.

(0:29) Durante vinte anos, ele teve permissão para estudar os documentos e conexões das camadas superiores americanas e britânicas. (0:37) Nos termos de hoje, o professor Carroll Quigley tornou-se um delator. (1:22) Quigley escreveu que a associação de Cecil Rhodes, conhecida como o Grupo Milner após a morte de Rhodes, (1:30) foi um dos fatos históricos mais importantes do século XX e foi tão significativo que evidências de sua existência não são difíceis de encontrar se você souber onde procurar. (1:42) O Grupo Milner, exposto por Quigley, é agora amplamente reconhecido, embora seja chamado por diferentes nomes por várias pessoas. (1:50) Recentemente, o termo mais popular tornou-se o chamado Deep State.

(1:56) Sem as revelações de Quigley, a tampa sobre esse grupo de influenciadores nos bastidores estaria fechada até os dias de hoje. (2:02) Ao abrir a Caixa de Pandora e revelar algumas das coisas nesfatas de dentro dela, ele permitiu que outros descobrissem a verdade.

(2:11) Seu trabalho expondo esse poderoso grupo foi enriquecido e expandido por outros historiadores, que fizeram um trabalho sistemático de pesquisa cuidadosa ao longo dos anos, (2:21) explicando como o controle sobre o mundo civilizado foi continuamente obtido através de guerras, manipulações econômicas e coerção política (2:32) através de gerações ricas e privilegiadas. (2:35) Evidências sólidas foram reunidas de que membros dessa elite financeira foram diretamente responsáveis por levar o mundo à guerra em 1914 (2:43) e deliberadamente prolongaram essa terrível matança por mais de 4 longos anos, a ponto de fazerem enormes fortunas por conta disso. (2:51) A elite extremamente rica e poderosa dos bastidores controlava os governos da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos mesmo naquela época, (2:59) e a maior parte do caos global no século passado foi causada por eles.

(3:04) Embora o professor Quigley tenha prestado um grande serviço à humanidade, ele permanece um mistério. (3:11) Ele expôs essa organização implacável, antidemocrática e totalitária, mas afirmou que concordava com os pressupostos, objetivos e aspirações de controle global dessa organização implacável. (3:29)

Você deve proteger seu futuro, assim como eu. (3:34) É melhor eu começar a falar porque, veja, isto está acontecendo. (3:40) Eu disse a você (a verdade) - agora, você a tem. Você quer desligar o vídeo? (3:47) Veja - essas pessoas poderosas pretendiam substituir governos democraticamente eleitos, argumentando (3:53) que seu governo seria o governo dos melhores, independentemente de o povo querer ou não.
(4:00) No entanto, Quigley discordava de seus métodos, de sua tendência a entregar poder e influência àqueles escolhidos pela amizade no lugar do mérito mérito, a ponto de se esquerecem das conseqüências de suas ações. (4:14).

Em suas duas obras principais, Tragedy and Hope e The Anglo-American Establishment, Quigley descreveu a história de pessoas que esconderam com sucesso seu poder e influência, seu compadrio e seus objetivos em comum. (4:27) Essas pessoas, seus descendentes e associados, visavam secretamente criar um governo mundial, que, em última análise, eles e somente eles controlariam.

(4:38) Esses livros específicos de Quigley tornaram-se eles mesmos alvos de supressão. (4:43) Tragedy and Hope foi retirado das prateleiras das livrarias por indivíduos desconhecidos e retirado de venda pouco após seu lançamento. (4:50) Sua editora, Macmillan Company, apesar do crescente interesse, destruiu as placas de impressão originais e depois mentiu para o autor pelos próximos 6 anos, alegando que ninguém queria comprar seu livro.

(5:03) Quigley acreditava que pessoas influentes suprimiram o livro porque ele revelava assuntos que não queriam que fossem conhecidos. (5:34) O fragmento de abertura do livro de Quigley, The Anglo-American Establishment, pode ser lido como um thriller, mas não é ficção de espionagem. (5:42) Em uma tarde de inverno em fevereiro de 1891, três homens tiveram uma conversa franca em Londres.

