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domingo, 31 de julho de 2016

Como reagir a uma agressão injusta dentro do face

1) Se alguém te lança um ad hominem e faz da palavra escrita uma arma pérfida de injúria, de difamação, então a solução para estes casos é o processo. Mas o processo só se tornará algo juridicamente relevante se você for uma pessoa honrada, notória por seu conhecimento, sabedoria.

2) Enquanto você não for alguém famoso por conta disso, a solução é converter ofensa em resposta sensata, em sabedoria divina, estendendo o seu alcance ao maior número de pessoas possível, pois o proceder caridoso na verdade distribui o fato a quem deve conhecer a verdade, de modo a viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Mate o ofensor particular, que já está morto por dentro, num ser genérico, num exemplo de modo a mostrar que a conduta deste é a igual a todos os outros imbecis universais que há na face da terra - e se te perguntarem quem foi que agiu assim, então diga o nome da pessoa. O homem, dentro deste exemplo elencado numa tese, se sai diminuído, pois será universalmente humilhado. E quem for a testemunha universal desta conduta odiará a conduta do ofensor particular, pois é um pecador como outro qualquer. Se esse pecador, ao invés de pedir perdão, insistir em conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, então é um mau caráter - e a reputação de um conservantista, de um ser que vive à esquerda do Pai no seu grau mais básico, tem mais é que ser assassinada.

A verdade se impõe por si mesma ou das razões por que prego em mural alheio

1) Há quem diga que eu "parasito" mural alheio - é assim como os insensatos me dizem. Essa gente que fala isso está mais preocupada em ver cara do que em ver o coração, o conteúdo do que falo. Não é à toa que são os grandes operadores da cultura de fingimento que mata este país todos os dias.

2) Olhem para o conteúdo do que digo e não para minha foto. Faço exame de consciência antes e depois de cada escrito que produzo. O que é bom e verdadeiro se impõe por si mesmo e entra sem pedir licença. Eu sou apenas um instrumento da ação de Deus na luta contra o mal. Eu não parasito perfil de ninguém - até porque sou uma planta epífita.

3) Se você acha que "parasito" mural alheio, é porque você ainda não removeu a trave dos seus olhos, pois você só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade - como você julga os outros com base na sua sabedoria humana dissociada da divina, você não passa de um idiota, de um soberbo da pior espécie.

4) Se você segue alguém por suas idéias e pela defesa inabalável que este faz pela verdade, então você deveria seguir todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Até porque não estou contra ninguém que faz o bem. Se você me chama de "parasita", então você faz do que você segue um ídolo -  e isso ofende ao Deus verdadeiro. E isso é esvaziar a liberdade servida de quem é um bom servo da palavra de Deus.

sábado, 30 de julho de 2016

Família: berço da liberdade e porto seguro para a livre iniciativa

1) Quando você é oriundo de uma família estruturada, você tem um porto seguro, um ambiente propício de vida livre, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Neste ambiente seguro, protegido, tomar a iniciativa, de modo a servir aos outros e ser recompensado por isso, é a melhor forma que uma pessoa tem de se aperfeiçoar enquanto pessoa. O empreendedorismo, fundado no fato de servir ao próximo e ser recompensado por isso, é a melhor forma de formar o caráter de um homem.

3) Ainda que a pessoa não tenha a obrigação de sustentar a sua família, empreender é conveniente, pois há muitas coisas a serem experimentadas. Se você souber produzir algo de valioso para os seus semelhantes, então você será recompensado por isso. E quando digo algo de valioso, isso significa algo que seja realmente edificante, como um bom livro, uma boa música, uma boa comida, uma boa educação.

4) Desde que comecei a trabalhar naquilo que sei fazer de melhor, que é escrever, eu fui muito recompensado, apesar da pouca clientela que possuo. Apesar de ainda ganhar pouco, por estar em começo de carreira, eu pude comprar muitos jogos de computador e muitos livros, livros e jogos esses necessários ao desenvolvimento de minhas habilidades intelectuais. Nunca comprei tantos jogos e livros na minha vida vida - e isso se deve ao fato de que decidi empreender.

