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quarta-feira, 26 de julho de 2017

O que faria se fosse professor de História e tivesse de falar sobre o processo político que culminou na secessão do Brasil do Reino Unido de Portugal, Brazil e Algarves?

1) Se fosse professor de História e tivesse de dar aula sobre o processo de secessão do Brasil do Reino de Portugal, Brazil e Algarves, eu certamente teria que introduzir aos meus alunos noções de Direito Internacional Público a eles.

2.1) A razão pela qual digo isso é que não é com gritos do Ipiranga que se reconhece a secessão de um Estado de sua mãe-pátria.

2.2.1) Comentaria o caso do exemplarismo americano e também como este país foi o primeiro a reconhecer a coroa revolucionária como independente do Reino de Portugal.

2.2.2) Usaria como livro de referência o livro O Reconhecimento do Brasil pelos Estados Unidos da América de Hildebrando Accioly, que é uma referência nos estudos de Direito Internacional Público. Ele mesmo foi ministro das Relações Exteriores - ou seja, ocupou a pasta que um dia foi do Barão do Rio Branco.

3.1) Enfim, para se dar uma aula de História a sério, você precisaria recorrer a uma bibliografia séria e planejar a aula.

3.2.1) Não é um trabalho fácil, diga-se de passagem.

3.2.2) Só sobre tomar o país como um lar em Cristo e não como se fosse religião de Estado, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, eu precisei escrever mais de 3400 artigos em 3 anos e meio de investigações. É claro que não escrevi apenas sobre esse tema - escrevi sobre outros assuntos também, mas o nacionismo ocupou a maior parte das minhas meditações durante esse período.

3.3) Nesta atual fase que me encontro, de comentar os livros que leio, eu vejo como ser professor, no sentido de planejar bem o que vai ser dito para os alunos, não é uma tarefa bem fácil. 

3.4) Embora seja tomado por professor na rede social, eu nunca dei aula numa sala de aula. O lado bom é que os que me lêem estão realmente interessados naquilo que tenho a dizer. Por isso, farei o melhor trabalho possível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de julho de 2017.

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