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terça-feira, 20 de junho de 2017

Notas sobre a economia da corrupção

1) Milhão - milho gigantesco

2) Bilhão - milho gigantesco debulhado.

3) milho gigantesco debulhado é milho gigantesco beneficiado. Por isso, tem alto valor agregado.

4) Se a corrupção era movida a base de planta, hoje ela é industrializada, sistematizada. Já não bastam mais alguns pés de dinheiro; agora, você precisa ter uma planta processadora de modo a fazer com que as sementes de pé de dinheiro produzam os dólares essenciais para comprar os políticos mais cafajestes do mundo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de junho de 2017.

Notas sobre a diferença entre projetos de poder e projetos de civilização, à luz da verdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus


1.1) Todo projeto de poder que faça do Estado instrumento de modo a servir a Cristo e fazer com que o país seja tomado como se fosse um lar e estendê-lo a terras mais distantes é um instrumento de civilização, pois este Estado será vassalo de Cristo, feito de modo a colaborar com o vigário que Cristo aqui deixou, garantindo a continuidade da missão missionária, enquanto Ele constrói as moradas lá no Céu, ao estar sentado à direita do Pai.

1.2) Eis a importância dos corpos intermediários - Cristo é sacerdote e Rei e pode reunir estes dois poderes num só porque é Deus. Como os demais não são como Cristo, então há homens dedicados a coisas do Estado e há homens dedicados às coisas da Igreja, pois esses trabalhos atuam em cooperação um com o outro tal como a reta razão, fundada no bom senso, coopera com a fé verdadeira.

2.1) Se as civilizações são fundadas em torno de algo transcendente - em algo que aponta para a verdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus -, então todo projeto de poder fundado numa heresia política ou religiosa que tente por forças humanas destruir ou relativizar a verdade é uma anti-civilização. Como o islamismo nega que Jesus seja Deus, então o islamismo não é religião, dado que Allah é um demiurgo, um falso deus.

2.2) Como foi bem dito por todos os que me antecederam, o Islã é um esquema de domínio mascarado de religião. Como é um esquema de poder voltado para a mentira, para o nada, então o islamismo é uma anti-civilização, dado que é norma para esses apátridas mentir, matar e roubar em nome do Islã. Logo, roubar e matar para essa gente não são crimes, o que agrava mais o relativismo cultural aqui.

2.3) Onde mentir, matar e roubar é norma, então os Dez Mandamentos não serão observados. É a mais completa desgraça.

3) Além do islamismo, há o comunismo, que é uma religião política. Enquanto o Islã se baseia num demiurgo, num falso Deus, o comunismo é descaradamente ateu. Para eles a verdade não existe, dado que a justiça é a lei do mais forte. É barbarismo puro.

4.1) Se demiurgo não existe, como diz Santo Agostinho de Hipona, então o islã é um verniz do comunismo. Logo, esses dois projetos sucumbirão, pois nada calará a verdade.

4.2) Tal como houve na Roma Antiga, quanto mais matam cristãos, mais pessoas se tornarão cristãs, pois as sementes dos cristianismo serão regadas com o sangue dos mártires que dão a vida pelos irmãos, em prol da verdade. E como disse o meu colega Monteiro Haroldo, um novo tempo mariano há de nascer - haverá uma segunda Idade Média, um novo tempo em que as pessoas estarão comprometidas com a Civilização Cristã, tal como houve um dia, após a queda do Império Romano no Ocidente.

4.3) E é neste tempo favorável que a missão que herdamos em Ourique se tornará ainda mais forte, pois o Brasil será sede do mundo português restaurado e a principal civilização deste novo tempo mariano. É neste tempo que veremos o gigante adormecido acordar, tal como Jesus fez ao reviver os eternamente adormecidos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de junho de 2017.

O Estado é o problema? A verdade sobre isto

1) Se o Estado fosse o problema, então um Estado comprometido com os valores cristãos e comprometido com aquilo que foi edificado em Ourique seria um grave problema para o libertário-conservantista, dado que o Estado combateria a prática da usura, condenada pela Igreja.

2) O libertário-conservantista defende a usura, até porque ele vê a riqueza como uma salvação, já que ele se vê o eleito e os demais como condenado. E essa salvação, fundada no amor de si, gera o salvacionismo na política, o que favorece o avanço da mentalidade revolucionária a ponto de tudo estar no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de junho de 2017.