(5:49) As consequências dessa conversa seriam de extrema importância para o Império Britânico e para o mundo inteiro. (5:56) Os imperialistas britânicos que se encontraram naquele dia, Cecil Rhodes, William Steed e Lord Esher, eram figuras públicas bem conhecidas, cada um associado a grande riqueza e influência. (6:10) Algumas semanas depois, juntaram-se a eles Lord Alfred Milner e Lord Nathaniel Rothschild, um banqueiro internacional e o homem mais rico do mundo na época.

(6:21) Ele foi apresentado ao lado dos Lordes Salisbury e Rosebery, cujas famílias controlaram os partidos Conservador e Liberal na Grã-Bretanha por gerações e governaram o país como seu feudo pessoal. (6:36) Rothschild forneceu poder financeiro, enquanto Salisbury e Rosebery garantiram patrocínio de longo prazo e redes políticas. (6:44) Cecil Rhodes, em colaboração com Rothschild, fez uma fortuna com minas de ouro e diamantes na África do Sul.

(6:52) Steed foi o jornalista inglês mais proeminente daquela época. Lord Esher representava os interesses da monarquia. (7:00) Foi através de Esher que o monarca estava totalmente informado sobre os assuntos do grupo.

(7:07) Alfred Milner, que era contemporâneo de Rhodes na Universidade de Oxford, era um homem capaz e inventivo que começou sua vida profissional como aspirante a advogado, (7:18) voltou-se para o jornalismo, fez campanha política contra os separatistas bôeres na África do Sul e, eventualmente, tornou-se um corretor extremamente poderoso e bem-sucedido. (7:30) Milner era um manipulador mestre, um intelectual assertivo com uma vontade de ferro, que oferecia aquele fator essencial – liderança forte. (7:41) Após a morte de Rhodes em 1902, ele se tornou o líder indiscutível da sociedade secreta mais poderosa e abrangente do mundo.

(7:51) Eles foram os pais fundadores do braço político do que hoje chamamos de movimento da Nova Ordem Mundial. (8:03) Eles se reuniam em casas particulares e grandes propriedades, no coração desse pequeno grupo cujo objetivo era a dominação mundial. (8:10) Havia uma mistura de finanças internacionais, manipulação política e controle da política governamental.

(8:17) Eles desenvolveram seu plano para uma sociedade secreta para tomar o controle do poder político na Grã-Bretanha e, posteriormente, nos Estados Unidos. (8:25) Renovaram o vínculo anglo-saxão entre os dois países, expandindo sua base de poder para incluir americanos anglófilos em sua fraternidade. (8:36) Pessoas que então dominariam o mundo através de instituições financeiras, corporações globais e governos dependentes. (8:44) Guerras, revoluções e outros eventos dos últimos cem anos podem ser diretamente atribuídos a esses indivíduos.

(8:51) A Guerra dos Bôeres e a destruição da Alemanha de 1914 a 1918 foram apenas os primeiros passos em sua estratégia de longo prazo. (9:00) O grupo consistia em círculos concêntricos com um núcleo interno de colaboradores de confiança conhecido como a Sociedade dos Eleitos, (9:08) que sabiam sem sombra de dúvida que eram membros de uma elite exclusiva visando tomar e manter o poder mundial. (9:16) O segundo círculo, a Associação de Auxiliares, era maior e um pouco fluido em sua composição.

(9:22) O terceiro, o círculo externo, consistia em membros que podiam ou não estar cientes de que (9:29) eram partes integrantes da sociedade secreta ou estavam sendo usados sem saber por ela, (9:35) embora seja mais provável que estivessem cientes. (9:39) Esses círculo sobrepostos eram em si mesmos ocultos, (9:42) escondidos por trás de grupos organizados formalmente de aparente insignificância política. (9:48) Como Quigley colocou, o grupo foi capaz de esconder sua existência de maneira bastante eficaz, (9:53) e muitos de seus membros influentes, contentes por possuírem poder real em vez de sua aparência, (9:59) permanecem desconhecidos mesmo para estudantes de história britânica.

