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terça-feira, 10 de outubro de 2017

Certos homens são como unicórnios. Somente as mulheres mais bonitas e pias conseguem domá-los

1) Certos homens são como unicórnios: indomáveis e fogosos, como todo bom cavalo. No entanto, quando estão diante de uma mulher pura e virtuosa, que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, eles se tornam dóceis e tementes a Deus.

2) Quando falo que as moças mais bonitas e pias são as únicas que têm o condão de domar esses cavalos com chifres, não é à toa. Muitos homens vão para os inferninhos porque não há na Igreja uma dama que possa domá-los: em geral, o que você vê na Igreja são pessoas idosas. E uma Igreja sem pessoas jovens é uma Igreja em crise.

3) Um apostolado nessa direção precisa ser praticado. Não conheço resposta melhor ao feminismo do que isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de outubro de 2017.

Não meça sua história amorosa pelo número de mulheres que você comeu, pois não há virtude no pecado

1) Até 2016, quando finalmente venceu a série mundial, o Chicago Cubs passou mais de 100 anos sem ser campeão no baseball. Por muito tempo, eles ficaram conhecidos como lovable losers (admiráveis perdedores). Esse tipo de coisa no Brasil é uma coisa inconcebível, mas ela não acontece só nos esportes, mas também na própria vida.

2.) No Brasil, um homem de sucesso se mede por quantas mulheres ele comeu. Como levei 14 anos para ter minha primeira namorada, então neste quesito eu sou um lovable loser. Mas essa primeira namorada não tinha nada de bom - então larguei-a de mão e desde então estou procurando alguém que tenha algo a acrescentar.

2.2) O lado bom de ser um lovable loser é que venci ao perder - a cada derrota, uma nova vitória. Como sempre acreditei que beleza aponta para a bondade e para a verdade, então as republicanas que não tinham outra coisa senão beleza exterior não me impressionavam tanto.

2.3) Quando migrei pra vida online, para a vida intelectual, é que passei a dar mais valor à castidade. E quando me profissionalizei, um ano depois da JMJ, é que finalmente encontrei mulheres dignas com as quais pudesse conversar.

2.4) As primeiras amizades surgiram - e neste ano é que pude conhecer algumas moças de minha terra que são tão lindas quanto as polonesas que vi. Eu as adicionei não faz muito tempo, mas estou criando coragem para conversar com elas.

2.5) Se uma delas me disser "sim", ótimo; se eu ouvir um "não", não tem problema.

3) A única coisa que sei é que estou perto da maior vitória pessoal que já tive. E isso que vivi mereceu realmente ser contado como história.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de outubro de 2017.

Notas sobre a batalha estética e espiritual que se dá entre uma paróquia cheia de belas moças pias e um inferninho cheio de belas moças escravas do pecado.

1) Justamente por ter visto o que vi na minha paróquia, quando houve a JMJ aqui no Rio de Janeiro, que posso comparar, no campo do imaginário, a batalha espiritual e estética que se dá entre uma pequena paróquia da diocese de Cracóvia - cheia de jovens e belas moças pias, imitando o exemplo de Nossa Santa Mãezinha - e um inferninho no Rio de Janeiro, cheio de jovens e belas moças imitando o exemplo de Mariane, a mãe de todas as prostitutas.

2) Para que essa batalha estética espiritual se desse no campo da realidade, a Arquidiocese do Rio de Janeiro deveria fortalecer a catequese de modo a dar às moças mais bonitas e devotas a tarefa de usar a sua beleza natural para a evangelização daquele que se apaixonar verdadeiramente por ela.

3) Se isso fosse feito sistematicamente, muitos dos inferninhos seriam trocados pelas Igrejas. Afinal, há muito a se ganhar tendo por namorada uma jovem e pia mulher católica do que namorando uma republicana de balada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de outubro de 2017.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Sobre os tipos de história que gosto de contar

1) Não gosto muito de ficção. Não gosto de criar personagens - isso me soa muito artificial. A não ser que os personagens sirvam de alegorias ou símbolos para explicar alguma coisa no mundo real, eu prefiro contar histórias reais, histórias que eu vivi.

