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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Da relação entre o nacionismo e a numismática

1) Quando você toma um país como se fosse um lar, você se preocupa com todos os detalhes: desde a grafia correta dos nomes e sobrenomes das pessoas de um determinado país a aspectos sobre como as moedas dos países são feitas. Conhecer essas coisas não é cultura inútil - trata-se de se importar com aquilo que um determinado povo tem de bom, de modo a que você não se sinta um estranho naquela terra, caso algum dia você vá para lá para servir a Cristo em terras distantes.

2) As moedas e as notas de um país tomado como se fosse um lar tentam reproduzir o que há de melhor no seu povo. Elas são emitidas por uma autoridade soberana, que é a síntese de tudo aquilo que há de bom num povo. Por isso, a emissão de moedas e de cédulas tem forte relação com a tradição monárquica. Por isso que todas essas moedas eram geralmente cunhadas em ouro ou prata.

3) Na república, o amor ao dinheiro é tamanho que a impressão sistemática e massificada de dinheiro em metais de uso industrial leva não só a destruição do valor econômico da moeda como também encarna o desprezo de tudo aquilo que nos leva a tomar o país como se fosse um lar, com base na pátria do céu. Enfim, tratar com impessoalidade e desdém aquilo que a moeda simboliza evoca, enquanto um retrato da pátria, é uma das causas da inflação. Basta ver que as moedas de Real, por exemplo, possuem a imagem de Mariane e figuras decorrentes desse longo processo de tradições inventadas que não têm nada a ver com o senso de se tomar o Brasil como se fosse um lar. 

4) A própria instabilidade da República leva não só à inflação como também à mudança constante de moedas, coisa que é fundada em sabedoria humana dissociada da divina - e isso gera uma enorme entropia cultural, decorrente da falta de estabilidade, pois a moeda é também um importante dado cultural da nossa sociedade, além de ser um instrumento econômico.

5) Numismaticamente, o Brasil é nulo por conta do modernismo, por conta da inflação e por conta da instabilidade monetária, isso sem contar as tradições inventadas por conta do quinhentismo.

A verdade sobre o jornalismo jurídico

1) A verdade é que um jornalismo jurídico sério nunca será feito na TV Justiça. 

2) Se você quiser mesmo fazer um jornalismo jurídico sério, seja você mesmo advogado e apure os casos de interesse. Mantenha sempre um diário e construa boas relações com o juiz ou com o cartorário que cuida dos autos. Seja, pois, um intelectual independente, serviço a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3) Uma das vantagens da carteira da OAB está no fato de que você pode consultar os autos de qualquer tipo de processo, desde que isso não esteja sob segredo de justiça. Ora, o problema da OAB está no fato de que ela está ideologicamente aparelhada - com isso, perdeu sua legitimidade junto ao povo. Esta instituição deve e precisa ser abolida, para o bem do Brasil - dependendo da circunstância e da importância da consulta que vai ser feita nos autos que se encontram na vara de justiça, essa informação consultada pode ser útil, neste ambiente de guerra cultural em que nos encontramos.

4) O dia em que o STF permitir que eu exerça a minha profissão sem a necessidade da prova da OAB, aí, sim, poderei apurar tudo o que julgar interessante. A liberação acabará me gerando uma oportunidade para eu inventar meu próprio caminho, combinando minha formação jurídica e minhas habilidades intelectuais. Como diz o Olavo, o jornalismo é a porta de entrada dos intelectuais na esfera pública.

5) Enquanto isso não vem, eu faço outras coisas que me são possíveis, como ser escritor e pensador. Pelo menos, estou fazendo bem o meu trabalho e estou sendo bem pago para fazer o que mais gosto - afinal, não tenho do que reclamar. O que vai ocorrer é só a ampliação da minha competência - apenas isso.

Como se deu o processo de descristianização dos bancos?


1) Já vi muita gente ser contra os bancos. Tal como já falei em um artigo anterior, a própria natureza salvífica da Igreja faz com que ela seja um banco por excelência, pois a ordem fundada na caridade e no amor ao próximo é um empreendimento organizado.

