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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Resumo do dia 25 de maio de 2017

1) Escrevi mais 5 artigos. Refleti sobre a ausência da pessoa amada por conta da vocação, assim como algo que aconteceu por conta de minhas experiências pessoais.

2) Tempos atrás, eu havia deletado o Bagnara por ter acusado a Joice Hasselmann de comunista enrustida, uma vez que ele estava agindo sob a influência desse pernicioso desinformante chamado Reinaldo Azevedo.

3) Ao meditar sobre esta influência e ouvir uma aula do Loryel Rocha acerca do que é inteligência, enquanto órgão anímico cuja função é apreender a verdade, eu percebi que há coservantistas que são incapazes de perceber que estão conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, a tal ponto que acabam agindo como lacaios de conservantistas conscientes, como o famigerado Reinaldo Azevedo.

4.1) Isso me lembrou coisas que vi a respeito de demonologia, em que demônios atuam como longa manus de outros demônios. E foi a partir desse ponto que comecei a refletir a respeito dos demônios que se apossaram da polis.

4.2) Se há demônios instalados no seio da polis, então um dos efeitos da aliança do altar com o trono restaurada é permitir a ação de exorcistas no âmbito do política.

4.3) Afinal, um bom exorcista deve ter muito conhecimento de demonologia e de ponerologia - e neste ponto, o trabalho do Lobaczewski é essencial para compreender essas coisas.

4.4) Se a demonologia é um ramo da teologia, então a instalação desses demônios no poder se deveu à implantação de uma teologia política em que o Estado é tomado como se fosse uma segunda religião, criada de modo a substituir - ou mesmo destruir - a religião verdadeira, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. E essa teologia tem dois representantes importantes: Carl Schmitt e Rudolf Smend, que eram ligados ao nazismo.

4.5.1) Contra esta teologia política, fundada no nacionalismo, há uma outra fundada naquilo que se fundou em Ourique: a teologia política do nacionismo, que fez do Império Português o único império de cultura que houve na História.

4.5.2) Essa teologia política parte do Cristo enquanto construtor de reinos e impérios - e o Império de Portugal foi fundado por vontade do próprio Cristo, quando fez de D. Afonso Henriques Rei de Portugal, na batalha de Ourique.

4.5.3) Não é à toa que, contra os erros da Rússia, a solução é servir a Cristo em terras distantes, coisa que deve ser feita de tal maneira de modo a preparar a consagração da Rússia ao Sagrado Coração de Maria. E isso pede mais uma vez a assistência do único império de cultura que houve no mundo: o império português. E não foi à toa que foi em Portugal - e o Brasil é uma província de Portugal - que se guardou o dogma da fé.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2017.

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