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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A política fundada no alto dos céus não cansa o pregador, pois Cristo garante o repouso.

1) Há quem diga que acompanhar política por 24 horas é coisa de maluco.

2) Bom, se você tomar esta circunstância, decorrente deste mundo deste mundo descristianizado, como se fosse coisa, eu posso dizer que você tem razão, pois é deprimente e doente. Ela decorre da mentalidade revolucionária.

3) Agora, como já falei certa ocasião, política se faz do alto dos céus, promovendo na Terra aquilo que Cristo amou e rejeitou, na tentativa de tomar este país como se fosse um lar, apesar dos vícios desta República. É a Igreja militante operacionalizando aquilo que decorreu do poder das chaves.

4) Com base nisso, que me leva à conformidade com o Todo que vem de Deus, eu posso falar em política o dia inteiro, o tempo todo, sem me cansar, pois estou servindo a Cristo. Afinal, o padre não vive a vida servindo a Cristo, quando trabalha em sua paróquia? Eu, como leigo, eu faço o meu trabalho, dentro da ordem temporal. Quando um e outro se encontram, aí temos a aliança do altar com o trono, coisa que se edificou desde Ourique, por força de milagre.

Matem o mal por asfixia

1) Pessoal, lembrem do que o Olavo falou: botem pressão.

2) Um grupo ficou na casa do Fachin - e funcionou. Agora, botem pressão nas casas dos desembargadores, de modo a reverter essa medida.

3) E não esqueçam: pressão na casa do zé toguinha ou da maria togada que tomou tal medida teratológica, abusiva. Joguem ovos e tomates na casa dessa pessoa, pois o que essa pessoa fez foi sujeira; chamem-na de todos os nomes possíveis e imagináveis, pois ela foi tudo, menos julgador/ julgadora neste feito. Claro, mantenham o decoro - nada de chamá-la de "vadia" ou "vagabunda", se for mulher; basta de chamá-la de tudo que é fora daquilo que se espera naturalmente de quem veste uma toga.

4) Como tal medida é ofensa direita à Constituição, houve abuso de autoridade: por isso, pressão na casa dos que vão eventualmente julgar o caso no Conselho Nacional de Justiça, de modo a que essa criatura seja punida e banida, pois esse ser desonrou a toga que veste.

5) Façam o que devem ser feito - matem o mal por asfixia.

O marco civil tem sua força por conta da economia concessionada

1) O fundamento para as operadoras obedecerem a essa decisão teratológica está no fato de que o serviço é concessionado. Se houvesse desobediência, a concessão seria cassada e o governo encamparia o serviço, gerando mais totalitarismo.

2) Se fosse como nos EUA, em que a atividade se rege com base no Direito Privado, haveria não só flagrante violação da constituição, como também violação dos direitos civis e naturais da população.

3) Serviços de tal natureza não podem ser regulados. Quem criou isso foram os militares - e a Nova República, essencialmente esquerdista, conservou isso conveniente, ainda que dissociado da verdade.

4) Quando algo é servido à massa, de maneira impessoal, ele será retirado da massa subitamente, por conta de oportunidade e conveniência. Basta uma penada - pois a constituição para um comunista não passa de uma folha de papel; de um preconceito burguês, como diria Marx, no Manifesto Comunista.

5) Tudo que é servido com base no amor ao dinheiro é precário e vazio. Se querem liberdade, sirvam a quem vos é mais próximo - e aos poucos isso vai se expandindo, até gerar uma força tão substancial, tão poderosa, em que a agressão a um afeta a todos os outros - e essa força se chama solidariedade, que é um dos subprodutos da amizade, em que as pessoas amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por fundamento aquilo que Cristo amou e rejeitou. Sem Cristo, a liberdade fica só abstrata, ditada por uma folha de papel.

Reagindo ao arbítrio de bom humor

1) Se eu ficasse 48 horas sem facebook, por força de decisão teratológica de um zé toguinha ou de uma maria togada, eu ficaria jogando meus jogos favoritos, iria à missa mais vezes, faria mais orações, mais meditações e assistira mais jogos por streaming. Só tiraria uma férias merecidas, apesar de forçadas - e iria aproveitá-las muito bem.

2) Se o governo acha que me reprimiu só por conta da suspensão das minhas atividades online, ele está muito enganado. O que apareceu foi só uma oportunidade para fazer outras coisas - e cedo ou tarde, as ações autoritárias do governo, com base no marco civil, só resultarão na derrocada desse governo nefasto e autoritário como também no reforço da necessidade de nos mantermos vigilantes quanto a isso, pois a liberdade online foi a única que nos sobrou - e ela está fazendo uma enorme diferença.

3) Eu não sou o único que faço o que faço - há outros, além de mim. Embora eu seja importante para a minha base de contatos, sempre vai haver alguém que vai me substituir, a partir do momento em que sofrer o arbítrio, de modo a continuar o trabalho que comecei. Se o meu trabalho se funda no Reino de Deus, então ele não terá fim.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Notas sobre conservadorismo metodológico

1) Do jeito como estou a trabalhar no facebook, eu tenho começado a observar que o meu mural está se tornando mais relevante do que muitos grupos por aí - estou vendo que o número de pessoas que estão acompanhando o meu mural no face e compartilhando as matérias importantes que posto está crescendo e muito. Até porque só estou adicionando gente que pode me acrescentar alguma coisa, enquanto os grupos adicionam qualquer interessado, sem avaliar se este pode acrescentar alguma coisa ao grupo ou se é algum infiltrado que vai sabotar o trabalho desde dentro. Eis aí porque o personalismo, e não a impessoalidade, é tão importante, de modo a se tomar o país como se fosse um lar em Cristo.

