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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Um conto realista no país do faz-de-conta


Certa vez, alguém proferiu esta lamentação:

_ Queria conhecer as belezas do Rio de Janeiro, mas, com essa violência toda, a gente fica proibido de conhecer a nossa cidade

E a minha resposta foi esta:

_ Quando falo que é preciso se derrubar a república e restaurar a monarquia, de modo a que tenhamos um governo sério e conforme o todo (e olha que digo isso fundado em fatos, pois estudo a história do Brasil faz muitos anos), ninguém me ouve e ainda ficam de gracinha, como se estivesse a dizer uma grande asneira.

Um silêncio sepulcral domina o cenário. Tempo para uma reflexão? Seria maravilhoso se tivéssemos gente sensata a refletir sobre tudo o que falo. Mas garanto que a mesma idiotia será repetida no dia seguinte - ou, quem sabe, na hora seguinte após aquilo que falei.

Este é o (dissimulado) país em que estou a viver. Nada vai sobrar desta sociedade que toma o vício como se fosse virtude. Por isso que me declaro pseikone e não brasileiro; a nacionalidade, infelizmente, se autodeclarou viciosa, conforme os termos da Constituição republicana, mais uma entre tantas. Eu posso ter nascido no território brasileiro, mas quero viver conforme o todo e conforme os valores de Cristo. Se eu não for virtuoso e não me der ao menos a chance de conhecer a verdade, como vou me libertar dos vícios que estão enraizados nesta terra há gerações? Se eu não for virtuoso, como posso me declarar brasileiro? Detesto dizer isso, mas a má consciência é a causa suprema da apatria. Infelizmente, a maioria da população nasceu apátrida e cresceu em ritmo africano.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Sobre a insensatez dos que reivindicam salário mínimo


01) O presente artigo, que está em espanhol, fala sobre a insensatez de quem busca ver o Estado como um paizão protetor e que fica a pedir salário mínimo junto aos seus representantes eleitos, no Congresso. É fácil demais negociar, quando se tem uma arma na mão: a lei e os deputados socialistas. Isso faz dos proletários uns ladrões, tal como são os socialistas.

02) No sentido romano do termo, proletário é aquele que não contribui em nada para a comunidade política a não ser com a sua própria prole, o que dá causa ao inchamento das cidades e à marginalização política. Além de criarem uma geração de mimados acostumados às benesses estatais, não contribuem em nada para uma ordem fundada na caridade e no amor ao próximo. Quase todos esses parasitas são ateus declarados.

03) Como são ateus, são incapazes de pedir aquilo que não se vê: a justiça no âmbito das relações do trabalho, fundada em Cristo Jesus. E a justiça decorre de boas leis que estão em conformidade com o todo estabelecido por Deus. Se fossem sensatos, saberiam que a verdadeira justiça no trabalho se funda na proteção à cordialidade e à pessoalidade, no âmbito das relações de emprego. É preciso que haja a amizade entre o patrão e o empregado, de modo a que juntos possam ser sócios e cooperar. É da generosidade e da liberalidade que temos a justa causa da remuneração decorrente do serviço bem prestado - e isso é um fundamento distributista, pois devemos dar a Deus aquilo que é de Deus e ao governo aquilo que é objetivo de um bom governo, isto é, a ordem pública, fundada em boas relações no âmbito privado. Quando tomamos os serviços de nosso irmão, devemos tratá-lo dignamente, já que ele é o nosso espelho, pois ele também foi feito à imagem e semelhança de Deus, como ser humano que ele é.

04)  Liberal, no sentido cristão do termo, não tem nada a ver com liberalismo -  a liberalidade, como já disse, decorre da remuneração generosa, magnânima, fundada no amor ao próximo - isso é um fundamento distributista. As relações de emprego precisam ser menos impessoais, menos verticais e mais humanas, mais horizontais, fundadas na igualdade perante à lei natural, já que somos todos irmãos em Cristo, apesar da diferença de nossos dons e circunstâncias. Só assim é que se evitam os abusos, os arbítrios nas relações de emprego.

05) Quando se pede salário mínimo em vez de se pedir a justiça no âmbito no trabalho, o proletário demanda uma drástica intervenção do governo no âmbito nas relações privadas. Ele acaba contribuindo para a construção de uma ordem totalitária, em que o Estado dirige a economia, ditando o que se pode e não pode produzir através da lei, passando a estar de costas para os planos de Deus, fonte de todo o certo e todo o errado nas relações humanas. Além disso, com o salário mínimo sendo fixado em lei, ele acaba gerando inflação, pois lei é força, coação, o que perverte o valor real do trabalho, fundado na produtividade. E a inflação é um imposto indireto que alimenta a máquina estatal, usada para se promover opressão e abuso.  É uma bola de neve.

