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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Outra pergunta importante

Tiago Pessim me fez esta pergunta:

_ Caro José Octavio Dettmann, gostaria de te perguntar o que exatamente você quer dizer quando diz em seus excelentes textos: "servir a Cristo em terras distantes, em lugares onde Cristo sequer é conhecido"? Você se refere especificamente às missões jesuíticas, assim como ocorreu no Brasil?

Eu respondo:

_ Sim. Se o país foi fundado assim, então devemos continuar com a nossa missão fundacional e civilizacional. E não só em missões jesuíticas - São Josemaria Escrivá lançou as bases da santificação através do trabalho. Ainda que você seja leigo, se você vai a outro país a trabalho, sirva a Cristo em terras distantes por meio do seu trabalho. E o primeiro trabalho santificador desta terra foi extrair pau-brasil. Daí que somos brasileiros.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2017.

O critério para se tomar o país como um lar em Cristo vai muito além do Direito

1) O critério para se apurar o laço que alguém tem com a terra natal ou adotiva deve se pautar no fato de que esse alguém está tomando como o Brasil um lar em Cristo de maneira voluntária, natural - e esse critério é o da intenção definitiva de aqui permanecer e prosperar. Esse critério que se dá por força da lei natural, pois toda nação consagrada em Cristo tem uma missão de modo a servir a Ele, visando o bem de toda a Cristandade. E a nossa é servir a Cristo em terras distantes, em lugares onde Cristo sequer é conhecido.

2.1) A nacionidade preexiste à nacionalidade ou mesmo à naturalização. Ninguém se comprometerá com uma autoridade se não vir nela o compromisso de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

2.2) Onde houver esse compromisso haverá o dever da autoridade de servir ao bem comum de modo a manter tudo o que é necessário, de modo que nossa missão civilizacional seja cumprida. Onde não houver essa Aliança do Altar com o Trono haverá apatria - e o país será tomado como se fosse religião de Estado, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele, tal como ocorre nesta famigerada república que nos domina.

3) Esse critério vai muito além das regras de Direito, uma vez que brasileiro não é quem nasce, mas quem toma o Brasil como um lar por força daquilo que se edificou em Ourique - e para fazer isso você precisará cultivar gente nessa consciência, o que pede educação, coisa que deve partir de famílias estruturadas nessa missão salvífica. E isso pede evangelização constante - e o governo deve auxiliar a Igreja nesse trabalho, mas jamais interferir tal como houve no passado, uma vez que nenhum sucessor de D. Afonso Henriques tem o corpo espiritual da pátria - só o Crucificado de Ourique é que tem, pois Ele é o Rei deste lugar. Por isso, o sucessor de D. Afonso Henriques é um vassalo de Cristo, assim como o Papa é um vigário de Cristo.

4) Obviamente, recursos precisam ser produzidos de modo a que a nação seja tomada como se fosse um lar em Cristo mais facilmente. E a melhor forma de obtê-los é cooperando com todos aqueles que tomam o seu próprio país como um lar em Cristo, como a Polônia, por exemplo.

5) Por isso, sou a favor de livre comércio apenas com nações que são livres em Cristo e que vivem a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se livre comércio for da forma como o mundo pensa, então isso edifica liberdade para o nada e acaba fomentando relativismo moral - e é o que vemos no famigerado globalismo, que nos induz à apatria, sistematicamente falando.

6) Obviamente, nações livres em Cristo sempre serão as nações mais favorecidas com o trabalho que faremos. E são estes países os verdadeiros parceiros comerciais que há. Mais do que comércio, uma página de civilização estará sendo construída neste aspecto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2017.

Como identificar um brasileiro de um apátrida?

1) Imagine que você está conversando com um homem em torno de seus 25 a 30 anos e no curso da conversa ele se declara francês.

2) A maioria não faz perguntas porque pensa que ele é nascido na França, quando na verdade o sujeito é francês porque é filho de francês. Isso é jus sanguinis - mesmo que ele tenha nascido no Brasil, ele é francês porque é filho de francês.

3) Nos termos da Lei Orgânica da Nova República, brasileiro é quem nasce no Brasil, ainda que de pais estrangeiros. Esse é o critério do jus solli.

4.1) Se pararmos pra pensar, o que a lei declara está fora da realidade. Muitos são nascidos nesta terra e agem como se fossem apátridas.

4.2) O verdadeiro brasileiro é filho daquele que tomou o Brasil como um lar por conta daquilo que foi edificado em Ourique. Atualmente, poucos são os nascidos nesta terra que tem essa consciência - e é desses conscientes que decorrem os verdadeiros brasileiros. A maioria, presa na má consciência, está desligada da pátria do Céu por força do pecado de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, bem como na obstinação de praticá-lo.

4.3) O descobrimento do Brasil é desdobramento desta tradição em terras americanas. Como somos herdeiros disso, nós somos portugueses nascidos na América - e somos o que somos porque Cristo quis fundar um Império em nós, a partir de nossos antepassados.

4.4) Se nosso destino é servir a Cristo em terras distantes, então Cristo consagrou nosso sangue - e nosso solo, por força da Santa Missa que foi aqui celebrada, após o descobrimento do Brasil.

4.5) Para os que desejam vir a esta terra de modo a buscar uma nova oportunidade de vida, os filhos do imigrantes que nascerem neste solo serão consagrados a Cristo por força do jus solli; para quem foi para a Lusitânia Dispersa de modo a servir a Cristo em terras distantes, o vínculo com a Terra de Santa Cruz será preservado, pois tomaremos o país como um lar a partir da missão que recebemos do Crucificado de Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2017.

Para o brasileiro, a profissão é medida pelo quanto de dinheiro que você ganha por força de sua atividade

1) No Brasil, ser cantor de sertanejo universitário ou ser cantor de axé music é profissão porque paga rios de dinheiro. Você serve bosta pra população e fica rico por força disso.

2) No Brasil, quando você diz que é escritor e trabalha de modo a semear consciência acerca do que ocorre no Brasil, muitos riem da sua cara, pois o que se ganha é pouco e as responsabilidades são muitas. No plano prático, o escritor tem o mesmo valor que um lixeiro.

3) Meu amigo Rodrigo Arantes dizia que, em qualquer país civilizado, ensinar economia vale mais do que limpar sujeira. Aqui no Brasil ocorre o oposto: enlamear a alma e a cultura brasileira vale mais do que o esforço de limpá-la, por meio da restauração de consciências, e saneá-la por meio da alta cultura.

4.1) Por isso que não sou capitalista, uma vez que este trabalho que faço é civilizatório e antieconômico. Isso é a prova cabal de que a verdadeira missão salvífica, fundada no amor a Deus, se opõe frontalmente ao amor fundado no dinheiro, coisa que os libertários-conservantistas tanto pregam como se isso fosse religião e como se isso fosse a salvação da lavoura. É o único argumento que eles possuem - tirando o argumento econômico, não existe outro. Da mesma forma que o marxismo, só explica as coisas por uma única causa - e tal como John Stuart Mill disse, devemos evitar estudar doutrinas que explicam o mundo por uma única causa, dado que são reducionistas e desonestas, pois conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.