2) O x da questão não são os bancos, mas o processo de descristianização dos mesmos, coisa que começou a partir do momento em que semearam a crença herética de que não se deve crer em fraternidade universal. No lugar dela, instituiu-se a divisão do mundo entre eleitos e condenados.

3) A referência a essa divisão está na riqueza como um sinal de predestinação. Com isso, o protestantismo perverteu toda a ordem econômica fundada na caridade, restaurando a ordem fundada no amor ao dinheiro, que é a ordem dos pagãos, anterior a Cristo.

4.1) O amor ao dinheiro leva a concentrar poder em poucas mãos. E a obtenção desse poder se dá através do processo de se concentrar os poderes de usar, gozar e dispor em poucas mãos. Inicialmente, esse processo se dá de maneira privada - e isso se dá gradualmente até se tornar público, patente, escancarado, incontestável. Esse gradual processo de concentração está sendo executado de maneira secreta, quase imperceptível.

4.2) A chave desse segredo está justamente quando se elimina toda a oposição a esse projeto de dominação através dos trustes e dos cartéis - uma medida típica de crime organizado. Se concorrência é colaboração, fundada no fato de que as classes produtivas se completam, justamente porque amam e rejeitam tendo por Cristo fundamento, então a competição é uma luta de morte, posto que se funda no amor ao dinheiro, como um meio de se obter poder absoluto, edificando toda uma ordem fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

5) Amor ao dinheiro, somado à cultura de se tomar o país como se fosse religião, leva ao nacionalismo monetário. E o nacionalismo monetário leva  a um novo tipo de metalismo, a idéia inevitável de que o país que dominar todas as reservas de ouro do planeta terá a sua moeda como referência universal de valor. Eis aí o que aconteceu com o dólar em Bretton Woods.

6) A usura, a cobrança decorrente de empréstimos improdutivos, foi liberada, edificando uma liberdade fora da liberdade em Cristo - e com ela, a agiotagem; e com a agiotagem, a extorsão. A máfia surgiu por conta desse contexto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2015.

domingo, 25 de outubro de 2015

Três depoimentos sobre o indianismo

Marcos Peinado:

1) Eu já me cansei dessa história de que os índios são "donos do Brasil".

2) Eu já me cansei de dessa história de que nós devemos alguma coisa para eles, de que devemos terras, de que devemos isso e aquilo. 

3) Eles nunca foram e não são donos de absolutamente NADA. 

3.1) Em primeiro lugar, eles não possuem noção de propriedade privada - muito menos senso de nacionalidade ou de patriotismo. Isso NUNCA existiu entre os índios - isso começou agora, graças às ONG's de esquerda, que fazem agitação entre eles.

3.2) Em segundo lugar, eles se mudavam tão logo a fertilidade do solo se esgotava - eles se mudavam tão logo acabasse a água, tão logo se acabassem os animais, os peixes, etc.

4) É preciso se acabar com a visão romanceada do índio bonzinho, amigo da natureza. José de Alencar, quando escreveu Iracema, nem imaginou que isso iria acontecer; se soubesse, talvez tivesse desistido da idéia de escrever o livro.

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José Octavio Dettmann:

1) Se nômade não é capaz de tomar a terra onde vive como se fosse um lar, então o Estado será um totem, pois a constituição, fundada na liberdade para o nada, garante a livre mobilidade dele em qualquer parte do território nacional. 

2) Se índio tiver nacionalidade, senso de tomar o Estado como se fosse religião, ele estará conforme a esta cultura que a esquerda nos impõe: a idéia de que o país deve ser tomado como se fosse religião de Estado, onde tudo está nele e nada pode estar fora dele. Trata-se de nacionalidade destituída de nacionidade - causa de apatria, base para uma nova ordem mundial fundada na apatria sistemática

3) Esse tipo de coisa abrange não só o indianismo, que é usado como bucha de canhão de projetos verdadeiramente criminosos de poder, como também a causa gay. Não vai demorar a surgir "nações gays" por aí.

