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sábado, 11 de março de 2017

Notas sobre cultura fundada na liberdade em Cristo e sobre cultura de permissão fundada numa ordem que edifica liberdade para o nada

1) Se pararmos pra pensar, a nossa civilização emergiu das catacumbas. Não é um mundo aberto, tal como os libertários-conservantistas pregam, a ponto de edificar uma falsa ordem que leva a todo mundo ter o direito à verdade que quiser, o que fomenta conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida.

2) O mundo nascido da catacumba, que venceu a morte, defende a verdade com unhas e dentes, posto que isso decorreu do sacrifício de Jesus. E é por conta desse sacrifício que conservamos a memória dessa dor de maneira conveniente e de maneira sensata, pois ela edificou a verdadeira liberdade.

3.1) Quando sirvo minhas reflexões a todos aqueles que tomam o país como se fosse um lar em Cristo, eu faço necessariamente a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Se eles perceberem isso, eles acabarão colaborando com o meu esforço, por meio de doações sistemáticas, que remuneram o meu trabalho. Como o mundo é feito de incertezas, o que ganho é um verdadeiro lucro, pois venci a incerteza, que é uma espécie de morte.

3.2.1) No mundo aberto do libertário-conservantista, o que penso é posto no mercado a qualquer um, pois cada um tem a ideologia que quiser. E o pensamento acaba virando banana na feira, pois virou mercadoria, produto de consumo.

3.2.2) É justamente porque as idéias viraram produto de consumo que se tem a cultura de permissão e de não de liberdade. E na cultura de permissão, eu posso ser mesquinho a ponto de inviabilizar obras derivadas das minhas reflexões, inviabilizando direitos conexos versados no meu trabalho.

3.2.3) Isso acaba prejudicando uma nação inteira, pois isso acaba matando o senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo de modo a que ele se torne uma religião de mercado, que serve ao Estado.

3.2.4) Eis o problema do Estado-mercado pensado em termos cosmopolitistas e kantianos. Tudo vira mercadoria, o que fomenta liberdade para o nada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de março de 2017.

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