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sábado, 11 de janeiro de 2014

Por que o socialismo sempre será ditadura e corrupção?


1) No Brasil, devido à ausência de uma economia livre, ainda temos muito desemprego e pobreza. Este contexto social causa compaixão em todos nós brasileiros, ao vermos nossos semelhantes sofrendo, devido a estas desigualdades sociais. Esta compaixão nos causa empatia e o desejo de mudar esta realidade através da política, obviamente. É desta forma que a maioria de nós é atraída para as idéias socialistas-comunistas.

2) O Comunismo é um sistema de caráter econômico e político que foi idealizado por Karl Marx e Friedrich Engels e mais tarde complementado por outros intelectuais chamados de marxistas. Economicamente, o Comunismo é caracterizado, basicamente, por 2 itens:

A- expropriação e socialização dos meios de produção e;

B- economia planificada.

2-A) A expropriação e socialização dos meios de produção significa que o Estado devia retirar da burguesia as suas empresas, fábricas e latifúndios e dividir isso com toda a comunidade de uma determinada localidade. 

2-B) Já a economia planificada (ou planejada) significa controle absoluto sobre a economia. Isto significa que existe um "Comitê de Planejadores" que decide os preços dos produtos, o que produzir, o quanto produzir e como produzir de tal maneira que, teoricamente, nada faltasse para ninguém. E finalmente quando todas as pessoas tivessem bons empregos, salários e as desigualdades sociais fossem reduzida ao mínimo possível, a criminalidade iria então diminuir e muitos problemas seriam resolvidos pela própria sociedade e, desta maneira, o Estado iria desaparecer naturalmente.

3) Confesse! É uma ideologia extremamente atraente, não acha? O problema é que, sempre que tentaram pôr em prática esta ideologia, ela fracassou miseravelmente e o governo tornou-se ditatorial. 

4) Muitos economistas e sociólogos já refutaram teoricamente o Socialismo e a prática mostrou que eles estavam certos em suas previsões. As pessoas que são intelectualmente honestas admitem que as tentativas de implantar o Socialismo causaram fome, miséria, mortes e totalitarismo. 

5) Os únicos que não aceitam tais fatos são os adeptos do Socialismo, que chegam ao ponto de dizer que nunca houve Socialismo, ainda que os governantes tenham seguido as idéias de Marx até
os limites da fidelidade. 

6) Para os intelectualmente honestos resta uma pergunta a ser respondida agora: por que o Socialismo sempre gerou ditadura e corrupção ao ser implantado?Precisamos solucionar este problema, para acabarmos de uma vez por todas com as pretensões dos futuros marxistas em querer implantar novamente este sistema. 

7) É preciso que se faça um lembrete: o socialismo é uma fase intermediária da revolução, onde o Estado realiza reformas necessárias de modo a se chegar à fase final: o Comunismo. 

8) Poderíamos responder a pergunta acima fazendo inúmeras pesquisas de autores que refutaram as idéias de Karl Marx. No entanto, é de costume dos adeptos do marxismo responder de imediato: "parem de ficar acreditando nesses pseudointelectuais! se  quiserem respostas verdadeiras, leiam os originais de Marx e Engels". Está certo! Façamos isso então: vamos procurar na fonte original.

A Ditadura:

9) No Manifesto Comunista, Karl Marx determinou 10 itens a serem implantados, para que todos os países possam chegar ao Socialismo:

9-A) Expropriação de propriedade latifundiária e emprego da renda em proveito do Estado;

9-B) Imposto fortemente progressivo;

9-C) Abolição do direito de herança;

9-D) Confisco da propriedade de todos os emigrados e sediciosos;

9-E) Centralização do crédito nas mãos do Estado por meio de um banco nacional e com monopólio exclusivo;

9-F) Centralização, nas mãos do Estado, de todos os meios de transporte;

9-G) Multiplicação das fábricas e dos instrumentos de produção pertencentes ao Estado, arroteamento das terras incultas e melhoramento das terras cultivadas, segundo um plano geral;

9-H) Trabalho obrigatório para todos, organização dos exércitos industriais, particularmente da agricultura;

9-I) Combinação entre trabalho agrícola e industrial, medidas tendentes a fazer desaparecer gradualmente a distinção entre a cidade e o campo;

9-J) Educação pública e gratuita de todas as crianças, abolição do trabalho das crianças nas fábricas, tal como é praticado hoje (na época de Marx, em 1848). Combinação da educação com a produção material, etc.