06) Após essas considerações iniciais, segue o texto: http://adf.ly/jMnQR

Textos relacionados:

Tomar o trabalho como extensão da casa (causa de se tomar o país como um lar): http://adf.ly/jN1PA

O católico deve ser distirbutivista?: http://adf.ly/jN2WF

Considerações sobre a essência de uma Guilda Medieval: http://adf.ly/PJfJo

Da amizade como a base para a comunidade política: http://adf.ly/c8q6A

Distributivismo não é fascismo: http://adf.ly/atr9B

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Conversa sobre financiamento público de campanha




Sara Rozante: José, quero saber sua opinião sobre um tema: o quê acha do financiamento público de campanhas eleitorais/partidárias?

José Octavio Dettmann:

1) O financiamento público decorrerá dos impostos. É imposto eleitoral - praticamente um voto censitário, se levar em conta a seletividade tributária. Já não bastasse o fato de que já somos vistos como um órgão eleitoral, por conta do voto obrigatório, agora o nosso dinheiro será usado para financiar todas essas facções malditas, quase todas esquerdistas.

2) Imagina como fica a situação do católico que é tributado e o dinheiro do imposto que vai pra um partido socialista ou PT da vida? Se não lutarmos contra isso, estaremos todos excomungados.

3) Quando a gente paga imposto, o dinheiro vai pro orçamento. E é do orçamento que virá a verba para o fundo partidário, que será distribuído entre os partidos, com base no número de cadeiras no Congresso. Será puro conservantismo.

4) Eu não iria ficar nem um pouco feliz se o dinheiro do meu imposto fosse pra um PT da vida ficar fazendo campanha mentirosa, de modo a eleger seus asseclas. E detalhe: sou católico e não votaria no PT, por ser anticristão. Se sou forçado a financiar o partido com os meus impostos, posso ser excomungado se deixar por isso mesmo, pois a minha omissão dá liberdade pro PT agir, já que eles terão a grana que virá do meu bolso. Por isso que devemos lutar contra isso tudo.

Sara Rozante: Também acho. Mas o financiamento privado também pode fazer um grande mal, como vemos quase todos os dias nos noticiários. Sinceramente, o único modo que vejo como isso possa melhorar, são os próprios políticos e partidos bancarem suas candidaturas. O quê achas?

José Octavio Dettmann: Estou de pleno acordo.

5) Além disso, a república é essencialmente uma guerra de facções. E o lobby é a principal marca dessa guerra. Por ser uma guerra de facções, os partidos não passam de clubes eleitorais de massa. O PT mesmo é fruto dessa lógica republicana.

6) Os partidos não representam bandeiras, associações de pessoas que trabalham juntas em prol de um bem comum e que fazem o pais ser tomado como um lar. Elas se associam para a tomada do Estado. Não passam de quadrilhas.

7) Essas quadrilhas são partidos socialistas, em quase sua totalidade. E há os que fazem de causas como o trabalhismo ou o ambientalismo trampolim para se praticar mais socialismo. Até mesmo a própria Igreja Católica serve de trampolim, tal como ocorre com aquele safado do Chalita, por exemplo.

8) Eu considero o pluripartidarismo legítimo, mas existem apenas 4 movimentos que são historicamente legítimos, por conta das circunstâncias: um partido brasileiro, que vise a manutenção da independência do Brasil; um partido português, que vise a reconciliação do Brasil com Portugal, de modo a se restaurar o Reino Unido; um partido que busque desenvolver economicamente o povo sem cair no progressismo barato e um partido que lute pelo bem-estar dos trabalhadores, sem cair no socialismo barato.

9) Além da dicotomia capital e trabalho que precisa ser equacionada numa concórdia de classes, o grande x da questão e que decorre da nossa formação sempre será a existência de um partido que defenda a manutenção da independência do Brasil e um partido que vise a reconciliação com Portugal e a restauração do Reino Unido. Haverá partido republicano, tal como havia, mas sem positivismo ou esquerdismo - e só será aceito se estiver conforme o todo.

10) O que importa é que Cristo seja o norte da política e que os partidos colaborem uns com os outros. Eles não podem ser facções que brigam pelo poder. Se houver isso, um poder moderador se fará necessário, de modo a se evitar isso.

