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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Do cristianismo nasce o direito de sangue

1) Por mim, não haveria nascido nesta terra conservantista.

2) Esses que conservam o que convém, ainda que dissociado da verdade, estão fora do contexto fundacional do país e da conformidade com o Todo que se dá na verdade, em Cristo - por isso são apátridas, pois herdaram a escolha do "não" dito pelos pais, causa para que o País seja tomado como se fosse religião totalitária de Estado. Como podem ser brasileiros, se não dizem sim à missão que o crucificado nos deu via El-Rei D. Afonso Henriques de que devemos servir a Ele, nestas terras distantes? Por isso que falo que o filho do conservantista deve dizer não ao não, de modo a dizer sim a Jesus e ao país tomado como um lar, em Cristo.

2) Um simples estudo da História do Brasil e da visão do Crucificado de Ourique é um atestado claro de que ser brasileiro sem ser católico é impossível. De um sangue católico, nasce um bom cristão, que é conforme o Todo daquilo que se edificou no Senhor. Sou a favor dos jus sanguinis, causa de toda a nobreza e daquilo que é conforme o Todo, que nos leva a que o país seja tomado como um Lar, em Cristo, pois de uma família que toma Cristo como a base para se tomar o país como um lar nascem cidadãos virtuosos e bons sujeitos à lei eterna.

3) Do jus sanguinis, várias pátrias podem ser tomadas como se fossem um lar. Do jus solli nasce o pressuposto de que o homem é uma folha de papel em branco, cuja formação deve ser moldada pelo Estado. Ele nasce sem origem, sem nobreza e sem referência a Deus. No final, o Estado será tomado como se fosse religião, onde tudo estará no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de janeiro de 2015 (data da postagem original).

De qual brasil deve ser o brasileiro?


1) Há quem diga: "eu sou brasileiro"

2) A pergunta a se fazer é: de qual Brasil é esse brasileiro?

3) Se ele toma este espectro de país como sendo a sua verdade, então ele é apátrida. Se ele toma o Brasil como um lar, tendo por fundamento aquilo que decorreu de Ourique, então ele é conforme o Todo - e ser brasileiro, por ter nascido aqui, é um atestado de nobreza, pois Ele será preparado desde cedo a servir a Cristo, nestas terras distantes e de tal modo a que seu país seja tomado como lar, honrando o nome da família estruturada em que ele nasceu,

4) Nascer aqui, sem o fundamento de Ourique, é existir e viver para o nada. É nascer para morrer. Nascer sob aquilo que se edificou em Ourique é a causa de toda a nobreza nestas terras.

Análises práticas não nascem da noite para o dia


1) Há quem diga que o que falo está teoricamente certo - o problema está no fato de que não há fundamentos de ordem prática de modo a que haja a tomada do poder. Isto é o que alguns dos meus críticos colocam.

2) Uma análise de ordem prática não nasce da noite para o dia - isso leva tempo e exige muito conhecimento das razões pelas quais o país deve ser tomado como um lar e não como se fosse religião totalitária de Estado, tal como vemos nos bolsonaristas e nos pentecostais que se alimentam da imunidade tributária que a constituição de 1988 oferece a "templos" de "qualquer natureza".

3) Por mais preciso que eu seja, eu sou apenas um só e sozinho não dou conta de todos os problemas teóricos a serem enfrentados. Toda uma geração de pensadores nacionistas precisa ser formada primeiro. 

4) Quando eu comecei a estudar o problema, a cultura do país tomado como se fosse religião de Estado da república já contava com 120 anos completos. Sua corrupção moral, instituição e cultural já era patente.

5) Uma outra ou coisa prática já pude falar, quando falava da necessidade de se tomar o país como um lar, em Cristo (e quem lê meu mural com freqüência, como a amiga Sara Rozante, sabe bem disso, pois ela está sempre atenta ao que eu digo). Mas, de nada adianta pensar a realidade do Brasil, se não se tomar por comparação a experiência de outras civilizações, antecessoras ou paralelas a nossa, que nos levam à noção de se tomar o país como um lar, em Cristo, e não como se fosse religião totalitária de Estado, própria desta república ilegítima. Por sensata comparação, nós aprendemos a não cometer os mesmos erros que se cometeram, ao se tomar o país como se fosse religião, seja aqui, seja nos EUA, seja onde quer que se esteja. 

