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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Notas sobre a necessidade de uma solução final para os problemas que afetam esta terra, por conta da má consciência sistemática fundada na mentalidade revolucionária

1.1) Há quem diga que o problema do Brasil é a pobreza.

1.2) Se esse fosse o problema, bastava identificar quem é realmente pobre e ajudar. No entanto, há vários tipos de pobreza - e a pobreza de dinheiro me parece a menos pior dos problemas, pois há muita gente pobre e honrada.

1.3) O maior dos problemas está na pobreza de espírito, na má consciência das pessoas, fundada no fato de não terem Deus no coração; o problema é de cunho espiritual, coisa que demanda mais gente comprometida com o projeto de servir a Cristo em terras distantes, o que exige aliança do altar com o trono, edificada em Ourique. E são pessoas reais, de carne e osso, que precisam ser identificadas e detidas, quando estão a fomentar má consciência, fundada na mentalidade revolucionária. E isso pede trabalho de inteligência, pois é questão de segurança nacional.

2.1) Eu simplesmente não acredito em impessoalidade - não posso governar 200 milhões de almas se pelo menos 50 milhões delas se declararam apátridas de antemão ao estarem em conformidade com o Todo que vem do Partidão, financiado pela Nova Ordem Mundial. Pois esses 50 milhões não querem ser tratados igualmente junto com o restante da população, que observa a lei.

2.2) Como diz Cristo, se o olho direito é razão de pecado, arranque-o e jogue-o fora. E é isso que deve ser feito com essa gente - por isso, é um erro chamar esses apátridas de brasileiros. Pois apátrida não tem direito nenhum - e tudo o que eles têm se funda em burla à lei ou em esbulho possessório. Afinal, o comunismo é em essência prática de crimes em nome da causa.

3) Identificar quem são os apátridas, seu grau de ameaça e a função de cada um no esquema destrutivo é essencial para que isso seja resolvido.

4.1) Quando a lei conceitua "brasileiro" quem na verdade é apátrida, por conta de ter nascido biologicamente no Brasil, isso é um sinal grave de impunidade.

4.2) Se isso está previsto na lei orgânica* do País, a constituição de momento escrita para este país, então essa lei é fora da lei natural, pois os conceitos adotados violam a lei eterna, pois inviabilizam aquilo que Cristo disse: a necessidade de purgar o país da presença dos apátridas. Pois o apátrida, ainda que nascido no Brasil, não toma este país como um lar - logo, não está sujeito à lei brasileira, assim como à lei de Deus, por escolha própria. E como não está comprometido com o projeto de civilização que foi divinamente instituído, que ele seja eliminado, pois ele estará obstinado em conservar isto conveniente e dissociado da verdade. E isso é uma heresia política.

4.3) Cristo veio trazer a espada - e essa espada deve ser investida contra os apátridas, até não haver mais nenhum.

Rio de Janeiro, 31 de maio de 2017.

* lei orgânica é a lei que organiza o Estado brasileiro, no sentido positivista do termo - tecnicamente, Constituição escrita. Como nós moramos num Estado revolucionário - em que o Estado é tomado como se fosse religião, onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele -, então a Carta de 1988 está fora da lei natural, fundada naquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus, assim como naquilo que foi edificado em Ourique.

Comentários:

Cristina Bassôa De Moraes: Essa é uma questão bem problemática, que necessariamente requer outro tratamento, pois não é possível criminalizar pela consciência apenas pelas ações, e não é possível punir alguém lhe retirando sua nacionalidade, mesmo que seja o maior inimigo da pátria.

José Octavio Dettmann: Não se pode criminalizar a consciência, é verdade, embora isso em si seja um crime. A má consciência, neste caso, constitui um animus (uma vontade para se cometer crime sistemáticos de lesa-pátria). Se a má consciência produz ações dessa natureza, então essa ação pode ser punida.

Cristina Bassôa de Moraes: Eu concordo contigo, gostaria muito que essa tua lógica prevalecesse.

Cristiano Lopes Cançado de la Rocha: Para que seu argumento tenha validade, tu terás primeiro de converter a maioria dos brasileiros.

Cristina Bassôa de Moraes: Era o que ia te falar, Dettmann. Quando tivermos essa evolução espiritual, poderíamos pensar em soluções nesse viés. Contudo, isso é considerado uma fonte de injustiça. Dado o caráter dos homens que aplicam a justiça, esta solução é inviável.

José Octavio Dettmann: Sim, é verdade. Se levarmos em conta a situação da Igreja no Brasil, o país está muito descristianizado. E onde o catolicismo vai mal das pernas, a heresia deita e rola.

