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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Para se conservar a dor de Cristo, para se estar com a serva do Senhor, é preciso fazer com que as palavras não sejam ditas ou escritas com fins vazios.

1) Se essa direita - ou melhor, essa esquerda que se diz de direita - estudasse a linguagem, não ficaria buscando liberdade fora da liberdade em Cristo, que é a verdade em pessoa, uma vez que Ele é o verbo que se fez carne e que passou a habitar em nós, por meio da santa eucaristia, razão pela qual conservamos a dor em Cristo, enquanto memorial.

2.1) A liberdade voltada para o nada se funda em escolhas fundadas no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

2.2) Não é à toa que toda heresia, todo cisma decorre de um conservantismo insensato - e é na obstinação que a pessoa vai estando à esquerda do Pai de tal maneira a estar em conformidade com o Todo que vem da serpente, que leva ao nada. E um dos vários tipo de conservantismo está no nominalismo, onde as palavras perdem a sua significação a tal ponto que qualquer herege ou apóstata se declare conservador e fique fazendo, ao mesmo tempo, troça ou destroçando imagens da Nossa Santa Mãezinha, a virgem Maria, a mãe de Deus.

3) Enquanto as palavras forem usadas para o nada, o relativismo moral reinará sobre nós a tal ponto que estaremos expostos à expansão islâmica e à destruição de nossa terra. E neste ponto podemos dizer que História da Independência - do ato de apatria que D. Pedro fez ao romper com aquilo que foi fundado em Ourique - é o começo do fim da nossa história, da forma como pensou Fukuyama, pois o Brasil terminará inexoravelmente conquistado pelos islâmicos e não terá nada de bom a se restaurar. O materialismo dos apátridas não oferecerá resistência à cosmovisão islâmica. E podemos ver uma amostra disso lá na Europa, sobretudo na Suécia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2017.

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