Como reduzir o tamanho do Estado de maneira realista?

1.1) Da mesma forma como o petróleo é um hidrocarboneto e não uma ideologia, o Estado é uma instituição composta de pessoas. E essas pessoas são formadas em instituições de ensino cuja ideologia comunista é o norte de todas as coisas.

1.2) Quem estudou Gramsci sabe muito bem que o discurso liberal de que o Estado é em si o problema não faz o menor sentido. Eu tendo achar que esses liberais ou são preguiçosos mentais ou analfabetos funcionais da pior espécie, dado que reduzem tudo à economia, quando na verdade é a cultura o norte de todas as coisas, sendo a política uma dessas expressões da cultura.

2) Como disse o professor Loryel Rocha, idéias nefastas produzem pessoas nefastas - e quando estiverem no poder elas praticarão o mal em nome do bem, pois nem tudo o que é legal é necessariamente honesto.

3.1) Portanto, se você quer reduzir o tamanho do Estado, primeiro combata idéias e instituições produtoras dessas idéias, pois essas instituições formam pessoas comprometidas com um projeto de civilização nefasto (ou um projeto de poder nefasto, se levarmos em conta o mundo descristianizado em que nos encontramos).

3.2) Quando você toma as universidades, você terá um corpo qualificado de pessoas preparado para combater lá dentro do corpo governamental esses marginais que atual na Administração Pública.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de junho de 2017.

O ativismo judicial pró-fisco é exercido pelos piores

1) De todas as pessoas mais nefastas que conheci no Direito, a maioria certamente toma o Estado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

2) E boa parte dessa gente trabalha como fiscal da receita ou como procurador de fazenda pública. Mesmo que a lei favoreça o que paga imposto, eles sempre vão forçar a barra de modo a criar uma interpretação pró-Estado arrecadador.

3) Ora, os procuradores de fazenda deveriam ter ao menos alguns anos de serviço público no Ministério Público. Se cabe ao Executivo a aplicação das leis, de modo que sejam cumpridas na prática, então eles não podem criar interpretações jurídicas de modo a relativizar a proteção legal ao que paga impostos, por força dos abusos do fisco. Essas hermenêuticas forçadas têm profunda motivação ideológica, isso para não falar que há juízes comprometidos com o ativismo judicial pró-fisco até o talo.

4) Existe um instituto chamado consulta fiscal - e o Brasil é um dos poucos países que possuem o instituto. Se o que paga imposto estiver com a razão na sua interpretação legal de modo a pagar menos imposto, então a elisão fiscal vincula a todos, já que isso tem caráter de ordem pública. Logo, se um está certo, isso deve ser aproveitado a todos, tal como ocorre no Direito Penal, em que o perdão que é concedido a um é aproveitado aos demais implicados no crime. Isso aprendi na faculdade e nunca mais esqueci do que foi aprendido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de junho de 2017.

O Brasil não foi colônia, mas o Rio de Janeiro é colônia de político gaúcho

1) O Brasil não foi colônia, mas o Rio de Janeiro virou colônia de político gaúcho, dessa cambada que incute divisão de modo a fomentar separatismo no Sul. A começar por Brizola, cuja linhagem remonta a Júlio de Castilhos, passando por Getúlio Vargas e Borges de Medeiros.

2) E até onde sei, Tarso Genro é o mais novo parasita que atormenta este moribundo hospedeiro chamado Estado do Rio de Janeiro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de junho de 2017.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Quem foi Lacerda de Almeida?

1) Tempos atrás, indiquei para os meus contatos o livro A Igreja e o Estado: seus fundamentos no Direito Brasileiro, de Lacerda de Almeida.

2) Hoje, descobri que Lacerda de Almeida foi o primeiro intelectual católico brasileiro, antes da criação da PUC-RIO, além de ter feito parte da comissão que elaborou o primeiro Código Civil, comandada por Clóvis Bevilacqua.

3) João Damasceno comentou que o Código Civil antigo tinha muitas regras que protegiam a família, coisa que foi removida pelo Código Civil de 2002. Acredito que muitas das regras tinham o dedo de Lacerda de Almeida, já que ele era civilista, especialista em Direito de Família e sucessões.

4) Eis um importante jurista que deveríamos estudar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de junho de 2017.