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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Projeto de música

1) Abelhas e formigas são laboriosas. E são verdadeiras monarquias, pois essas espécies operárias têm rainhas, como a da Inglaterra. São verdadeiras operárias em construção. Ouvem os antigos de modo a seguirem adiante. Elas são a tradição e não o retrocesso.

2) As cigarras não são laboriosas. Só cantam, não trabalham. As cigarras vivem de bolsa-família. E quem fornece bolsa-família não é uma monarquia, mas uma república. É a república da bananéia, cuja presidente só fala merda. Não são verdadeiras operárias, mas vagabundas sistemáticas - enfim, verdadeiros agentes orgânicos do caos e da destruição. São a desordem em progresso. Desprezam os antigos, por serem seus inimigos. São o reverso da evolução, pois ficam a dar passos de Michael Jackson.

3) Além de bolsa-família, algumas cigarras, sobretudo as que cantam MPB, se alimentam de Rouanet. É a Rouanet que financia o cigarro das cigarras. Mas não é o cigarro de tabaco, feito pela Sousa Cruz - trata-se do cigarro de maconha, o cigarro de maconha não merecido de cada dia. É um verdadeiro cruz-credo, um barulho dos infernos, pois larica não é sukita, assim como cachaça não é água. Esse povo apátrida é todo vacilão - só sabe fomentar ódio e revolução.

domingo, 2 de agosto de 2015

Escrever demais é muito tenso

1) O trabalho que faço de escrever todos os dias online é nobre, embora não seja fácil.

2) Quando escrevo demais, eu fico muito tenso. É como fazer Curso para concurso público no domingo, o dia inteiro. Fiz 4 anos de Glioche e uma das coisas que me impediu de ser católico, logo depois que vim morar em Jacarepaguá, após concluir a Faculdade, era o curso, pois tinha aula aos domingos. 

3) Não posso beber porque tomo medicamento (tomo um ansiolítico e um antidepressivo, seqüelas da minha vida universitária).

4) Já tive namorada e já fiz a besteira de fazer sexo antes do casamento. Isso é de uma tolice sem tamanho. Pelo menos, Deus já me perdoou por isso, pois confessei o pecado logo depois que o pratiquei, pois me senti muito arrependido - e estou evitando relacionamentos que não sejam virtuosos, que só me dêem dor-de-cabeça.

Da vantagem de ter uma esposa

1) A grande vantagem de se ter uma esposa está no fato de que, se você for trabalhar demais, lá está ela para aliviar a tensão. Eis aí o sentido que me parece apropriado para a frase de São Paulo. Quando a pessoa trabalha demais, ela precisa aliviar a tensão. E o sexo, dentro dos limites do casamento, permite isso, pois também tem fim reprodutivo. Uma das razões pelas quais eu procuro ter uma esposa é para aliviar a tensão por conta do fato de trabalhar demais. Alguns podem aliviar na bebida - o que eu mais quero é passar o máximo de tempo com a minha esposa depois de horas e horas online, escrevendo. Passarei bastante tempo com ela discutindo as coisas que discuto com vocês. Se não fosse assim, não me faria sentido ter esposa. Odeio conversar com uma pessoa vazia. 

2) Aliás, se eu trabalhar demais, é por causa dela, pois a amo e quero dar o melhor que puder proporcionar para ela e para os meus filhos.

3) Ainda estou no começo - com o tempo é que as coisas virão.

Sobre a necessidade de ter uma esposa

1) São Paulo dizia: se você quer sexo, case-se.

2) E para isso, você precisa praticar, necessariamente, a castidade.

3) O lado bom disso é que estarei sujeito a Deus e Este proverá o que eu quero, no tempo que Ele achar apropriado.

4) Desde que parei de ficar procurando dor-de-cabeça, já encontrei uma com uma cabeça parecida com a minha e uma que é tão aristocrata quanto eu.

5) A que é tão inteligente quanto eu vive a vida num estilo um tanto "laico", louco - por isso mesmo, já a esqueci. Bloqueei-a para todo o sempre.

6) A que tem um jeito de ser aristocrático é religiosa e é uma pessoa consagrada. Sei que ela não sente por mim o mesmo que sinto por ela. Mas ela é o tipo de pessoa que me faz olhar para o céu e rezar por ela todos os dias. 

7) Se Deus não me der essa pessoa, no sentido específico do termo, eu não vou ficar com raiva d'Ele. Mas se Ele me der uma pessoa similar, ainda que não tenha nascido no Brasil, ótimo, pois vou ficar satisfeito.

8) Observem as coisas e vocês verão de quem estou falando. Eu não vou falar - e não me perguntem quem é. 

9) Conservadores de verdade saberão quem é e pedirão a Deus que me proveja uma companheira com as mesmas qualidades dela, se não for a própria.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Conclusão do meu raciocínio


1) Problemas de mentalidade, rivalidades entre os Reinos Cristãos, mercantilismo e avanço da mentalidade revolucionária. Esse cenário complexo foi devastador para o mundo português como um todo. Só mesmo com a ajuda do Altíssimo para se resolver esses problemas.

2) Como o Olavo nos pede para estudar a realidade, eu tive que levantar um esboço histórico das dificuldades que devemos enfrentar, por conta de se tomar o país como um lar - e isso deve ser rastreado até a sua origem. Sem se estudar o nascimento de Portugal, não dá para se entender algumas coisas que marcam a nossa sociedade, pois somos marcados pela constante briga entre Portugal e Espanha.