10) Karl Marx tinha plena consciência de que a burguesia, classe detentora dos meios de produção, jamais iria aceitar a socialização de suas empresas, fábricas e latifúndios com toda a sociedade. Então, ele determinou que o Estado seria esta entidade que faria as reformas necessárias para implantar o Socialismo.

11) Observe os 10 itens sugeridos por Marx - nele, é possível perceber que os esquerdistas devem transformar o Estado numa entidade forte, inquestionável e totalitária para realizar a socialização dos meios de produção que a burguesia se recusara a fazer.

12) Eis a resposta que procurávamos! Aqui está o grave erro de Marx: transformar o Estado num ente poderosíssimo, para depois querer que ele se “dissolva” naturalmente após as reformas. 

13) E não adianta tentar negar, pois Engels também confirma: "o Estado popular foi-nos atirado à cara pelos anarquistas até à saciedade, apesar de o escrito de Marx contra Proudhon, e depois o Manifesto Comunista, já dizerem diretamente que o Estado se dissolve por si e desaparece, com a introdução sistemática das medidas socialistas junto ao seio da sociedade. Ora, uma vez que o Estado é, todavia, apenas uma instituição transitória de que, na luta revolucionária, alguém se serve para reprimir pela força os seus adversários, é um puro contra-senso falar de Estado popular livre: enquanto o proletariado precisar ainda do Estado, precisa dele não no interesse da liberdade, mas da repressão dos seus adversários e, logo que se puder falar de liberdade, o Estado como tal deixa de subsistir." FONTE: Carta a Bebel - marxists.org

14) Isto é muita ilusão! Pois toda revolução e todo Estado possuem líderes que, obviamente, serão cultuados como deuses, por terem “transformado” a ordem social. Mas que garantias teremos de que estes líderes não ficarão obcecados pelo poder, não se corromperão e nem se tornarão ditadores sanguinários? Afinal, a história já mostrou inúmeras vezes que o ser humano pode ser despótico -  uma vez estando no poder, o caráter pode se corromper e ainda há o risco de se querer escravizar aos demais.

A Corrupção:

15) Após a revolução, surgem os "planejadores da economia", ou seja, funcionários do governo que passam a determinar os preços e toda a produção que será realizada nas fábricas. Os funcionários públicos entram em cena decidindo como a sociedade deve guiar a sua produção econômica.
Não devemos esquecer que durante a fase socialista da revolução, o governo é aumentado ao máximo possível. E isto implica dizer que a sociedade terá de pagar altos impostos para sustentar este governo socialista.

16) A corrupção ocorre porque o governo recolhe impostos dos cidadãos e se propõe a realizar "obras sociais". Mas, na maioria das vezes, o dinheiro público é desviado para fins pessoais - ou seja, a população empobrece e os funcionários do governo se beneficiam deste desvio. Some a isto que as empresas socializadas podem ter que pagar propinas para receber privilégios no mercado no qual atua.

Conclusão:

17) Então, na fase intermediária da revolução (chamada de Socialismo), temos a eguinte situação:

17-A) Estado opressor;

17-B) possibilidade de um líder tirano;

17-C) excesso de funcionários públicos (funcionários do governo).

18) Bem, caro leitor, a história mostrou por diversas vezes que esta fórmula pode levar facilmente qualquer nação a ditaduras sanguinárias e à corrupção, que são ocultadas pelo governo, pois este sempre estatiza os meios de comunicação, impedindo que o povo e o mundo descubram a verdade dos fatos. E a verdade é que a revolução, proposta por Marx e Engels, nunca chega à fase Comunista: A revolução do proletariado sempre fica estagnada na fase Socialista (onde o Estado é totalitário e controlado por uma elite de esquerda). Há leitores ingênuos o suficiente para acreditar que se o Estado for controlado pelo próprio proletariado nada disso aconteceria - a revolução seria perfeita. 