5) Sinto que me amadureci muito, desde que comecei a empreender nas letras. Enfim, achei mesmo a minha vocação - agora é só seguir em frente. Quando meus pais partirem dessa pra melhor, ao menos eu terei um teto pra morar e do meu empreendimento eu terei dinheiro suficiente para manter o que vou receber por herança, ao suceder meus pais na titularidade do imóvel.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Notas sobre a necessidade de rezar escrevendo

1) Durante muito tempo, eu tive dificuldade de rezar.

2) Hoje, valendo-me do que aprendi com o Olavo - de que escrever é estar diante de um ouvinte onisciente -, eu achei a solução para os meus problemas: rezarei por escrito. Como escrever é o que sei melhor fazer, então farei isso.

3) Escrever é a projeção do meu ser. Como tudo o que faço se funda no fato de que sou guiado pelo Espírito Santo, então farei isso sempre.

4) A vida online foi a única liberdade que me sobrou - e vou me apegar a ela até o momento em que a vida real não for essa pobreza, tal como temos hoje. E quando falo de pobreza não é pobreza material - trata-se de pobreza de espírito, de lidar com pessoas que nada te acrescentam a não ser aborrecimentos. Quero essa gente longe de mim - e se Deus me agraciar com a amizade real de alguém que conheço online, eu ficarei eternamente agradecido.

Notas sobre uma definição de filosofia

1) Filosofia é explorar o lugar onde você se encontra, de modo a encontrar um conhecimento que te permita compreender a circunstância pela qual você se encontra, a sua experiência de vida.

2) O verdadeiro conhecimento decorre de uma vida reta, de uma fé reta e de uma consciência reta - a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus te permite explorar as coisas de modo a compreender aquilo que é possível, dentro de suas circunstâncias de vida. Devemos experimentar todas as coisas e ficar com o que é conveniente e sensato, uma vez que ficar com o que é conveniente e dissociado da verdade é um tipo de insensatez, coisa que, aliada à malícia, leva à heresia, à mentalidade revolucionária.

3) A vida em conformidade com o Todo que vem de Deus pede necessariamente amor ao caminho, à verdade e à vida, pois o Deus verdadeiro se fez carne de modo a se habitar em nós. Se Cristo é a verdade, então Ele é a realidade, a liberdade. Se devemos estudar a realidade, então estamos estudando uma das muitas facetas de Cristo - e isto é um tipo de cristologia, pois você está estudando algo que decorre do Deus verdadeiro que decorre do Deus verdadeiro, pois este foi gerado, e não criado, da mesma substância que o Pai. Se o Santo Espírito de Deus não for o teu guia nesta empreitada, então você será incapaz de estudar a realidade - a tal ponto que ficará rico de sabedoria humana, dissociada da divina.

4) Não podemos saber tudo - até porque nossa ciência é imperfeita, uma vez que nossa experiência é imperfeita, pois não pode ser repetida tal como fazemos em laboratório, uma vez que o mesmo homem não entra no mesmo rio duas vezes. O todo que vem de Deus transcende a soma de todas as partes - por isso mesmo, o conhecimento de uma parte desse todo deve ser como uma estrada que nos conduz até a porta do Céu, que é a Santa Mãe de Deus, a Virgem Maria. Por isso mesmo, ela será nossa advogada, de modo a que sejamos agraciados com a verdadeira sabedoria, coisa que decorre do Pai.

5) O processo de estudar a realidade é longo e inacabado - quanto mais você sabe, mais você se sente confortável para falar sobre algo que você viveu, pois esta experiência te orienta a fazer o que é necessário e a não fazer o que é desnecessário ou a não fazer aquilo que é errado, fora da Lei Natural.

