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terça-feira, 2 de maio de 2017

Por que libertarismo e socialismo são crias do cinismo?

1.1) Se todo mundo tem direito à verdade que quiser, então a convivência social fica impossível. Uma pessoa que despreza as regras escritas no coração de cada membro da sociedade, de modo que todos possam conviver numa boa, é coisa difícil, coisa de quem despreza a verdade.

1.2) Pois é nas leis que se dão na carne que podemos perceber a conformidade com  o Todo que vem de Deus - e isto é uma trilha que leva até o calvário, onde podemos ver o Cristo sendo crucificado e daí a conservar a dor de Cristo, a base da verdadeira liberdade.

1.3) Afinal, sem cruz não há liberdade; sem eucaristia, não há como conservar a memória dessa dor fundada no sacrifício da verdade em pessoa, do verbo que se carne de modo a nos salvar do pecado.

2.1) Se o cinismo é desprezo sistemático às relações sociais, então o cínico pode escrever ou criar leis na polis sobre o que bem entender, a ponto de instaurar um verdadeiro caos planejado. E isso é socialismo.

2.2.1) Da mesma forma, é também cinismo quando se ganha dinheiro a partir de formas que promovem o vício como se fosse virtude, como a pornografia, o tráfico de drogas, o financiamento de todo um ativismo de modo a se matar sistematicamente todas as crianças que estão se desenvolvendo desde o ventre da mãe e outras coisas nefastas.

2.2.2)  Neste ponto, libertarismo e amor ao dinheiro enquanto norma de produção de riqueza na sociedade (capitalismo, tal como o mundo chama) são crias do cinismo.

2.2.3) Afinal, a riqueza acumulada prepara o caminho para o poder total e onipresente, a ponto de edificar tirania - e isso causa apatria, pois a polis deixa de ser civilizada e volta ao estado de barbárie, uma vez que o bárbaros estão promovendo revolução desde o mais alto estrado da sociedade, a classe que dirige a sociedade.

2.2.4) Se a sociedade fosse governada por filósofos, tal como há na República de Platão, então ela não pode ser governada pelos cínicos, que são discípulos de Platão.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de maio de 2017.

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