19) Não se deixe enganar por esta falaciosa premissa rousseauniana de que o proletariado é bom e incorruptível. O ser humano pode tornar-se um ser repugnante, quando estiver de posse do poder, Thomas Hobbes já deu este alerta há séculos atrás em O Leviatã.

20) Este texto ajuda a esclarecer, afinal, porque o Socialismo matou 100 milhões de pessoas ao redor do mundo, conforme consta em O  livro negro do comunismo.

21) A parte mais curiosa de todas é constatar que outras pessoas chegaram à conclusões semelhantes, como é o caso do Padre Paulo Ricardo: http://adf.ly/brHak

Por Arael Reis

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O rigor na linguagem é Importante

1) Na medicina, o aborto é uma reação do organismo, que tende a ver o feto como um corpo estranho. Note: o bebê é o objeto a ser expulsado.

2) Se nós usarmos o termo "aborto", como "interrupção voluntária da gravidez", estaremos caindo no jogo marxista.

2.A) Pois estamos chamando o bebê que está sendo formado de "objeto", tal como ocorre no termo 1,

2.B) e nós estamos retirando toda a repulsa moral que há em si mesma, quando se tentar matar uma criança ainda não nascida. Enfim, nós estaremos dando razão ao argumento de que o corpo é uma propriedade. Justamente o que as feministas querem.

3) Da mesma forma quando digo que devemos evitar a expressão "capitalismo", em favor do termo "economia de mercado", usemos o termo "infanticídio intra-uterino", em vez de "aborto". Os marxistas acham natural o assassinato sistemático dos não-nascidos. Pois a lei, nesse ponto, é "preconceito burguês" (assim falou Karl Marx, no Manifesto Comunista)

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 2014.

A população não se interessa pela defesa nacional


A sociedade brasileira não demonstra ainda grande interesse pelos assuntos diretamente ligados à defesa nacional e o tema não é prioritário para as lideranças e os formadores de opinião do País.

A Estratégia Nacional de Defesa apresenta dentre suas metas o desenvolvimento de uma mentalidade de defesa na sociedade. Nesse sentido, A "trilogia" Forças de Defesa tem como objetivo tornar os assuntos de defesa parte da agenda nacional, a ponto de influenciar decisivamente as políticas governamentais no futuro.

(Por Maria S. Pedrosa)

Corte de verba faz Marinha parar de defender a área do pré-sal: http://adf.ly/1RbKUm

Brasil tornou-se colônia das potências comunistas: http://adf.ly/1RbL61

Exército Brasileiro ensina a militares da Venezuela táticas de guerrilha na selva: http://adf.ly/1RbjLT

Carga Tributária pesada incide sobre o material escolar


Na volta às aulas, uma queixa frequente dos pais é o preço do material escolar. A reclamação não é por menos, já que os itens mais comprados no período, como mochilas, lápis, agenda, apontador, entre outros, sofrem com altas cargas tributárias.

Segundo dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), os impostos podem representar quase a metade do valor total de um material. Uma caneta, por exemplo, tem uma carga tributária de 47,49%, enquanto mochilas e lancheiras têm tributações de 39,62% e 39,74%, respectivamente.

Outros itens básicos para o início do ano letivo também têm seus preços inflacionados por conta dos altos impostos. Mais de 43% do valor de uma agenda escolar, apontador ou borracha é encaminhado para os cofres públicos. A tributação para o estojo chega a 40,33% e até a cola branca não escapou do alto imposto, com 42,71%. Já entre os menores tributos estão os livros escolares, com 15,52%, como pode ser observado abaixo:

Materiais/carga tributária:

Agenda Escolar - 43,19%
Apontador - 43,19%
Borracha Escolar - 43,19%
Caderno Universitário - 34,99%
Caneta - 47,49%
Cola Tenaz - 42,71%
Estojo para lápis - 40,33%
Fichário - 39,38%
Folhas para fichário - 37,77%
Lancheiras - 39,74%
Lápis - 34,99%
Livro Escolar - 15,52%
Livros - 15,52%
Mochilas - 39,62%
Papel pardo - 34,99%
Papel Carbono - 38,68%
Papel Sulfite - 37,77%
Pastas plásticas - 40,09%
Régua - 44,65%
Tinta Guache - 36,13%
Tinta Plástica - 36,22%
Redução da carga tributária

Para mudar o atual panorama, a ABFIAE (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares) solicitou o apoio do governo e do Ministério da Educação para aprovação de um projeto que prevê redução da carga tributária para materiais escolares. O Projeto de Lei nº. 6705/2009 já tramita há mais de quatro anos e, atualmente, encontra-se em discussão na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal.

