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domingo, 27 de agosto de 2017

Se for pra viajar, é pra ficar bem longe desta maldita República, já que não posso me meter com esse lixo

1) Hoje, meu padrinho me perguntou se eu iria para Fátima com eles. Disse que não, pois não tinha condições financeiras para fazer essa viagem. É uma pena - nos 300 anos de Aparecida e 100 de Fátima eu não tenho condição financeira de fazer viagem alguma.

2.1) Quando tiver condições, eu faço. Em setembro faço a sistematização com as minhas próprias mãos - quando estiver pronta, eu publico meu livro. Com o que ganhar em direitos autorais, reservarei uma parte do dinheiro para comprar euros e złotys (a moeda da Polônia, que vale tanto quanto o real).

2.2) Viajarei sozinho. Pagarei minha própria hospedagem no hotel. Inicialmente, fico em Portugal; se meu conhecimento de polonês estiver bem desenvolvido, eu vou pra Polônia.

2.4) Não quero saber de passeio turístico - afinal, o fato de tomar a Polônia como meu lar tanto quanto o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves me pede que eu fique lá de maneira mais permanente. Buscarei ter um bom conhecimento da língua - e depois buscarei conhecer pessoas com cabeça parecida com a minha.

2.5) Buscarei construir um porto seguro na Polônia, onde eu possa ficar em paz e em segurança, já que a situação está muito difícil por aqui. Se começarem a me perseguir, eu me naturalizo polonês. E só volto a ser brasileiro quando a monarquia for restaurada.

2.6.1) Ao contrário dos apátridas, que só pensam em dinheiro e em uma boa vida, lutarei pela refundação do Brasil dentro daquilo que foi estabelecido em Ourique.

2.6.2) Como a contra-revolução se faz desde o exterior, o único país que me parece propício para o que me proponho é a Polônia; o povo é católico e ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, tal como eu faço. E só num país realmente católico é que posso pensar em ir para o Santuário de Fátima e para o Santuário de Aparecida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2017.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Notas a respeito das muitas idéias que tenho e que carecem de experimentação

1) Embora eu não disponha de circunstâncias favoráveis para fazer certas coisas que gostaria de fazer, isso não quer dizer necessariamente que eu deva me abster de pensar sobre isso. Aliás, o fato de pensar sobre essas coisas e escrever sobre isso é uma forma de estimular a imaginação das pessoas para uma possibilidade de fazer alguma coisa prática, como essa questão de se fazer as vezes de aluno de modo a avaliar um curso, antes de se matricular numa instituição de ensino superior, por exemplo.

2) O fato de não poder fazer essas coisas por conta de circunstâncias desfavoráveis, como o problema sério de criminalidade que afeta a cidade do Rio de Janeiro (a cidade onde moro), não me permite dizer a respeito das conseqüências práticas daquilo que digo, pois nunca pude experimentar isso por mim mesmo. Mas se houver alguma alma caridosa que tenha interesse de experimentar algo que venho especulando, que ela sinta convidada a fazê-lo, se achar isso que pensei uma boa idéia. E se puderem me contar o que aconteceu, ao implementarem na prática o que pensei, eu vou ficar agradecido - assim, poderei meditar melhor sobre os problemas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2017.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

O que me motiva a escrever o que escrevo?

1.1) Uma das razões que me motiva a escrever o que escrevo é para tentar entender o livro Um Mapa da Questão Nacional, assim como o livro Belonging in the Two Berlins, de John Borneman.

1.2) Para gente como Catharino, que nunca leu o que li (ou o que diz que leu), "são livros sem importância, escritos por 'autores secundários'" (sic).

1.3) É por essa razão que abomino gente que adota a distinção autores primários e autores secundários, dado que é desserviço, pecado contra a caridade intelectual, um tipo de pecado contra o Espírito Santo - qualquer insight é importante e não descarto a contribuição de ninguém.

1.4) É por isso que pretensos intelectuais como o Catharino e o Constantino (que são uns farsantes) deveriam ser jogados na lata do lixo da cultura brasileira, pois são gente desonesta, tal como tenho observado pelos comentários que o pessoal tem postado a respeito desses elementos perniciosos aqui no facebook. No caso do Catharino, eu fui testemunha presencial do conservantismo dele.

2) Obviamente, durante meu esforço de compreensão, absorvi muitas contribuições do professor Olavo de Carvalho, do Loryel Rocha e de muitos outros contatos - e sem essas contribuições, as quais me foram muito valiosas, eu jamais escreveria o que escrevi.

3.1) Em nenhum momento, eu li 50 livros por ano.

