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terça-feira, 7 de março de 2017

Todo escritor deve fundar sua própria editora e criar sua escola de gramática

1) Certa ocasião me disseram que eu caso ciência com literatura.

2) Quem trabalha com letras tem o direito de ditar as regras da gramática, uma vez que ela é a construção material da linguagem.

3) Nos textos que eu trabalho, eu escreverei na regra em que fui alfabetizado - e caso eu domine o português imperial, eu lançarei versões do meu trabalho em versão imperial.

4) Quando tiver a minha editora, eu simplesmente acabarei criando uma escola de gramática, onde as pessoas poderão aprender as diferenças do português imperial e do português simplificado por meio da comparação das edições, enquanto não reedito livros de gramática da época do Império.

5) Não admitirei outro revisor dos meus textos - ninguém terá o direito de fazê-lo, a não ser eu. Afinal, eu domino a língua e sei o que estou fazendo. Se a editora fizer a revisão para a atual regra, eu processo a editora. O aborto ortográfico é inconstitucional e não admitirei que uma lei sancionada por um cachaceiro analfabeto prevaleça sobre o meu trabalho. A concepção do trabalho de um artista não pode ser anulada por força do aborto que fizeram na língua.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de março de 2017.

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