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domingo, 26 de abril de 2020

Notas sobre Moro, enquanto pretenso símbolo da justiça

1) O que é justiça? Eis uma definição que encontrei, segundo o jogo Ultima IV: The Quest of Avatar: "Justiça é enxergar a verdade contida nas ações humanas".

2) Aristóteles dizia que a verdade está em nós e que devemos adequá-la à realidade. E a realidade é o verbo que se fez carne, a ponto de fazer santa habitação em nós através da Santa Eucaristia.

3) Um campeão da virtude da Justiça deve necessariamente imitar a Cristo neste fundamento, a ponto de dizer o direito com justiça e enxergar a verdade contida nas ações humanas, principalmente quando há conflito de interesses qualificados pela pretensão resistida, geralmente fundada em conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

4.1) Num País onde PT e o PSDB roubaram, corromperam, saquearam e mataram de modo a destruir a essência das coisas, então o campeão da virtude da Justiça não deveria ter partidos - ele deveria pôr na cadeia gente do PT, do PMDB, do DEM e do PSDB.

4.2) Mas o dito "campeão" era tucano - e nunca apurou os crimes do PSDB. Ou seja, ele era um juiz parcial. E sendo um juiz parcial, certamente ele praticou cerceamento de defesa contra o PT, quando tentava mostrar que o esquema tinha origem no FHC. E agora que conhecemos esse cerceamento de defesa, esse julgamento será anulado e Lula será absolvido, por conta desse cerceamento de defesa.

4.3.1) De nada adianta ser técnico e competente, se a justiça de seu país é destinada aos carreiristas e se o Estado está de costas para a verdade. Se Cristo não for de fato o verdadeiro Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves junto com sua mãe, a virgem Maria, a ponto de os monarcas aqui constituídos serem seus vassalos, homens como Moro não passarão de símbolos criados para serem servidos com fins vazios.

4.3.2) Para um homem como Moro, a justiça é uma ilusão, como diria Kelsen, uma vez que a verdade não existe. Este homem é um horror metafísico ambulante - um sujeito pérfido, desprezível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de abril de 2020.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ainda se ouvem os ecos da Marselhesa - em memória das vítimas de 14 de julho de 1789

Faço minhas as palavras de meu colega Tiago Cabral Barreira - e as publico aqui, na íntegra.

"Faz exatos 222 anos, no dia 14 de Julho de 1789,  em que se deu início a desordem revolucionária, a anarquia institucional, o desrespeito sistemático e premeditado dos valores éticos e morais mais caros ao ser humano. Chegou-se o dia em que um grupo de iluminados, na crença de se julgarem superiores ao resto da humanidade e moralmente capazes de guiá-los, de modo a mudar a sua natureza humana, a partir de teorias obscuras e abstratas, incitou a população a se rebelar contra a tradição, contra os costumes, contra a religião, contra o indivíduo e contra as suas responsabilidades morais, enquanto membros do povo - a Queda da Bastilha pode ser lembrada como um início de um longo e contínuo ciclo de descapitalização moral que assola até hoje o Ocidente, cujos desdobramentos, ao longo dos séculos que se seguiram, gerou discípulos que se rivalizam até hoje entre si pelo processo de tomada do poder, mas que carregam a essência da mentalidade de 1789 . Essas facções se odeiam entre si, mas fazem parte de um todo maior, pois cada uma delas reivindica para si  a pecha da ortodoxia revolucionária, artificiosa e antinatural por si mesma. Em outras palavras, elas querem dominar o mundo.

Essas ideologias, esses discípulos da Revolução Francesa -  nacionalismo, socialismo, positivismo, fascismo e nazismo - por mais que sejam ideologias distintas, cada uma com seus métodos próprios de tomada do poder por meio da ação revolucionária, todas elas apresentam algo em comum: simpatizam com o que aconteceu em 14 de Julho. Por causa dessa simpatia, Eesa Revolução se alastrarou pelos 5 continentes - e em 2 séculos, ela produziu uma carnificina nunca antes vista na história da humanidade. Ensinou países a relativizarem princípios morais inquestionáveis, decorrentes da verdade revelada; a zombarem do passado do qual antes se orgulhavam - e a idolatrar um futuro ilusório, que nunca chegará porque se adia por si mesmo, por ser uma promessa vazia e vã, tal qual a promessa de um político, quando pede voto ao seu eleitor.

Por mais irônico que isso pareça, o iluminismo, que pregava o avanço da civilização, acabou sendo combatido nos países mais avançados e civilizados do mundo, e acabou sendo relegado a regiões periféricas e incultas do planeta, dando causa à descolonização dos continentes americano, africano e asiático, ao longo dos séculos XIX e XX. O efeito nefasto dessa Revolução, dessa falsa crença importada, levou essas regiões a uma explosão de instabilidade política e econômica, marcando a perpetuação de um ciclo vicioso de subdesenvolvimento e de degradação - tão nefasfo foi esse efeito que até mesmo certos países, antes tidos como economicamente avançados, como a Argentina, ou politicamente estáveis, como o Brasil, cairiam na destruição, e hoje vivem dias cada vez mais distantes da vida civilizada.

Por isso, o dia de hoje é um dia de luto, em prol das vítimas da Revolução de 14 de Julho."

Para quem ainda idolatra esse falso ilusório, eis aqui uma brilhante aula de Orlando Fedeli sobre esse crime contra a humanidade, essa revolução contra Deus chamada Revolução Francesa - Napoleão é a síntese perfeita desse crime nefasto que ela foi: um tremendo de um anticristo, tal como foi Hiter, Marx e outros tantos cujas idéias derivam diretamente dessas nulidades.