3.2) Em todo o tempo, eu fiz um esforço danado para compreender o pouco que li, de modo que pudesse escrever sobre isso com segurança - e sem edificar má consciência nas pessoas, ao destilar uma pretensa vaidade por ler mais do que sou capaz de absorver.

3.3) Posso dizer, enfim, que fiz um bom trabalho. E, neste ponto, Deus é testemunha, pois Ele me ajudou e foi meu ouvinte onisciente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de agosto de 2017 (data da postagem original).

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Como avaliar a realidade de uma nação inteira?

1) Se a avaliação de uma instituição de ensino pede que você se faça às vezes de aluno, então para avaliar a realidade de uma família você precisa ser membro de uma família, principalmente estar na condição de cabeça do lar.

2.1) Eu só poderia perceber se a sociedade está progredindo materialmente ou não conversando com outras pessoas que estão na mesma situação em que me encontro, enquanto pai de família. Mas de nada vale o progresso material se não há um apreço pela verdade, a ponto de as pessoas com as quais eu converso amarem e rejeitarem as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.

2.2) Além disso, para se ter uma boa conversa, é preciso conhecer - e isso implica partilhar da mesma mesa, ouvir atentamente seus dramas, suas histórias, suas dificuldades, seus sonhos e a vida pregressa. E tudo isso pede que você seja amigo desta pessoa - afinal, a amizade é a base da sociedade.

3.1) Não existe melhor forma de avaliar uma realidade sociológica de um lar do que sendo amigo dos que habitam uma determinada casa ou uma determinada rua, pois a vida comunitária é a confluência desses lares para a vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.2) Como eu sozinho só posso cobrir uma determinada fração da realidade nacional, então é preciso que pelo menos haja um avaliador dessas realidades familiares em cada esquina, em cada rua do país de modo a levantar um quadro preciso do que realmente ocorre. E isso pede necessariamente que o IBGE seja uma instituição privada, sem fins lucrativos. Se ela for um instituto governamental, ela vai trabalhar com métodos impessoais - o que leva ao uso de estatística e outros métodos quantitativos, que podem ser fraudados.

4.1) A verdadeira avaliação é qualitativa e presencial - e isso pede o contrário do princípio da impessoalidade.

4.2) Isso faz com que a amizade como a base da sociedade política seja reafirmada, tal como pensou Aristóteles.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2017 (data da postagem original).

Para se avaliar uma instituição de ensino, você precisa se fazer às vezes de aluno

1) Vamos supor que eu resolvesse fazer o curso de administração. Antes de me inscrever formalmente como aluno, eu assistiria como ouvinte algumas das cadeiras dadas pelos professores das universidades federais ou estaduais.

2.2) Na qualidade de ouvinte, eu me faço às vezes de aluno - não conheço outra forma de avaliar um professor que não sendo um aluno. E é preciso ser um bom aluno - é preciso ouvir tudo calado e atentamente. E até onde sei, a maioria dos que estão na sala de aula não sabe se portar tal como um bom aluno costuma fazer - como o ensino não está interessado em transmitir os valores verdadeiros da nossa civilização, e é obrigatório por força de lei constitucional, então aquilo não passa de um rito de passagem destituído de sentido.

2.3) Depois que avalio os professores das disciplinas de uma faculdade em termos de assiduidade, conteúdo e didática, eu avalio os professores das mesmas disciplinas numa outra. Vou comparando seus estilos e percebendo abordagens que um professor A abordou e outro não. E depois de ouvir a todos, eu me inscrevo naquela que me oferece o melhor conteúdo.

3) Não bastam só bons professores - é preciso que se tenha um bom suporte - e isso se faz por meio de uma biblioteca. E aí entra a parte 2 da avaliação: a avaliação da biblioteca. Quanto mais atualizada e mais rica em conteúdo verdadeiro, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus, melhor. Se a biblioteca estiver bem equipada, com funcionários atenciosos e prestativos, melhor.

4.1) Esse é o jeito que faria para avaliar uma instituição de ensino universitária. Se houvesse uma cultura de confiança, eu poderia montar uma organização com o intuito de servir às famílias de modo que não vissem seus filhos se tornarem ratos de laboratório de instituições que fomentam marxismo cultural.

4.2.1) Se as pessoas confiassem no trabalho que faço, certamente não precisaríamos de MEC - afinal os avaliadores oficiais, os burocratas, jamais farão o trabalho de se fazer às vezes aluno e avaliar os que os professores estão fazendo. Pois quem se fecha num gabinete não está interessado na realidade do ensino.