2) A diferença, por conta da metodologia de trabalho, é gigantesca: enquanto a qualidade do meu trabalho tende a melhorar e muito, a desses grupos tende a ficar ruim, por conta do fato de que não observam a lição mais básica de Aristóteles: amigo é quem ama e rejeita as mesmas coisas. Se Cristo não for o fundamento disso, conservarão o que é conveniente e dissociado da verdade.

3) Por isso que estou me retirando cada vez mais dos grupos e focando mais as pessoas que podem me acrescentar alguma coisa. E é assim que vou crescendo.

4) Por isso mesmo, continuem me indicando para os seus melhores. Continuarei servindo a vocês da melhor forma possível.

Notas sobre a indústria cultural

1) Numa sociedade acostumada à miséria cultural, consumir essa lavagem disfarçada de música é natural; por conta da lei de preferência temporal, as pessoas preferirão ouvir pagode a ouvir música clássica, uma vez que preferirão bens presentes a bens futuros. E segundo os comunistas, o pagodeiro é um trabalhador mais socialmente necessário do que os músicos de uma orquestra sinfônica. Trata-se de teoria da seleção natural em âmbito social - ou darwinismo social.

2) O empreendedor capitalista toma o fato como se fosse coisa, ainda que isso esteja dissociado da verdade. Então, ele vai se organizar e vai servir mais lavagem para os porquinhos, de modo a que todos fiquem felizes, e ele ganhe o seu rico dinheiro, explorando a ignorância alheia.

3) Agora, quando você faz um trabalho intelectual sério - fundado numa fé reta, numa razão reta, numa vida reta -, você vai atraindo indivíduos, e não hordas de pessoas. Indivíduos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Deus vê que seu trabalho é bom e fala ao mundo através de fatos, palavras e coisas - e naturalmente vai apresentando uma ou outra alma caridosa de modo a apreciar o seu trabalho e a te manter fazendo esse bom trabalho. E ao longo da vida, esse trabalho vai crescendo - e uma comunidade vai se formando por conta disso. Dessa comunidade, surgem discípulos que continuarão esse trabalho, após a sua morte e novas comunidades vão se formando - até o dia em que a nação inteira passe a ser tomada como se fosse um lar por conta da alta cultura.

4) O processo de capitalização moral se dá na carne - e ele vai ganhando as almas dos indvíduos, uma a uma. Pois o verdadeiro talento não se vende - ele se distribui de maneira graciosa - e é sustentado de maneira graciosa.

5) O distributivismo, fundado na generosidade e na graciosidade, precisa de indivíduos que saibam reconhecer a obra de Deus naquilo que o artista sabe fazer de melhor, seja pintando, escrevendo ou tocando música. Ele precisa de gente que saiba conservar a dor de Cristo. Já o capitalismo precisa do modernismo para prosperar - o modernismo relativiza a fé cristã e só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. Ele precisa de hordas consumindo - e para trazer as hordas para o seu produto, fazem publicidade, vendendo ilusões., algo que nem sempre é verdadeiro.

Continuação da minha crítica contra a Sola Scriptura

1) Como já falei, a obra salvífica de Cristo é tão extensa que não pode ser condensada em um único livro. Como a Igreja está presente em todos os lugares do mundo, a experiência da Igreja em cada lugar em particular é apanhada e condensada em vários livros de História, que completam e estendem aquilo que foi escrito na Bíblia, cujo fundamento está na Santa Tradição Apostólica.

2) Como a obra salvífica produz efeitos maravilhosos em cada indivíduo em particular, então a biografia dessa pessoa, vivendo a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, é outro meio que completa a História da Pátria.

3) E quando esta pessoa toma outros países como se fossem um lar em Cristo, um enxerto da História luso-brasileira estabelecida em Ourique é implementado em outras terras, como a Polônia - e isso vai atualizando a tradição católica dos dois países, pois a virtude da atualização entrou por um só homem e se distribui a todos os outros através da sua santidade, da sua capacidade de trabalhar e da sua capacidade de ensinar e de aprender. 

4) Por isso que é insensatez fazer tábula rasa, através da Sola Scriptura. O tripé do cristianismo é dinâmico e não estático, pois se adapta às circunstâncias do mundo sem ser do mundo. 

5) E a morte de uma tradição começa a partir do momento em que as pessoas, fundadas nisso, são incapazes de responderem bem à mudança das circunstâncias - e passam a conservar aquilo que é conveniente e dissociado da verdade. O próprio desdobramento da Santa Tradição em novas frentes de saber é a maior prova de que ela responde sim a Cristo, quando responde sim à mudança dos tempos e das circunstâncias, sem deixar contaminar pelos erros fundados nessas circunstâncias. Isso leva ao aperfeiçoamento do dogma, sem revogar aquilo que é verdadeiro, eterno e consagrado, decorrente do fato de se conhecer bem a alma humana.