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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Como identificar um brasileiro de um apátrida?

1) Imagine que você está conversando com um homem em torno de seus 25 a 30 anos e no curso da conversa ele se declara francês.

2) A maioria não faz perguntas porque pensa que ele é nascido na França, quando na verdade o sujeito é francês porque é filho de francês. Isso é jus sanguinis - mesmo que ele tenha nascido no Brasil, ele é francês porque é filho de francês.

3) Nos termos da Lei Orgânica da Nova República, brasileiro é quem nasce no Brasil, ainda que de pais estrangeiros. Esse é o critério do jus solli.

4.1) Se pararmos pra pensar, o que a lei declara está fora da realidade. Muitos são nascidos nesta terra e agem como se fossem apátridas.

4.2) O verdadeiro brasileiro é filho daquele que tomou o Brasil como um lar por conta daquilo que foi edificado em Ourique. Atualmente, poucos são os nascidos nesta terra que tem essa consciência - e é desses conscientes que decorrem os verdadeiros brasileiros. A maioria, presa na má consciência, está desligada da pátria do Céu por força do pecado de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, bem como na obstinação de praticá-lo.

4.3) O descobrimento do Brasil é desdobramento desta tradição em terras americanas. Como somos herdeiros disso, nós somos portugueses nascidos na América - e somos o que somos porque Cristo quis fundar um Império em nós, a partir de nossos antepassados.

4.4) Se nosso destino é servir a Cristo em terras distantes, então Cristo consagrou nosso sangue - e nosso solo, por força da Santa Missa que foi aqui celebrada, após o descobrimento do Brasil.

4.5) Para os que desejam vir a esta terra de modo a buscar uma nova oportunidade de vida, os filhos do imigrantes que nascerem neste solo serão consagrados a Cristo por força do jus solli; para quem foi para a Lusitânia Dispersa de modo a servir a Cristo em terras distantes, o vínculo com a Terra de Santa Cruz será preservado, pois tomaremos o país como um lar a partir da missão que recebemos do Crucificado de Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2017.

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