“Em um país onde os governantes cansam de afirmar que educação é prioridade, torna-se no mínimo contraditório, se não um absurdo, convivermos com a elevada carga tributária que incide sobre cadernos, borrachas, agendas, lápis, estojos, canetas e, até mesmo, tinta guache e folhas para fichário”, ressaltou o presidente da ABFIAE, Rubens Passos.

(do mural de Maria S. Pedrosa)

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

As comunidades eclesiais de base estão sendo relançadas

Retornam as "Comunidades de Classe"?
Germán Mazuelo-Leytón (Tradução livre)

"De 7 a 11 de janeiro, em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, Brasil, se reunirão os delegados as Comunidades Eclesiais de Base de todas as juridições eclesiásticas do país continente. Desde a chegada à Cátedra de Pedro do novo Pontífice Francisco, , as CEBs brasileiras especialmente, encontram-se em processo de "relançamento". Os organizadores prevém a assistência de quatro mil delegados para verificar "um novo pentecostes das CEBs".

Originalmente as CEBs atuaram sob o denominativo de "Igreja do Povo". Posteriormente ao receber a aprovação de múltiplos Bispos, e até a benção de Conferências Episcopais, promovendo-as como "sua principal opção pastoral", estas foram multiplicando-se não somente no Brasil, seu país de origem, mas também em toda a América Latina e outras latitudes.

Dois esclarecedores documentos desvelaram completamente o agir das CEBs, braço operativo da Teologia da Libertação de corte marxista: "As CEBs das quais muito se fala e pouco se conhece" do Prof. Plínio Correa de Oliveira, e a também "muito oportuna publicação pelo episcopado mexicano de um excelente informe sobre a Igreja do Povo", escrito por Frei Boaventura Kloppenburg, OFM, Reitor do Instituto Pastoral do CELAM, documento que "freou a ação subversiva marxista no México", desenvolvida nas vésperas da III Conferência Geral do Episcopado Latinoamericano em Puebla.

O quê era, o quê são e o quê pretendem ser as Comunidades Eclesiais de Base?

Um de seus mais preclaros expoentes, Leonardo Boff, em "Eclesiogêneses" teorizou seu conceito de Igreja partindo da "primitiva participação do povo cristão do poder da Igreja", até chegar à III Conferência Geral do Episcopado em Medellín, tempo em "a Igreja aparecia obviamente como a ideologia religiosa legitimadora da ordem imperante" (pág. 58).

Então "tudo começou a mudar com a aparição das "comunidades de base". À partir de 1960, com efeito, apareceram as condições históricas para uma Igreja que nasça do povo. Frente à uma Igreja de cristandade, encarnada em uma classe hegemônica apareceu uma igreja popular, capaz de integrar-se na sociedade revolucionária, uma igreja libertadora cujas características são totalmente distintas e opostas à primeira".

"Nela são os leigos que tem o poder sagrado, depositado pelo Espírito Santo na comunidade primitiva" (Reflexões em torno à Teologia da Libertação, Pe. Francois Francou, SJ), logo, a "Igreja do Povo" é um repúdio à "Igreja tradicional" como instituição hierárquica e dogmática, que considera um "aburguesamento do Cristianismo". "É a divisão, a mesma divisão da luta de classes; uma é a "Igreja Popular", mas eu como cristão considero que é também a igreja verdadeira, porque a outra apóia os exploradores, trai o Evangelho" (Ernesto Cardenal).

