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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Notas sobre o direito de discordar e sobre seu legítimo exercício


1) Eu respeito o direito de discordarem de mim. Até porque o discordar está instrumentalmente conexo a um fim, que é mostrar ao próximo onde está o erro e corrigi-lo. É um procedimento caridoso, uma vez que isso é bom e fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Quando esse instrumento está conexo a um conteúdo nefasto, fundado no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, tolerar isso só vai levar à liberdade voltada para o nada. Até porque o discordar, neste caso, é acessório que segue a um principal inútil, cujo conteúdo é rico em conservantismo, em mentalidade revolucionária. E esse tipo de coisa não pode ser tolerado.

3) Antes de discordar de alguém que faz um trabalho como o meu, a primeira coisa a saber é:

A) Eu tenho vida reta, fé reta e consciência reta de modo a apreciar retamente todas coisas segundo o Espírito Santo? Se tiver, então eu posso encontrar os erros de meu próximo, mostrar os erros e ajudar na correção de seu pensamento.

B) Eu amo a verdade, que é o próprio Deus feito homem? Eu amo a ciência decorrente dessa verdade? Se a amo, então devo cultivar minha alma nessa verdade, de modo a ajudar todo aquele que necessita desse serviço.

C) Desejo ser santo? Se eu desejar isso de todo o meu coração, então faço disso minha missão, meu apostolado, pois assim garanto a vida eterna, não só para mim mas também para todos aqueles que me ouvem.

4) De nada adianta discordar se você tem má consciência. A má consciência não é só um problema social - é um caso de polícia, pois ela dá guarida para os bárbaros destruírem a civilização que ainda resta aqui.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 2017.

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