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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Comentários sobre ser evangelizador nestes tempos em que vivemos

1.1) Numa sociedade que busca o imediato, o superficial é o que dita todas as coisas.

1.2) Neste tipo de sociedade, o nominalismo prevalece: todos podem ser o quiserem, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. Não é à toa que isso edifica liberdade para o nada.

1.3) É dentro deste ambiente de relativismo moral e cultural que vemos o liberal como o eufemismo do libertário e o conservador como eufemismo do conservantista - enquanto este balaio de gatos não for desfeito, estas figuras servirão à mentalidade revolucionária em todas as suas vertentes, seja no plano político, seja no plano espiritual, salvífico.

2) Quando escrevo o que escrevo, eu devo ter em mente que devo usar uma linguagem onde o limite entre e um outro seja bem claro. A pessoa que passar desse limite estará saindo da virtude e caindo na perversão. Por isso que o domínio da linguagem é essencial, pois ela estabelece a fronteira entre o que é certo e o errado, categoricamente falando.

3.1) Embora a palavra de Deus seja destinada a todos, a evangelização não pode ser feita de maneira impessoal, já que estamos num ambiente de confusão extrema e esta estratégia democrática, que é burra, leva à palavra de Deus ser servida para o nada. Você deve ser o sal e a luz - e quem quiser sair desse ambiente de confusão deve buscar você, já que você está servindo a Jesus. Você precisa agir como uma coluna, onde a fronteira entre a verdade e a mentira precisam estar bem delineadas, tal como foi São Paulo e São Pedro. E isso é combater o bom combate - e é isso que marca a tradição apostólica.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2016.

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