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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Sobre o neomontanismo dos conservantistas

1) O que querem os conservantistas, ao dizerem que Padre Hamel criava cobra, ao ceder um terreno aos islâmicos de modo a construírem sua mesquita 16 anos antes do martírio? Relativizar o martírio do padre, que morreu enquanto celebrava missa, enquanto estava in persona chirsti?

2) Quando denunciei essa canalhice no meu mural vieram postagens inbox justificando o injustificável e gente me acusando de louco e de que preciso de um psicólogo.

3) É como falei: essa gente não suporta 5 linhas de argumento racional, muito menos uma produção intelectual de quase 2400 artigos feitos neste mural, entre os anos de 2009 a 2016. Se há uma coisa que não sou é louco - sei muito bem o que é o certo e o que é errado. E não sou imbecil a ponto de falar a primeira asneira que me vem à cabeça, fundada no fato de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

4) Escrever é liberdade, que é prerrogativa de servir à verdade, coisa que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus. Assim como a palavra da boca de um padre não deve ser servida vazia na homilia, os meus dedos, ao digitar as teclas do teclado do computador, não devem servir palavras vazias. Já me acusaram de louco, de radical anacrônico e que meu lugar é o Vaticano, quando disse que poucos são os brasileiros de verdade porque poucos são os crismados, reproduzindo o que minha catequista falou, com as minhas próprias palavras. Disseram ainda que tinha de fazer exame de consciência. Ora, eu faço exame de consciência antes e depois de escrever, submeto meus textos aos párocos de minha paróquia e ainda me chamam de louco?

5) No fundo, o que vocês querem mesmo é que um muçulmano corte a cabeça de vocês todos, da mesma forma como os montanistas se ofereciam à crucificação de modo a relativizar o martírio, fundado na defesa da verdadeira fé. Acho que estamos vivendo um revival desta época tenebrosa.

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