Comentários sobre a crise espiritual brasileira e sobre a necessidade de se estabelecer uma estratégia cultural de modo a se restaurar a monarquia


1) Tempos atrás, numa cidade do interior de SP, fizeram perguntas em concurso público sobre o BBB. Eram perguntas sobre conhecimentos gerais - se besteirol é considerado conhecimento geral, então o país está lascado. Na época, estudava pra concurso público. Como sei que está a maior putaria, estou me preparando para a vida no claustro dos mosteiros agora. Ser imbecil não é a minha vocação, definitivamente.
2) Como bem disseram, o problema deste país é espiritual. E resolvê-lo é para onde as melhores mentes deveriam estar agora, em vez de se perderem numa faculdade pública ou se corrompendo inutilmente por uma vaga no concurso público.
3) Para se reverter esse quadro e restaurar a aliança entre o altar e o trono, é bom que se comece pelo começo, pelo básico, pelo micro: mandando as melhores mentes para servir a Deus e não para o governo. E é isso que estou fazendo.
4) O segundo passo: pescar almas. Mesmo que seja sensato não se meter em coisas republicanas, um partido monarquista é necessário, de modo a que se vença a batalha cultural de modo a se quebrar a hegemonia cultural republicana, que dá causa à bestialização do povo brasileiro. É com ações culturais que se constrói um eleitorado. E com eleitorado suficiente teremos cadeiras no congresso.
5) Da pesca de almas, temos o financiamento da campanha: as pessoas se quotizam e elegem seus representantes, observando as peculiaridades locais de seus estados. É estabelecendo alianças, lealdades pessoais - na idéia de que as pessoas devem amar e rejeitar as mesmas coisas, no sentido objetivo do termo - que aí teremos militantes dispostos a dar a vida pela causa da restauração da monarquia, já que isso é conservar a dor de Cristo, que morreu por todos nós na cruz - e que eu saiba, não há conservadorismo sem martírio, assim como não há conservadorismo sem ortodoxia. Os príncipes, os maiores interessados, já estão atuando nesta direção, seja ajudando aos necessitados das tragédias da região serrana fluminense ou proferindo palestras em todos os cantos do país. A causa monárquica se mede pelo tempo da eternidade e não pelo tempo do populismo ou pelo sensacionalismo eleitoral, fundado num salvacionismo, numa pretensa sabedoria humana dissociada da divina. Esse é um processo invisível, que vai se tornando visível aos locais - gradual, tal qual a água que se torna vapor através da ebulição.
6) Embora seja fato notório que a república caia naturalmente pelo peso de suas próprias contradições, a ação cultural é necessária de modo a que o povo tenha consciência de que esse mal só se resolve aclamando D. Luiz como Imperador do Brasil e isso é incontornável - pois o conservantismo desta ordem nefasta tem se mantido tal como está somente através de gastos milionários em atividade marketeira e vai haver um ponto onde isso será insustentável, pois o socialismo vai durar enquanto durar o dinheiro dos outros.
7) Não podemos negligenciar o fato de que a república usa aparelhos ideológicos de Estado como o MEC pra falar mal da monarquia, de modo destruir a identidade da pátria - e um contra-ataque se faz necessário, neste aspecto. É neste ponto que os monarquistas devem atuar.
8) Se aplicarmos um monarquismo cultural, aí a restauração terá mais força.

terça-feira, 8 de abril de 2014

O Minarquismo deriva do malminorismo - por isso, anticristão


Pergunta da Katia Santamaria: Dettmann, O que você sabe sobre os minarquistas? E qual a relação deles com o conservadorismo? Ela existe?

Resposta: 

1) O minarquista segue a linha do liberal: para eles, o Estado, por si, é o problema. Eles seguem a linha dos liberais (no sentido revolucionário do termo): eles vêem o governo como um mal necessário, um mal menor e nunca como um remédio de modo a se reprimir o mal e servir ordem, de modo a sociedade esteja em conformidade com o todo. 

2) Os minarquistas tendem a ver o estado a partir de um contrato social, em que os homens concedem a uma autoridade o poder de reger a todos os demais, conforme as conveniências e circunstâncias do poder. Isso tende a gerar abuso, partindo dessa abstração.

3) Os minarquistas estão a meio caminho de serem anarquistas e libertários. Seguem a linha jeffersoniana. Como todo liberal, eles aderem à idéia do malminorismo, que é profundamente anticristã. São por essência pragmáticos.

4) Ignoram os benefícios da segurança que o Estado pode oferecer, quando se está em conformidade com o todo estabelecido pela lei divina. Eles, por serem pragmáticos, separam o Estado da Igreja. São racionalistas na essência. 

5) Embora a idéia de intervenção mínima seja em si boa e necessária, o sentido da intervenção mínima se torna operacional e prático a partir do momento em que o governo se compromete a não trair as fundações lógicas que fazem um determinado país ser tomado como um lar: e esse fundamento está em Cristo Jesus. É da liberdade em Cristo que o governo surge como um subsídio de modo a se servir ordem, de modo a surgir a confiança nas instituições, a autoridade dos governantes e estabilidade política necessária de modo a que um país seja próspero e seguro, do ponto de vista da ordem pública.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

O grande problema do Brasil - o verdadeiro lugar de Cabral em nossa História


1) O grande problema no caso brasileiro surge a partir de 1500. Cabral deve ser tomado como ponto de partida ou de continuidade?