Segundo seus ideólogos, as CEBs nunca pretenderam ser eclesiais; "elas foram batizadas com o nome de Comunidades de Base, expressão inspirada na terminologia marxista, equivalente a soviets" (Dom Miguel Balaguer, Bispo de Tacuarembó, Uruguai); "atualmente tudo é de cima para baixo. Por quê o povo não pode participar na eleição de seus párocos, dos Bispos e do Papa? Por quê o Papa tem que ser escolhido apenas por alguns Cardeais?" (Pe. Joseph Comblin, ideólogo da Teologia da Libertação e promotor das CEBs).

Como prelúdio de Puebla, circulou uma avalanche de aportes oficiais (das Conferências Episcopais), e "aportes à Puebla" não oficiais, nos que predominavam "tendências secularizantes, dessacralizantes, progressistas, modernistas, protestantes e marxistóides".

Não obstante o terremoto endereçador das teses comuno-progressistas, no discurso inaugural de João Paulo II em Puebla, o "Documento Final" de Puebla concluiu com "uma lista de nove sinais de esperança e de alegria da Igreja na América Latina", cujo primeiro lugar ocuparam as "Comunidades Eclesiais de Base em comunhão com seus Pastores". De tal forma que com Puebla, as CEBs adquiriram carta de cidadania eclesial.

Mas foi na sua recente visita ao Brasil em 1980, que João Paulo II foi diretamente enérgico com as politizadas Comunidades Eclesiais de Base:

"É particularmente insistente o risco de intromissão do político. Esta intromissão pode dar-se na própria gênese e formação das Comunidades, que se congregariam não a partir de uma visão de Igreja, mas com critérios e objetivos de ideologia política. Tal intromissão porém, pode dar-se também sob a forma de instrumentalização política de Comunidades que haviam nascido em perspectiva eclesial." (Mensagem aos líderes das CEBs do Brasil)

Em pleno auge das CEBs, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, na Instrução "Sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação", em 6 de agosto de 1984, sanciona que expressões como "Igreja dos pobres", "Igreja do Povo", "Comunidades populares", chegam a significar "comunidades de classe" (cf. IX, 10).

Joseph Comblin não deixa dúvidas do leitmotiv de suas CEBs:

"No plano original, as CEBs foram concebidas para ser fermento, um fator de transformação social e econômica. Se elas contentam-se só em fazer trabalho paroquial - catecismo para crianças, preparação para a primeira comunhão, para o Batismo, etc. - perdem força. Este tipo de trabalho não cria nenhum problema, não leva à nada. Para isso não é necessário que haja CEBs, que são a expressão socializada e politizada da Igreja."

Iniciado o Terceiro Milênio, as CEBs foram um esteio para a promoção de alguns governos na América Latina. A perspectiva das CEBs na era do Papa Bergoglio, será totalmente eclesial ou sociológica?"

Tradução de Sara Rozante

Artigo original em espanhol: http://adf.ly/bmQ7j

Comentários sobre a política, em Aristóteles

01) Aristóteles utiliza-se do termo política para um assunto único: a ciência da felicidade humana. A felicidade consistiria numa certa maneira de viver, no meio que circunda o homem, nos costumes e nas instituições adotadas pela comunidade à qual pertence. O objetivo da política é, primeiro, descobrir a maneira de viver que leva à felicidade humana, isto é, sua situação material, e, depois, a forma de governo e as instituições sociais capazes de a assegurarem. As relações sociais e seus preceitos são tratados pela ética, enquanto que a forma de governo se obtém pelo estudo das constituições das cidades-Estados, matéria pertinente à política.

02) Segundo o estagirita, governo e constituição significam a mesma coisa, sendo que o governo pode ser exercido de três maneiras diferentes; por um só, por poucos ou por muitos. Se tais governos têm como objetivo o bem comum, podemos dizer que são constituições retas, ou puras. Por outro lado, se os poderes forem exercidos para satisfazer o interesse privado de um só, de um grupo ou de apenas uma classe social, essa constituição está desvirtuada, depravou-se. Nota-se aqui o claro confronto ressaltado por ele entre a busca do bem comum e o interesse privado ou de classe. Quando um regime se inclina para o último, para algum tipo de exclusivismo, voltando as costas ao coletivo, é porque perverteu-se.