4.2) É como meu amigo Douglas Bonafé disse: o dinheiro em abundância nunca foi problema para o diabo. Basta oferecer qualquer merda pra população - se fizer sucesso, está tudo bem. Fazer algo honesto, conforme o Todo que vem de Deus, pode até te dar um bom dinheiro, mas você vai ter de ralar muito para consegui-lo e as pessoas precisam confiar no seu trabalho - e conseguir essa confiança não é algo fácil.

4.3) Como não existe nesta vida solução fácil, então escolhi a segunda opção, que é ralar neste computador o dia todo de modo a escrever coisas edificantes para o país inteiro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2017.

Respondendo a mais uma pergunta importante

O colega Maurício Silva me fez esta pergunta:

_  José, "Liberal Conservative" não é um termo que nasce justamente na Inglaterra, por ocasião da Revolução Francesa e a despeito do cisma anglicano (ou seja, nasce protestante) e da Revolução Gloriosa? Não seria esse o sentido ortodoxo do termo?

Eu respondo:

_ Aqui, Maurício Silva, o sentido que dou é outro. No sentido da língua portuguesa, liberal é quem é livre em Cristo e quem busca liberdade fora da liberdade em Cristo é libertário ou liberalista. Quem é livre em Cristo busca conservar a memória da dor em Cristo, pois é do sacrifício de Jesus, de modo a fazer cumprir as profecias constantes nas Sagradas Escrituras,  que nasce a verdadeira liberdade. Por isso, é conservador. E para que a liberdade continue sendo a ordem do dia é preciso conservar a memória fundada nesta santa verdade. Por isso, conservador liberal e não libertário-conservantista.

_ Há também na língua portuguesa uma tradição de que liberal é quem dá as coisas com magnificência, fundada no amor ao próximo como um espelho de seu próprio eu. Como Cristo é a liberdade e é a verdade, e fazemos isso em memória d'Ele, então leva ao distributivismo.

_ O problema da definição de liberal-conservador é que ele parte do pressuposto de que a liberdade é quem cria o que deve ser conservado, como se o homem fosse Deus e isso é fora da lei natural. A liberdade é prerrogativa que decorre da lei natural, fundada na verdade que se dá na carne - quem respeita a lei de Deus é livre e conserva o que é conveniente e sensato, pois isso é memorial para se conservar a dor de Cristo. Por força disso, muitos têm usado o termo "liberal-conservador" como um eufemismo para mascarar o espírito "libertário-conservantista".

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2017.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Do aeroporto como um porto do chamado renovado (um dos benefícios da globalização)

1) É verdade que poucos são os que conservam a dor de Cristo, dor essa que estabeleceu a verdadeira liberdade, fundada no fato de que devemos tomar o Brasil como um lar, com base na pátria do Céu, uma vez que devemos servir a Ele nestas terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique.

2) Esses poucos estão dispersos no próprio Brasil, nas demais lusitânias e na lusitânia dispersa (como o Eric Ribeiro Silva, que vive na França)

3) Tão importante quanto deslocar-se pela própria cidade é fazer dos aeroportos portos desse chamado renovado. Pelo menos, este é o lado bom que a globalização trouxe: deu ao ar aquilo que conhecíamos somente pelo mar, historicamente falando.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2017.

Notas sobre uma tendência da República: as oligarquias estaduais estão dando lugar a uma macrooligarquia federal a partir do casamento entre as famílias que dominam determinados cantões do país, como os Sarney no Maranhão, os Neves em Minas Gerais, e os Cabrais, no Rio de Janeiro

1) Desde o advento da Nova República, em 1985, um dos fundamentos da manutenção do poder está no fato de os oligarcas estaduais se casarem entre si, de modo a formar uma grande oligarquia federal.

2.1) Se oligarquia é perversão da aristocracia, tal como diz Aristóteles, então o segredo dessa perversão está no fato de se casarem entre si.

2.2.1) Mas esse casamento não se dá na forma tal como foi apontada por Santo Tomás de Aquino: procriação, mútua assistência e mútua santificação.

2.2.2) Como a aliança do altar com o trono desapareceu na forma do casamento civil e do registro civil de pessoas naturais, então bastou eliminar a mútua santificação que acabou a mútua assistência - e com a liberação sexual, o sexo ficou divorciado da procriação, que se tornou algo acidental - e o nascimento com vida, nesta circunstância, passa a atender a uma conveniência utilitária, dissociada da verdade, o que favorece uma cultura da morte.

2.3) Se a liberdade para o nada se funda no utilitarismo, então o utilitarismo sistemático se dá quando as falsas elites, pautadas na fisiologia e no amor ao dinheiro, se casam entre si de modo a se manterem no poder a qualquer custo, pervertendo tudo o que há de mais sagrado.

3) Neste ponto, a Nova República aperfeiçoou o que foi estabelecido na República Velha, fortalecendo até mesmo o fato de tomar este regime maldito como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2017.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Agora eu sei porque os Reis de Portugal não são coroados

1) Em 1640, D. João IV, o primeiro Rei da Casa de Bragança, consagrou a coroa à Imaculada Conceição, caso o reino fosse restaurado. E foi o que aconteceu. Reconhecendo à nobreza da Rainha assunta ao Céu, desde então, até D. Manuel II, nenhum Rei foi coroado, como ato de humildade e de conformidade com o Todo que vem de Deus. No lugar da coroação, havia a aclamação da coroa, que ficava sobre uma almofada.

2) Quando Portugal foi restaurado, o Brasil, enquanto província ultramarina portuguesa, também foi restaurado.

3) O ato mais soberbo de D. Pedro I foi coroar-se Imperador do Brasil, violando os direitos de nobreza da Imaculada Conceição. O próprio de ato de coroar-se é violação da Aliança do Altar com o Trono restaurada por força daquela promessa feita em 1640. É ato de apatria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de janeiro 2017.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Não tratem os esquerdistas com afável cortesia, pois isso é moderar os meios de se pregar a verdade

1) Há quem diga que não se deve odiar a esquerda.

2) Mas o que faz a esquerda ser esquerda são os esquerdistas - e eles são odiosos.

3) É por conta de besteróis como esse que termino bloqueando o sujeito. É por isso que odeio gente que fica dizendo coisas voltadas para o nada, pois isso edifica liberdade para o nada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de janeiro 2017.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Notas sobre uma polêmica que está a correr a internet, por conta dos primeiros dias do governo Doria na Prefeitura de São Paulo

1) Algumas pessoas estão a dar o testemunho de que pichadores afirmam que o espaço visual externo de uma propriedade é sempre público, isto é, sem dono. Elaboraram em palavras o pressuposto pra esse tipo de vandalização.

2) Essa gente nega o fundamento de que acessório segue a sorte do principal. O exterior da minha casa é parte da minha casa - logo, se quiserem fazer arte no meu território, só podem fazê-lo com a minha permissão. Como não sou mecenas de pichador e de artista de rua, que faz arte moderna, isso eles não terão mesmo.