(10:02) No início do século XX, seus tentáculos espalharam-se por todo o império, (10:07) para a América, Rússia, França, Bálcãs e África do Sul. (10:12) Seus alvos eram agentes em altas posições em governos estrangeiros, (10:16) que eram comprados e preparados para serem usados no futuro. (10:21) Além disso, eles tinham o poder de ditar a história, de criar narrativas.

(10:25) A elite secreta ditava a escrita e o ensino da história, desde universidades até as menores escolas, (10:30) controlando cuidadosamente a publicação de documentos oficiais do governo, (10:35) selecionando documentos para incluir na versão oficial da história (10:38) e negando acesso a qualquer evidência que pudesse revelar sua existência. (10:45) Um dos problemas enfrentados por qualquer pessoa que pegue o livro de Quigley, The Anglo-American Establishment, (10:49) é que ele é uma leitura difícil. (10:54) Como os primeiros capítulos da Bíblia Cristã, (10:57) suas listas de interconexões enumeram muitos representantes da aristocracia, (11:02) grandes negócios, finanças, política e imprensa.

(11:05) Alguns estavam ligados por alianças matrimoniais, outros por gratidão por títulos e posições de poder. (11:11) Ele dedica um capítulo inteiro a revelar como a elite secreta controlou o The Times, (11:17) então o jornal britânico mais influente, por mais de 50 anos. (11:22) Exceto pelo período de 1919-1922.

(11:26) A lista de graduados de Oxford, especialmente aqueles que receberam bolsas no All Souls College, (11:32) incluía o sucessor de Milner, Lionel Curtis, e muitos outros, (11:37) que mais tarde obtiveram posições de grande importância e poder. (11:40) Oxford deu a esse grupo acesso a professores influentes, (11:43) alguns dos quais criaram e financiaram cátedras, como a cátedra de história colonial estabelecida em 1905.

(11:52) Quigley indica que o grupo encoberto monopolizou completamente a escrita e o ensino da história de seu período. (11:59) Eles fizeram isso por vários meios, incluindo a imprensa, mas nenhum mais eficaz do que na Universidade de Oxford. (12:06) Sua influência era tão poderosa que controlavam o Dictionary of National Biography, (12:11) o que significava que a elite secreta escrevia as biografias de seus próprios membros.

(12:16) Eles criaram sua própria história oficial dos membros-chave, (12:19) destinada à publicação, removendo qualquer evidência incriminadora (12:23) e apresentando a melhor imagem social que pudesse ser produzida com segurança. (12:30) A Universidade de Oxford também era a base da elite para as Bolsas de Estudo de Rhodes, (12:34) financiadas por seu legado após sua morte. (12:38) O desejo de Rhodes era criar um grupo mundial, (12:42) dedicado aos ideais ingleses e ao império como a personificação desses ideais, (12:47) e as bolsas trouxeram essa dimensão internacional para a sociedade.

(12:52) Desde o início, as Bolsas de Estudo de Rhodes favoreciam estudantes americanos. (12:57) Havia 100 vagas, duas para cada um dos 50 estados e territórios, (13:01) enquanto apenas 60 estavam disponíveis para todo o império e, curiosamente, algumas para a Alemanha. (13:08) Os melhores talentos das melhores famílias seriam cultivados na Universidade de Oxford (13:12) e imbuídos de uma apreciação pelo império.

(13:15) Em The Anglo-American Establishment, Quigley concluiu que a elite oculta expandiu sua base de poder através da penetração na política, (13:25) na imprensa, na educação, nos bancos e no complexo militar-industrial. (13:30) Políticos sempre foram um alvo fácil. (13:33) Ambição, ganância e tendências sexuais podiam ser cultivadas e exploradas.

(13:39) Às vezes, pessoas reais emergiam na linha de frente, (13:42) trazendo uma liderança forte para a causa. (13:46) Nos primeiros anos, Alfred Milner estava consumido pela necessidade de estabelecer (13:50) a primazia da classe alta inglesa no topo do poder mundial. (13:54) Ele acreditava na necessidade de fundir o Império Britânico e o ideal americano, (13:59) para afastar qualquer rival à dominação mundial.

