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segunda-feira, 14 de março de 2016

A França não é um país sério

1) De Gaulle dizia que o Brasil não é um país sério (SIC).

2) De Gaulle foi presidente da República Francesa, que foi a grande responsável pela descristianização do mundo inteiro. 

3) A França teve um sem-número de constituições, como a República aqui no Brasil - por conta da nefasta influência do positivismo, as muitas repúblicas são contadas pelas muitas constituições. E isso é coisa de polinéscio, pois é idiotia multiplicada a enésima potência.

4) Sarkozy aconselhou o Lula a ser ministro, mesmo na condição de réu na Lava-a-Jato. Avisa pra esse patife que canta a famigerada Marselhesa que a nomeação de réu como ministro de Estado é um ato de manipular a justiça, com o intuito de obstruí-la - e isso é crime. Só o fato de dar um conselho dessa natureza já é um crime de opinião, pois atenta contra a Lei Natural, coisa que os revolucionários tanto desprezam

5) Enfim, a França desde 1789 não é um país sério. Nada que venha dessa nefasta República merece ser apreciado. 

A Polinésia é o menor dos continentes

1) Em terra de navegantes, quem descobriu que o mar português possui ondas gigantes foi um havaiano.

2) É fato sabido que os polinésios desbravaram mares sem fim e enfrentaram as tsunamis do Pacífico - por isso, eles entendem do riscado. Tomaram o oceano como se fosse estrada e fizeram disso meio para forjar um continente, ao povoar as muitas ilhotas espalhadas no Pacífico e tomá-las como se fossem um verdadeiro lar. Por conta desse espírito, a Polinésia, mesmo sendo pequena, deve ser tomada como o menor dos continentes, pois tem um povo que tem o mesmo espírito dos portugueses.

3) Se nacionidade é unir as muitas ilhas dispersas de modo a forjar uma verdadeira continentalização das almas, então os polinésios fizeram um feito tão notável quanto os portugueses, a serviço do Cristo Crucificado de Ourique.

domingo, 13 de março de 2016

Meu trabalho é inútil?

1) Por trás de cada monarquista na rua, há monarquistas virtuais, cuja missão é preparar o caminho para a restauração do Antigo Regime. Esses, que fazem o mesmo trabalho que faço, semeiam consciência de modo que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, por força do Cristo Crucificado de Ourique.

2) A maior prova de que meu trabalho não é inútil é a enorme quantidade de monarquistas que foram às ruas hoje, neste dia 13 de março. Quando não é dia de protesto, eu estou sempre semeando consciência de modo que o povo se prepare e volte a viver a vida na Antiga Aliança do Altar com o Trono, tal como foi estabelecida em Ourique. É um trabalho diuturno e permanente, tal como é o trabalho dos catequistas na Igreja Católica. Sem esse apostolado virtual no facebook, essa mobilização não seria possível.

4) Tenho certeza de que haverá ainda mais monarquistas aparecendo em Copacabana, pedindo o fim da República e a restauração da Monarquia. Isso só me faz querer continuar ainda mais o meu trabalho.

sábado, 12 de março de 2016

Notas sobre política, nestes tempos difíceis

1) Se política é dever do católico, eu posso cumprir o meu dever de várias formas. Como escritor, eu cumpro os meus deveres escrevendo; quem tem dom diverso satisfaz seus deveres para com a Lei Natural indo às ruas para protestar.

2) Como disse num artigo anterior, no corpo da pátria, tomado como se fosse um lar em Cristo, os membros nunca são iguais. Se cada um fizer o que é de sua alçada, este país progride, pois a verdade se impõe por si mesma.

3) Se política se faz a partir do momento em que as pessoas amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então é extremamente necessário que você conheça as pessoas, os dons que cada pessoa tem e aquilo que cada uma delas pode fazer e não pode fazer de modo a satisfazer os deveres próprios da Lei Natural, nesta difícil tarefa de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo.

4) O próprio ato de conhecer leva ao trabalho de organização. Um bom líder capacita as pessoas e chama os melhores, sempre respeitando os seus dons. 

5) A maior prova de que não existe um verdadeiro líder no meio das manifestações é porque todo mundo fica pressionando uns aos outros de modo a que façam aquilo que foge à alçada de cada um - um escritor não se sentirá muito útil na rua, do mesmo modo que um agente de rua se sentirá inútil estando em casa, neste momento mais importante. Há muitos soldados lutando contra o mal, mas não há comando. Essa gente pelo menos sabe uma coisa: eles não querem o comunismo. Por outro lado, se alguém esclarecido demonstrar a necessidade de restaurar a monarquia, vão fazer zombaria, sob a alegação de que monarquia é atraso. Essa gente não percebe que 20 ou 30 anos de liberalismo só faz o movimento comunista recrudescer, ficar ainda mais forte. 

6) Não é à toa que essa gente acaba virando massa de manobra do Revoltados Online, do Vem Pra Rua e do Movimento Brasil Livre. A junção das três divisões forma um exército de Brancaleone de proporções continentais.

É preciso conhecer muito bem o papel de cada soldado na marcha contra-revolucionária

1) Vou começar a defenestrar todo mundo que me pressionar a ir para as ruas amanhã. Eu nunca pressionei ninguém a fazer alguma coisa - por isso, não tolerarei que façam isso comigo. Sei qual é o meu papel na nossa circunstância atual e não sou omisso.