3) A mesma coisa se aplica ao exterior de um prédio público ou viaduto - isso é de uso comum do povo e pertence a toda a coletividade que toma o país como um lar em Cristo. E cabe ao poder público a curatela desses bens. O poder público não poderá dispor disso sem a permissão da população, que paga impostos para ter aquilo.

4) Quem edifica liberdade para o nada fala que coisa pública é coisa sem dono. E quem fala isso não passa de um bárbaro, de um apátrida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2017.

Para fazer algo produtivo, você precisa se desligar do mundo

1) É muito normal aqui em casa acontecer o seguinte: quando estou realizando minhas atividades, eu fico tão concentrado no que estou fazendo que nem percebo que meus pais estão me chamando. Quando percebo, eles estão me chamando pela quinta ou sexta vez, quase a ponto de gritar. Não é insensibilidade - eu sou tão dedicado ao que faço que me desligo pro mundo, enquanto o que estou fazendo não se esgota.

2) Acima disso que faço é o que o Papa São João Paulo II fazia, quando era arcebispo de Cracóvia. Mesmo em tempos do comunismo, do frio de 20 graus abaixo de zero e da multidão de pessoas em praça pública, ele era tão concentrado nas coisas de Deus que nada tirava a atenção dele. Era como se nada existisse entre ele e Deus. Eu não sou capaz de fazer isso que ele fazia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2017.

Notas sobre uma mentira que é passada por muitos professores de Direito

1) No Direito, muitos dos professores dizem que a lei é superior ao costume.

2) Isso é conversa fiada. O costume vem de lei não escrita - ainda que esta lei não tenha sido escrita, ela é fonte de obrigação, pois vem de Deus e não de sabedoria humana dissociada da divina.

3) A lei escrita pode decorrer de sabedoria humana dissociada da divina - por isso mesmo, a letra também mata.

4) Por trás disso, há algo que os professores não contam: que as leis do Estado estão acima das leis de Deus. E isso é Estado tomado como se fosse religião, o que é claramente herético. É violação do princípio da não-traição à verdade revelada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2017.

O costume decorre de uma lei não escrita - e lei, ainda que não escrita, é fonte de obrigação

1) Diante de um communus, os sujeitos à autoridade e proteção do Rei devem ajudá-lo na promoção e manutenção do bem comum. Como o povo é tomado como parte da família do Rei, então esse compromisso parte de lei natural, coisa que vem de Deus.

2) Se tal compromisso parte de lei natural, então não é preciso lei positiva adicional. Cumprir tal compromisso fundado em lei natural cria um costume. Como isso é viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, então isso é salvífico, voluntário, pois agradar a Deus é algo nobre e bom.

3) Na monarquia, muitos dos tributos eram contribuições consuetudinárias. O valor não precisava ser reajustado ano após ano. E como isso era sempre uniforme, cumprir a lei era fácil.

4) A fonte do costume se dá a partir do mandamento do amor - se você ama a Deus de todo coração, a lei mosaica terá pleno cumprimento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2017.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Por que Lula é meu inimigo?

1) É verdade que inimigo é quem faz todo um esforço de modo a destruir-me, nem que para isso ele se valha de tramas.

2) Os Presidentes da República, por serem usurpadores, fazem um grande esforço de modo a destruir a todos os que habitam esta nação, sistematicamente falando. Como um sou parte da nação, ele está se esforçando para me destruir, indiretamente falando. Logo, Lula, que age como se fosse ainda Presidente da República, é meu inimigo.

3.1) Como a República foi feita por gente apátrida, inimiga da nação, o presidente sempre será um usurpador. Mesmo que o povo goste de Bolsonaro, a simbologia do cargo de presidente da República o faz ser indigno de confiança.

3.2) Mesmo que tenha qualidades, o amor ao inimigo não terá o mesmo peso que deve ser dado ao Imperador do Brasil, sucessor de D. Pedro II, que foi sucessor de D. Afonso Henriques, se contarmos História desde Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2017.

Lula é a personificação da apatria de muitos

1) Tal como o Silas Feitosa bem falou, comemorar a adversidade do inimigo é igualar-se na perfídia do inimigo. Se Lula é apátrida, agir assim é predestinar-se na apatria, pois vai contra o ensinamento cristão de amarmos os nossos inimigos.

2) Para amarmos os nossos inimigos, eles precisam ter qualidades - Lula não tem qualidades, pois encarna o que há de pior no povo (é por isso que a vocação dele foi a Presidência da República).

3) Quando soube do AVC da esposa do Lula, não senti pena e nem comemorei a situação. Se ela partir, já terá sido um alívio. Já foi tarde.

4) O mesmo destino terá o Lula - quando ele morrer, já será uma libertação, um alívio. Deus me livrou do jugo do opressor - e devo ser grato a Ele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2017.

Para amar seus inimigos, você precisa ter um vínculo com eles

1) Um mau Rei ou um mau Papa é que nem um pai cheio de defeitos: você o suporta, pois não você não pode escolher um pai melhor.

2) No Cristianismo, amar uns aos outros implica suportar aquele que é cheio de defeitos - e em alguns casos, ele pode ser até seu pior inimigo. Se devo amar meus inimigos, então é nesta relação com o pai ou com a mãe que tenho que exercitar essas virtudes, fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) É muito fácil odiar seu inimigo quando você não tem vínculo com ele. Um presidente da República é sempre um usurpador, um aventureiro, pois ele encarna o que há de pior no povo (e o Lula é o arquétipo disso que falo). Defenestrá-lo é algo fácil.

4) Por isso que as lições de Cristo se aprimoram onde há vínculos. Quando tenho vínculos com alguém por força de parentesco, eu devo amar meus inimigos. Como o Rei toma o povo como parte da Família, eu devo suportar o meu Rei, quando faz aquilo que o Papa Francisco faz: coisas que não são próprias de quem é pai de muitos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2016.

Notas sobre o problema da expressão "pagador de impostos", uma expressão que virou moda ultimamente

1) Virou moda usar a expressão "pagador de impostos", ao invés de "contribuinte". Digo "ao invés de" porque, embora pareçam expressões equivalentes, na verdade as razões de ser dessas expressões são antagônicas, posto que uma se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus e outra se funda no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) A expressão "pagador de impostos" parte do pressuposto de que o Estado é sempre o problema, quando na verdade o Estado é só um instrumento. Tal como uma arma, não é a arma que mata, mas quem dispara a arma.

3) O Estado como pessoa jurídica sempre precisará de uma pessoa física atuando na direção de modo a realizar algum ato praticado em nome da pessoa jurídica, uma vez que sozinha, sem mãos humanas, não poderá praticar tal ato.

4) Para quem toma o país como um lar, fundado na Aliança do Altar com o Trono, todos os que estão sujeitos à autoridade do Rei são chamados a colaborar com a missão salvífica de servir a Cristo em terras distantes. Por isso, o termo "contribuinte" não é errado.

5.1) O termo "pagador de impostos" parte da ética protestante - nela, o ser humano não crê na fraternidade universal, coisa que vem de Cristo.

5.2) Geralmente, nesse ambiente a riqueza é sinal de salvação e todos têm a verdade que quiserem - geralmente são seres mesquinhos.

