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domingo, 17 de setembro de 2017

Análise do caso Caio Bellote

1) Se vou a um ambiente universitário (dominado pela esquerda) para fazer campanha política, então é fundado o receio de que vou sofrer arbítrio. Nesses ambientes, o preceito de liberdade de opinião e expressão não é respeitado, uma vez que é terra sem lei. 

2) Se há uma legião de pessoas voluntárias que me segue e me dá apoio, então estou na qualidade de general do meu exército. Devo proteger o meu pessoal do mesmo arbítrio que vou sofrer.

3) A esquerda domina toda a narrativa histórica e jornalística. O martírio moral pelo qual Caio Bellote Delgado Marczuk passou não vai ser interpretado como um martírio, no sentido verdadeiro do termo. Nem está havendo uma repercussão neste sentido, fora da internet, nas ruas - no mais, isso será interpretado como um caso sem importância, um "montanismo político", onde as pessoas se deixam se crucificar de propósito de modo que busquem um meio de se libertar do corpo que as aprisiona, o que relativiza a verdade da causa. E isso é servir liberdade com fins vazios - uma espécie de suicídio.

4) Nenhuma dessas três coisas deve ter passado pela cabeça de quem organizou a caravana.

5) Como foi bem dito, este é um cenário de guerra. E nesta guerra, tanto o candidato quanto os militantes serão alvo de arbítrio, principalmente se o estado tiver governo petista, tal como ocorre em Minas Gerais. Isso pra não falar do ativismo judicial envolvido, pois pode haver a probabilidade de um promotor ideologizado tomar por verdadeiras essas acusações manifestamente falsas e pedir a condenação dele. E se houver um juiz disposto a condená-lo, isso será feito.

6) Enfim, Caio Bellote Delgado Marczuk em Minas está para Leonardo López na Venezuela. Ou exercemos as garantias constitucionais cabíveis e que ainda estão vigentes, como a do habeas corpus preventivo, ou teremos mais mártires. A diferença é que esses mártires não serão a semente de novos conservadores, uma vez que vão fazer de tudo para evitar que a notícia se espalhe, seja jornalística ou histórica, pois os esquerdistas dominam a narrativa cultural, a ponto de gerarem uma desinformação.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2017.

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