(14:03) Milner foi para a África do Sul em 1897, (14:07) para salvá-la de cair nas mãos dos bôeres. (14:10) Ele deliberadamente iniciou a Guerra dos Bôeres e salvou as minas de diamantes e ouro (14:15) para seus colegas de grupo – Rhodes, Rothschild, Beit e Bailey. (14:20) Ele foi adorado por Cecil Rhodes, que confiou seu legado a Milner, (14:25) e o rei o recompensou com um título de cavaleiro e, posteriormente, o título de visconde.

(14:31) Lord Alfred Milner foi provavelmente o homem mais importante (14:34) que viveu nas primeiras décadas do século XX, ainda assim seu nome permanece (14:39) praticamente desconhecido fora dos círculos acadêmicos e políticos. (14:44) Por quê? Entre 1897 e 1905 na África do Sul, (14:49) ele construiu um grupo pessoal de jovens, cuidadosamente selecionados, (14:54) que seguiram lealmente todas as suas decisões nos bastidores da política britânica e mundial. (14:59) Ele lhes confiou a direção futura de sua causa – a dominação mundial.

(15:04) Seu secretariado na África do Sul consistia em jovens capazes (15:09) conhecidos através da Universidade de Oxford. (15:12) Chamados de Jardim de Infância de Milner, eles absorveram seu desprezo pelos carreiristas (15:16) e preocupações de que a democracia, como havia se desenvolvido no mundo ocidental, (15:21) era corrupta e indigna de confiança. (15:25) Em 1909, Milner começou a expandir o Jardim de Infância em uma organização altamente secreta (15:30) chamada a Mesa Redonda, com ramificações na África do Sul, Canadá, (15:35) Nova Zelândia, Austrália e, de forma importante, nos Estados Unidos.

(15:39) Tal título arturiano sugeria igualdade de grau e importância, (15:43) nobreza de propósito e honestidade no debate, mas não era nada disso. (15:49) Milner, como a maioria do grupo, considerava a democracia muito inferior (15:53) ao governo dos poucos escolhidos, que tinham uma melhor capacidade intelectual (15:58) para avaliar o interesse público. (16:01) A riqueza, é claro, também importava.

(16:04) Acreditava-se que a chave para toda a economia e prosperidade estava nos bancos (16:08) e nas finanças, que já estavam controlados. (16:11) Alfred Milner atuava como o estadista sênior e pai da Mesa Redonda, (16:16) e seu papel era descrito como presidente da República Intelectual. (16:22) Os grupos da Mesa Redonda ao redor do mundo mantinham contato (16:25) através de correspondência regular e de um jornal trimestral chamado The Round Table.

(16:32) Eles viam a Grã-Bretanha como a defensora de tudo que era bom (16:35) e civilizado no mundo moderno. (16:39) Sua missão civilizadora deveria ser realizada usando a força, (16:43) se necessário, pois a função da força é dar tempo (16:47) para que ideias morais criem raízes. (16:50) Os asiáticos, por exemplo, deveriam ser forçados a aceitar a civilização (16:55) com base na ideia de que estariam melhores sob o domínio britânico (16:59) do que sob outros asiáticos. (17:02) Isso não incluía a democracia. (17:03) Eles deveriam simplesmente ser educados até o nível (17:06) em que pudessem apreciar e valorizar os ideais britânicos.

(17:11) Milner e sua Mesa Redonda geralmente viam a nova Alemanha (17:15) com sua força econômica, industrial e comercial (17:19) como uma grande ameaça às suas ambições globais. (17:23) Lord Lothian, um membro do núcleo interno da elite, (17:27) escreveu no jornal Round Table em agosto de 1911 (17:30) que atualmente existem dois códigos de moralidade internacional: (17:34) Britânico ou Anglo-Saxão e Continental ou Alemão. (17:39) Ambos não podem prevalecer.

