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sábado, 21 de janeiro de 2017

1964: O fim da História do Brasil, do falso Brasil tomado como se fosse verdadeiro

1) Se pararmos pra pensar, o Brasil parou em 1964 - se aditirmos a tese de Fukuyama como verdadeira, esse é o fim da História deste espectro que chamam de Brasil, mas que não tem nada a ver com aquilo que foi edificado em Ourique. A longa guerra entre positivistas e comunistas não teve fim, mesmo com a Lei Geral de Anistia, de 1980. A guerra civil já está durando mais de 50 anos.

2) Se a Lei de Anistia de 1980 era a pedra angular sobre a qual foi erigida a Carta Constitucional de 1988, então a referida ordem constitucional caiu por terra, pois comunista é o islâmico radical que destrói tudo pelo caminho, enquanto o positivista é o islâmico moderado que coopta a todos por meio do relativismo moral, semeando má consciência, por meio do conservantismo.

3) Marighella foi um assassino da pior espécie, é verdade, mas Deodoro criou um regime corrupto e genocida que matou tanto quanto o comunismo e que levou milhões de almas para o inferno por conta da má consciência sistemática, ao falsificar a História nacional. A espada de Deodoro está manchada de sangue inocente que ele ajudou a matar - o sangue daqueles que ele não viu nascer, mas que condenou à morte de antemão ao derrubar a monarquia e edificar este regime maldito. E isso é tão nefasto quanto aborto.


4.1) Os militares, desde 1889, nunca foram o lado do bem - são a ala mais moderada do inferno, a chamada direita da esquerda, que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, pois essa ala é a que menos fede a enxofre, mas fede. Logo, tão esquerdistas quanto os esquerdistas.

4.2) Digo isso em termos de História Política - em termos de História Militar, tanto em operações militares quanto em obras de engenharia, eu não tenho razões para condenar o Exército Brasileiro - como já foi dito, nenhuma instituição brasileira trouxe mais benefício para o país quanto o Exército, principalmente no período do governo de exceção (1964-1985). Esta é a ressalva que sou obrigado a fazer.

5.1) Como monarquista, tomo meu país como um lar por conta daquilo que foi edificado à direita do Pai.

5.2) E por estar à direita do Pai, posso progredir tanto materialmente quanto espiritualmente na conformidade com o Todo que de Deus, criando um mecanismo de capitalização moral fundado na Ética Católica e no espírito no distributivismo, praticando sistematicamente o ato de dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César, o que impede que o Estado seja tomado como se fosse uma segunda religião, de modo a matar a religião verdadeira.

5.3) Afinal, a riqueza é uma graça destinada à salvação de outras almas, por isso que ela deve ser distribuída a todo irmão necessitado, pois ela não é um sinal de salvação predestinada, feita de tal modo a sermos mesquinhos ou avarentos. Se a riqueza vem com trabalho honesto, então ela é conseqüência de algo feito que agradou a Deus, dado que este mesmo Deus não escolhe de antemão quem vai pro Inferno ou vai pro Céu.

5.4) Obras são feitas para serem avaliadas dentro de um propósito salvífico - se isso agrada a Deus, então o obreiro será salvo, pois salvou a seus semelhantes servindo a Cristo em terras distantes. Por isso que o distributivismo é a ordem econômica daquilo que foi fundado em Ourique, como se o próprio Cristo tivesse percebido o que viria pela frente, não muito tempo depois.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2017.

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