5.3) Quando a lei é usada para fazê-los cumprirem obrigações que são próprias da sobrevivência da coletividade, esses geralmente vão sonegar e vão acusar que o Estado é o problema, quando o problema é o ser humano que está exercendo a Chefia de Estado ou a de governo.

6) Enfim, o termo "pagador de impostos" é fora da realidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2017.

Comentários adicionais:

Marcelo Dantas:

1) Imposto, como a palavra diz, é uma imposição. Contribuinte é quem contribui voluntariamente para uma causa, porém esta causa não foi imposta burocraticamente. A contribuição sindical é um exemplo disso . Não é uma contribuição; é uma imposição - por isso, imposto.

2) A palavra "contribuir" foi tomada em alguma era pelo movimento revolucionário para abrandar essa imposição estatal em detrimento ao pensamento coletivista.

3) A palavra "contribuir" sofreu uma transfiguração desconstrutivista, adotando outro sentido. Um sentido contrário ao que realmente significa no senso comum

José Octavio Dettmann:

1) Dentro de um contexto em que se deve servir a Cristo em terras distantes, contribuir com a missão salvífica é uma forma de arcar com esta missão, pois ela nos foi dada por força de lei natural - e a lei é fonte de deveres, de obrigações. Ela é um encargo distribuído, um communus, em que o Rei e os sujeitos à sua autoridade são solidários.

Marcelo Dantas:

1) Como Cristão, servir a Cristo é um prazer e nunca uma imposição.

2) Já no Estado Republicano, que utiliza o imposto para tentar nos distanciar tanto do Trono quanto do Altar, o imposto na maioria dos casos é uma ferramenta de autoflagelação espiritual e moral, pois o Estado é tomado como se fosse religião.

Por que a interrupção da prescrição não é boa para o contribuinte?

1.1) Você está jogando um jogo de videogame baseado em fases.

1.2) Vamos supor que sua mãe te chame para jantar. Você pausa o jogo, janta e retoma o jogo. No Direito, quando o prazo é "pausado", isso se chama suspensão. Um exemplo, sua namorada contraiu uma dívida com você. Você se casou com a sua namorada - enquanto houver o casamento, o prazo da cobrança da dívida fica pausado. Ocorrido o divórcio, o prazo é retomado a partir do momento em que ocorre o divórcio.

1.3) Vamos supor que você esteja na última fase, enfrentando o chefe final e está prestes a terminar o jogo. De repente, você reseta o jogo - todo o trabalho foi pro saco e você volta tudo à estaca zero. No Direito, isso se chama interrupção - nela, o prazo é "resetado". Se o processo é um jogo, o que vai querer fazer de tudo para que a dívida prescreva ou que o crime prescreva vai se dar mal. Se o prazo for resetado, o espertalhão vai dizer isto: "Fodeu! Voltamos tudo à estaca zero".

2) Quando ocorre interrupção, tudo o que foi produzido vai pro espaço. Todo o gasto de material e de mão-de-obra será jogado fora. Considerando que é dinheiro do contribuinte jogado na lata do lixo, por conta de se mover inutilmente a máquina pública, então a lei deve restringir ao máximo os casos em que ocorre interrupção do prazo prescricional.

3) Quando há processo envolvendo a Fazenda Pública, o maior prejudicado é sempre o contribuinte, o pagador de impostos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2017.

A descapitalização moral ocorre de heresia em heresia, em que uma serve de caminho para a outra

1) Se todos têm o direito de dizer a verdade desejada, fundada no fato de se conservar o que é conveniente e fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, então não há quem me impeça de dizer que há um Deus do bem e um Deus do mal.

2) Quando digo que todas as religiões são boas, eu estou também dizendo que o deus do mal é também deus bom e que a escravidão, que é coisa do demiurgo, também uma coisa boa.

3) Da liberdade para o nada, o maniqueísmo renasce. E é por haver maniqueísmo que há relativismo. E o que é mau passa a ser promovido como se fosse algo bom.

4) É de heresia em heresia que ocorre a descapitalização moral e cultural de uma civilização, a ponto de ela ser destruída, pois não oferecerá resistência ao golpe fatal.

Islamismo + Comunismo = muito mais mortes

1) Olavo disse que a maior desgraça do mundo é o ateísmo militante, posto que matou muita gente.

2) Mais grave ainda é quando esquemas sofisticados de ateísmo militante, como o islamismo, se lançam a conquistar o mundo por meio da violência militar.

3) Quando dois esquemas sofisticados de ateísmo militante se unem, a necrologia será ainda mais devastadora.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2017.

Por que islamismo não é religião? Argumentos lógicos a respeito disso

1) Se Allah fosse deus, ele seria um deus do mal, um demiurgo. Escravidão é algo que vem do mal e eliminar os infiéis, os supostos inimigos, a fio de espada não é coisa que é própria do Deus verdadeiro, pois o Deus verdadeiro nos ensinou que devemos amar aos nossos inimigos, uma vez que eles não sabem o que fazem.

2) Ora, demiurgo não existe, uma vez que o mal se dá a partir da ausência do bem. E o Deus verdadeiro age no bem e não no mal.

3) No Alcorão, escravidão e uso de violência contra os infiéis é direito. Se Allah fosse Deus, esta é prova cabal de que é um deus do mal.

4) Logo, Allah não existe, pois é um falso deus. Logo, o islamismo não é religião, mas um esquema de dominação global mascarado de religião. É uma forma sofisticada de ateísmo, pois nega a verdade fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus e nega que Cristo seja a verdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2017.

Notas sobre comércio e comunitarismo

munus - encargo

communus - encargo distribuído a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Daí vem comunhão e comunidade, pois este encargo faz um país ser tomado como se fosse um lar, em Cristo.

commercio - communio mercio - comunhão de meios de troca.

1) Por sua natureza o bem comum implica não intervir nas trocas que são leais e pacíficas, fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.1) A comunhão de bens e serviços se dá em praça pública, feita por pessoas responsáveis, que tratarão ao outro como um espelho de seu próprio, uma vez que o cliente vê no carpinteiro o Cristo que sucedeu a São José Operário, dos 18, quando atingiu a maioridade, até cerca de 30 anos, quando assumiu seu ministério, sua missão salvífica.

2.2) Se Cristo foi carpinteiro, ele também foi consumidor, pois comprava coisas de modo a manter o sustento da família.

2.3) Se Cristo é Deus e pode ser visto em todas as coisas virtuosas, então Ele pode ser médico, juiz, Senhor dos Exércitos, exorcista.

2.4) Se Cristo é Deus e é onipotente e onissapiente, então Ele pode exercer bem qualquer profissão e isso para Ele não é impossível. Ele pode ser escritor, advogado, engenheiro. Ele é capaz de exercer profissões que neste tempo presente não conhecemos e que podem vir a surgir no futuro. Por isso que não podemos fazer sola scriptura neste ponto, a ponto de limitar a onipotência, a onissapiência e a onipresença divina. Afinal, o Todo é maior do que a soma das partes - e isso vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2017.

