Pesquisar este blog

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Por que Igreja Católica precisa ser tomada como a instituição mais importante do Brasil?

1) É verdade que a Igreja no Brasil vai mal das pernas, mas isso não é motivo suficiente para fazer do Exército uma instituição com mais popular do que a Igreja Católica. Digo "mal das pernas" por força de expressão, uma vez que ela jamais esteve ou jamais estará em tal condição, como se Deus tivesse dificuldade em semear a sua palavra - o que seria uma verdadeira contradição, já que para Ele nada é impossível.

2) Se examinarmos as obras, veremos que dar mais prestígio ao Exército do que a Igreja é injusto.

3) A Igreja, com o apostolado jesuítico, fez o que o Crucificado de Ourique mandou fazer: serviu a Cristo em terras distantes. O Exército desfez, por força da espada, aquilo que foi sobrenaturalmente fundado: a Aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique - e isso acabou semeando o relativismo moral, a liberdade voltada para o nada.

4.1) Enquanto a Igreja não tiver mais prestígio do que o Exército, este país continuará mal. E é aqui que reside o fato de o Brasil ir mal das pernas, pois o homem nascido nesta terra, no sentido biológico do termo,  é rebelde que adoece a sociedade ao seu redor, ao tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele. Isso confirma a natureza adâmica dos apátridas - por fraqueza acabam caindo ao conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade, mesmo diante das advertências do Pai.

4.2) A Igreja é como lírio que floresce até no pântano, se necessário - como todas as glórias e honras precisam ser direcionadas a Deus primeiro, então é justo e necessário que a Igreja tenha mais prestígio até mesmo do que o monarca - se o monarca tiver mais prestígio do que a Igreja, ele vai acabar tendo o corpo espiritual da nação, a ponto de romper com Roma e fundar sua própria Igreja, tal como Henrique VIII fez. E este é o principal problema do regime do padroado, nos termos da Carta de 1824.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de fevereiro de 2017.

Nenhum comentário:

Postar um comentário