Pesquisar este blog

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Notas sobre a relação entre perdão da dívida e tomar o país como um lar em Cristo

1) Os economistas clássicos ainda tinham em mente a idéia cristã de que a usura era um grande pecado. 

2) Não só o cristianismo via a usura como um erro, mas toda a antiguidade. Todos os povos antigos sabiam que a classe financista era quem causava a destruição da economia produtiva, enredando a nação numa dívida crescente, impossível de ser paga, e transformando todos os membros da sociedade em escravos dela.

3 Embora o rei sempre se aliasse com os financistas para ferrar com o povo, como acontece hoje, isso era terrível para ele, porque, ao se endividar e não poder mais pagar a dívida pública, o povo emigrava, e a nação perdia sua força militar. Evidentemente os emigrantes se uniriam ao rei vizinho para dizimar seu antigo rei. Para evitar isso, criou-se o mecanismo do perdão da dívida, prática que o judaísmo herdou dos antigos na instituição do Jubileu. 

4) Na época de Cristo, essa prática foi esquecida, e é essa a razão pela qual Ele era tão duro com os financistas e dizia que era para dar ao irmão necessitado que o que pedisse, sem esperar nada em troca. Também era por isso que os fariseus O odiavam tanto: Só Deus, diziam eles, pode perdoar as dívidas, pois Ele é o dono da terra, e eles, os fariseus, eram seus legítimos representantes, não um maluco que se achava Deus.

Roberto Santos (https://www.facebook.com/roberto.santos.3114/posts/10214907785591591)

Facebook, 13 de novembro de 2017.

Nenhum comentário:

Postar um comentário