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Sara Rozante:

1) É importante valorizar a cultura indígena naquilo que é verdadeiro e conforme o Todo que vem de Deus - e isso é muito diferente de se querer privilegiá-los, como se estes tivessem sua própria verdade, destituída de tudo aquilo que é universal. Digo isso porque sou tataraneta de bugres.

Como a Igreja é o fundamento da instituição bancária


1) Quando a Igreja ensina a todos os fieis a tomarem um país como se fosse um lar, ela presta um serviço, coisa que é remunerada através de dízimos, doações e ofertas.

2) Como a missão da Igreja se dá em todas as nações do mundo, ela recebe doações nas mais diferentes moedas do planeta.

3) Como a moeda reflete a força da economia de um povo, é natural que a Igreja promova a caridade fazendo com que o serviço num lugar leve às pessoas a doarem para Igreja - e ao se doar para a Igreja, a pessoa investe na caridade que será desempenhada em outro lugar. E o investimento produtivo leva à remuneração do capital investido, pois existe um compromisso em se servir bem àquele que me ajudou, de modo a que eu possa progredir - eis os juros.

4) A caridade sistemática leva à uma ordem econômica - isso pode levar às pessoas a criarem uma economia própria organizada, de modo a atender as necessidades da população, de modo a fornecer calçados, estudos e outros tipos de coisas que são necessárias de modo a que uma comunidade possa prosperar e tomar o pais como se fosse um lar, de uma maneira melhor

5) A natureza da Igreja, por ser organizada e por servir no mundo inteiro, leva a ser uma instituição bancária por excelência. 

6) Ao contrário dos bancos descristianizados, que fazem comércio de dinheiro e impessoalizam os seus negócios, a natureza bancária da Igreja estimula o dsitributivismo e o nacionismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2015.

sábado, 24 de outubro de 2015

Ad Jesu per Mariam

Se é basilar a expressão "ad Jesu per Mariam", então, para buscarmos os favores do Cristo Crucificado de Ourique, devemos recorrer sempre à Nossa Senhora de Fátima ou à Nossa Senhora de Aparecida - no fundo, a mesma pessoa. Sem Nossa Mãe, a restauração da monarquia e da verdadeira ordem edificada em Ourique fica  impossível.

Sobre a necessidade de ensinar o senso de nacionidade aos exilados

1) Muitos dos que deixaram o Brasil realmente querem tomar o país como se fosse um lar, mas não conseguem fazer isso porque a cultura de se tomar este país como se fosse religião, própria desta república totalitária, é tão dominante que impede a manifestação da verdadeira e sincera manifestação deste senso, pois nos nega a beleza da nacionidade e o direito natural e inalienável de se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Se eu puder ensinar a eles o que aprendi, eles não só conseguem encontrar um sentido de vida como também me ajudarão naquilo de que estou precisando, dentro de suas circunstâncias. O simples fato de estar aceitando doações em dólares e em euros destes brasileiros que estão no exílio revela que estou expandindo o Brasil verdadeiro em outras terras, de modo a que este seja tomado como se fosse um lar, coisa que sai ainda mais fortalecida com a experiência no exterior. O verdadeiro nacionismo mata o nacionalismo monetário e a cultura de dinheiro que chama dinheiro própria do câmbio, que nega a fraternidade universal.

3) Havendo brasileiros em outras terras, fica mais fácil para mim pegar experiência, de modo a tomar outros países como se fossem um lar. Como eles estão na qualidade de pioneiros em outras terras, eles farão o intercâmbio entre mim e os que não são brasileiros, de modo a que o verdadeiro Brasil se expanda, de modo a que este seja restituído em seu verdadeiro lugar, numa pressão que será exercida de fora para dentro, através da legitimidade, coisa que é maior do que a legalística revolucionária. Enquanto não encontro tradutores confiáveis, os brasileiros que estão no exterior serão minha única fontes de doações do exterior, o que me ajuda a construir uma cesta de moedas estrangeiras de modo a custear minhas viagens e despesas que eu eventualmente fizer lá fora.

4) A capitalização moral e a conformidade com o Todo que vem de Deus são os motores propulsores do senso de nacionidade. E a cultura viciosa desta república morrerá com o passar das gerações.