2.1) Não gosto de falar da vida pessoal como a maioria das pessoas gosta de fazer: de maneira vazia, nada edificante.

2.2) Quando falo da minha vida pessoal, eu falo da minha experiência enquanto ser humano - estou no mundo e interajo com ele, enquanto tento encarar o desafio de tomar o país como um lar em Cristo, apesar desta República e deste desgoverno. E o que aprendo e observo serve de exemplo para outros.

3) Minha vida é um laboratório de experiências nacionistas. A teoria tem lastro em coisas que vivi ou que observei em outras pessoas. Se é preciso casar ciência com literatura, então devo contar minha vida enquanto um laboratório de experiências que farão outras pessoas tomarem o país como um lar em Cristo, apesar da República e dos movimentos revolucionários.

4.1) Não contarei minha vida do nascer até a velhice. Contarei histórias dignas de serem contadas - recortes da minha vida que considero interessantes e que julgo necessário compartilhar com todos os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.2) Afinal, minha vida não é de domínio público, mas os meus pensamentos são. Mas não é todo e qualquer pensamento - somente os que são bons e edificantes, pois desejo o melhor aos meus semelhantes. O pecador que eu sou, isso eu deixo para Deus, no confessionário. E este mistério eu deixo para quem entende do assunto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2017.

O namoro está em crise

1) Nas poucas vezes que me apaixonei, na maioria das vezes ou quase todas eu não fui correspondido.

2) Não há algo que me entristeça mais do que isso.

3) Vejo que a pessoa amada é virtuosa, sou sincero quando falo que adoraria ter uma pessoa como ela na minha vida, mas a pessoa não está aberta a um relacionamento, no momento.

4) Meu colega Allan dos Santos dizia que mulher gosta de verdade. Tem certeza de que isso é verdade? Sou verdadeiro, mas sou preterido. Agora, com os playboys a maioria abre até as pernas.

5) De fato, há uma crise no namoro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2017.

Por que passei tanto tempo sem namorada?

1) Na época da faculdade, eu ligava muito para a beleza exterior. Durante muito tempo eu tentei namorar modelos - em termos de beleza exterior, era o que havia de melhor, mas a maioria absoluta delas era vazia, não tinha nada a acrescentar, em termos de conversa edificante, construtiva.

2) Como sempre fui muito exigente nessa área, só pouquíssimas mulheres na faculdade me chamavam a atenção. Se fosse jurado de concurso de beleza, eu de longe seria o mais rigoroso deles. Dentre as poucas que eram realmente lindas, nenhuma delas tinha a beleza interior das polonesas, coisa que só aprendi mais tarde, na JMJ.

3) Deve ser por isso que passei 14 anos fracassando, na minha tentativa de ter uma namorada - eu só ligava para a beleza exterior, já que a beleza interior não me existia como parâmetro. E quando namorei pela primeira vez, aos 31 anos, o namoro foi um desastre. A namorada era linda, mas era vazia. Além disso, falava muita abobrinha.

4) Quando aprendi o que era castidade é que percebi a importância da combinação de beleza exterior com a beleza interior de modo a apontar as coisas para a conformidade com o Todo que vem de Deus. Como o professor Olavo fala, as pessoas não cultivam as virtudes morais, pois a beleza das pessoas é usada para o mal, para o pecado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2017.

Notas sobre a questão do conhecimento por presença - o caso das belas moças polonesas que vi na JMJ

1) Eu posso afirmar que o que vi na JMJ me ensinou mais sobre castidade do que muitas das minhas catequeses do meu tempo de crismando.

2) O professor Olavo de Carvalho fala em conhecimento por presença. A maior prova disso é que beleza exterior das polonesas, refletindo a sua beleza interior, me ensinou muito mais sobre isso do que as aulas dos meus catequistas. Para mim, as ações delas me bastaram mais do que as palavras.

3) Por mim, haveria JMJ todos os anos aqui no Rio de Janeiro. São essas coisas, esse tesouro de exemplos, que fazem o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo, pois é do exemplo do peregrino virtuoso que podemos ter um parâmetro para comparar o certo e o errado, do ponto de vista da conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2017 (data da postagem original).