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sábado, 15 de julho de 2017

Notas de diário: 15 de julho de 2017

1.1) Se o homeschooling tiver sua constitucionalidade reconhecida (ver RE 888.815/RS), eu darei aos meus filhos educação domicilar.

1.2) Pouco importa que me digam que a educação domiciliar seja "uma faca de dois gumes", como diz meu pai: o ensino está ideologizado e não quero que meus filhos aprendam o que não presta na escola. Até mesmo o ensino católico está ideologizado - enquanto não removerem esses professores comunistas do ensino católico, eu prefiro educá-los em casa.

2.1) Além disso, eu sofri muito com bullying no passado - e não quero que meus filhos passem pelo mesmo que passei. Por enquanto eu não sou casado e não tenho filhos, mas gostaria de ter isso. E é justamente porque quero muito ter isso que optei pela vida como leigo, mesmo que me digam que tenho potencial para ser um ótimo padre.

2.2) Sou de família pequena - se tivesse ao menos mais dois ou três irmãos, eu certamente poderia me dedicar ao sacerdócio, pois a perpetuação da família estaria garantida até a próxima geração. Como essa não é a realidade, então a necessidade de povoar o Brasil com gente do meu sangue é urgente.

3) O prof. Loryel Rocha falou que a fidalguia é uma nobreza que se funda do fato de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - e ela vai muito além dos títulos de nobreza, que deveriam ser dados após um relevante serviço prestado à nação, que deve ser tomada como se fosse um lar em Cristo, o que nos prepara para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu.

4) Se tivesse educação domiciliar, eu teria uma formação bem melhor do que aquela que eu tive na escola. Educação é ato de amor e meus pais investiram pesado em mim - por isso, sou muito grato aos meus pais - e a Deus, por tê-los em minha vida.

5) Desde 2012 estou aprendendo por conta própria agora. Já ampliei meu inglês e estou aprendendo polonês, além disso, estou me dedicando ao Direito Natural, à filosofia, à verdadeira História do Brasil e ao estudo do senso de tomar o país como um lar em Cristo e não como se fosse religião em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele (nacionidade).

6) Quando tiver minha própria casa, eu pretendo me dedicar ao estudo da Matemática, da Física, da Química, da Agronomia e da Biologia. Ficarei nos rudimentos, mas estudarei essas coisas de modo que meus filhos progridam nos estudos. Passei a ter mais interesse por isso depois que amadureci, pois a escola não me ensinou nada disso. Infelizmente, não tenho espaço para montar uma biblioteca voltada para as ciências da natureza, bem como para as ciências médicas, mas Deus proverá esse espaço.

7) Meu filho só irá pra faculdade apenas para pegar o diploma, que é a licença para exercer as profissões que são reguladas - e as faculdades não passam de fábricas de diploma: eis a realidade. Vou prepará-lo desde cedo a não ter esperanças na escola, pois infelizmente ela está ideologizada. Acho que desenvolvi depressão porque acreditei mesmo que isso era de fato sincero, quando, na verdade, não passa de uma empulhação.

8.1) Quando o país voltar a ser de fato uma nação cristã, tal como feito em Ourique, aí eles poderão mandar os filhos, meus netos, para uma escola católica, pois fora da Igreja não há salvação.

8.2) E uma dessas formas se dá pelo ensino, que deve ser voltado se conservar a dor em Cristo e não o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de edificar liberdade para o nada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de julho de 2017.

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