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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

O coração tem útero - notas sobre nacionidade e a cultura de adoção

1.1) Uma forma de tomar o país como um lar em Cristo é tomando os filhos da sua amada como sendo seus, se ela for viúva.

1.2) Se eu me casasse como um polonesa que se tornou viúva muito jovem, então tomar os filhos dela como sendo meus seria uma forma de tomar o país dela como se fosse meu.

2.1) No caso do Brasil, se eu conhecesse uma mulher de outro estado nessa mesma qualidade, eu tomaria o estado dela como meu lar em Cristo tanto quanto o estado onde eu nasci.

2.2.1) Se esse processo fosse repetido ao longo das gerações para todos os 27 estados, então o Brasil como um todo seria tomado como um lar em Cristo, pois isso estaria na memória da família. E haveria aí uma dinastia nascida no Brasil que poderia ser chamada a reinar sobre Portugal, Brasil e Algarves, se houvesse um chamado das côrtes para assumir o posto que um dia pertenceu a D. Afonso Henriques, pois tomar todas as terras e pessoas como um mesmo lar em Cristo é servir a Ele em terras distantes - e isso é ato de nobreza e honra a missão que recebemos em Ourique. E a nobreza começa no lar, em família.

2,2,2) Se o coração tem útero, então adotar é uma forma de casar heranças de modo que vivam a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, dado que o amor legitima todas as coisas nobres, se tiver por Cristo fundamento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2017.

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