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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Considerações sobre o namoro moderno


01) O namoro moderno implica compra do coração com dinheiro, uma forma de prostituição a longo prazo; afinal, o dia sempre acaba na cama, na pornéia e Deus não gosta disso. 

02) O bom mesmo é o namoro santo, fundado na caridade cristã, de modo a que juntos cresçamos, tendo a Deus por fundamento das coisas e isso ninguém faz. 

03) Em vez de procurar sarna pra se coçar, siga o exemplo de São Paulo, apóstolo: veja a vida solteira como uma oportunidade para melhor servir a Cristo e a todos que tomem Deus como a base de suas vidas. Se surgir a oportunidade de conhecer alguém que ame e odeie as mesmas coisas que você, que cuide bem de você de modo a que você possa servir melhor aos seus irmãos, coisa que uma boa esposa tão bem sabe fazer, casar não é só uma boa pedida, mas é uma medida oportuna e conveniente. 

04) Casar por casar para satisfazer a um capricho familiar ou para esconder uma viciosa lascívia vai sempre terminar em divórcio. Casamento é uma vocação: e a vocação pede pessoas virtuosas para a boa praxe desse tipo de vida. Casar está difícil devido à falta de pessoas virtuosas que levem esse tipo de vida, ao mesmo tempo em que a vocação ao sacerdócio é negada por muitas famílias. 

05) O mundo precisa rezar mais pelas vocações e não casar seus filhos de todo e qualquer jeito. Isso sem contar que precisa trazer mais almas para o mundo e prepara-las para melhor servir a Cristo. 

06) Os pais de família estão agindo com Deus da mesma forma como sonegam imposto ao Estado. Só que Deus, ao contrário do Estado, nunca foi problema - sempre foi solução. É o que dá confundir o chá com a xícara.

Ver a análise sobre os nefastos contratos de de namoro: http://adf.ly/73kPH

A importância dos Tribunais Eclesiásticos


1) Tribunais onde se discute a relação do Povo de Deus com o Criador, como são os tribunais eclesiásticos e os confessionários, são extremamente necessários. Isso evita que pululem por aí toda uma série de crendices, que vão certamente perverter o devido exercício de se dizer o direito corretamente. 

2) Esta Espada é tão importante quanto a temporal. Antes de sermos brasileiros, somos cidadãos do Céu. 

3) Veja que usei o termo clássico da justiça portuguesa: tribunal de relação - isso tem muito a ver com o que é de fato. Pois funda-se no serviço, base para se praticar o evangelho do amor de Cristo. 

4) Pois a monarquia nos leva a sermos uma grande família: ela te faz tomar o compatriota como irmão e a fazer valer ao estrangeiro que quer vir aqui trabalhar e viver honestamente o brocardo "minha casa é também sua casa". Isso é causa de nacionidade. 

 5) Afinal, é o reino dos Céus uma monarquia, e não uma república. Onde há mudança de termos, de Tribunal de Relação para Tribunal de Justiça, é porque não há relação nenhuma entre as elites, que governam o país conforme a sua verdade, pondo-o na miséria e no Deus-dará, e o povo que vive nesta Terra. Há um claro divórcio disso.

Uma espada e muitos martelos

1) Considerando a realidade, da Espada do Poder Temporal também surgem vários martelos: um que julga as causas da Administração Pública (Jurisdição Administrativa); um, relativo à disciplina nos quartéis; um, relativo às causas trabalhistas; um, relativo às causas cujo exame se dá pela Carta Constitucional de 1824; um, relativo às causas cíveis e às causas criminais, ou seja, as causas de Direito Comum. Isso sem contar o martelo que julga a relação entre os três poderes, que é o Poder Moderador - o martelo de ouro, o mais importante de todos. 

 2) A Espada do Poder Temporal gera martelos que julgarão a relação da corte com o seu povo, nessas matérias. 

3) A Igreja, com os tribunais eclesiásticos e com o confessionário, julga a relação do povo de Deus com Cristo. É uma Espada à parte, pois antes de sermos brasileiros, somos cidadãos do Céu. 

4) É pra que não se misture política com religião que a divisão deve ser dar dessa forma. A jurisdição não deve ser una - e ela deve se fundar sempre em Duas Espadas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2014 (data da postagem original).

Teoria das Duas Espadas revisitada

Quando o altar se alia ao trono, temos três tipos de juiz: o que aplica a lei (Poder Judiciário), o que lida com os conflitos políticos do parlamento, de modo a que não haja arbítrio e nem Guerra Civil (Poder Moderador) e o que lida com os casos concretos cujo exame de caso envolve o exame da Lei Natural e que protege toda a ordem constitucional vigente (tribunais eclesiásticos). São duas Duas Espadas e Três Martelos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2014 (data da postagem original).

Sobre a necessidade de se restaurar a aliança do altar com o trono

01) Quando era mais novo, todos me diziam que eu era inteligente só porque tinha uma excelente memória e porque tirava boa notas. Esse adestramento mecânico, no qual era bom, me levou à faculdade. Eu acreditava que lá poderia aprender a verdade sobre as coisas. 

