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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

A perversão do senso de tomar o pais como um lar em Cristo é um tipo de esbulho possessório

1) Quando se toma o país como um lar por conta do que houve em Ourique, o povo que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus tem o direito natural de usar, gozar e dispor das terras de modo que a missão de servir a Cristo em terras distantes acabe gerando um Império Cristão no mundo inteiro. E enquanto bem servirmos a Cristo nesse fundamento, seremos uma nação estável, justa e em paz.

2) Agora, quando tomamos o país como um lar sem Cristo, de modo a seguir a idéias do mundo de que o país deve ser tomado como um lar com base na quantidade de riqueza aparente por conta do vil metal, isso já é uma forma de esbulho da posse da pátria, já que nosso rei é rei porque recebeu mandato do Céu do Rei dos reis. E neste ponto, ele está levando um povo inteiro a ficar de costas para Deus, já que está se apropriando de algo que não lhe pertence, que é a soberania, da qual é apenas um mero mandatário.

3.1) Assim, a noção de lar involui de uma posse precária para uma posse clandestina, se essa apropriação indébita for planejada por meio de sociedades secretas, como a maçonaria.

3.2) E é na posse clandestina que a noção de lar em Cristo se transforma, de maneira forçada, numa religião imanente, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele. E é por conta disso que a democracia é o ponto culminante do mundo antropocêntrico, pois é o governo do homem, pelo homem e para o homem, a ponto de dar uma carta de marca distribuída a toda população de modo a semear liberdade para o nada sistematicamente. Não é à toa que isso é a semente do comunismo.

3.3) Se o liberalismo (tal como o mundo entende) nasce da apropriação indébita que se dá na calada da noite, então o comunismo é o esbulho possessório mais qualificado, posto que é feito por meio da mais pura violência. Mas essa violência se faz não somente no banditismo e nas ações de guerrilha; ele é feito através da violência cultural, tal como vemos no gramscismo.

4.1) O combate à mentalidade revolucionária deve se dar em graus.

4.2) Primeiro, é preciso combatermos à violência dos comunistas; em seguida, é preciso combatermos a apropriação indébita que se dá na calada da noite, ao eliminar a maçonaria entre nós.

4.3) Essas ações podem ser feitas de maneira coordenada? Sim. Mas isso pede que todos os recursos necessários à guerra cultural sejam administrados sabiamente. Às vezes, é preciso concentrar esforços numa direção, enquanto noutras vezes não. Faça uma análise de cenário e você verá o que deve ser feito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de setembro de 2017.

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