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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Como uma economia de mercado descristianizada favorece o totalitarismo?

1) O princípio de se fazer o bem sem olhar a quem implica que devemos ver no outro a figura de Cristo. E isso deve ser sistemático. Logo, generosidade sistemática leva ao distributivismo.

2) Numa sociedade descristianizada, onde todo mundo tem a verdade que quiser, isso acaba edificando liberdade para o nada, dado que estou financiando atividade alheia sem me preocupar se o sujeito está fazendo uma atividade conforme o Todo que vem de Deus ou uma atividade revolucionária. Logo, por conta disso, estarei com o sangue de inocentes nas mãos, por força da minha irresponsabilidade. É bem provável, numa economia impessoal, que esteja financiando até mesmo abertura de clínicas de aborto por força disso, dessa odiosa impessoalidade, onde amamos mais o dinheiro do que a Deus.

3) Não é à toa que uma economia de mercado feita numa nação descristianizada só alimenta a cultura de conflitos de interesse qualificados pela pretensão resistida. Como isso leva à judicialização sistemática, isso levará a regulação sistemática - logo, tudo estará no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de setembro de 2016.

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