6) A única forma de adquirir experiência é experimentando as coisas que são realmente duvidosas - e é neste sentido que a liberdade é a prerrogativa para o exercício necessário de modo provar as coisas. O verdadeiro conservador, aquele que conserva a dor de Cristo, só pode provar o sabor das coisas a partir do momento em que Cristo está nele e ele está com o Cristo - e a única coisa que pode fazer com que isso ocorra é na eucaristia. Sem isso, nada mais faz sentido.  Uma vez estando com o Cristo, nosso intelecto se direciona ao Todo, à conformidade com o Todo. Fora d'Ele, estamos sujeitos às paixões e ao erro. Mesmo as maiores potências intelectuais, fora de Cristo, produzem fruto impuro, impróprio.

Alguns cuidados a serem tomados ao escrever - estudo de um exame de caso

1) Nenhum sistema de escrita é completo o suficiente, a ponto reproduzir perfeitamente aquilo que vemos e percebemos de maneira não-verbal.

2) No mundo offline, o que você disser tem um peso - no mundo online, onde a escrita prevalece, o que você falar tem outro peso e está sujeito a diferentes tipos de interpretação, algumas em conformidade com o Todo que vem de Deus e outras fundadas no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

3.1) Digamos que a pessoa numa conversa offline diga que o fato de o Padre Jacques Hamel ter cedido um terreno para a construção de uma mesquita, 16 anos de seu martírio, parte desta máxima: quem cria cobras, cedo ou tarde, termina sendo envenenado.

3.2.1) Isso dá a impressão de que o padre foi mal-intencionado, ao adotar a política de dialogar com gente que está disposta a praticar violência contra aqueles que vivem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, e da vida pacífica fundada nisso decorre o bem comum, coisa que está atualmente em perigo - como se preferiu dialogar a se adotar uma postura de legítima defesa da fé, isso denota um agir pusilânime, coisa que se funda no conservantismo e que leva ao inferno.

3.2.2) Ora, se tomarmos os fatos como se fossem coisa, isso não observa as regras do catecismo, que manda que o bem comum seja protegido e que os agressores sejam impossibilitados de fazer o mal. Como não opor-se ao erro é aprová-lo, então isso acaba relativizando o martírio dele, a ponto de este ser acusado de montanista, de forjar o seu próprio martírio, que será voltado para o nada.

3.3) Por outro lado, há esta interpretação: o padre acolheu os islâmicos com coração puro: deu um terreno para construírem sua mesquita, fez tudo o que a Igreja tem mandado fazer, tomando por base o princípio da unidade transcendental das religiões, tal como se pratica desde cúpula, desde o advento dos papas pós-conciliares: dialogar com eles de modo a que fossem convertidos ao catolicismo. A resposta à bondade do padre foi a ingratidão e o martírio. Como estava celebrando missa, era como se Jesus tivesse sido decapitado por essa gente. Mais do que uma agressão ao padre, houve uma agressão à fé católica e aos sacramentos. E este é o verdadeiro fundamento do martírio do Padre. E com base neste fundamento que me revoltei com aquilo que foi exposto no ponto 3.1, justamente porque isto não estava devidamente fundamentado, além de passar uma má intenção do agente escrevente. Eu não tenho como julgar as intenções do padre, se foram boas ou ruins - como parto do pressuposto de que um padre ama a Deus de todo coração, a ponto de dar sua vida pelas ovelhas, então a tendência é tomar o padre como uma alma pura, vítima dessa gente demoníaca, esses maometanos.