Diferenciar usura de agiotagem é hipocrisia

1) Qual a diferença, do ponto de vista legal, entre usura e agiotagem?

2) A usura praticada por banco cadastrado no Banco Central é permitida por lei, mas fazer isso sem esta condição é agiotagem, é crime.

3.1) Neste ponto, esta lei, que data da época do Estado Novo, é fora da lei natural - portanto, fora da constituição natural de todas as coisas fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.2) A usura, cobrança de empréstimo com caráter não produtivo, é pecado. E mais grave ainda se é feita a um irmão de fé, que toma o mesmo país como um lar em Cristo.

3.3) A usura passou a ser defendida quando essa noção de irmão em Cristo foi perdida, por conta de atacarem a Igreja, a esposa de Cristo. E ao fazerem isso, atacam ao próprio Cristo.

3.4) Por isso que Douglas Bonafé está coberto de razão quando afirma que protestante não é Cristão - a ética dele, que leva ao capitalismo, é fora de Cristo, pois nasce do fato de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, o que edifica liberdade para o nada. E neste ponto ele, o protestante, é libertário-conservantista.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2017.

Notas sobre a natureza da ética católica em mercado pessoal e impessoal

1) Quando se trabalha numa economia de mercado impessoal, você vai ter de desenvolver firmeza de caráter, posto que você terá de lidar com o mundo, com o diabo e com a carne. No mercado impessoal, a riqueza é sinal de predestinação. Se Santo Agostinho disse que algo bom pode advir de uma circunstância desfavorável, pelo menos essa firmeza de caráter é benéfica, num cenário de ética protestante e espírito de capitalismo.

2.1) Quando se trabalha numa de economia de mercado pessoal, em que eu presto serviço a quem vive a vida na conformidade com o Todo que Deus, a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, a cordialidade e a urbanidade tendem a ser mais desenvolvidas. Não preciso lidar com o mundo, com o diabo e a carne, embora isso eventualmente ocorra, por parte de todo aquele que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. E neste caso a firmeza de caráter é usada como um chicote da mesma forma que Jesus fez ao expulsar os vendilhões do templo, esses mesmos vendilhões que implementaram a ética protestante e o espírito de capitalismo.

3) Ambas são formas de defesa.

3.1) A primeira se dá pela resistência a uma ordem fundada no pecado, já que viver nela é ato heróico, é martírio.

3.2) A segunda já é legítima defesa organizada - e numa ordem de Aliança do Altar com o Trono, combater essa ética e ordem econômica decorrentse do conservantismo é dever de Estado, fundado no fato de se tomar o país como um lar em Cristo, dado que é uma conduta herética, posto que edifica heresia política e econômica. E é justamente essa heresia política e econômica centrada no comportamento ganancioso que deve ser condenada, já que esse estilo de vida usurário, argentário é um crime, como o curandeirismo ou o rufianismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2017.

Notas sobre português imperial e português simplificado

1) O português que uso é o português de nível informal, simplificado - até porque estou lidando com as pessoas de modo a tomar o país como um lar em Cristo - e neste caso, tendo a tomar o meu semelhante como parte de minha família, tal como um monarca costuma fazer com o seu povo.

2) Quando estou diante de um sucessor de D. Pedro II ou de D. Afonso Henriques, a linguagem é formal, com direito ao uso do português imperial (a grafia antiga). Usar termos em latim é perfeitamente válido, pois estarei diante de alguém que tem alta cultura.

3) Talvez minha repugnância ao latim seja por conta dos muitos anos que estive no Direito e por conta do latinismo ser usado mais por pose e afetação, o que faz com que a língua clássica acabe sendo servida para o nada, já que o latinismo é usado para mascarar decisões horrendas, absurdas e fora da conformidade com o Todo que vem de Deus

4) Como estamos longe de ver a realidade restaurada, fundada na Aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique, talvez o latim não me seja necessário aprender agora, a não ser que eu tenha a oportunidade de estar sempre conversando com os príncipes. Aí, nesse caso a língua clássica será estudada com prazer, já que estou diante de alguém que personifica o país, por excelência - e diante do Pai da Pátria, eu posso dialogar da forma mais formal possível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2017.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Mais do que buscar a verdade, você deve ser profeta e deixar que Deus fale por você

1) O buscador sincero da verdade deve ser como um profeta. Ele não deve falar em seu próprio nome, fundado em sabedoria humana dissociada da divina - se sinceridade é estar presente diante de um juiz onisciente, então ele deve amar a Deus sobre todas as coisas e fazer da lei natural, que se dá na carne, a constituição que deve ser guardada com a própria vida.

2) Como profeta, Deus fala por essa pessoa. Quando escrevo, eu não falo em meu próprio nome - na verdade, eu deixo que Deus fale por mim. E a grande vantagem disso é a escrita prudente e cuidadosa, pois não deixo que a primeira idéia que me vem à cabeça seja dita; se eu tivesse esse mau hábito, eu estaria semeando má consciência nos demais.Estaria sendo um mau servo de Deus se fizesse isso.

3.1) Quando se fala em próprio nome, publicar um livro é vender banana na feira; quando se deixa que Deus fale, o livro serve para livrar você da ignorância - e quanto mais ele for distribuído, melhor. Eu geralmente faço um trato com o meu leitor; se você colabora comigo, você recebe artigos meus em troca. Se tivesse livros publicados, eu te daria o livro - e em troca você me dá o que acha justo.

3.2) Como o habitante desta terra em geral é bem mesquinho, isso é um sinal de que o país deixou de ser Terra de Santa Cruz e se tornou um território apátrida, desconectado da Pátria do Céu - o que é prato cheio para o esquema de poder global dos islâmicos, agora que comunismo e islamismo estão em parceria para a dominação mundial.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2017.

Sobre a necessidade de declarar o seu estado de união com Deus a cada presidência da República

1) Nos EUA, todos os anos o presidente faz um discurso anual sobre o atual estado da União.

2) Se países podem nascer a partir de um único indivíduo, é preciso fazer todos os anos um texto descrevendo o estado da sua união com Deus.

3) Como moramos num cenário em que a Aliança do Altar com o Trono foi quebrada, eu faço isso para cada presidente.

Exemplo:

D. Pedro II: quantas rezes invoco a ele e a D. Afonso Henriques para que peçam a Deus que cuidem do Brasil e do mundo português como um Todo.

Dilma: fui ao confessionário tantas vezes por semana. Pois essa mulher me levava ao perigo de pecar.

Temer: tantas vezes rezo por ele por semana.

Veja que tive progresso espiritual. Eu não odeio o Temer como odeio a Dilma. Até porque não consigo odiá-lo - eu só tenho pena por estar envolvido com patife, o que o torna desprezível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2017.

Meus segredos para uma escrita cuidadosa e prudente

1) Me perguntaram qual é o meu segredo para escrever o que escrevo, de maneira cuidadosa e prudente.

2) Antes de escrever, eu invoco o Espírito Santo em cada post. Após o escrito, faço exame de consciência.

3) Já teve dia em que escrevi 16 posts num dia. E invoquei o Espírito Santo 16 vezes e fiz o exame de consciência 16 vezes.

