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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Para se recuperar um pouco da inocência perdida, viva um pouco a vida de monge leigo

1.1) Uma coisa é certa: o tempo em que vivo recluso em minha casa foi crucial para recuperar a inocência em algumas coisas.

1.2) Exemplo disso é que não lido com pessoas que pensam com as partes baixas do corpo, sempre insinuando sexo. Como não lido com gente pecadora nesta direção, então é provável que eu encare o próximo namoro, caso venha a ter um, do modo mais inocente possível.

1.3) Da última vez que me apaixonei, isso faz algumas semanas, minha tendência foi de beijar o objeto de minha afeição apenas no rosto e nas mãos. E de rezar pela pessoa amada sempre.

2) O único problema de estar apaixonado é que fico imprestável para a atividade intelectual, pois a razão não está presente de modo a fazer o seu papel. Sou essencialmente racional - se estou apaixonado, visitando mais do que o normal o perfil da pessoa amada, então isso não é o meu normal. Quando estou apaixonado, há algo errado comigo, pois isso não é o meu comportamento natural.

3) Quando soube que a mulher pela qual estive interessado, a Priscilla da Matta, não estava aberta a relacionamento no momento, eu a deletei de modo que voltasse ao meu normal, ao meu modo de escritor. Não iria funcionar direito enquanto estivesse com ela adicionada ao meu perfil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de outubro de 2017.

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