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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Notas sobre o potencial dos jogos RPG sandbox

1) Uma coisa que estou aprendendo com os jogos sandbox é a noção de vastidão do mundo, dando-me a impressão de que as coisas devem ser testadas e experimentadas - e eu devo ser sensato, a ponto de conservar o que é conveniente, pois isso me aponta para aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

2) Essa sensação de vastidão e ilimitação do mundo ao meu redor amplia ainda mais a sensação de consciência, coisa que faz com que tenhamos uma dimensão universal das coisas, o que restaura o senso de eternidade.

3) O videogame pode ser pedagógico, posto que o mundo moderno dos apartamentos, dos condomínios fechados, favorece a redução do horizonte de consciência das pessoas, a ponto de gerar má consciência sistemática, base de todo barbarismo comportamental - e isso é altamente destrutivo para uma criança em formação. No meu caso, como morei numa região afastada do Rio de Janeiro que já foi por muitos anos chamada de Zona Rural, a minha sensação de mundo era limitada, já que não tive a oportunidade de ir ao Centro do Rio, posto que não tinha dinheiro para isso - e muito menos viajar para outros lugares do Brasil, justamente por falta de dinheiro. A coisa só foi melhorar quando fui pra faculdade, pois o Centro do Rio passou a ser parte do meu mundo até me formar. E já tive a oportunidade de viajar para São Paulo de avião, por conta do batismo de meu irmão.

4) Jogar esses jogos sandbox pode até restaurar o senso de vastidão de mundo que se perdeu desde que me formei e desde que me mudei para um apartamento em Jacarepaguá - isso durará enquanto a cidade estiver sendo dominada pela criminalidade, o que inviabiliza meu ir e vir físico. O maior desafio é evitar que meu filho confunda isso com a própria realidade, tal como estamos a ver por aí.

5) O combate à criminalidade enfrenta uma preliminar de mérito: o regime político favorece a ação dos bandidos, pois foi feito de bandidos par bandidos. Se a República for derrubada e a Monarquia restaurada, a noção de bem comum voltará e o combate à criminalidade passará a ser uma questão de prioridade, pois não há noção de progresso sem a conformidade com o Todo que vem de Deus, base de toda ordem virtuosa, já que nela justiça e bom direito estarão caminhando de mãos dadas, por força da Aliança do Altar com o Trono.

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