6) Como nosso país é formado por conservantistas e apátridas, o modismo intelectual e a afetação de pseudo-superioridade serão o norte necessário que levará toda essa gente a aplicar todo tipo de experimento estúpido que certamente vai desaguar em tragédia - e esta será nossa realidade por muitos anos. O que posso fazer, no momento, é ver e registrar o desastre desse experimento de engenharia social, fundado em sabedoria humana dissociada da divina. Infelizmente, eu não tenho como impedi-lo - o máximo que posso fazer é alertar e semear a consciência ainda não corrompida.

6) Só quem é conforme o Todo que vem de Deus tem a atitude espiritual necessária, de modo a extrair as lições da História e das sagradas escrituras, para se restaurar a pátria na sua verdadeira fundação. O espectro de país que temos hoje, que forma apátridas que tomam o país como se fosse religião, está desabando - isso é inevitável. Esta é a oportunidade necessária, de modo a se aprender a verdade que se dá em Cristo e a se tomar o país como um lar. ´

7) Trata-se de um projeto cultural, moral e civilizacional que precisa de muitos anos e muitas gerações para ser completado. O que fiz, com os meus escritos, foi lançar a pedra fundamental do projeto. A teoria tem que se radicar no Brasil - e para se bem fundar, ela precisa se universalizar necessariamente em lugares onde a fé católica é sólida. E pelo que vejo a diáspora será necessária, de modo a que isso se faça na carne.

8) É preciso a pessoa se tornar gente primeiro, antes de se tornar um nacionista. E só uma minoria da população é capaz de fazer isso, seja por ter recursos para isso, seja por ter a consciência espiritual necessária, de modo a atacar este problema colossal de frente.

Dos dois fundamentos constitucionais da arte de bem dizer as coisas

1) Ao assumir o controle da pena, a primeira coisa que se deve ter em mente é falar as coisas de modo caridoso, de modo a se edificar no próximo a idéia de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo (e não a idéia de se tomar o país como se fosse religião de Estado da república, desgraça esta que se renova todos os anos, a partir do dia 15 de novembro).

2.1) O segundo passo é saber pensar com as palavras - o que implica ter um domínio não só da forma culta do idioma, como também um pleno domínio da sintaxe.

2.2) Vejo muitos a escrever "não vejo isso a tempos", irracionalmente. O melhor macete para se identificar o verbo haver é quando você usa a voz num outro modo verbal - se a construção "eu não vejo isso havia tempos" é possível, então "eu não vejo isso há tempos" é perfeitamente possível e conforme o Todo daquilo que se pretende dizer de maneira caridosa, em Cristo Jesus fundada.

2.3) Saber falar bem, escrever bem implica domínio pleno da linguagem. Deixar-se dominar pela linguagem é aceitar o fato de que alguém vai enganar você, cedo ou tarde; é aceitar que o governo manipule a língua ao seu bel-prazer, conservando permanentemente a sua situação de analfabeto funcional - não é à toa que continuo escrevendo na regra antiga, resistindo o quanto eu posso à destruição de nosso idioma.

3) Estes dois fundamentos são vitais para todo conservador, pois conservantistas geralmente são analfabetos e abaixam a cabeça para a lei, aceitando-a sem questionar, sem se importar com quem está no governo. Enfim, são completos idiotas, cuja apatria se faz visível a olho nu.

4.1) Língua, nacionidade, religião e alta cultura são vitais para a sobrevivência de um povo, ainda que este seja desalojado de seu território por forças apátridas, revolucionárias. 

4.2) Se estes quatro elementos não estiverem no sangue da maioria da população, então o país, tal como o conhecemos, está condenado. Só a minoria da população, que realmente vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus e que conhece as verdadeiras fundações da pátria, manterá esta esperança viva - e esta, por seleção natural, manterá o país vivo, pela graça de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de janeiro de 2015 (data da postagem original).

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Comentários do Conde sobre o conservantismo do povo brasileiro


1) Como se define um conservador brasileiro? Uma criatura sem muita idéia do que conservar, muitas vezes virando papagaios de tendências importadas do liberalismo ou da cultura anglo-saxônica, com certas saladas de simpatia pelo protestantismo - quando não são nenhuma coisa nem outra são os militaristas positivistas, com aquele nacionalismo inócuo, ufanista e histérico da época do regime militar, extraído da cartola dos livrinhos do MEC. 

