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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Da questão das privatizações enquanto elemento de imaginário colonizado

1.1) A questão da privatização no Brasil está muito deslocada do contexto cultural sobre o qual o país foi fundado.

1.2) Em nenhum momento se leva em conta o fato de que o Brasil é um desdobramento daquilo que se edificou em Ourique. O Brasil é parte do Reino de Portugal, Brasil e Algarves, fundado pelo próprio Cristo para propagar a fé cristã pelo mundo.

2.1) Nossa maneira de debater essa questão está muito contaminada pela cultura de liberdade voltada para o nada que sedimentou o caminho para o comunismo, para o totalitarismo. Tomamos por modelo civilizações marcadas por sua ruptura com Roma, como a Inglaterra - e os EUA, enquanto subproduto dessa mesma ruptura.

2.2) Ter Inglaterra e EUA como parâmetros nessas discussões é confiar mais no do diabo do que no próprio Cristo, que fez D. Afonso e seus sucessores vassalos d'Ele.

2.3.1) E é exatamente por isso que o Brasil está naufragando na apatria. 

2.3,2) Enquanto o sentido de pátria não for restaurado nos termos de Ourique, o país estará mergulhado numa pseudorrealidade, pois o que não decorre do Crucificado de Ourique não é fundamento para se tomar o país como um lar, dado que leva o país ser tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele - o que mata a religião verdadeira, assim como o senso de se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2017.

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