(17:41) Alianças com a França e a Rússia foram feitas (17:43) com a tarefa específica de destruir a Alemanha (17:45) através de uma guerra prolongada. (17:48) Esses homens não temiam a guerra, (17:50) embora raramente se colocassem na linha de fogo direta. (17:54) Cecil Rhodes há muito sonhava com a unidade anglo-americana, (17:57) e em 1891 discutiu a possibilidade de alcançá-la (18:02) através da Grã-Bretanha se juntando aos Estados Unidos.

(18:06) Após sua morte, a elite secreta apreciou ainda mais (18:08) o vasto potencial da América e a necessidade de uma unificação mais estreita. (18:12) Eles adaptaram o conceito original (18:15) da supremacia britânica para a supremacia anglo-saxônica, (18:19) de modo que o sonho de Rhodes precisasse apenas de uma ligeira modificação. (18:23) Eles criaram uma ideologia e visão de mundo comuns (18:26) entre as nações da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos, (18:29) bem como os instrumentos para sua prática, (18:32) cooperando para perseguir políticas paralelas.

(18:35) Alfred Milner acreditava que esses objetivos deveriam ser perseguidos (18:38) por uma elite política e econômica secreta (18:41) influenciando agências jornalísticas, educacionais e de propaganda nos bastidores. (18:47) O fluxo de dinheiro para os Estados Unidos no século XIX (18:50) contribuiu para o desenvolvimento industrial, (18:52) trazendo enormes benefícios para milionários, (18:54) que esse fluxo criou. (18:57) Rockefeller, Carnegie, Morgan, Vanderbilt e seus associados.

(19:03) Os Rothschilds representavam interesses britânicos (19:05) seja diretamente através de empresas de fachada, (19:09) ou indiretamente através de agências controladas. (19:13) Pequenos grupos de indivíduos extremamente ricos em ambos os lados do Atlântico (19:17) se conheciam bem, e a elite em Londres iniciou (19:21) um clube altamente seletivo e secreto (19:24) chamado The Pilgrims, que os reunia regularmente. (19:29) Em 11 de julho de 1902, no Carlton Hotel, (19:32) ocorreu a reunião inaugural do que mais tarde seria conhecido como (19:38) a Filial de Londres da Sociedade dos Peregrinos.

(19:41) Seria uma associação selecionada (19:43) limitada pelo controle individual a 500 pessoas. (19:49) Sob a supervisão dos Peregrinos, o objetivo era promover boa vontade, (19:52) amizade e paz eterna entre a Grã-Bretanha (19:55) e os Estados Unidos, (19:57) mas sua associação altamente secreta e exclusiva (20:00) não deixa dúvidas quanto ao seu verdadeiro propósito. (20:04) Sete meses depois, a filial americana foi formalmente estabelecida (20:06) com princípios igualmente exclusivos.

(20:10) O primeiro americano diretamente associado (20:13) à Mesa Redonda foi George Louis Beer, (20:15) um estudioso e escritor anglófilo declarado, (20:18) que por muitos anos contribuiu com relatórios e artigos para seus jornais. (20:22) Beer chamou Alfred Milner de o líder intelectual (20:26) da escola mais progressista de pensamento imperial em toda a Europa (20:29) e foi um dos principais defensores da intervenção americana (20:33) na Primeira Guerra Mundial. (20:35) Suas conexões com a elite secreta abriram muitas portas relacionadas (20:39) e Beer se tornou um especialista reconhecido em questões coloniais (20:43) na Conferência de Paz de Paris em 1918-1919.

(20:49) De uma maneira típica de pessoas influentes (20:52) que estão cientes de sua própria história, (20:54) Beer e seu colega membro da elite secreta, Lord Eustace Percy, (20:57) mais tarde esboçaram um plano para a história da conferência de paz. (21:01) Em outras palavras, a elite secreta garantiu que os registros para as gerações futuras estivessem sob sua ditação. (21:07) Eles apoiaram a nomeação de Beer como chefe do grupo de mandatos da Liga das Nações, (21:11) e ele mesmo foi um dos fundadores do Royal Institute of International Affairs (21:15) em Londres, hoje um think tank renomado (21:18) conhecido como Chatham House.