4.2.2) Nas atuais condições, a questão se tornou um caso de policia. Os professores que pregam a cartilha comunista precisam ser presos. E no lugar dos alunos que nada querem, precisamos recrutar os melhores alunos, os que realmente são bons alunos e que gostam de estudar. E neste caso, as universidades precisam ir às escolas para recrutar esses talentos. E para isso, o avaliador precisa estar em meio aos alunos vendo o comportamento de cada aluno de uma determinada turma. O melhor tipo de avaliação se dá por meio de inside information. E é somente desta forma que se pode fazer uma avaliação eficaz do que realmente acontece numa sala de aula, em todos os níveis.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2017 (data da postagem original.

Nos consultórios médicos ocorre troca autística: sou curado do mal-estar físico, mas posso sair de lá com mal-estar espiritual, por conta da tv do consultório estar sintonizada na globo

1) Quando vou a um consultório médico, eu vou para me tratar de uma doença, de um mal-estar físico.

2) Se no consultório médico há uma tv sintonizada na Globo, então ocorre uma troca autística. Troco mal estar físico por mal estar espiritual, pois a Globo estaria inoculando todo um lixo que a longo prazo só me deixará ainda mais doente e de maneira mais grave.

3) Já não seria caso de tratar um canal como a Globo como um caso de lixo hospitalar?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2017 (data da postagem atualizada).

Considerações sobre o que é uma economia de ordem privada

1) Economia de ordem privada é necessariamente economia reservada, fundada na pessoalidade.

2) Sirvo ao meu cliente porque o conheço, pois sei que ele tem um bom caráter, uma vez que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Se o conheço, então confio nele.

3) Certamente terei poucos clientes, pois poucos são realmente assim. Poderei cobrar um pouco mais caro, mas o trabalho será feito de melhor qualidade, pois sei o que meu cliente deseja.

4) A ordem privada pode se expandir, se houver indicação - se meu cliente ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo, então ele indicará para uma outra pessoa que comungue dos mesmos valores.

5) Para um consultório dentário ou médico funcionar dentro daquilo que falei no artigo anterior, então a amizade precisa ser a base da sociedade política e da prestação dos serviços em sociedade. Se não trato meu cliente como um amigo, não haverá uma boa prestação de serviço - e se não houver uma boa prestação de serviço, eu não poderei ser bem remunerado.

6.1) Se a minha clientela é seletiva, isso não quer dizer necessariamente que condenei de antemão quem não é assim. Muito pelo contrário; quem escolheu conservar o que é conveniente e dissociado da verdade sofrerá as conseqüências de seu conservantismo, pois ficará privado dos meus serviços.

6.2) Para a sorte dele, eu sou apenas um - por enquanto, a maioria dos profissionais liberais não pensa da mesma forma que eu. Agora, se um número considerável de pessoas começar a agir da mesma forma que eu ajo, o conservantista vai ter que rever seus conceitos de modo a ser tratado como se fosse gente.

6.3.1) É este aspecto da guerra cultural que precisa ser trabalhado.

6.3.2) A economia de mercado é uma economia de encontro de pessoas que comungam dos mesmos valores fundados na conformidade com o Todo que vem de Deus - ela não pode ser tomada como uma economia de sujeição, a ponto de relativizar a todos os valores mais sólidos, fundados na verdade, se liqüefazerem no relativismo moral.

6.3.3) Afinal, o conservantista é como um líqüido; ele assume a forma do copo ou da garrafa, dependendo da circunstância. Não é à toa que é extremamente importante não confundir o chá com a xícara.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2017.

Comentários:

Róger Badalum:  

1) Entendo como economia de ordem privada tratar-se de microeconomia - e isso está relacionado com administração. 

2) O fornecedor dos serviços depende das necessidades do cliente - afinal, não há como fugir disto, pois esta crise não está fácil pra ninguém. Todo o problema talvez esteja na macroeconomia, nas políticas de Estado, principalmente naquelas com financiamento estatal. É apenas uma observação.

José Octavio Dettmann: Há as necessidades dos clientes e os valores. Nem sempre uma necessidade é fundada na verdade. E uma necessidade falsa faz com que o serviço seja mais um malefício do que um benefício. A necessidade vem dos desejos - uma coisa psicológica. E a psicologia vem de uma alma ordenada ou desordenada para a verdade.

Róger Badalum: Sim. Justamente nas necessidades sem valores usam da PNL (em propagandas), estimulando o desejo e aumentando o consumo - algo que não tem como querermos proibir. Agora, não é fácil estimular consumo através de valores - aqui o problema -, onde acaba prevalecendo a real necessidade.

José Octavio Dettmann: E a real necessidade pode ser na verdade uma necessidade imaginária. O consumismo faz do produto uma espécie de ídolo.