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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Das vantagens de se renovar o velho estilo de escrever na forma de tópicos


1) Quando você escreve na forma de tópicos, você pode enumerá-los em tópicos principais ou secundários, que são os sub-tópicos.

2) De um ponto 1, você pode introduzir três argumentos: ponto 1.1, ponto 1.2 e ponto 1.3. 

3) Se você for analisar mais a fundo o 1.1, você pode introduzir um ponto 1.1.1, um ponto 1.1.2 e assim sucessivamente - o que enriquece o texto, sem a necessidade de introduzir um subtítulo ou correr o risco de se ter uma quebra na coerência, de tal forma a que você perca a qualidade do texto trabalhado. Contudo, é muito importante que o texto tenha brevidade e que se vá direto ao ponto, pois a vocação natural da prolixidade acadêmica é a de se ir para o lixo.

4) Vejo muita gente ainda com o a cacoete de escrever em parágrafos e usando expressões verbais tão complexas quanto incoerentes. É necessário que se escreva do modo mais simples possível e de maneira funcional, para só depois escrever de uma maneira mais culta, uma vez estando a alta cultura disseminada entre nós. Não posso partir do ponto de que meu leitor é tão culto como eu - muitos não sabem nada do que falo - e aí eu tenho de dar uma de professor, introduzindo o tema para eles.

5) Enfim, quanto menos academicismo na nossa cultura, melhor.

Sergio Menezes, sobre a liberdade de expressão

1) Esse negócio de que “a liberdade de expressão é um direito inalienável do homem” é uma macumba moderna que não existe, nem pode existir, de fato. É só mais uma fórmula mágica no devaneio gnóstico de alteração da realidade.

2) É impossível reunir homens em sociedade e lhes permitir que divulguem como queiram toda bobagem que lhes vier na cabeça, pois algumas bobagens são bem perigosas. E todo mundo concorda com isso (muito embora alguns, para repetir o mantra politicamente correto, sustentem que não). 

3) Ninguém com o juízo no lugar vai dizer que deve haver liberdade irrestrita para, por exemplo, difamar injustamente alguém, ou divulgar uma mentira como se verdade fosse. Como dizia um velho professor, todo mundo concorda que não há liberdade para divulgar que dipirona cura câncer. 

4) ALGUM LIMITE para a liberdade de expressão tem que haver, E SERIA IMPOSSÍVEL VIVER EM SOCIEDADE SE NÃO HOUVESSE. É incrível como se repete chavões vazios sem se pensar em seu conteúdo e em suas consequências. E é mais incrível ainda que a sociedade ocidental contemporânea paute seus debates por esses clichês completamente desprovidos de significado real.

Facebooks, 8 de janeiro de 2015 (data da postagem original).

Das conseqüências da liberdade de expressão irrestrita


1) O jornalismo ocidental sempre foi uma arma de ataque à religião - e ele tem se reduzido a tão-somente isso.

2.1) Desde que se começou a buscar a liberdade para o nada, de modo a ofender à fé e a ofender sistematicamente as pessoas por conta da fé naquilo que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus, a missão institucional da imprensa, tal como a conhecemos, tem sido a de nos impor goela abaixo a "cultura" de que "sociedade boa é sociedade sem Deus".

2.2) E uma sociedade sem Deus se funda no fato de que o país deve ser tomado como se fosse religião - e sobre essa questão, não há uma terceira via. Nele, a religião se reduz a uma crença privada - a uma crença de quatro paredes garantida precariamente pelo direito de propriedade e pela inviolabilidade do domicílio, definido tão somente por uma lei fundada naquilo que é conveniente e dissociado da verdade.

2.2.1) Esse conservantismo precário impede que a palavra do Senhor seja semeada sistematicamente, evitando assim a cultura de que o Cristo em nós também se dá entre nós, inviabilizando assim a integração social.

2.2.2) Isso dá causa a uma cultura de impessoais - a uma sociedade insolidarista cujo laço entre um e outro indivíduo só se dá pelo fato de terem nascido no mesmo lugar, na mesma época - e o fato de estarem no mesmo prédio ou mesma escola é meramente circunstancial, sem nada objetivo que os una, de modo perpétuo.