José Octavio Dettmann: Como já falei, existem camadas de apatria. A mais grave é a comunista, a positivista é a camada intermediária e a camada fundada no protestantismo anticatólico é a menos grave - e tanto é verdade que precisamos deles para combater o comunismo. Isso pede que se parta da mais grave para a menos grave. E isso não pode ser resolvido em quatro ou oito anos de governo, mas com gerações de brasileiros preparados para a missão de restaurar o que se perdeu. Primeiro, o que se perdeu no dia 15/11/1889; depois, o que se perdeu no dia 07/09/1822, com a secessão do Brasil do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

José Octavio Dettmann: Isso pede um povo que tenha consciência de seu destino. Jamais vou aplicar algo num ambiente rico em má consciência - e quando não é afetado pela esquerda, isso é afetado pela ignorância enquanto política de Estado. Eu tenho ciência de onde vim e sei para onde devo ir, mas a maioria não - e mais: essa gente zomba de quem está lhe mostrando o caminho correto, mesmo que com proceder leal e caridoso. Como esse povo pode ser livre e soberano, agindo desse modo? Isso é coisa de apátrida - e como falei, essa gente não tem direito a nada, por entender que tudo é concessão estatal, até mesmo a vida. E isso gera a morte.

José Octavio Dettmann: A maneira como definem apátrida no Direito, por exemplo, não me parece realista. É algo acidental. Por exemplo, se minha esposa fosse brasileira e o filho nascesse na França, ele seria apátrida. Pois se o direito à vida é fato essencial para se tomar o país como um lar em Cristo, então não faz sentido tomar o nascimento como um acidente e negar àquele ser a proteção natural que se espera por eventual nascimento naquele solo, já que é um ser indefeso. Por isso que adoto o critério de tomar o país como um lar, tendo por fundamento isso que foi edificado em Ourique. Cristo fez de D. Afonso rei. Se esse rei é fiel a Cristo, nós devemos ser leais a esse rei. E se somos leais a esse rei, nós gozamos de proteção. Logo, nacionalidade decorre da nacionidade.

Cristiano Lopes Cançado de la Rocha: Você poderia me explicar o que é "lei orgânica"? Seu discurso está bem redigido e, aparentemente, tem boas intenções, porém está totalmente desconexo da realidade atual e da história.

José Octavio Dettmann: Lei orgânica é a lei que organiza o Estado Brasileiro, no sentido positivista do termo - tecnicamente, Constituição escrita, partindo de um falso axioma "lei escrita => lei eficaz". Como nós moramos num Estado revolucionário - em que o Estado é tomado como se fosse religião, onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele -, então a Carta de 1988 está fora da lei natural, fundada naquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus, assim como naquilo que foi edificado em Ourique.

José Octavio Dettmann: Obviamente, eu não reconheço a autoridade do Estado Brasileiro - e por não reconhecer a autoridade do Estado Brasileiro, as soluções jurídicas fundadas nestas circunstâncias em que nos encontramos são nulas, pseudocientíficas e antinaturais, visto que justiça é ver a verdade contida nas relações humanas, posto que dizer o Direito é a dizer a verdade contida nas relações humanas, pois Cristo, o inocente, está entre nós e não posso imitar Pilatos neste ponto. Eu não posso obedecer a um tipo de governo que vai contra aquilo que foi instituído em Ourique, pois esta realidade é sobrenatural e ela não pode ser revogada por forças humanas, tal como a República, ou mesmo a secessão, tentou fazer. Se pudesse, eu pegaria em armas contra esse estado de coisas. Pagaria em armas de modo a restaurar o que se perdeu com a queda da monarquia para só depois restaurar o que se perdeu com a secessão do Brasil do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

José Octavio Dettmann: Só mais um adendo: chamar a realidade jurídica do Brasil de "realidade" é tomar o fato como se fosse coisa, tal como Dürkheim fala. E isso é positivismo, o que faz da sociologia dele pseudocientífica. Esta realidade aparente, a Republicana, é fora da realidade transcendente que nos dá sentido, enquanto civilização. Devemos ver o que não se vê, como diz Bastiat. E o que escrevo se deve ao fato de que estudei a origem de Portugal, por conta do milagre de Ourique. E eu estudo o Estado fundado por força desse milagre, até porque Cristo é construtor e destruidor de Impérios. E esta Teoria do Estado só pode ser aplicada ao mundo português e não pode ser aplicada a nenhum outro lugar, pois Portugal foi um Império de cultura, ao contrário dos outros - e só houve apenas esse, ao longo da História.

Rio de Janeiro, 31 de maio de 2017 (data da postagem original).

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