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terça-feira, 12 de setembro de 2017

Notas sobre os propósitos da arte (no contexto do caso Santander)

Pintura de Hieronymus Bosch. De certa forma, foi um precursor da arte moderna
 
1) Observem esta arte de Hieronymus Bosch; ela foi pintada entre 1490 e 1510. Contém nudez, depravação, zoofilia, crimes e, evidentemente, tem a intenção de chocar. 

2) Percebam, no canto inferior direito, que uma freira leitoa seduz um burocrata. Bosch retratava todos esses vícios da forma correta: condenados ao inferno, entre demônios, tristeza e desespero. Essa é uma arte católica e o autor é considerado um dos maiores artistas holandeses de todos os tempos. As pinturas de Bosch sobre o Céu e o Inferno inspiraram pintores e converteram pecadores durante séculos. Rei Filipe II, da Espanha, era seu admirador e expunha sua obra no próprio quarto.

3) A exposição do Santander também continha depravação e a intenção de chocar. Entretanto, baseava-se na inversão moral e artística. Tratava o ruim como bom e o feio como bonito. As imoralidades eram divinizadas enquanto o sagrado era profanado. Crimes como pedofilia, zoofilia e vilipêndio religioso eram tratados de forma elogiosa, o que dava o inegável caráter de apologia. O que chocou na exposição não foi somente o que nela estava retratado, mas toda sua motivação cruel e perversa. É óbvio que devia ser encerrada e seus responsáveis punidos.

4) Censurar a pedofilia é um dever, pois expressar a opinião contrária a ela é um direito. Na onda de inverter as coisas, a esquerda quer permitir a pedofilia e censurar a opinião. Se Bosch estivesse vivo, os defensores da exposição do Santander estariam retratados em sua obra.

Lucas Gelásio [https://www.facebook.com/lucasgelasio/posts/1449951458391488]

Porto Alegre, 12 de setembro de 2017.

Comentários:

Carlos Fabrício Santos: A arte de Bosch tem o propósito de alertar; o que houve em Porto Alegre teve o propósito de ofender. Outra coisa curiosíssima: um desenho lá na exposição tem uma pessoa negra sendo currada por um branco. Imagina se isso não fosse um evento querido pelos esquerdistas?

Frederico Viotti: O mal costume da freira a transformou em um animal, mas não há zoofilia. Ela é representada como um animal como consequência de seus vícios. Na mostra atual, o que ocorre é o oposto. Um homem normal querendo ter sexo com animais e com outros homens, da forma mais vulgar possível. No quadro antigo, demonstra-se onde os homens vão parar pelos seus vícios. No atual, estimula-se o vício para libertar o homem da moral.

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