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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Mapeando a direita do Brasil: desde a esquerda que se declara de Direita até a verdadeira, fundada naquilo

1) Se tivermos que fazer um mapa da direita no Brasil, teríamos que fazê-lo desde o ponto mais baixo da irrelevância (como são os que idolatram o regime militar, a república golpista, que não passam de esquerdistas que se dizem de direita), passando pelos conservantistas que querem salvar o país adotando fundamentos importados de uma outra república falida, já que são tão protestantes quanto eles, até chegar ao nível da paracompletude, fundada naquilo que foi edificado pelo Cristo Crucificado de Ourique. 

2) Para a paracompletude se tornar real, nós não podemos nos contentar com o que está disponível - é também preciso agir servindo os valores dessa ordem de modo a que o não ser do conservantismo, que leva à apatria e à heresia, se torne ser conforme o Todo que vem de Deus, em que o eu-nacional se case com aquilo que foi fundado na pátria do Céu, edificado desde Ourique. O eu-nacional precisa se casar com o eu-universal - e esta é a verdadeira ordem do ser do mundo português como um todo, pois da Aliança entre o Altar e o Trono nasce a nação dos virtuosos, pois a pátria terrena se torna escola para a pátria do céu, onde navegar é preciso e viver para o nada não é preciso. Eis a ordem da coragem.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

O conservantismo é o jardim das aflições do filósofo que há em mim

1) Agora eu vejo o jardim das aflições que há em mim. Só quem filosofa é que percebe isso. É um jardim cheio de hidras - cada cabeça que você corta, surgem umas 20 no lugar daquela que foi cortada.

2) É o horror metafísico por excelência. Para cada conservantista que você elimina, existe uma horda de zumbis lá fora sendo chamados daquilo que não são: brasileiros.

3) O conservantismo deve ser primeiro extirpado, abortado do meu ser, pois eu sou um pecador - quando eu odeio o pecado que há em mim, eu me torno conservador verdadeiro, pois carrego a cruz mais ternamente, já que vejo em minhas mãos a chaga de Cristo, pois conservo em mim a dor que ele sofreu na cruz. O exemplo da santidade de Padre Pio explica bem isso que eu falo, pois ele tinha as mesmas chagas, fisicamente falando. 

4) Hoje, passei por essas tensões metafísicas. Eu luto contra o demônio todo os dias quando escrevo - não deixo ele se apoderar de mim como se apoderou de tantas outras pessoas. A vaidade é o pior pecado do escritor, fora a desonestidade intelectual e a maledicência.

Exemplo de uma sociologia paraconsistente

1.1) Não-ser: heresia

1.2) Conservantismo insensato: o acúmulo de conhecimento fundado em sabedoria humana dissociada da divina produz uma série de argumentos ontológicos inconsistentes. E um vir-a-ser herético (um não-ser)

1.3) Conservantismo sensato: quem é sensato e bom experimenta todas as coisas e fica com o que é conveniente, pois isso é bom no Senhor. E ao ver isso, ele enxerga a estrada por onde Jesus, o evangelizador por excelência passou, assim como o histórico da preparação dessa estrada de modo a que Ele um dia passasse e proclamasse a suma verdade.

1.4) Conservador: do acúmulo do que é conveniente e sensato, ele passa a conservar a dor de Cristo e estar em conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Entre o conservantismo sensato e o insensato, muita coisa precisa ser conhecida de modo a que aprenda a conversar a dor de Cristo e ser Cristão. Eis aí porque os dogmas são desenvolvidos, de modo a que o conservantismo insensato seja transformado em conservantismo sensato, de modo a que os bons caminhem na estrada de Jesus.

3) Entre a a verdade e o erro existem muitas tensões, muitos graus de tensão - essas tensões nos fazem com que carreguemos o peso de nossa cruz. A vida reta, a fé reta e a consciência reta, alimentadas através do Jesus eucarístico, fazem com enfrentemos com coragem esses graus de tensão em toda a sua plenitude, passando da insensatez para a razão fundada na fé verdadeira. Eis aí a chave para se converter conservantismo insensato em sensato - e daí chegamos ao conservadorismo, quando estamos à direita do Pai.