4) Outro hábito que tenho é que vou à missa uma hora antes de começar. Gosto de estar contemplando a Cruz e conversar mentalmente com Cristo sobre os assuntos que falo.

5) Quando rezo, eu rezo mentalmente. Não oro pela boca - oro mentalmente. Até no terço faço isso.

6) Quando Dilma estava na presidência, meu espírito estava atormentado, Ia ao confessionário toda a semana. Às vezes, duas vezes por semana.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2017.

Notas sobre como começou a minha jornada intelectual

1) Antes de mexer com filosofia, que é o que estou a fazer atualmente, eu estudei História por minha conta por muitos anos - e entre 2001, quando entrei pra Faculdade, a 2012 eu fui do Direito. Parei quando vi que meus estudos para concurso público eram infrutíferos, visto que as questões estavam todas ideologizadas. Outro fator que contribuiu foi quando o Olavo disse, em seu True Outspeak, que eu estava estudando para ser burro - a mensagem não era para mim diretamente, mas era o que de fato estava acontecendo.

2) A transição da vida de jurista e historiador para a de filósofo e escritor começou em 2007, quando passei a me dedicar a vida online - o orkut existia havia três anos e eu finalmente tinha tempo para me dedicar àquilo, da melhor maneira possível. Entre 2007 e 2011 eu aprendi muitas coisas. No True Outspeak aprendi coisas que já sabia, mas não com a profundidade de detalhes que o Olavo disse. Eu fui aluno do COF por alguns meses, inclusive.

3) A partir de 2014, quando vieram os protestos Anti-Dilma e Anti-PT, eu me pus na missão de servir a Cristo em terras distantes, ainda que tivesse de fazer isso por via online. Entre janeiro de 2014 a novembro de 2016, eu me dediquei a esta missão com afinco, até voltar a um velho trabalho que fazia e do qual gosto muito: a digitalização de livros. Continuo trabalhando com filosofia, mas sempre tentando conciliar isso com o meu antigo hobby.

4) Ao longo desse período escrevi mais de 2900 artigos - e contando. O ritmo de trabalho diminuiu, visto que fiz o que tinha de ser feito. Embora Dilma tenha caído e a ação do Foro de São Paulo continue, sinto que estou tranqüilo, posto que fiz o que tinha de ser feito: semeei consciência no povo. Há muito ainda a ser feito - e a digitalização também ajuda neste propósito.

5) Sempre que me sentir impelido a escrever, assim o farei, pelo bem do Brasil. Por agora, o tempo agora é de me aperfeiçoar e assistir mais aulas do COF de modo a sustentar o fogo, pois a vitória é nossa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2017.

Em 2008 eu recebi o melhor presente de aniversário de todos e nem tinha me dado conta: os 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil

1) Se a Família Real Portuguesa completou 200 anos de sua chegada em 23 de janeiro de 2008, quando completei 27 anos de idade, então certamente este foi o maior presente de aniversário que ganhei na minha vida e não me dei conta.

2) O que estava fazendo da vida, nesta ocasião? Estudando pra concurso público e terminando a faculdade, sem sombra de dúvida. Eu, que já era considerado um "historiador profissional" nessa época - por parte dos meus colegas -, eu realmente não sabia que eles chegaram nesse dia, que é o do meu aniversário.

3) O lado bom é que posso comemorar este aniversário de 10 em 10 anos. Como não estarei vivo quando a chegada completar 300 anos, pelo menos a minha família mandará celebrar missa em minha homenagem - eu os prepararei para isso, pois é o mínimo que posso fazer

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2017.

Notas sobre namoro católico num ambiente de rede social


1) Na poligamia, o homem tem muitas mulheres porque a mulher é reduzida a uma coisa, a uma propriedade do marido. E sobre esta propriedade, ele tem o direito de usar, gozar e dispor - e na disposição o proprietário tem o direito de destruir a coisa - o que implica poder de vida e de morte. E isso é bárbaro - como o islamismo concebe poligamia e escravidão como direitos, então isso é uma barbárie que deve ser destruída, uma vez que islamismo não é religião, mas um sistema global de dominação.

2.1) No Cristianismo, a mulher é um sujeito muito amado por Deus - como derivou de uma costela de Adão, recebe o mesmo amor que é dado a Adão, embora sua função neste mundo seja muito diferente da de Adão.

2.2) Quando um homem encontra muitas mulheres que parecem ser virtuosas pelo caminho e não sabe qual delas é a mais virtuosa para ele, ele terá que fazer uma acareação - e nessa acareação, as mulheres vão ter que competir umas com as outras não com o intuito de se odiarem, mas de cooperarem com o homem amado de modo a revelar quais são as suas verdadeiras qualidades, de modo a que o homem possa fazer a melhor escolha. Um homem virtuoso sempre escolhe uma mulher virtuosa, seja por conta de ser uma cristã devota, uma boa dona de casa ou porque ela é muito trabalhadora e prestativa.

2.3.1) Antes do advento da rede social, essa escolha era escassa - e se resumia a uma só mulher, a única mulher possível dentre um oceano de gente sem caráter. Era um tipo de malminorismo.

2.3.2) Nos tempos online, você encontra uma infinidade de gente aparentemente virtuosa dispersa pelo país e pelo mundo afora. Fica mais difícil escolher - e a solução é escolher a mais adequada para o seu jeito de ser.

2.3.3) Como o Olavo fala, a mulher virtuosa é a síntese de todas as outras que você conheceu ao longo de uma vida - e por ser síntese, você consegue amá-la de forma muito mais profunda, pois suas virtudes superam todos os seus defeitos, que são leves e suportáveis, perto daquilo que você já encontrou antes.

3.1) Assim como há dinâmica de grupo dentro do mercado de trabalho, há dinâmica de grupo dentro do mercado moral. E essa dinâmica de grupo se chama acareação - ou seja, confrontar A e B de modo a saber melhor quem é A e B e escolher quem é mais virtuoso, dentre esses dois. É uma forma de justiça, pois quando há diversidade de opiniões sobre o mesmo assunto você precisa confrontar os fatos de modo a que a verdade surja à tona. Quando se trata de gente aparentemente virtuosa, a que melhor te tratar como marido virá à tona. É como uma maiêutica, um parto da alma.

3.2) Isso é uma forma de seleção justa, pois você não sabe quem é quem - e isso é uma forma de produzir uma informação relevante e em massa. Afinal, uma informação precisa ser produzida quando se tem muitas mulheres aparentemente virtuosas e não se sabe qual dentre elas vai ser a escolhida, por ser a encarnação da verdade, em Cristo. É uma forma de tirar o véu da ignorância - confrontando, a verdade virá à tona.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2017.

Sobre a necessidade de se amparar a gente de bem que mora em Brasília, essa Babilônia republicana que precisa ser destruída

1) Deus havia dito que pouparia Sodoma e Gomorra se ao menos houvesse uns 10 justos.

2) No caso de Brasília, considerando a gente comum que mora na cidade, é provável que haja mais do que isso.

