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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Notas sobre a esquerda verde-amarelista e sobre a invasão que fizeram no dia 16 de novembro de 2016

1) Esse grupo que invadiu a Câmara hoje não é de direita, ainda que diga isso nominalmente. Eles são a outra esquerda de que tanto falo e sobre isso ninguém me dá atenção: é a esquerda verde-amarela, positivista e que toma este regime revolucionário, esta república, como se fosse religião. São tão marginais quanto os vermelhos. São os libertários-conservantistas.

2) Essa gente é tão bárbara quanto aqueles que derrubaram a monarquia. Nunca os levei a sério, pois só querem saber da sua verdade e mais nada. É por conta do exercício arbitrário das próprias razões que eles preparam o caminho para a esquerda.

3) Eles são tão burros que bastou que houvesse uma estimulação contraditória para fazerem o que fizeram. Serei novamente ignorado, como sempre.

4) Algo me dizia que tratar essa gente como sendo de direita só daria  desgraça completa - isso é tão verdadeiro que deu no que deu. E não foi por falta de aviso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2016.

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terça-feira, 15 de novembro de 2016

Um bom empresário deve ensinar seus empregados a lembrarem dos verdadeiros feriados

1) Se eu tivesse uma empresa, eu faria o seguinte acordo coletivo: no dia 1/11 ninguém trabalha, já que é dia de Todos os Santos (não é feriado no Brasil, mas é feriado em outras nações católicas). Em compensação, é dia de trabalho no dia 15/11 (feriado fake).

2) A mesma coisa pode acontecer no feriado de Tiradentes: todos trabalharão neste dia e todos gozarão o feriado do dia de Descobrimento do Brasil (que é o verdadeiro feriado).

3) Aqui no Rio, todos trabalharão no feriado de Zumbi dos Palmares e terão dia de folga no dia 13 de Maio (abolição da Escravatura e dia de Nossa Senhora de Fátima)

4) Se eu sirvo aos meus pares, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, então eu, como capitão de empresa, devo ensinar aos meus empregados os verdadeiros feriados da nação de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo.

5) Como os feriados são questão de matéria trabalhista, então os feriados fake fazem o país ser tomado como se fosse religião de Estado e as pessoas, para sustentarem esse Estado caro e inchado, tendem a se matar de trabalhar nos verdadeiros feriados, a tal ponto que se tornam apátridas. Dentro desta lógica, o país está mais em conformidade com a ética protestante do que aquilo que foi fundado em Ourique - e isso é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2016.

Como uma relação harmoniosa com a natureza favorece uma cultura de desapego, essencial para a prática do distributivsmo, que é ordem econômica fundada nesse comportamento, próprio de quem vive a conformidade com o Todo que vem de Deus?

1) Uma poupança multidata deve ser contada como uma floresta dividida em 28 lotes. E cada lote corresponde a um dia.

2) O grande segredo é plantar sistematicamente em todos os lotes. Se cada real corresponde a uma árvore, então você deve plantar de modo a que o banco passe a cooperar contigo no esforço de plantação. Nas atuais regras bancárias do Brasil, o banco planta 5 árvores a cada mil árvores plantadas.

3) O esforço poupador é, de certa forma, um esforço ecológico. Todo ganancioso é um agente que consome os recursos apenas pelo simples prazer de consumir - por isso mesmo, há uma relação quase umbilical entre o consumismo e a ganância. Na outra ponta, o ecologismo por ecologismo, a ponto de advogar algo que os democratas dos EUA tanto pregam - o farms here, forests there -, é uma marca do pecado da avareza, pois a pessoa se recusa a derrubar uma árvore da mesma forma como um avarento se recusa a gastar um centavo apenas pelo simples fato de amar o dinheiro como se fosse um Deus.

4) Se o caminho da virtude é o caminho do meio, então uma relação harmoniosa com a natureza é uma forma de incentivar a cultura do desapego, coisa que é própria do distributivismo econômico. Se a pessoa está te dando R$ 10,00, ela não está desmatando dez reais da poupança - na verdade, ela está te dando dez mudas de árvore de modo a que você plante, cultive e regue através do seu trabalho honesto e empreendedor. E essas dez mudas originais, com o tempo, se tornarão uma floresta. Basta ser um bom jardineiro que você terá sua própria floresta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2016 (data da postagem original).