4) No mundo da escrita, você não pode usar marcas ou expressões próprias da linguagem oral - este é um erro muito comum de quem usa a rede social, pois muitos tendem a escrever a primeira coisa que vêm à cabeça, como se estivessem falando. Na escrita, tudo deve ser fundamentado e explicado de modo a que não haja múltiplas interpretações, como de fato acabou acontecendo. Como não conheço o caráter de quem escreve, dado que a rede social é um ambiente impessoal, então não há como julgar se eu fui ou não injusto com a pessoa, pois estava amparado no benefício da dúvida, por conta de não fundamentarem bem a mensagem que se queria passar. Um texto mal fundamentado pode denunciar uma intenção maliciosa do agente escrevente. E na rede social não há como fazer ouvidos moucos - o que é produzido entre os ouvidos pode assustar, o que denuncia um péssimo caráter, mesmo que este esteja mascarado de polidez e postura requintada, refinada.

5) Estou dizendo essas coisas porque sou escritor e já escrevi quase 2400 artigos, ao longo de minha carreira. Eu sempre digo que a fala é o ato mais irracional que pratico - nela, posso falar tolices e bobagens, pois as palavras vão ao vento e são esquecidas. Com a escrita, eu não posso fazer isso - eu estou diante de um ouvinte onisciente. Aquilo que falar de ruim pode e será usado contra mim - e na minha timeline há gente atenta a tudo o que digo. Por isso que exerço este ofício com extrema responsabilidade - se todos agissem da forma como eu faço todos os dias, a rede social seria um microcosmos do que era a universidade na Idade Média. Mas não é isso que ocorre: isto aqui é um campo de batalha, uma trincheira usada na guerra cultural. Foi a única liberdade que me sobrou e uso esta prerrogativa sabiamente.

Um regime virtuoso pede homens virtuosos

1) Sabe o que vai travar a restauração da aliança do altar com o trono, edificada desde Ourique? Os radtrads - eles não são tão caricatos quanto a esquerda que se diz de direita e que anda de uniforme camuflado, tal como ocorre com os militares.

2) São verdadeiros bárbaros que andam de banho tomado; são comportados, refinados, a ponto de agirem como verdadeiros anjos de candura; têm predisposição para a vida intelectual, mas só conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de criar uma nova sola protestante: a sola traditio, como se Deus tivesse morrido no Concílio Vaticano II. E detalhe: muitos deles são pró-monarquia.

3) A presença dessa gente nefasta é um obstáculo à restauração monárquica. Nenhum sistema político funciona sem gente virtuosa. Antes de a monarquia ser restaurada, precisamos de um novo tipo de homem - não este, feito de papelão e cujo coração é feito de pedra, mas aquele que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, capaz de ver a Cristo Crucificado de Ourique tal como vê os elefantes de Aníbal, a ponto de ir servir a Cristo em terras distantes, mesmo que isso custe a vida.

4) Se a cultura do fingimento existia nos tempos de Machado de Assis, então ela preparou o caminho para a República. Então mudemos este tipo de homem, pois isso é um pré-requisito à mudança de regime.

Das causas de pedir remota e próxima, fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus

1) A reação ao mal pede que você tome medidas imediatas, práticas - eis a causa de pedir próxima.

2) O ódio ao mal se funda em algo mais remoto: o amor à verdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Eis a causa de pedir remota - ela pede que se guarde os mandamentos de Deus e que nos amemos uns aos outros, tal como o Deus feito Homem nos amou. E a maneira mais eficaz de amar é combater o mal negando tudo aquilo que nega a Cristo Jesus, coisa que se funda no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - e isso é fora da dor de Cristo, o que relativiza a santidade de todas as coisas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de julho de 2016 (data da postagem original).

Notas sobre a atual política espiritual do Vaticano, nas atuais circunstâncias

1) Posso estar enganado, mas acho que o Olavo falou que todos os papas desde o Concílio Vaticano II adotaram teses perenialistas, fundadas no fato de que há uma unidade transcendental das religiões e que todas levam à paz - muitos estão a falar mal de São João Paulo II e do Papa Francisco porque não estudaram o pensamento dos defensores da filosofia. Por conta dessa visão perenialista, adotaram a estratégia do ecumenismo: a necessidade de todas as grandes religiões dialogarem entre si de modo a que todas se unam à fé verdadeira, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. E esse ecumenismo é muito diferente do ecumenismo libertário, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus em que todos dividem o mesmo recinto religioso, pregam a verdade que quiserem e todos ficam satisfeitos.