03) O exame do comportamento político dos homens feito por Aristóteles, mostra que eles sempre se organizaram em três formas de governo: a monárquica (governo de um só), a aristocrática (governo dos melhores) e, finalmente, a democrática (o governo da maioria ou do povo). Essas formas, no entanto, estão sujeitas, a serem degradadas pelos interesses privados e pessoais dos homens, sofrendo alterações na sua essência. A tirania e a oligarquia, por exemplo, são deformações da monarquia e da aristocracia que terminam por beneficiar interesses particulares, o do tirano e o do grupo que detém o poder, marginalizando o bem público. Quanto à democracia, Aristóteles lhe manifesta maior simpatia do que Platão, mas indica que ela está sujeita à influência dos demagogos, que constantemente incitam o povo contra os possuidores de bens, causando tentativas revolucionárias. Essas são esmagadas por golpes dados em nome da ordem. A polarização das forças na vida da cidade é estabelecida pelo conflito de interesses contrários: o dos pobres (pró-democráticos) e o dos ricos (a favor da oligarquia).

Formas de governo para Aristóteles:

Formas puras:

-Monarquia: governo de um só homem, de caráter hereditário ou perpétuo, que visa o bem comum, como a obediência as leis e às tradições.

-Aristocracia: governo dos melhor homens da república, selecionados pelo consenso dos seus cidadãos e que governa a cidade procurando o beneficio de toda a coletividade.

-Politia: governo do povo, da maioria, que exerce o respeito às leis e que beneficia todos os cidadãos indistintamente, sem fazer nenhum tipo de discriminação.

Formas pervertidas:

-Tirania: governo de um só homem que ascende ao poder por meios ilegais, violentos e ilegítimos e que governa pela intimidação, manipulação ou pela aberta repressão, infringindo constantemente as leis e a tradição.

- Oligarquia: governo de um grupo economicamente poderoso que rege os destinos da cidade, procurando favorecer a facção que se encontra no poder em detrimento dos demais

- Democracia: governo do povo, da maioria, que exerce o poder favorecendo preferencialmente os pobres, causando sistemático constrangimento aos ricos.

04) Para obter uma sociedade estável, Aristóteles considera, que o regime mais adequado é o misto, que equilibre a força dos ricos com o número dos pobres. Para ele a sociedade ideal seria aquela baseada na mediania, que, ao mesmo tempo em que, graças presença de uma poderosa classe média, atenua os conflitos entre ricos e pobres, dando estabilidade à organização social. Esse governo, ele definia como timocracia (timé = honra), onde o poder político seria exercido pelos cidadãos proprietários de algum patrimônio e que governariam para o bem comum. Em outros momentos este regime ideal é chamado de politia (governo da maioria, mas regido por homens selecionados segundo a sua renda), que ele classifica entre as constituições retas.

Por Flavio Fortini

Facebook, 07 de janeiro de 2014 (data da postagem original).

Da amizade como a base da sociedade política: http://adf.ly/c8q6A

Sobre os quatro significados do mito da caverna de Platão: http://adf.ly/cBUUu

O limite da ordem vai até onde você pode ser ouvido e compreendido: http://adf.ly/c8q9b

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O debate entre esquerdistas e direitistas não faz sentido - Parte 1

1) O debate esquerda x direita não faz sentido ao povo brasileiro.

2) Nosso povo acha que entender as chaves do futebol é mais importante que o que faz um deputado ou senador. 

 3) O debate deve se dar desta forma: Democraticos x Antidemocraticos. 

 4) Isso faz todo o sentido, pois quando surgir um termo como "direita fascista" o próprio termo cai por terra, por ser antidemocratico; e quando surgir o termo "socialismo", este também cai por terra, devido aos inúmeros atos antidemocraticos feitos em nome das minorias. 

 (André Tavares) 

Ver também:

1) O PT é cínico, totalitário e antidemocrático (comentários do Olavo no True Outspeak): http://adf.ly/6fbKa

2) Não existe debate: a esquerda concentra o que há de mais podre no ser humano: http://adf.ly/bTQMu

3) O que é direita? http://adf.ly/1Owchj

4) André Tavares comentando a realidade política do Brasil: http://adf.ly/1PsBRV