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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Como relevar asneiras ditas na rede social?

1) Uma coisa aprendi pela experiência: uma tolice, uma grosseria dita anula tudo o que foi anteriormente dito de bom e o que foi edificado a partir de tudo o que foi dito e feito. Se é preciso que se releve as coisas, então a melhor forma de relevar isso é deletando a conversa e começando do zero, como se nunca tivesse acontecido.

2) Eu sou uma pessoa muito presa ao texto - por isso que escrever é um trabalho de extrema responsabilidade, coisa que não é compreendida da mesma forma por parte da maioria das pessoas. Se algo não foi bom, eu apago tudo e começo as coisas de novo.

3) Quando alguém me bloqueia ou me desamiga, eu simplesmente deleto a conversa. Foi como se esta pessoa não tivesse existido na minha vida - e como não existiu na minha vida, eu não guardo rancor. Por isso que tenho evitado decorar celulares, pois são números que evocam lembrança a uma pessoa - e se a pessoa não foi digna de Cristo, então jamais será digna de mim. Como tenho dificuldade de esquecer as coisas, eu faço um esforço para não decorar algo que pode ser rompido a qualquer momento, posto que relacionamentos humanos são como pontes frágeis - a qualquer momento elas podem se romper e você pode cair no abismo durante a travessia.

4) Afinal, o que são falsas amizades senão amizades nulas, que não produziram o efeito que naturalmente se espera de uma boa e fiel amizade, fundada no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento? Se uma amizade é nula, nada do que foi dito será aproveitado - talvez seja aproveitado para uma outra pessoa que virá, mas não para a mesma pessoa a quem você serviu e que não soube honrar seu compromisso com você, por conta da quebra de confiança.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 2017.

Notas sobre distributivismo e microcrédito

1) A melhor forma de caridade que pode ser feita a quem é pobre é estimulando-o a ser empreendedor e servir a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.

2) Quando você empresta dinheiro a um pobre de modo a que ele possa organizar uma atividade econômica e servir a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, você está investindo nele. E investir nele é uma forma de caridade.

3) A maior riqueza do pobre é a honestidade. Em países onde há a cultura do microcrédito, o pobre é em geral bom pagador porque é honrado. Como emprestar para o pobre é investimento, então os juros são devidos, posto que você os ajudou a se organizarem de modo a servirem a seus semelhantes, estejam eles em terras distantes ou não.

4) Este tipo de economia é algo que é próprio do distributivismo, visto que é caridade sistemática.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 2017.

Notas sobre a diferença entre parto anal e parto vaginal (uma lição para leigos numa coisa tão óbvia)

1.1) Do pecado de fornicação com uma mulher, eventualmente nascerá uma criança. Para homens irresponsáveis, essa foi a maior "cagada" que já foi feita na vida.

1.2) Ao longo dos anos, a criança cresce e se torna adulta. Se ela estiver em conformidade com o todo que vem de uma cultura que serve liberdade para o nada, ela se tornará um medíocre, uma bosta ambulante; se ela viver em conformidade com o Todo que vem de Deus, ela se tornará uma pessoa santa e virtuosa.

2) Do pecado de sodomia com um homem qualquer, nenhuma criança nasce, pois do parto anal não sai vida, mas titica. Se as fezes forem conservadas até os 18 anos, elas continuam sendo fezes, mas fossilizadas.

3) Do produto do parto vaginal, ser merda é um acidente de percurso - e é por ser acidente de percurso que você pode mudar de curso e ser uma pessoa melhor; do produto do parto anal, ser merda é algo essencial, pois é rejeito do organismo.

4) Uma criança não é um rejeito do organismo - é uma bênção de Deus. Embora nascida com deficiência, trata-se de um plano de Deus para quem vive a vida na conformidade com o Todo que vem d'Ele,

5) Levar o gayzismo como algo sério é algo nefasto, desonesto. Levar algo dessa natureza a sério e fazer disso norma na sociedade é algo certamente satânico, já que é próprio do Satã zombar da sociedade que vive a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus. E que eu saiba, lugar de zombaria é no Carnaval, que é o princípio do Inferno.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 2017.