3) O quinhentismo nega essa problemática, pois sem a herança de Ourique, jamais seremos livres. Sem Ourique, ficaremos eternamente à deriva, deitados em berço esplêndido.

Como a psique dos portugueses estragou tudo

Em sua Teoria Geral dos Descobrimentos Portugueses, Jaime Cortesão aponta um problema que existe na psique portuguesa:

1) Os portugueses sempre foram um povo náutico, tal como eram os cartagineses: e esses povos vivem sendo constantemente ameaçados de serem invadidos. Quando D. Henrique de Borgonha morreu, o Reino nasceu da disputa de poder que se deu entre D. Afonso Henriques e sua mãe, D. Tareja (Teresa).

2) O ponto alto dessa disputa se deu na Batalha de São Mamede, em Guimarães, em que D. Afonso venceu as forças leais à D. Tareja. Como D. Afonso Henriques era um rei muito religioso, ele assegurou a fundação e a soberania do Reino com a ajuda do Altíssimo, tal como se deu em Ourique.

3) Portugal, ao longo de sua história, teve de estar com um olho na missão sagrada e outro olho em Castela, que estava crescendo em poder e influência depois que o Reino da Espanha se formou, em 1492.

4) A Espanha contava com uma geração de guerreiros muito experiente e talentosa, veterana das guerras de Reconquista. E para evitar que fossem invadidos e vencidos, a política do sigilo foi a base sob a qual se baseou toda a expansão portuguesa. E isso foi feito até tornar-se uma psicose. 

5) O instinto de sigilo e de monopólio marcou a sociedade em todos os seus aspectos, seja político ou econômico. A tal ponto que isso levou à renegação do senso de fraternidade universal, base sob a qual se faz o Cristianismo.

6) Essa mentalidade, essa doença espiritual que marcou as gerações, é que contribuiu a para o surgimento de rivalidades entre brasileiros e portugueses, de tal modo a que o Reino Unido se desintegrasse.

O quinhentismo teve impulso por força das revoluções liberais que varriam a Europa, por conta da Revolução Francesa

1) Quando se toma o país como se fosse religião, o sentido de independência tende a ser tomado como se fosse absoluto. E é justamente porque isso é tomado como se fosse coisa que tradições são inventadas, de modo a se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) A origem do quinhentismo, enquanto mentalidade revolucionária, está relacionada à revolução liberal do Porto de 1820, uma das primeiras revoluções liberais que sacudiram a Europa, por conta da nefasta influência da Revolução Francesa sobre todos os povos civilizados da Europa.

3) Tal como falei certa ocasião, liberalismo no sentido moderno do termo não é liberalismo no sentido cristão do termo, pois Cristo é a verdade - e não há liberdade sem a verdade, tal como bem nos atestou o Papa João Paulo II. Até porque a Revolução Francesa esvaziou todo o conteúdo religioso que norteava a política de modo a que o Estado permanecesse em conformidade com o Todo que vem de Deus - e isso foi fatal para o mundo português, em particular, pois a revolução liberal do Porto marcou a decadência e a morte do mundo português, tal como foi edificado em Ourique.

4) Coisas que existiam na realidade política local do antigo vice-reinado, como a rivalidade entre portugueses e brasileiros, no tocante à ocupação dos espaços na sociedade, foram tomados como se fossem coisa, de modo a destruir a crença na fraternidade universal, base para o movimento nacionalista que culminou na secessão do Brasil junto ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. O espírito público a que D. Pedro I primeiro se referia era justamente a essas rivalidades, que foram tomadas como se fossem coisas e que foram moldadas através de uma mentalidade política essencialmente mercantilista, onde o amor ao dinheiro se misturou à nobre missão de servir a Cristo em terras distantes, de modo a perverter as bases constitucionais naturais fundadas desde Ourique. Esses pecados sociais sistemáticos foram usadas como desculpa para fomentar toda uma sorte de mentalidade revolucionária por aqui.

5) Além desses dois fatores, a influência da Revolução Francesa e as rivalidades, havia ainda a falta de habilidade de D. João VI para se lidar com a questão. D. João VI, tal como foi apontado no livro História Constitucional do Brasil, de Aurelino Leal, fraquejou e foi tíbio, pois protelou uma medida, pois não sabia o que fazer naquele momento. Se ele visse Ourique como o norte de todas coisas, ele saberia bem o que fazer, de modo a manter a integridade do Reino Unido.

Fontes que me serviram de base para esta reflexão: Bandeirantes e Pioneiros, do Vianna Moog, e História Constitucional do Brasil, de Aurelino Leal.

Sobre o que estava falando:

"Eu, Senhor, vejo as coisas de tal modo, falando claro, que relações com Vossa Majestade só familiares, porque assim é o espírito público do Brasil. [...] É um impossível físico e moral Portugal governar o Brasil, ou o Brasil ser governado por Portugal. Não sou rebelde (...) são as circunstâncias."

- S.M.I. o Imperador Dom Pedro I do Brasil (1798-1834) a seu pai, S.M.F. o Rei Dom João VI de Portugal (1767-1826), em carta datada de 26 de Julho de 1822.