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segunda-feira, 8 de junho de 2015

O debate político pede uma natureza diferente do debate jurídico

1) Um debate político não se dá da mesma forma como se dá no judiciário. 

2) No judiciário, nós devemos nos ater à questão dentro dos termos da ação proposta pelo autor. No debate político, a coisa pode ir além, a tal ponto que o projeto de lei original pode ser reformado por um projeto substituto.

3) Como nós estamos presos a uma cultura positivista, então nós perdemos muita informação importante, uma vez que nossa dimensão espiritual está reduzida ou quase inexistente.

Como se examina uma questão pública

1) Quando forem analisar uma questão pública, não fiquem no contra ou a favor, pois isso é concordar previamente com os termos em que esta questão foi posta, por mais desonesta que isso possa ser.

2) A questão da universidade pública não se reduz a ser contra ou a favor das privatizações. Ela pede algo mais - ela pede a restauração dos valores cristãos no povo, de tal modo a que se tome o país como um lar em Cristo e não como se fosse religião totalitária do Estado. E essa questão não foi discutida como se deve - pois tomaram como se fosse coisa "se eu sou contra ou a favor da privatização das universidades públicas". E isso é desonestidade intelectual.

3) Os libertários, seja na sua forma mais clássica ou na sua forma mais radical, anarco-capitalista, são contra o Estado porque tomam como coisa o fato de que o Estado é em essência divorciado da Santa Religião. E isso se dá dessa forma porque alguém teve a audácia de fazer os príncipes romperem com Roma.

4) Como os libertários querem uma liberdade sem Cristo, então são necessariamente ateus e materialistas, por suas atitudes e ações - e isso prepara o caminho para o comunismo.

Além do debate sobre a privatização das universidades públicas

1) Universidades católicas não são privadas - se Cristo é a verdade, então o que se funda em Cristo é público, pois é universal. E o verdadeiro sentido de público se funda na aliança do altar com o Trono.

2) Se formos analisar friamente as coisas, o que temos é uma falsa concepção de público, que se reduz tão somente ao que está no Estado. E isso leva à noção de Estado tomado como se fosse religião - e se tudo está no Estado e nada pode estar fora dele, então temos é fascismo, tirania. E as universidades não passarão de meros campos de doutrinação, como de fato está a acontecer.

3) É mais sensato restaurar a fé católica no povo e passar as universidades federais e estaduais para a Igreja Católica. Privatizar e fazer o ensino ser vendido como se fosse banana na feira não é solução, pois o ensino, em sua verdadeira dimensão, é serviço fundado no amor ao saber e ao próximo - e como tal, isso não é mercadoria.

4) A questão da privatização das universidades federais e estaduais, na verdade, está eivada de todo o vício libertário, que é tão revolucionário quanto o comunista - na verdade, isso prepara o caminho para o comunismo. Como isso tem origem no protestantismo, então isso não é conforme o Todo. E o que não é conforme o Todo não me interessa, pois não é verdadeiro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de junho de 2015 (data da postagem original).

Sobre as verdadeiras universidades públicas

1) Universidade pública pressupõe universidade onde você é livre para aprender o que você desejar de tal modo a atender a uma vocação, desde que seja conforme o Todo que vem de Deus.

2) Não consigo conceber universidade pública que não seja católica.

3) Enquanto pertencerem a um governo que toma o país como se fosse religião, é ilusão que pensar que são todas públicas - e mais: que são gratuitas.

4) As universidades católicas podem ser gratuitas se todo o povo for dizimista da Igreja. Pois a natureza do ensino se funda no amor ao próximo - e isso pede liberdade em Cristo e não a coerção dos impostos, voltados para o nada. E esse ensino deve ser remunerado com generosidade - e isso se faz no dizimo, pois se as universidades nasceram da Igreja, então isso eu recebi de Deus e cabe a mim pagar o dízimo, como um dever próprio de ser católico. E o ensino é parte da obra de caridade intelectual sistemática, pois a Igreja forma a elite da nação, que deve tomar o país como um lar, em Cristo.

domingo, 7 de junho de 2015

Sobre o barbarismo dos grupos sociais no facebook

1) Está cada dia mais complicado enviar qualquer recado ou pedido de ajuda a grupos de discussão no facebook. 

2) Basta falar algo sensato que eles já chegam com pedras na mão. Isso é um reflexo do modo como esse grupos são construídos: na base da impessoalidade, que é um dos elementos cruciais da cultura de massa. É mais prático adicionar sem critério a dialogar e negociar. E isso não é bom, pois é antipolítico e irracional.

3) Por isso que estou preferindo o seguinte: só fundarei meu próprio grupo de discussão quando eu tiver contatos suficientes para isso. 

4) E uma prática que ABOMINO é me adicionarem a um grupo de discussão, sem me consultar. Ninguém faz o trabalho de articulação, de tal maneira a que eu possa ser chamado e acolhido como uma pessoa digna por conta do que escrevo e produzo de valor, dentro de um grupo. Sinto-me como um cordeiro atirado na cova dos leões. Os que se dizem direitistas não percebem que estão agindo do mesmo modo que os esquerdistas.

5) Trazer gente para um grupo, de modo a formar uma comunidade fundada no amor e rejeição às mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pede que você, como agregador, esteja atento àquilo de que o agregado necessita, de modo a se integrar melhor. Você precisa dar a ele os contatos mais adequados, de modo a que possa dizer melhor sim a Deus e a tudo o que é conforme o Todo que vem de Deus.