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Comentários ao princípio processual de que o juiz deve ficar adstrito aos termos do pedido do autor

1) Numa ordem jurídica em que a lei positiva está divorciada da lei natural, o juiz deve observar o princípio da adstrição aos termos do pedido do autor - afinal, o autor deve dar o fato e o juiz deve dar o direito que é cabido ao caso concreto. Ele não pode conceder pedidos fora ou além daquilo que a lei concede, muito menos abaixo daquilo que a lei manda conceder, se esse pedido não se fundar em direito disponível, tal como vemos numa ação mandamental (mandado de segurança e outras tantas)

2.1) Numa ordem jurídica em que a lei dos homens observa a lei divina, se a lei dos homens prescrever alguma restrição odiosa a algo que a lei natural graciosamente dá, então a lei de Deus prevalece, pois essas restrições são naturalmente inconstitucionais, posto que violam a lei divina.

2.2) É justamente isto que caracteriza o Poder Judiciário independente: o juiz não será obrigado a ficar adstrito à lei dos homens, se estas leis estiverem fora da conformidade com o Todo que vem de Deus - a lei de Deus, que é boa e incorruptível, está acima da lei dos homens, por ser corruptível, uma vez que a letra mata.

3) É dentro deste fundamento que estou de acordo com S.A.I.R, o príncipe D. Bertrand: ou observamos os Dez Mandamentos ou terminamos por conservar conveniente e dissociado da verdade este circo dos horrores: esta liberdade voltada para o nada que caracteriza este nefasto regime Republicano.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2016.

Postagem relacionada:

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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A lei pervertida gera possibilidades jurídicas para pedidos absurdos e descabidos

1) É verdade sabida: nem tudo o que é legal é, necessariamente, honesto, até porque a letra mata. Isto é a maior prova de que a legislação humana, quando viola a lei divina, perverte tudo o que há de mais sagrado, a ponto de edificar liberdade para o nada, o que caracteriza muito bem esses governos ilegítimos, fundados na mentalidade revolucionária, como vemos nesta infame República.

2) Um exemplo dessa liberdade fundada para o nada é a possibilidade jurídica de pedidos que estão fundados na lei pervertida e que vão contra a lei natural. Basta que haja essa permissão na lei pervertida positivada que o pedido já pode ser feito, o que é um absurdo descabido. É abuso de direito sistemático, fundada numa inconstitucionalidade flagrante, coisa que decorre do fato de trair tudo o que é mais sagrado - e não é à toa que isso é a violação sistemática da lei natural. E nós não devemos ser coniventes quanto a isso.

3) O fato de haver isso só favorece o relativismo moral, a tal ponto que uma nação inteira acaba caindo no caminho na apatria, dado que perdemos todas as nossas origens, toda a nossa a razão de ser enquanto pátria, toda a nossa esperança  Basta haver uma cultura de inconstitucionalidade, uma cultura de violação sistemática da lei natural que até mesmo as tradições da pátria mais verdadeiras dão lugar a algo falso, fabricado, fundado em sabedoria humana dissociada da divina.

4) Assim como o comunismo é uma cultura, o positivismo, que nega tudo o que decorre da lei natural, é uma cultura que prepara o caminho para a cultura revolucionária, que é uma cultura própria do anticristo, uma contracultura que ser uma cultura pela força de sua vilania e corrupção. E é isso que precisa ser combatido, até o fim dos tempos, pois a República é um fantasma que prepara para um outro fantasma: o comunismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2016.

Postagem relacionada:

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Derrubando uma falácia que é comumente dita (ou por que o nacionismo é um milagre?)

1) Há quem me diga: não devemos confiar em figuras humanas.

2) Ora, Deus opera milagres por meio de mãos humanas. O que seria da fé católica se Cristo não fizesse de São Pedro seu vigário? E o que seria da tradição apostólica edificada desde Roma, se não tivesse havido pelo menos 300 papas assumindo a cátedra de São Pedro, no lugar de seu vigário original, já que ele foi martirizado, no auge das perseguições promovidas por Roma?

