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segunda-feira, 15 de maio de 2017

Notas sobre a economia ar-ar (avião para longa distância + drones para a distribuição local)

1) Uma entrega de longa distância pode se dar por ar ou por mar, quando for algo de grande monta e voltado para a economia de massa, uma economia de ordem pública (tal vemos como comércio de grãos ou mesmo na importação de maquinário industrial, por exemplo).

2) Em se tratando de economia estritamente privada, que é a economia essencialmente doméstica, os bens importados costumam ser de pouca monta e portáteis (no caso de maquinário, esses bens costumam vir por meio de peças cuja montagem pode ser feita em casa mesmo se o dono de casa tiver habilidades manuais, tal como meu pai tem, por exemplo).

3.1) O maior exemplo disso é que um drone pode ser despachado dos EUA para o Brasil de avião - e esse drone virá desmontado.

3.2) Uma pessoa hábil monta o drone e esta passa a servir a todos da família, ou mesmo da comunidade, de modo a fazer pequenas entregas, uma vez que o Rio de Janeiro sofre seriamente com problemas de criminalidade, com a geografia acidentada e também com trânsito péssimo, por conta de o transporte público estar defasado (frota de ônibus numericamente defasada e tecnologicamente atrasada, além de haver poucas opções de transporte, uma vez que não há metrô em outros pontos da cidade, como Jacarepaguá, que é uma área central e que passou a ser desenvolvida mais tardiamente, por meio do boom econômico que houve nos anos 2000, após o advento do Plano Real).

3.3) Além de todos esses problemas, há ainda a excessiva regulação, pois a exploração do espaço aéreo para fins dessa natureza exige permissão da Aeronáutica, quando na verdade isso deveria ser feito pela secretaria municipal de transportes, dado que é espaço aéreo local que está sendo explorado, uma vez que este é um serviço que gera ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza).

4) Eis o problema do Estado tomado como se fosse religião - mesmo que a livre iniciativa seja voltada para a família, isso faz com que a abolição da instituição familiar termine sendo abolida, dado que amar ao próximo como a si mesmo se torna inviável, ainda que não seja expressamente proibido. É a prova cabal de que cristianismo e totalitarismo são completamente incompatíveis.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2017 (data da postagem original)..

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