02) Quando fui pra faculdade, percebi que a memória não bastava - eu me deparei com a seguinte questão, depois que comecei a meditar sobre a real importância da Lei Natural: de que adianta eu poder decorar de cabo a rabo o código penal, o código de processo civil, a constituição federal, se os fundamentos da lei estão em dissonância com a verdade, com os fundamentos da liberdade? 

03) Esse é o X do problema quando você vê que o Estado está de costas para aquilo que Deus determinou para todos nós. É preciso ter consciência de que, antes de sermos brasileiros, somos cidadãos do céu - é por essa razão que o Estado deve se aliar à Igreja, de modo que a idéia de nação como um lar em Cristo seja tomada mais seriamente e melhor observada. O vazio disso leva ao Estado ser tomado como religião - tertium non datur

04) A aliança entre o altar e o Estado impede que pululem por aí toda uma série de crendices e heresias sem fundamento que pervertam a verdade - e, por extensão, que afetem ao bom exercício de se dizer o direito com justiça. Onde cada um tem a sua verdade, não haverá direito a ser dito - e isso é destrutivo. 

05) Exemplo disso são as Testemunhas de Jeová e os Adventistas do Sétimo Dia. Essas seitas heréticas estão lentamente destruindo a ordem constitucional devido ao seu particularismo - e justamente por isso que estão criando jurisprudência para fazer valer o seu particularismo em face de todo o povo. O fato de haver alguns milhões de habitantes dessa crença não traduz necessariamente que o que eles defendem seja verdadeiro. 

06) Receber sangue salva vidas e isso é fato - Deus permite que se salve vidas pela transfusão do sangue. Se uma testemunha de Jeová se tornar presidente do Brasil, eles são capazes de rasgar a Constituição para impor sua crença. Além disso, jurisprudencialmente já conseguiriam relativizar o direito à vida e o dever do médico de salvar vidas, o que é um prato cheio pro esquerdismo.

07) Os adventistas fizeram valer em jurisprudência que o sábado não pode ser usado como dia para se fazer concursos públicos. Com isso, jogaram os certames todos para o domingo. Além de prejudicar a fé dos católicos, ofende a lei trabalhista de descanso preferencial aos domingos, que está amparada na reta tradição católica. E não vejo nenhum católico lutando pela restauração do que é certo: que o descanso seja aos domingos. O que vejo é o pessoal renegar sua fé, por conta de um carguinho no funcionalismo público. É justamente por estar estudando a realidade e apreendendo o perigo dessas heresias que estou de pleno acordo com o argumento de que inteligente é quem apreende a realidade do mal e luta contra ele, de modo a restaurar o bem. 

08) A inteligência é um dos elementos mais nobres da natureza humana, quando se está a serviço de Deus. Por essa razão, não se deixe enganar pela lisonja escolar de que você é inteligente, por tirar boas notas ou porque tem boa memória. Concurseiros têm boa memória, na hora de passar; quando dialogamos com eles, eles destilam toda sua ideologia esquerdista e certamente servirão ao diabo, uma vez lá dentro do funcionalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2014. (Data do texto original)

Matérias relacionadas: 

Considerações sobre a confessionalidade católica dos Estados: http://adf.ly/bNhyO

Ver as fundações lógicas da pátria brasileira. Ver aqui: http://adf.ly/cr82S 

Casando Ciência com Literatura

1) Alguns colegas meus de faculdade me diziam que eu combinava ciência com literatura.

2) Eu costumo usar nos meus textos termos coloquiais em meio a termos mais técnicos. 

3) Eu não teria o mesmo resultado se eu produzisse o meu pensamento dentro de uma universidade. O academicismo é uma camisa-de-força. E não conseguiria trabalhar a imaginação do povo, ao mesmo tempo que lhe forneço subsídios e informação relevante, fundada na análise da realidade. 

4) Se você quiser servir bem a sua pátria, enquanto escritor, case ciência com literatura. Forneça informação e trabalhe a imaginação de seu povo, levando-o a refletir e conhecer a verdade, a qual se funda em Cristo, Nosso Senhor. Assim, você será mais efetivo que um academicista, cheio de latinismos e jargões sem sentido.

Ver o método para se descobrir a Pátria e tomá-la como se fosse um lar (e não como uma religião):
http://ecleneue.com/3hyy

A razão pela qual deve se lutar contra tudo isso

"Toda aspiração nacional de tornar-se "grande potência" com uma base cultural tão nula está condenada, de antemão, seja ao fracasso, seja a um sucesso que se tornará, caso alcançado, um flagelo para a humanidade, obrigada a curvar-se ante a força bruta de novos bárbaros que nem sequer têm um senso próprio de orientação na História onde interferem cegamente." (Olavo de Carvalho)

Eis aí porque devemos condenar o nacionalismo - ele está irmanado no comunismo. Ver o que falei sobre o assunto: http://ecleneue.com/3l8e