Notas sobre a sociologia fundada numa lógica paraconsistente

1) Quando se toma um fato disseminado na sociedade como se fosse coisa, não basta só olhar para os aspectos materiais, fisiológicos desse fato (se os fatos são políticos, jurídicos ou econômicos); também é necessário olhar para os aspectos metafísicos desse fato. Podemos fazer algumas perguntas sobre isso: nesse fato, podemos ver a face de Deus? A ação humana que produz esse fato sociológico é conforme a Lei Eterna? Isso faz com que tomemos o pais como se fosse um lar em Cristo ou com que tomemos o país como se fosse religião de Estado totalitário, onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele?)

2) Quando se examina os aspectos materiais da sociologia, nós examinamos as coisas de maneira formal. Olhamos pelo lado do ser e não-ser. Isso é um fruto da tradição positivista, que elimina os aspectos metafísicos dos fatos, já que Deus fala através de fatos, palavras e coisas. E para se estudar a sociedade, nós precisamos olhar para a ação em face da Lei Eterna - portanto, Deus deve ser contado na sociologia.

3) Não basta olhar para o ser e não-ser - é preciso olhar se isso é bom ou ruim. Quanto maior for o grau de bondade, de conformidade com o Todo que vem de Deus, mais o ser das coisas leva à santidade - e a ocupação dessas coisas deve ser incentivada, pois leva a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo. Quanto mais perverso for o ser, maior a tendência de esse ser ser um espectro de ser (um não-ser), pois, como ele é mau, mais nulo é o seu exemplo, sendo portanto nem um pouco interessante tratar-se dessas coisas, pois nada de bom será produzido daí.

4,1) Se ser e não-ser é o x

4.2) Se bom e mau é o y

4.3) Então a sociologia obedece a uma lógica paraconsistente. A forma das coisas deve ser descrita do modo mais adequado possível de modo a que se descreva as coisas dentro da conformidade com o Todo que vem de Deus e examinando seus diferentes graus, suas diferentes circunstâncias.

5) O raciocínio sociológico paraconsistente pede uma análise holística, onde as muitas facetas do objeto levam para a imagem de um Todo, onde você é capaz de ver Cristo, o caminho, a verdade e a vida. Não podemos fazer análises sociológicas partindo de elementos binários, pois eles tendem à relatividade, já que Deus foi excluído da equação.

Nenhum argumento dos ímpios deve ser reconhecido, mesmo que seja correto

1) Esses que agem de maneira escandalosa para com os semelhantes, por terem má consciência, estão a contestar muitos argumentos do que o Olavo fala. Há pelo menos um aluno do Olavo que age assim - e é meu dever alertá-los sobre isso.

2) Mesmo que provem de maneira correta seus argumentos, a sua conduta escandalosa, a maneira pouco caridosa com que tratam seus semelhantes na sua timeline, denuncia sua impiedade. Ninguém deve reconhecer o argumento correto dos ímpios, por conta do seu proceder maléfico - trata-se de exceção à verdade, pois não se dever servir a verdade de maneira vazia, sem um proceder bom, conforme o Todo que vem de Deus.

Meu crítico precisa ter um bom caráter, antes de me criticar

1) Um sujeito que ralha publicamente seus semelhantes, pelo simples fato de separar sujeito e objeto com uma vírgula, não tem a menor condição de ser meu crítico. 

2) Mesmo que ele prove que meu raciocínio esteja errado, eu jamais vou reconhecer que ele tem razão, pois o proceder dele não é leal, não é conforme o Todo que vem de Deus. Mesmo que o crítico diga a sua crítica de maneira correta, a sua impiedade, a sua ação, que não é fundada na bondade, não pode ser reconhecida, pois não faz sentido ser lógico, correto em ações postas tais como elas são, se eu não for caridoso, se eu não agir de maneira correta para com a Lei Eterna, que se dá na carne.

3) Se a verdade é a regra das ações, há que considerar também que a bondade é a regra elementar das ações, pois o proceder com caridade tem um peso muito grande para Deus. Para ser verdadeiro, eu preciso ser bom, conforme o Todo que vem de Deus. Se sou verdadeiro, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, então eu sou um hipócrita.

Notas sobre uma grande desgraça que há no meio conservador

1) A maior desgraça que pode haver é admirar alguém que é ímpio, que fica a ralhar os outros na sua timeline e de maneira generalizada, só porque o semelhante, quando erra, separa sujeito e objeto com uma vírgula. 

2) Essa conduta escandalosa é atentado à caridade. E o pior é que gente desse baixíssimo nível tem uma legião de seguidores - e dos 327 que possuo, pouco mais que 30 e poucos realmente me seguem, pois ouvem o que tenho a dizer.