Notas sobre o medievalismo real e o medievalismo estético (fundado pelo que edifica liberdade voltada para o nada)

1) A Idade Média foi o tempo em que os homens estiveram mais comprometidos em viver a vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus - e por isso mesmo, foi o período em que uma nova civilização floresceu das Ruínas do Império Romano.

2) A vida é feudal se vivida nessa realidade espiritual. Ela não é um romantismo, pois o homem não vive só de pão, mas também de toda a palavra de Deus.

3) Uma das marcas do romantismo enquanto gênero literário é a tendência a idealizar uma Idade Média de modo a fomentar o nacionalismo fundado no fato de se tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poderá fora dele ou contra ele. É o que vemos, por exemplo, em El Cid. Esse medievalismo estético edifica liberdade para o nada.

4) No Brasil, como não houve Idade Média, o índio foi vigário de cavaleiro cristão medieval - e o medievalismo se transformou em primitivismo. E isso foi um prato cheio para os historiadores comunistas, que viram na antropologia dos povos mais primitivos a forma de idealizar um comunismo primitivo.

5) Como o índio se tornou símbolo de Brasil, de país tomado como se fosse religião, isso acabou edificando liberdade para o nada.

6) A liberdade dos modernos é muito diferente da liberdade dos antigos, da qual a Idade Média é desdobramento. É liberdade fora da liberdade em Cristo, o que significa liberdade voltada para o nada - o que é uma prisão psicológica, um atavismo. Como o idealismo do romântico leva à deturpação, à fuga da realidade e das tensões espirituais marcadas num mundo extremamente revolucionário, corruptor por natureza, então isso é tudo culpa da liberdade voltada para o nada, enquanto modelo cultural.

7) É desse modelo cultural que vem o modelo político e o modelo econômico. Por isso a economia capitalista, fundada no fato de que todo mundo tem a verdade que quiser, acaba sendo mais uma fonte de conflitos do que uma fonte de acordos, pois parte do pressuposto de que o homem é o lobo do próprio homem - um animal solitário e não um animal social e político, tal como Aristóteles disse.

8) Quando criticam a ordem econômica e social proposta pela Igreja Católica, eles acabam confundindo medievalismo estético com a própria realidade. Como já disse, o mundo é feudal - e não é isso que eles imaginam.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 2017.

Notas sobre a verdadeira riqueza que brota das conexões virtuosas, a base para que a rede social seja virtuosa, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus

1) Tenho 440 contatos no facebook, mas pouco mais de 100 acompanham o que tenho a dizer.

2.1) Se tivesse que medir pelo critério do idem velle, idem nolle, só três ou quatro são dignos de Cristo, se levarmos em conta o lugar onde moro.

2.2) Como Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem - e eu estou tentando imitá-Lo da melhor maneira que posso -, então esses três ou quatro são dignos de mim, tal como o Espírito Santo que desce sobre mim quando faço o que deve ser feito, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo.

2.3) Os demais dignos - por estarem em outros lugares, distantes de onde moro - só a rede social para integrá-los ao meu ser - e não é à toa que a rede social integrou o conceito de amizade em Santo Tomás de Aquino à missão de ir servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique, o que confirma a conformidade com o Todo que vem de Deus nesta nuance, até então desconhecida.

3.1) Posso dizer que sou um afortunado porque consegui, por força de Cristo, juntar esse tesouro, que também serve a outros tantos, tal como uma mão invisível.

3.2) Vejo como o amigo Douglas Bonafé tem conseguido muita coisa por força do que venho fazendo neste mural - esse é um dos efeitos da mão invisível. Na tentativa de trazer os melhores para o meu mural, eu acabo integrando uns aos outros - algo que nem tinha sequer pensado, mas acabou acontecendo, por força do desdobramento disso que venho tentando fazer. E isso é distributivismo também.