2.2.3) Se todos têm direito a ter a sua própria verdade, então não há verdade nenhuma - e o Estado será obrigado a tutelar e a dizer o direito em todos os seus elementos, pois deu causa a uma cultura sistemática de conflitos de interesse qualificados por pretensões resistidas, sejam elas justas ou injustas, destituídas de fundamento, à luz da Lei Natural.

2.3) Seja satanizando a religião, seja ridicularizando-a, a imprensa consegue esvaziar a ordem pública de todo o seu sentido fundacional, retirando todos os verdadeiros freios e contrapesos pelos quais o governo não trairá seu povo, já que Cristo é a causa de toda a Ordem, pois Ele é a verdade - e não existe liberdade sem a verdade. Retirados esses freios e contrapesos, outros, fundados em sabedoria humana dissociada da divina, são edificados - e essas garantias se mostram precárias, posto que se revelam incapazes de reprimir os abusos do Estado, fundados num ateísmo jurídico.

3) Diante de um vácuo dessa natureza, que mais causa insegurança do que segurança, o Islã se aproveita e nesse país tomado como se fosse religião se instala, fundado no fato de que todos têm a sua verdade - e o conflito é inevitável.

4) Quando se tenta se reproduzir contra os islâmicos aquilo que se reiteradamente se pratica contra os católicos, a guerra torna-se aberta, quente. E a ordem livre buscada fora da liberdade de Cristo revela-se impotente e indefesa diante da ousadia do inimigo. Enfim, ela nos levou à prisão, pois se mostrou mentirosa, enganosa.

5) Eis os frutos da árvore envenenada, cuja muda foi plantada na França pré-revolucionária. Ou a França expulsa os muçulmanos e restaura as suas verdadeiras fundações cristãs, ou a França acaba. Como os demais países estão contaminados pela má influência da revolução Francesa - que deu causa à falsa cultura de se tomar o país como se fosse religião -, não vai demorar muito para se instalar o califado global, devorando tudo o que há pela frente.

Sobre a importância dos limites, na busca pelo conhecimento


1) O dia em que eu perceber alguma área de conexão entre um assunto que eu domino e outro a dominar, então poderei me expandir naturalmente, sem extrapolar a minha competência. 

2) Quando falo aquilo que é da minha competência, eu mantenho uma conveniente ignorância sobre outros assuntos. Essa ignorância é desejada, pois dá causa a que eu cultive a humildade, algo desejado por Deus e que me dá causa a que eu leve em conta tudo aquilo que é conforme o Todo e que decorre d'Ele, de modo a que eu sirva a Ele, pois todas as coisas se voltam para Ele, em sua verdadeira essência.

3) Se eu estudar um assunto sem essa conexão, então eu estou querendo ser um Deus. Enfim, estarei buscando sabedoria humana, dissociada da divina - quanto mais eu souber sobre tudo, mais a minha ignorância eu revelo e menos humilde eu me torno. Ser soberbo é uma forma de ser ignorante e isso é pecado que chama outros pecados.

4) Amo o saber, sim. Amo o saber que dá causa à minha missão de servir a Cristo nestas terras distantes - é por conta disso que me especializei em nacionismo. E é por conta desse serviço que estudo os modos pelos quais este país deve ser tomado como um lar e não como se fosse religião totalitária de Estado. Não sou um gafanhoto que devora tudo sem critério - tem coisas interessantes para saber, mas, no momento, não é necessário que eu saiba, pois não vejo no momento conexão entre uma coisa e outra, tal como estão a expor por aí, fundadas no fato de que todos têm a sua verdade, de modo a dizer o que bem entender. E penso que o verdadeiro amor à sabedoria se funda justamente em conhecer os pontos de conexão entre aquilo que se sabe e aquilo que se deve saber. Se eu me guiar tão-somente pelo que desejo saber, então minha sabedoria humana ficará dissociada da divina, pois não haverá limite - e aí passo a conservar o conveniente, ainda que dissociado da verdade.