2) Se for tomado como ponto de partida, de algo nascido a partir do zero, então quem pensa assim parte do pressuposto de que todo o legado que herdamos de Portugal e da civilização cristã deve ser necessariamente desprezado. E é do desprezo desses valores cristãos, que decorreu da república, que veio a nossa maior tragédia. Conforme o processo foi se avançando, mais fundo no poço fomos. Caímos num ciclo completo de estupidez coletiva, que começou em 1964, passou por 1988, 1994, 2002 e que se completou em 2014, com a marcha da família com Deus e pela liberdade. Um ciclo imbecilizante de 50 anos.

3) Para se romper com isso, se admitimos como sendo nossa verdade o fato de que conservamos a dor de Cristo como a base sob a qual se edificou a nossa pátria, Cabral deve ser visto como um ponto de continuidade de algo muito mais profundo. Tudo começou por volta de 1139, na batalha de Ourique, quando Cristo Crucificado apareceu para el-Rei D. Afonso Henriques, nosso primeiro rei, pois ele fundou o Reino de Portugal, após vencer os muçulmanos. E essa vitória foi um milagre atribuído ao Santíssimo.

4) Cristo mesmo disse que Portugal serviria à glória d'Ele em terras distantes, sobretudo esta. E enquanto bem servisse a Cristo, Portugal sempre venceria, assim como todos os que herdassem essa missão. É daqui que está o sentido de se tomar a pátria como um lar: isso parte desta missão. O Estado Português é construído de modo a casar a soberania nacional com a missão universal de servir à causa de Cristo. É assim que começam As Grandes Navegações.

5) O nosso Estado começa como um desdobramento dessa missão. Pensar o Estado brasileiro, a forma de organizar o governo brasileiro, destituído dessa missão, só vai resultar em tirania e abuso. Pois a sabedoria humana, separada da divina, é maligna. Basta ver que a república toda é baseada no libertarismo anticristão da maçonaria. O Olavo, neste ponto, é muito falho, onde pude perceber. Penso seriamente, quando tiver mais tempo, em ouvir o curso de teoria do Estado dele e conjugar com essas investigações que estou a conduzir.

Nacionidade, Nacionalidade e o problema da tomada do poder pela maçonaria


1) Essa distinção que apontei entre nacionidade e nacionalidade é muito importante, sobretudo quando se trata do problema da maçonaria.

2) Quando ela toma o poder, ela quer moldar o mundo à sua imagem e semelhança, fundada na sabedoria humana e nas forças ocultistas. Eles por natureza são libertaristas, são anticatólicos e querem uma ordem livre em que as pessoas sejam livres de modo a buscar o próprio interesse. É isso que acontece aqui desde 1889.

3) Desnecessário dizer que eles fomentam um Estado tomado como religião e um amor à pátria pervertido numa religião de Estado, gnóstica e imanente.

4) Eis aqui uma declaração do Olavo que merece atenção: http://adf.ly/iQbLG

5) Olavo pensa que a maçonaria salvou o Brasil em 1964 - na verdade, prorrogou a agonia da pátria, desde o fatídico golpe de 1889. O que ocorre é o que chamo de distanásia política.

6) A República, por ser antinatural, já deu tudo o que tinha de dar. É mais sensato e mais lógico restaurar a monarquia, de modo a se restaurar aquele sentido da pátria que se fundou em Ourique.

7) Os que declaram que a monarquia está morta são pessoas que não têm o cuidado de estudar o sentido da pátria e conservar a verdade em Cristo, fundamento da liberdade. Por não terem esse cuidado, eles conservarão o que for conveniente, ainda que dissociado da verdade. Essa má consciência é que perpetua a miséria espiritual que há nesta pátria.

8) Não basta só derrotar o PT e o famigerado Foro de São Paulo - o problema é bem mais sério. É necessário também expulsar da pátria a maldita maçonaria. Separar a Igreja do Governo que cuida do bem comum, a pátria, fez com que ela se esvaziasse de seu sentido histórico e fundacional - a noção de país tomado como um lar passou a se confundir com país tomado como se religião fosse, desde que houve o famigerado Golpe Republicano que pôs fim à monarquia. O modernismo imbecilizou ao povo inteiro. Falsas tradições foram forjadas por esses positivistas criminosos.

9) A aliança entre o altar e o trono foi edificada em Ourique, por Cristo - e isso é essencialmente constitucional e não pode ser revogado. O governo de Portugal e o nosso, por tradição, se organizaram de modo a que a glória nacional se alimentasse no sentido de se servir à glória universal de Cristo. Essa aliança é que faz com que nosso país seja tomado como um lar, pois é na liberdade em Cristo o sentido de nossa liberdade. Não há outro caminho.