3) Deus edifica o senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo por meio de mãos humanas. O que seria de D. Afonso Henriques se não recebesse do Cristo Crucificado de Ourique a missão de servir a Ele em terras distantes? Se não tivesse havido mandato do Céu, D. Afonso não seria Rei de Portugal, Portugal não teria ido aos mares por Cristo e o descobrimento do Brasil não teria sido desdobramento desta tradição tão maravilhosa edificada desde Ourique. Desta forma, o nacionismo é um tipo de milagre, já que Deus opera milagre a partir dos vassalos de Cristo: os reis das nações, os quais ficam sujeitos à autoridade de Seu vigário, o Papa.

4) Diante de tudo isso, então conta outra, pois isso não procede.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2016.


O fenômeno inflacionário está relacionado ao gigantismo do Estado e da sua parceria com os grandes bancos

1) Na época em que a emissão de papel-moeda - enquanto título de crédito - era prerrogativa dos bancos, o que fazia com que o título de crédito fosse aceito se dava em razão da credibilidade do banco, se ele era honesto com relação às suas obrigações perante os seus credores - e isso assumia um caráter subjetivo e arriscado, uma vez que há banqueiros honestos e banqueiros desonestos - e esses banqueiros desonestos tendiam a manipular os títulos de créditos, de modo a gerar fraude contra os credores. Como títulos de créditos visam a satisfazer obrigações e havia riscos sistêmicos de fraude, então este tipo de questão assumiu caráter de ordem pública, passando a ser matéria de justiça, objeto do Estado, já que este tem o poder de dizer o Direito. Por isso mesmo, passou a ser prerrogativa real emitir papel-moeda.

2) Como matéria de ordem pública leva ao fato de o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo, então a tarefa de emitir papel-moeda passou a ser acessório que segue a sorte do principal, que é cunhar moeda, uma vez que isso é tarefa de soberano - como o dinheiro vale o que vale, então isso, como já disse, assume caráter de justiça, uma vez que o soberano está dizendo, por força de autoridade, quanto o dinheiro realmente vale - e esse valor está relacionado não só à produtividade das minas como também com relação à quantidade de riquezas que há dentro de uma nação. E o rei pode fazer isso porque é um vassalo de Cristo, ou seja, a sua pessoa se torna a garantia por meio da qual este valor é considerado verdadeiro. Era tanto uma garantia pessoal quanto real, uma vez que as terras do reino serviam de lastro para a moeda.

3) Com o advento da mentalidade revolucionária, coisa que se deu a partir da Revolução Francesa, o Estado começou a ser tomado como se fosse religião, já que a figura pessoal do Rei foi substituída pela figura impessoal dos presidentes - como o Estado totalitário está sempre em parceria com esses banqueiros desonestos, que vivem sempre desejando eliminar a livre iniciativa bancária que é feita de modo a estimular a ordem econômica distributivista em meio à população, então o próprio governo começou a adotar aquilo que os banqueiros renascentistas faziam: começaram a manipular a moeda de modo a fazer com que a população passasse a ser refém dos caprichos do Estado, gerando uma espécie de imposto inflacionário. E o povo todo acaba sendo escravo das dívidas, perdendo toda a sua dignidade - e isso acaba sendo agravado com o fim da aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique, coisa que se deu em 15 de novembro de 1889, aqui no Brasil.

4.1) Para que os títulos de crédito tenham seu valor, então o povo do país deve tomado como se fosse uma família - e isso se dá a partir da aliança do altar com o trono.

4.2) Como a monarquia tem poder moderador, coisa que pode ser exercida através da senhoreagem na ordem econômica, isso faz com que a ganância dos banqueiros seja moderada, favorecendo que o surgimento de pequenos bancos, feitos de modo a atender todos aqueles que necessitam de empréstimos de modo a fomentar pequenos negócios comunitários, integrando famílias entre si - e da integração sistemática das famílias surgem as comunidades.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2016 (data da postagem original).