6) Enfim, o que falta é mais articulação, mais sensatez. E isso é uma arte, uma ciência. O trabalho de editoração que estou fazendo no meu mural, por exemplo, é um trabalho em que escolho os que podem contribuir de alguma forma, de modo a que o país seja tomado como um lar em Cristo e não como se fosse uma religião totalitária de Estado, tal como se deu ao longo destes 126 anos de República. E tenho sido muito criterioso nesse tipo trabalho.

7) Não é porque estamos em rede social que a finesse, a abordagem discreta, se tornou desnecessária. Não sou um indivíduo massificado e eu necessito de pessoas do mesmo quilate, de modo a que algo de bom se frutifique.

8) Eu mesmo, quando eu tomo a iniciativa de adicionar alguém, eu estudo a pessoa, antes de adicionar. E antes de adicioná-la, eu converso com ela um tempo - e só depois é que a adiciono. Se eu faço isso com as pessoas, por que vocês não fazem isso comigo? Meu mural é aberto e vocês podem ver tudo, pois tem muita coisa. Dá muito trabalho estudar o que é importante - por isso, evitem a preguiça façam o que é preciso. 

9) Se posso ser útil para vocês, então aprendam a agir do modo como isso deve ser feito: estudem o meu mural e procurem conversar comigo, antes de me adicionarem. Ajam como gente - e não como indivíduos massificados, que seguem as idéias de momento.

Causas da diáspora

1) A falta de fé no Crucificado de Ourique, na missão que Ele nos confiou, é que faz muitos optarem pela fuga, pela apatria.

2) Discordo do Olavo quando fala que eu recebo os piores preconceitos, por nascer brasileiro. Na verdade, eu recebo os piores preconceitos porque se insiste em chamar de brasileiro quem é apátrida. E são os apátridas que merecem toda a sorte de desprezo - e não os poucos que tomam o pais como um lar, com base na pátria do céu, apesar dos 126 anos dessa Ordem Revolucionária que nos domina.

3) Se o Olavo pergunta quando é que os brasileiros vão aprender, então eu pergunto: quando é que o Olavo vai aprender a dar o nome correto das coisas, do modo como Deus pede que assim chame?

Parem de chamar de brasileiro quem é apátrida - e é assim que vocês começarão a separar o joio do trigo e a conservar aquilo que decorre da dor de Cristo. Enquanto houver essa mistura, nada será feito

Conforto aos desamparados

01) Houve quem me perguntasse: "Uma pessoa que opta por trocar de país atenta contra o Espírito Santo? Pois muito estão desiludidos com a situação reinante e buscam pular fora daqui o quanto antes."

Eu respondo:

02) Se as pessoas vêem o mal triunfar e nada fazem é porque estão a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - e isso é covardia e essa covardia atenta contra a bondade. E nisso estão sendo apátridas tanto na terra quanto no céu, por atentarem contra o Espírito Santo.

03) Eu não tenho culpa pelos pecados dos apátridas, pois Deus faz chover sobre os pecadores e sobre os virtuosos. Eles, os apátridas, é que devem ir embora - e não os que são bons e que lutam pela pátria, tal qual eu faço.

04) Fugir é covardia. Até porque o problema vai junto com quem emigra. Quando me mudei, os meus problemas vieram junto com a mudança. Se eu emigrasse, Deus cobraria de mim as razões pelas quais eu optei por fugir a lutar. Aí saberia estar em pecado grave, coisa que me afasta da amizade d'Ele.

05) Para tomar este país como um lar, eu levei 20 anos para entender as coisas, ante a uma realidade cada vez mais sem sentido, mas não me deixei ser vencido ou influenciado por ela. Depois que compreendi, eu fiz a minha escolha: decidi ficar e lutar. Esse espectro de realidade não é a minha realidade e não estou conforme tudo aquilo que me afasta de Deus e do senso tomar a Terra de Santa Cruz como sendo o meu lar, com base na pátria do céu.

06) O grande erro, e isso é muito comum, é tomar por brasileiro quem é apátrida. Muitos cometem esse erro e optam por emigrar. E isso não é solução - trata-se de uma leitura errada da realidade, fundada em materialismo, em sabedoria humana dissociada da divina.

07) Houve quem ainda me perguntasse: "de que forma devemos lutar contra esse sistema forte, já que as forças do mal tomaram conta de tudo? Há alguma possibilidade de a monarquia voltar?"

Eu respondo

08) A única força que pode nos levar a lutar é ter sempre uma fé forte e não desistir - e isso é uma boa razão para servir a Cristo em terras distantes, tal como se dá na Internet. Mais do que ter fé, é preciso estudar e tentar resolver o problema da melhor maneira possível, dentro das nossas circunstâncias, pois é urgente termos paciência. Eu sou parte do problema e parte da solução - é amando e rejeitando as mesmas coisas e afastando os apátridas que se troca o problema pela solução.

09) Nenhuma luta contra o mal se vence sem a ajuda do Espírito Santo. Por isso que estou sempre indo à missa. Pois sozinho nada posso.

10) Poucos são os que me ouvem e são esses poucos que farão a diferença, pois poucos são os brasileiros, do mesmo modo como são poucos os crismados. A aliança do altar com o trono é a chave que pode fazer com que esses poucos brasileiros, que estão dispersos, se unam e se façam muitos, tanto quanto as estrelas no céu. E a chave do verdadeiro conservadorismo é separar brasileiro de apátrida, da mesma forma que o joio do trigo.

11) Da missa recebo a missão e essa missão executo dentro de casa. E para executar essa missão, eu tenho apenas um computador com internet, uma boa capacidade de escrever e analisar as coisas e alguns poucos dispostos a me ouvir. E é esta a minha circunstância e é nela que posso agir. Se eu fizer um bom trabalho nela, a coisa vai se alastrar. Não tem jeito - só Deus e o Espírito Santo para guiarem os sensatos e a difundirem o trabalho que faço.