3.1) Mas Brasília não foi pensada para ser uma cidade comum, tal como o Rio de Janeiro foi antes de se tornar capital, em 1763.

3.2) Brasília é o ponto culminante da mentalidade revolucionária que assola o Brasil há mais de 127 anos.

3.3) Quando chamo esta cidade de Babilônia, é justamente por conta de ser o símbolo de tudo aquilo que não presta - por isso que esta cidade precisa ser tomada espiritualmente e ter seus símbolos retrabalhados, de modo a que possam ser úteis àquilo que foi edificado em Ourique, nem que pra isso tenhamos de derrubar as obras de Niemeyer e Lucio Costa.

3.4) Além disso, eu li numa reportagem que o Lucio Costa, quando presidiu o IPHAN, mandou botar abaixo todos os prédios com estilo arquitetônico que não fossem de estilo barroco. E o Brasil perdeu a referência história por força da entropia, pois os arquitetos daqui não podem conhecer a evolução dos estilos arquitetônicos - e o Brasil edificado mais parece um Carnaval, brincando com o sagrado do barroco e o profano do moderno, do qual Brasília é paradigma. Só por conta disso, pôr Brasília abaixo é também matar a República, já que Lucio Costa ajudou a matar o Brasil verdadeiro, em termos de edificação.

3.5) Voltando ao caso da gente comum que mora naquela Babilônia, eles certamente precisam ser acomodados em outras cidades, indenizados e precisam ser assistidos enquanto a cidade é transformada em Nova Ourique. Essa gente de bem certamente fará Nova Ourique ser Nova Ourique. Haverá uma maquete de Brasília, de modo a que as futuras gerações saibam o que era essa Babilônia antes de se transformar em Roma.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2017.

domingo, 22 de janeiro de 2017

Não tente igualar as pessoas de maneira forçada, pois o igualador é necessariamente um ditador, um opressor

1) Quando não somos iguais por conta de sermos irmãos e irmãs em Cristo, coisa que nos foi dada por força da graça do batismo, então seremos iguais na dor, pois seremos esmagados por um governo tirânico, totalitário.

2) Quando nós conservamos essa igualdade na dor conveniente, nós seremos chamados, com toda justiça, de corruptos, pois isso é dissociado da verdade. Logo, estaremos sendo verdadeiros eqüinos.

3) Se prego igualdade na dor, na opressão, então eu sou eqüino, um estúpido. E lugar de apátrida, de quem edifica liberdade para o nada, é no Equador.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2017.

Notas sobre a natureza da oferta perdida e eventualmente encontrada em solo santo, paroquial

1) No 3º Domingo do Tempo Comum do ano litúrgico de 2017, eu encontrei uma moedinha de 10 centavos bem debaixo do banco da paróquia.

2) Quando eu guardei a moeda na carteira, veio-me a voz de um anjo de Deus (a voz interior que me conhece, tal como o Professor Olavo fala), que me disse isto: "José, esta moeda era parte da oferta de um paroquiano que acabou se perdendo. Faça o seguinte favor: seja o longa manus desse ofertante - e aí Deus verá a sua bondade. Este tipo de representação na oferta perdida é também conforme o Todo que vem de Deus".

3.1) Segui o conselho do anjo. Dei a moeda que encontrei e ela agora vai ajudar no trabalho evangelizador da Igreja.

3.2) Eis aí a verdadeira dimensão do governo de representação - aquele que encontra uma moeda perdida na paróquia serve de longa manus do ofertante que perdeu a moeda. Você não só restaura o que foi perdido como também esse ato de restauração pode fazer com que essa oferta alheia seja dada como se fosse própria. Além de honestidade, é solidariedade orgânica, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2017.

A mentalidade revolucionária é fomentada por meio dos nossos impostos

1) Em Direito Tributário, o pagador de impostos é chamado de sujeito passivo da obrigação tributária.

2) Ora, se sujeito passivo é o sujeito coitado na relação homossexual, então o Estado, tomado como se fosse religião, incentiva o homossexualismo, quando mete cada vez mais obrigações tributárias no cu do contribuinte, de modo a ficar falido e arrombado. E no final, somos todos iguais na dor, ao permitir que a liberdade voltada para o nada seja a ordem do dia. E o Brasil vira um Equador, um país bolivariano.

3) Afinal, a mentalidade revolucionária do gayzismo e da ideologia de gênero é movida sempre a dinheiro público ou de metacapitalistas que tomam o Estado de assalto, de modo a que este construa um Império de poder, por meio do globalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2017.

Notas sobre arquitetura e nacionidade

1) A arte de ligar o plano do Céu ao plano da Terra se chama pontificado. É mais do que ciência, pois envolve um certo tino persuasivo racional e espiritual de modo a que as pessoas troquem a má consciência fundada no conservantismo insensato pela boa e reta consciência decorrente do conservadorismo, que se alimenta da experiência e do trabalho acumulado do conservantismo sensato ao longo das gerações, de modo a edificar uma santa e servente tradição.

2) O pontificado é governo e é também a primeira construção que liga a Terra ao Céu. É a verdadeira arquitetura - se uma ponte pode atravessar um rio de uma margem à outra com segurança, então qualquer construção que tenha dentro de si a função de ser ponte que ligue a Terra ao Céu pode ser chamada de arquitetura.

3) Se Arquitetura é sinfonia em pedra, então a nacionidade decorre de todo o acumulado de todas essas sinfonias, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo.

4) Ao longo das eras, as formas vão sendo readequadas de modo a que essência se mantenha, fundada na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se a beleza tem conexão de sentido com aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, encontrá-la nos arquitetos formados na cultura de servir liberdade para o nada é uma grande tolice. Afinal, a mentalidade revolucionária se alimenta precisamente disso, dessa liberdade voltada para o nada, fundada na pretensão de que o Homem quer assumir o lugar de Deus, nem que tenha de declarar que Deus está morto, como disse Nietzsche.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2017.

Como a Roma dos Césares, chamada de Babilônia, se tornou a Roma dos papas, a cidade eterna, o lugar da sede de Pedro, Nosso Primeiro Papa

1) No tempo dos primeiros cristãos, a Roma dos césares era chamada de Babilônia - além de ser uma metrópole marcada pela impessoalidade, o paganismo favorecia o relativismo moral, o combustível do conservantismo e da tirania.

2) Para se converter uma Babilônia em Roma, você precisa fazer com que a água se transforme em vinho. E quando se faz isso sistematicamente no micro, a Babilônia vira Roma, no sentido católico do termo - e o macro é o que é feito no micro sistematicamente.

3.1) Para transformar a água em vinho, não existe outro caminho que não pescar homens, de modo a que larguem a insensatez, o pecado e passem a conservar o que é conveniente e sensato - e é de tanto conservar o que é conveniente e sensato que teremos a plena sensação de conservar aquilo que decorre da dor de Cristo, pois estaremos vendo a Cristo em tudo o que é bom, verdadeiro e sensato.

3.2) Se a propriedade é fruto de trabalho acumulado, então tudo o que é apropriado decorre do constante acúmulo de se conservar do que é conveniente e sensato em Cristo. E não existe outro trabalho mais salvífico do que provar o sabor das coisas e ver o que é bom e o que não é, pois esta a verdadeira essência do saber.