(21:20) Sua filial americana, o Council on Foreign Relations, CFR, (21:25) e a organização irmã, o Institute of Pacific Relations. (21:29) Para deixar claro, essas foram todas criações da elite. (21:33) Dessa forma, o Jardim de Infância de Milner evoluiu (21:36) para inúmeros think tanks e fundações presentes em todo o mundo.

(21:40) O papel dominante do CFR no controle da política americana (21:44) não pode ser subestimado, pois quase todos os líderes americanos (21:48) vêm desse grupo de elite. (21:51) Isso inclui presidentes dos EUA e seus conselheiros, (21:55) membros do gabinete, embaixadores, (21:57) membros do conselho da Reserva Federal, (21:59) diretores dos maiores bancos e casas financeiras, (22:02) presidentes de universidades e chefes dos principais jornais, (22:06) serviços de notícias e redes de televisão. (22:09) Não é exagero descrever o grupo associado ao CFR (22:12) como o governo invisível dos Estados Unidos.

(22:15) Isso espelha como a elite secreta tomou o controle (22:18) da Grã-Bretanha no século XX. (22:21) Essas organizações eram extensões diretas dos grupos da Mesa Redonda (22:23) e ajudaram a organizar a agenda da elite secreta (22:27) no século XX e além. (22:30) Agora, você suspeita (22:32) por que eventos na vida da família real britânica (22:34) tanto cativam a maioria da mídia, (22:37) enquanto o polonês médio pergunta, quem se importa? (22:41) Carroll Quigley foi um pioneiro em expor esse grupo (22:45) e está claro que ele ainda domina (22:47) entre outros, os governos britânico e americano.

(22:50) Ainda controla bancos e finanças, (22:52) política, imprensa, o complexo militar-industrial, (22:55) universidades e cargos-chave do estado. (22:59) O plano grotesco posto em movimento por Rhodes e Milner (23:02) no final do século 19 continua hoje. (23:05) Hoje, seu avanço é evidenciado por organizações como (23:08) a ONU, o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial, (23:12) e muitos, muitos outros.

(23:15) Pode ser impedido de alcançar seu objetivo final (23:18) de estabelecer um governo mundial internacional (23:21) e um regime totalitário? (23:24) Se desistirmos de tentar educar os céticos, (23:28) se desistirmos de dizer como as coisas são, (23:31) nós, o povo, estamos condenados a um pesadelo orwelliano.

Postagem Relacionada:

https://www.youtube.com/watch?v=YUIxV9h0w7c&t=15s

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Nota de experiência - como as análises cruzadas e sistemáticas que faço das obras que digitalizo e dos vídeos que transcrevo movem a curiosidade das pessoas a ponto de movê-las a pesquisarem sobre as coisas que falo (o que pode resultar em vendas)

1) Por conta de eu ter tanto falado do livro O Estado Servil, de Hilaire Belloc, em minhas análises sistemáticas e detalhadas com outros livros que digitalizei e vídeos que eu transcrevi, acredita que isto moveu a curiosidade de algumas pessoas, a ponto de fazê-las pesquisarem, no próprio blog, o resumo detalhado que escrevi a acerca do livro O Estado Servil, de Hilaire Belloc (no caso, a análise isolada do livro)?

2) Quanto mais gente puder fazer pesquisas paralelas nestas postagens, mais é provável que elas cliquem no link do Payhip e adquiram o livro para elas também, caso seja do interesse delas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de julho de 2024 (data da postagem original).

Leitores holandeses visitaram minhas postagens - sinal de que há demanda por conteúdo na língua deles. Traduzirei postagens relevantes para o holandês mais tarde

1) Desde que publiquei uma transcrição de um vídeo do professr HOC sobre a Companhia das Índias Orientais Holandesas e comparei a globalização que eles fizeram com a globalização que os espanhóis fizeram, isto chamou atenção de alguns usuários holandeses.

2) Embora isto não tenha me gerado monetização, o fato de ter chamado a atenção de alguns deles já mostra a força dos conteúdos postados, já que a verdade é o fundamento da liberdade - tão logo eu possa, eu traduzirei esta matéria para o holandês, para o inglês e para o espanhol de modo a ampliar a clientela.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de julho de 2024 (data da postagem original).