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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Notas sobre realidade aparente e realidade sedimentada encoberta em camadas de mentalidade revolucionária

1) É muito importante estudar a realidade das coisas. E a realidade não é apenas a que se apresenta aparente, sensível, de modo a ser tomada como se fosse coisa - a realidade se estende a coisas que não podemos ver, pois ela está encoberta por camadas de mentalidade revolucionária (globalismo, totalitarismo, libertarismo, conservantismo - próprio da Reforma Protestante)

2) Buscar a verdade é mais ou menos fazer prospecção de petróleo. Você precisa eliminar as camadas de mentalidade revolucionária que estão na superfície, de modo a compreender as coisas dentro da conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Se a Idade Média foi a época em que os homens mais cooperaram com a civilização fundada nos valores de Cristo, então precisamos desfazer as camadas de mentalidade revolucionária aparente de modo a compreender aquela realidade. Registros documentais dão um subsídio nessa direção, mas como todo registro, algum detalhe pode estar errado - e aí será preciso todo um trabalho filosófico especulativo de modo a ver o que havia de errado na Idade Média e ser consertado à luz da doutrina da Igreja e não através da falsa solução criada pela mentalidade revolucionária, que não passa de gambiarra, de solução aparente para algo que não foi bem resolvido, pois se preferiu conservar o que era conveniente e dissociado da verdade.

4) Para se estudar o distributivismo, há que se fazer o restauro dessa realidade não só pela via documental, que pode ser condensada em simuladores ou jogos eletrônicos, como também pela via da especulação racional acerca desses problemas. Não se trata de medievalismo romântico ou estético, mas estudo da realidade - e é parte desse estudo ver o que não se vê, como diz Bastiat.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2017 (data da postagem original).

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