4) É um eterno perder para ganhar. É preciso que se faça o tempo todo o corte das inutilidades - os 5 mil contatos devem ser preenchidos por gente digna. Não é um trabalho fácil de ser feito, mas é a meta de uma vida na rede social. Cristo teve poucos amigos - e a vida na rede social não é para quem é mais popular, mas para os mais virtuosos, que fazem de seu mural um apostolado, já que escrever na rede denota a presença de alguém diante de um juiz onisciente. E isso é conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 2017.

Por que os homens virtuais estão mudando a face da sociedade brasileira?

1) Eu sempre falo para os meus pares que meu facebook é um cemitério de relacionamentos. Ao contrário de muitos, o meu facebook é a presença do meu ser diante de um juiz onisciente. O que não posso fazer no mundo real, eu posso fazer no virtual, uma vez que aqui não tem máscaras.

2.1) De tempos em tempos surgem pessoas que me adicionam e depois me desamigam (ou me bloqueiam) por conta de tudo aquilo que digo, por conta do trabalho que faço.

2.2) O fato de certos homens terem a vocação para a vida em rede social está no fato de que elas não são capazes de jogar o jogo próprio do teatrinho, que é a vida real.

2.3) Quando a gente lida com alguém desconhecido no mundo real, não sabemos o que fazer nem com quem estamos lidando, uma vez que não conhecemos a sua vida pregressa. No Brasil, o teatrinho assumiu feições de norte social - se você não jogar esse jogo, de modo a sobrevier e ter o que comer, você acaba sendo um pária. Esse seria o meu destino, se não fosse à vida online.

3.1) É justamente porque existem homens virtuais - que servem a Cristo tal como foi ordenado desde Ourique e são presentes na vida de todos, ainda que estejam em terras distantes - que o teatrinho dos conservantistas acaba rapidinho.

3.2) Na falta de argumento, eles bloqueiam ou deletam - e pior: caluniam, difamam e injuriam. Essa gente quer levar pro meio virtual algo que funciona muito bem no mundo real.

3.3) Mas aqui não vai funcionar, pois a lógica do mundo virtual é diferente da lógica do mundo real - e não é à toa que pessoas como o Olavo prosperaram aqui. O meio virtual é para homens sem máscara. Essa é que é a verdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 2017.

Notas sobre emprego, desemprego e subemprego tendo por base as atuais circunstâncias

1) Desemprego implica não ter vínculo trabalhista com alguém e não perceber renda por força desse vínculo.

2) Enquanto para alguns o desemprego é a danação, para outros é só uma oportunidade. A pessoa pode se organizar por conta própria de modo a criar seu próprio negócio, trabalhando como autônoma, sem estar subordinada a ninguém.

3.1.1) Quem faz um trabalho como o meu jamais pode se julgar um desempregado.

3.1.2) Como escritor, eu estou servindo à nação como um todo, restaurando consciências. Embora meu trabalho seja um trabalho de formiguinha e receba menos do que deveria, eu faço meu trabalho com prazer, pois era algo que poderia fazer muito bem, já que a advocacia se tornou uma atividade nociva à minha integridade intelectual e moral.

3.2.1) Eu posso dizer, com toda a propriedade, que advocacia hoje é um subemprego que paga muito bem. Infelizmente, a advocacia virou um biscate de luxo.

3.2.2) Quem acaba atuando no Direito, em tempos de mentalidade revolucionária, acaba rebaixando a sua dignidade ao mesmo ponto do bandido, uma vez que seu trabalho será o de inventar mil e uma teses fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, além de vencer a causa a qualquer custo para aquele que está te pagando a peso de ouro.

3.2.3) Poucos são os que mantêm a integridade intacta - por isso, nas atuais circunstâncias, eu aconselho que não façam uma faculdade de Direito, enquanto o cenário cultural não for restaurado.

3.2.4) Enquanto o amor à Deus e à verdade fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus não forem o norte das coisas, não é sensato ser advogado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 2017.