5) Penso que a busca pelo saber deve ser temperada pela moderação e pela prudência. Para se viver em conformidade com o todo, é preciso que se busque não se informar mais do que se informar. E quando você for informado, que seja por pessoas ou meios que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. É por conta disso que nasce a verdadeira influência e credibilidade, a base de toda a autoridade - ela decorre da verdade, que se dá em Cristo.

Sidney Silveira, sobre a liberdade de expressão


"A chamada "liberdade de expressão" é o gérmen da morte da liberdade. Se todas as opiniões têm livre curso, ou seja, se nenhuma delas pode ser coagida em sua expressão, aquela que prega a morte dos inimigos mais cedo ou mais tarde será a única opinião livre para expressar-se."

(Sidney Silveira)

A redemocratização nasceu de um estado de compromisso conservantista


1) Enquanto caçava conservantistas que diziam "Je suis Charlie" para bloquear, encontrei a seguinte pérola: 

"As forças armadas têm o dever defender a pátria e a Constituição. E quando os governos traem o compromisso constitucional, elas podem interferir, INDEPENDENTE DE PROVOCAÇÃO OU LEGITIMIDADE POPULAR". O artigo da constituição referente a isso foi citado.

2) Ou seja, a democracia que nós temos é frágil e ilusória- é concessão dada pelos militares, por conta do acordo de compromisso que deu base à "redemocratização" sem a conseqüente restauração do Antigo Regime. Eles ainda insistem em tomar o país como se fosse religião, agindo de maneira contrária aos poucos sensatos que querem tomar o país como um lar, em Cristo.

3) Eis aí porque as FFAA precisam ser tomadas culturalmente - o dia em que eles tiverem o mesmo pensamento que o dos poucos que são sensatos, ele poderão defender de maneira mais valente e até heróica o país, pois estão a tomá-lo como um lar, em Cristo. Eles estarão amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - e é dessa amizade que nasce a legitimidade.

4) Além disso, restaurarão o único regime político conhecido que é capaz de fazer com que a nação seja tomada como um lar, em Cristo, enquanto se gere o bem comum: a monarquia, que se caracteriza por uma aliança sistemática entre o altar e o trono.

5) Tomar o país como um lar implica um profundo conhecimento da realidade brasileira - e ela não tolera a liberdade de expressão fundada no fato de que todo mundo tem sua verdade, de modo a dizer o que bem entender. Quem toma o país como um lar sabe que Cristo é a verdade - e as coisas precisam ser ditas em caridade, de modo a que se semeie a consciência de que o país só será livre se estiver comprometido com aquilo que decorreu desde Ourique. Como Cristo fez D. Afonso Rei de Portugal, todos os que decorrem dele são reis e imperadores por conta disso. 

6) Quem se disser católico e defensor da República está a negar aquilo que decorre de uma aparição, já confirmada pela Igreja - ou seja, não é católico. Por ser um conservantista, está excomungado, pois está escolhendo fé e edificando uma heresia.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Choque de Bárbaros, não de Civilizações


1) A Europa Laica toma o Estado como se fosse religião - e nega Cristo. Nada de bom se edificou dali, desde a Revolução Francesa.

2) Muçulmanos misturam política e religião -  a religião deles nasce das sandices de um falso profeta e a política fundada nisso se funda em conservar o que convém ainda que dissociado da verdade, justo quando estão diante de verdadeiros cristãos. Eles são capazes praticar barbaridades contra a verdade. São os maiores traficantes de escravos da História e campeões absolutos em matar cristãos, de matar gente que está em conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Huntington fala em Choque de Civilizações - na verdade, eu vejo o choque de dois projetos de poder fundados na apatria e na barbárie. Os projetos são em si mesmos conservantistas e violentos. No caso do muçulmano, qualificado numa grande mentira tomada como se fosse verdade: as balelas de Maomé. 

4) Quem mora na civilização, no conjunto das cidades dos homens que se fazem espelho da cidade de Deus, tem a seu favor um indício claro de que toma o país como um lar - e isso se dá no Cristianismo, que aperfeiçoou a noção de civitas romana e os valores da filosofia grega.

5) Os dois projetos de poder bárbaro desaparecerão - o cristianismo sobreviverá.