2) Esta postura que tomam se funda no princípio da impessoalidade, próprio desta República, desta nulidade que é fora da Lei Natural - essa gente não sabe que no corpo da pátria há jornalistas, escritores, historiadores e outras pessoas que só se sentem úteis ao país quando estão ESCREVENDO. Tal como na Igreja, no corpo da pátria os membros nunca são iguais - todos os que tomam o país como se fosse um lar em Cristo pensam no bem do pais e tanto o trabalho online quanto a ação nas ruas são importantes - além disso, nenhuma instância prevalece sobre a outra. Não conhecer o limite, assim como a natureza de cada instância, é primarismo, é analfabetismo político.

3) Na guerra cultural, é preciso conhecer muito bem a vocação de cada soldado nesta guerra. Um agente de campo é muito diferente de um escritor. Além disso, a cobertura online é tão importante quanto a ação na rua - com base nas informações que passo e repasso, quem está na rua sabe bem o que fazer.

4) Esse pessoal não pensa em tática de guerra. Isso mais parece o incrível exército de Brancaleone: desorganizado, mal treinado, que não tem outra coisa em mente senão tomar o País como se fosse religião totalitária de Estado.

5) Eu tomo meu país como se fosse um lar - e sou um escritor. Dentro das minhas circunstâncias eu faço o que me compete - e o faço muito bem. Ir à rua não é parte do meu trabalho, pois está fora da minha alçada. Se acham que meu trabalho online é inútil, então que sumam da minha timeline e não falem nunca mais comigo. Pra mim, essa gente não passa de idiota - e não vou perder meu tempo com gente assim.

6) Sei a importância do meu papel, a dimensão espiritual que isto representa. É dentro desse limite que atuo - e fora dele, eu sou inútil.

7) O máximo que posso oferecer a quem vai neste dia é ir na paróquia rezar - e é isso que posso fazer. Não aceitarei pedidos para fazer algo que é fora da minha alçada.

Notas sobre algo que me parte o coração

1) Quando chega a hora da oferta na missa, eu vejo, com o coração partido, ter de dar à Igreja, edificada pelo Filho de Maria, notas com a face de Mariane, esta figura alegórica que representa tudo aquilo que é revolucionário e anticristão. É algo anacrônico.

2) Embora isso seja legal e tenha curso forçado, isso não soa honesto - não digo o fato de dar dinheiro em si para a Igreja, pois isso é bom, já que mantém o trabalho salvífico. O que estou tentando dizer é que o próprio dinheiro - na sua expressão mais genuína, enquanto um bem cultural - expressa tudo aquilo que é falso, anticristão, e fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) A nota de real é a expressão da utopia da República, da mentalidade revolucionária. Se a moeda tivesse a face dos antigos reis de Portugal ou mesmo de D. Pedro II, eu daria de bom grado, pois estes serviram bem ao País, de modo a que isto fosse tomado como se fosse um lar em Cristo. Se houvesse nas notas de real figuras honradas, que representam a civilização cristã de nosso país, isso seria mais um incentivo a fazer ofertas, pois o que recebi, meu país tomado como se fosse um lar em Cristo, eu recebi do Cristo Crucificado de Ourique.

Um conto sobre a realidade das nossas universidades

1) Se as cafeterias dos séculos XVII e XVIII eram conhecidas por serem as "universidades do centavo", hoje elas são conhecidas por serem "as universidades do real", pois pagamos 1 real para se tomar um café bem gostoso, apesar de não haver uma conversa inteligente ao redor, enquanto se toma um copo de café expresso bem quente - algo que é bem ao contrário do tempo das "universidades do centavo", quando havia as mentes mais brilhantes da Europa discutindo coisas interessantes.

2) Nas "universidades do real", o dinheiro tem a face de Mariane, o famigerado símbolo da República - se 1 real vale 100 centavos, então é a personificação de tudo aquilo que é mais abjeto, pois esta República, que tem 127 anos, preparou o caminho para esta ordem totalitária que já dura mais de 100 anos, a contar da Revolução Russa. E o totalitarismo já matou mais de 100 milhões de pessoas, em todo o mundo. Enfim, trata-se de capitalização imoral, pois é centurismo chamando centurismo - eis aí porque a República tem uma relação muito próxima com essas tiranias. 

3) Se as "universidades do real" não estivessem infestadas de comunismo, elas seriam as "universidades da realidade", tal como era no tempo da Idade Média - como mentes inteligentes estudam a realidade, aquilo que se dá em conformidade com o Todo que vem de Deus, então a própria realidade fornece o caminho mais seguro para se fazer ciência - eis o método científico.

4) Como a República semeia o relativismo moral, ela acaba edificando liberdade fora da liberdade em Cristo, uma "liberdade" com fins vazios, voltados para o nada - como tudo está no Estado, que é tomado como se fosse religião, e nada pode estar fora dele, então o real se torna irreal, pois a moeda é constantemente manipulada de tal sorte a não valer nada. É tanta trapalhada que acabam promovendo um verdadeiro centurismo econômico, uma verdadeira cultura inflacionária de tal sorte que as universidades do centavo tendem a ser exageradas, multiplicadas por cem, a ponto de não valerem nada  - e ao redor da máquina, as pessoas só conservarão o que lhes convém, de maneira insensata e da verdade dissociada. E isso tudo combinado é fruto da mentalidade revolucionária. Enfim, a tarefa de reter o que é bom tende a ficar cada vez mais complicada.