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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Do defeito de um vem a virtude do outro

1) Certa ocasião, na época de faculdade, vi que meu amigo Rodrigo Arantes era um verdadeiro arrasador de corações - dizem as más línguas que ele traçou meia faculdade, no sentido mais pecaminoso do termo. Ele me dizia que ele tinha essa necessidade constante de ser sedutor - como isso é próprio do amor livre e edifica liberdade para o nada, eu não fiquei em conformidade com o Todo desse ensinamento.

2) Hoje em dia eu sigo este ensinamento, mas de uma maneira diferente da dele. Eu sou liberal porque sei que Cristo é o caminho, a verdade e a vida; se Ele é a verdade, então Ele é a liberdade, pois veio para me libertar da escravidão do pecado - e o memorial para me lembrar desta ato de magnificência é conservando a dor de Cristo dentro daquilo que encontrar de conveniente e sensato, já que Deus é bom e me ama. Por conta disso, devo tratar as mulheres com um amor cortês, próprio da amizade.

3) Eu distribuo esse senso ao maior número possível, de modo a que a melhor dentre elas responda ao meu chamado. Sempre atendo a todas elas do modo mais individual possível, pois estou conhecendo a pessoa. Eu odiaria que estas sentissem inveja uma da outra, pois não quero que se matem por mim.

4) Eu estou sondando o maior número possível de modo a que eu encontre numa delas a que vai dar sua vida por mim, de modo a que possa fazer meu trabalho melhor, já que dou minha pelo meu país e a ela indiretamente - e isso é próprio de santidade. Se eu encontrar uma mulher com tal qualidade manifesta, eu me caso com ela.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de outubro de 2016.

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