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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Notas sobre o malminorismo na política

1) No malminorismo enquanto forma de fazer política, você não vê políticas proativas de modo a promover o bem comum, fundado na Aliança do Altar com o Trono, tal como aquela que foi edificada em Ourique. Na verdade, nós vemos que o mal só é retardado de modo a não ocupar os espaços, que inevitavelmente serão ocupados porque o bem está ausente e não está produzindo nada de bom. E a maior prova disso é que nada foi feito de modo a combater o marxismo cultural.

2) Governos desvinculados da aliança do altar com o trono são erráticos, pois só enxergam o interesse nacional somente por meios técnicos, pragmáticos. Confundem o interesse nacional com o hedonismo e com o materialismo. Se esse ideal de vida materialista e hedonista for distribuído à sociedade, isso vira Estado do Bem-Estar social, dado que o Estado vai ter que bancar tudo o que deveria ser função da Igreja, pois o Estado, além de pai, tem que ser mãe também. Nada mais totalitário do que isso.

3) Este é o sentido que Borneman empregou ao conceito de nacionidade. Como isso edifica relativismo moral e liberdade voltada para o nada, então prepara o caminho para o totalitarismo já que matar se tornará um gesto humanista. E não é à toa que o nacionalismo, a longo prazo, prepara o caminho para o internacionalismo, para a Nova Ordem Mundial. Bastou a ocupação de espaços.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2016.

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