2) Esses grupos não são necessariamente "brasileiros", se a questão é entender o país. Os liberais e os protestantes querem que o Brasil seja "conservador" no estilo americano, ou seja, que o Brasil não conserve nada do que é. Já os aduladores do militarismo do exército brasileiro criaram um país que não existe, uma mitologia de propaganda que advém dos inícios da república, ávida em apagar nosso passado monárquico e principalmente católico.

3) A disputa entre os asseclas nacionalistas do Bolsonaro e os liberais protestantes do tipo de Paulo Batista terá basicamente um destino certo: a mais radical secularização e descristianização do país e o materialismo puro e simples. E seria diferente? O estatismo militarista é hostil à religião como um todo. Ou vê a religião católica e demais religiões apenas como uma forma de coesão social, contanto que não interfira na unidade essencial do Estado, elevado a uma religiãozinha civil nacionalista. Já o protestantismo, ao individualizar a religião na figura do livre exame, retira todos os elementos simbólicos e institucionais da fé na vida pública, para transformar a teologia num foro privado. O conservador liberal brasileiro médio morre de elogios à Constituição americana ao decretar o Estado laico. O que ele não percebe é que esse expediente protestante relativiza o papel do Estado na sujeição dos valores cristãos essenciais e marginaliza a fé como exemplos de foro íntimo, sem qualquer vínculo com a cultura e o conjunto da sociedade como um todo. Neste ponto, o Catolicismo mostra coerência. É a única religião de foro público que existe no ocidente. É incompatível para a fé católica se ver como fragmento.

4) Cada vez mais me convenço de que só existe um conservador genuíno: é aquele que busca as raízes do Brasil na Península Ibérica, na cultura cristã greco-latina mediterrânea que nós herdamos dos portugueses e que fazemos questão de fugir, sabe-se lá por que. 

5) Por algum sentimento de inferioridade por conta de nossa miséria econômica ou cultural, buscamos as fontes mais pobres da Europa e da América do norte, cada vez mais afastados do berço da civilização, quando a nossa sociedade provém diretamente dos elementos culturais fundadores da sociedade européia, que é Grécia, Roma e a Igreja!

6) Só existe uma coisa que une o arquétipo conservador brasileiro: o ódio ao PT. De resto, é um saco de gatos pingados, confusos, no completo desconhecimento do que seja o seu país e as raízes civilizacionais pelas quais ele foi gerado.

Leonardo Oliveira (Conde Loppeux de la Villanueva)

Quem toma a raça como se fosse religião é apátrida


1) Quem faz da raça uma religião, dividindo a sociedade pela cor da pele, que seja declarado apátrida e tratado da forma como merece: com desprezo.

2) Quem se fizer de vítima, fingindo afetação por um racismo que não existe mais, que seja imediatamente expulso do país, sem direito de volta.

3) O vitimismo é a base de toda essa doença. Pois só almas doentes é que são capazes de praticar isso.

4) Os pontos 1 e 2 cessam, se houver arrependimento e sincera conversão.

Balanço de 2014

1) 2014 foi o ano em que mais produzi intelectualmente - se conjugar com a produção de 2011, 2012 e 2013, atingi a marca de mais de 800 artigos escritos.

2) Muitos artigos têm média de duas páginas. 1600 páginas, pelo menos - em 4 anos, já tenho uma excelente produção.

3) Meu ERA para quando tiver a idade do Olavo, daqui a 30 anos: 1600 x 7.5 => 12 mil páginas escritas. Olavo fala que escreveu mais de 5 mil páginas na carreira. Até lá, se Deus me permitir, já terei produzido o dobro.

4) Isso não seria possível sem a ajuda de vocês, seja financiando o meu trabalho, seja oferecendo críticas construtivas ou seja difundindo o nacionismo até nos consultórios dos psicólogos.

5) Não tenho por hábito fazer retrospectiva, mas uma prestação de contas com os meus leitores.

6) Espero contar com vocês em 2015. Há muito o que se falar - pois há muito mais a se fazer.