3.3) Para que esse trabalho possa render frutos, o Espírito Santo deve ser teu guia, neste trabalho - se ele não for teu guia, então é gnose, pois sabedoria humana dissociada da divina só alimenta a vaidade, que é o motor do conservantismo, enquanto mentalidade revolucionária.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2016.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Notas sobre uma fala do Bolsonaro

1) Bolsonaro disse, certa ocasião, que FHC tinha que ser fuzilado. Além de ser comunista, ele é favorável à liberação das drogas. Neste sentido, ele comete alta traição

2) Se FHC for fuzilado, então o avô dele, que propôs fuzilar a Família Imperial, será fuzilado junto, simbolicamente falando.

3) Se isso acontecer, mataremos a República, simbolicamente falando, já que é o regime onde a alta traição é a ordem do dia. E aí eu não precisarei mais criticar o Bolsonaro para o resto da vida. Será o maior serviço à nação que ele poderia prestar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2016.

A intervenção civilizatória transcende a mera intervenção urbana

1) Mais do que intervenção urbana, a tomada espiritual e simbólica de Brasília - e sua conseqüente assimilação àquilo que vai ser restaurado por força de Ourique - é intervenção civilizatória.

2) Isso é algo muito mais profundo do que mera arquitetura e urbanismo, pois abrange os símbolos, que precisam ser retrabalhados de modo a se aproveitar o que já existe e fazer com a que a verdadeira história do Brasil seja retomada naquilo que é virtuoso e verdadeiro, que nasceu no dia 25 de julho de 1139.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2017.

Como transformar uma Babilônia numa Roma?

1) Para se restaurar o senso de nacionidade, é preciso que Brasília seja tomada. Esse misto de Babilônia, Sodoma e Gomorra precisa ser tomado e os povos de cada província precisam ser libertos desse cativeiro que se opera desde lá.

2) Instalada a capital de volta ao seu lugar original, Brasília terá que ser refundada no dia 25 de julho, sob o nome de Nova Ourique, pois tomar o Brasil como um lar é uma batalha espiritual, já que os bárbaros, os muçulmanos, estão batendo à nossa porta.

3) O Rio de Janeiro será a sede da corte, o lugar do Poder Moderador e da Justiça - a cidade de Nova Ourique será a cidade em que o presidente do Conselho de Ministros exercerá sua administração, fiscalizada pelo legislativo.

4) Se nós somos herdeiros dos Habsburgo, Nova Ourique será a sede de um Novo Sacro Império Romano - e a Antiga Babilônia virará uma Roma virtuosa, conjugada com o Rio de Janeiro, que fica fazendo às vezes de Constantinopla, preservando o legado original, sobrevivente.

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2017.

Onde é o meu lugar na política?

1) Enquanto vigorar a competência da União para legislar sobre direito civil, penal, trabalhista - assim como em qualquer matéria de direito fundada no interesse nacional -, meu lugar será em Brasília, e isso é necessário. Por mim, este lugar horrível tem que ser implodido e refundado numa cidade mais digna de ser habitada - e aqui o arquiteto deve servir ao Crucificado de Ourique em terras distantes. Dos escombros de Brasília nascerá uma Nova Ourique.

2) O dia em que vigorar para as províncias do Império a competência para se legislar sobre direito civil, penal, trabalhista - assim como qualquer matéria de direito comum visando o desenvolvimento das províncias enquanto escolas que fazem o Brasil como um todo ser tomado como se fosse um lar em Cristo -, meu lugar será no Rio de Janeiro, que é a minha casa, o coração do meu Brasil, pois aqui é onde encontro o verdadeiro Brasil, enquanto capital do Império e do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2017.

1964: O fim da História do Brasil, do falso Brasil tomado como se fosse verdadeiro

1) Se pararmos pra pensar, o Brasil parou em 1964 - se aditirmos a tese de Fukuyama como verdadeira, esse é o fim da História deste espectro que chamam de Brasil, mas que não tem nada a ver com aquilo que foi edificado em Ourique. A longa guerra entre positivistas e comunistas não teve fim, mesmo com a Lei Geral de Anistia, de 1980. A guerra civil já está durando mais de 50 anos.

2) Se a Lei de Anistia de 1980 era a pedra angular sobre a qual foi erigida a Carta Constitucional de 1988, então a referida ordem constitucional caiu por terra, pois comunista é o islâmico radical que destrói tudo pelo caminho, enquanto o positivista é o islâmico moderado que coopta a todos por meio do relativismo moral, semeando má consciência, por meio do conservantismo.

3) Marighella foi um assassino da pior espécie, é verdade, mas Deodoro criou um regime corrupto e genocida que matou tanto quanto o comunismo e que levou milhões de almas para o inferno por conta da má consciência sistemática, ao falsificar a História nacional. A espada de Deodoro está manchada de sangue inocente que ele ajudou a matar - o sangue daqueles que ele não viu nascer, mas que condenou à morte de antemão ao derrubar a monarquia e edificar este regime maldito. E isso é tão nefasto quanto aborto.


4.1) Os militares, desde 1889, nunca foram o lado do bem - são a ala mais moderada do inferno, a chamada direita da esquerda, que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, pois essa ala é a que menos fede a enxofre, mas fede. Logo, tão esquerdistas quanto os esquerdistas.

4.2) Digo isso em termos de História Política - em termos de História Militar, tanto em operações militares quanto em obras de engenharia, eu não tenho razões para condenar o Exército Brasileiro - como já foi dito, nenhuma instituição brasileira trouxe mais benefício para o país quanto o Exército, principalmente no período do governo de exceção (1964-1985). Esta é a ressalva que sou obrigado a fazer.

5.1) Como monarquista, tomo meu país como um lar por conta daquilo que foi edificado à direita do Pai.

5.2) E por estar à direita do Pai, posso progredir tanto materialmente quanto espiritualmente na conformidade com o Todo que de Deus, criando um mecanismo de capitalização moral fundado na Ética Católica e no espírito no distributivismo, praticando sistematicamente o ato de dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César, o que impede que o Estado seja tomado como se fosse uma segunda religião, de modo a matar a religião verdadeira.

5.3) Afinal, a riqueza é uma graça destinada à salvação de outras almas, por isso que ela deve ser distribuída a todo irmão necessitado, pois ela não é um sinal de salvação predestinada, feita de tal modo a sermos mesquinhos ou avarentos. Se a riqueza vem com trabalho honesto, então ela é conseqüência de algo feito que agradou a Deus, dado que este mesmo Deus não escolhe de antemão quem vai pro Inferno ou vai pro Céu.

5.4) Obras são feitas para serem avaliadas dentro de um propósito salvífico - se isso agrada a Deus, então o obreiro será salvo, pois salvou a seus semelhantes servindo a Cristo em terras distantes. Por isso que o distributivismo é a ordem econômica daquilo que foi fundado em Ourique, como se o próprio Cristo tivesse percebido o que viria pela frente, não muito tempo depois.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2017.