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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

O distributivismo comunista se funda na mentira; o distibutivismo católico se funda na verdade. Logo, distributivismo não é fascismo

1) Comunistas falam em distribuição de renda, mas também falam em centralismo e em abolição da família. Aliás, a abolição da família leva necessariamente ao fato de que todas as coisas fiquem nas mãos do Estado. Como eles tomam o dinheiro como se fosse um Deus, então esse distributivismo pregado pelo comunista é mentiroso. Afinal, caridade forçada por meio dos impostos é perversão da caridade - isso é tomar o Estado como se fosse religião. Por isso mesmo, algo diabólico.

2) Dentro do ambiente familiar, estruturado na conformidade com o Todo que vem de Deus, há o ambiente mais liberal possível, no sentido de ser generoso. E o que é dado em generosidade é dado por conta de ver na pessoa a figura de Cristo. Se isso ganha as ruas e atinge as vizinhanças que constituem a cidade, vira comuntarismo. E o princípio econômico da vida econômica é o distributivismo.

3) O distributivismo fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus não é anarquia. Aquilo que o conjunto das família não puder fazer, a municipalidade fara; aquilo que o conjunto dos municípios não puder fazer, a província - este microcosmos da federação que prepara as pessoas locais a tomarem o país como se fosse um lar em Cristo - o fará; aquilo que a província não puder fazer singularmente, ela precisará do apoio do conjunto das províncias de modo a que possa fazê-lo, por conta da solidariedade. E isso está institucionalizado na forma da união das províncias em torno de um soberano em comum: o Imperador, que é pai de família. E é da família desse Imperador, que faz este papel virtuoso, que virá a natural continuidade do processo, pois os problemas decorrentes do fato de se tomar o país como se fosse um lar, de modo a nos preparar para a pátria do Céu, são problemas de família.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de setembro de 2016.

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