2) Talvez o grande erro seja tomar o islamismo como se fosse uma religião - aquilo ali, como já foi dito, é um sofisticado sistema de dominação política e espiritual que usa métodos violentos a ponto de exterminar a religião verdadeira. Dizer que o islamismo é uma religião da paz é um erro grosseiro de conceito - o Alcorão prega violência e seu "profeta" era um crápula da pior espécie.

3) Na monarquia se um Rei é mal aconselhado, mal assessorado, o Rei não é culpado, posto que o seu trabalho é reger a nação de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo - já que se trata de compromisso de meio, não de resultado. Na cátedra de São Pedro ocorre a mesma coisa: estão assessorando o Papa muito mal desde a Cúria Romana. Da mesma forma que o Rei, prevalece este princípio: the pope can do no wrong. O trabalho do Papa, como vigário de Cristo, é cuidar do rebanho. A maior prova é que já houve papas ruins e mesmo assim o mal não prevaleceu sobre a Igreja, pois Cristo não vacilou - afinal, Ele é o verdadeiro Poder Moderador.

4) Enfim, o problema não está no Papado, mas na própria desobediência, fundada no fato de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade. Este é, pois, o verdadeiro problema.

Do montanismo como heresia que preparou o caminho para o catarismo e para o neomontanismo

1) Tempos atrás, escutei que o montanismo se aproveitava da crucificação dos Cristãos como uma máscara para se edificar uma heresia gnóstica: que a crucificação deve ser usada como uma forma de nos libertarmos de nosso corpo, uma vez que a vida é sofrimento e que não merece ser vivida.

2) Os montanistas anteciparam por séculos o catarismo. Eles relativizavam o martírio dos cristãos, a ponto de instaurar um verdadeiro caos, uma verdadeira confusão, a ponto de matar a fé verdadeira.

3) Quem afirma que o padre Hamel estava criando cobra está relativizando o martírio desse santo, acusando-o de montanista. Quando na verdade o montanista de nossos tempos é aquele que prega mentiras e difamações e fica a criar intriga na rede social, a ponto de destruir a fé verdadeira, que continua viva, por conta da hermenêutica da continuidade, defendida por todos papas pós-conciliares.

Notas sobre o barbarismo de banho tomado

1) Tal como o Olavo fala, o conservantismo faz da polidez uma camisa-de-força, a ponto de edificar o politicamente correto.

2) É possível perfeitamente ser bárbaro usando terno e gravata, freqüentando missa tridentina diária e usar jargões intelectuais escritos no francês e no inglês. O segredo desse barbarismo de banho tomado e bem comportado é o fato de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de dizerem que a Santa Igreja de Deus morreu no Concílio Vaticano II. É como afirmar, de maneira camuflada, que Deus está morto, tal como os niilistas dizem.

3) Além da esquerda que se diz de direita e que adota farda, há ainda essa esquerda que se direita se esconde na Santa Igreja Católica e na Causa Monárquica. Tal como falei, o conservantismo não é fácil de ser diagnosticado, mas uma vez feito isso, combatê-lo se torna muito mais fácil: basta expô-los ao rídículo. Assim, eles nunca chegarão ao poder e cometer as mesmas atrocidades que os petistas costumam praticar.

4) Além da condenação ao Concílio Vaticano II, eles defendem a monarquia valendo-se de coisas foras de Ourique. Muitos deles, por não conhecerem a História de Ourique, estão presos ao quinhentismo - e raciocinam a História do Brasil nos mesmos parâmetros que os republicanos raciocinam.

5) É por essas e outras razões que a restauração da monarquia só vai começar a partir do momento em que a cultura de fingimento neste país começar a acabar. Precisamos de homens de carne e osso, que vivam a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus. Essa polidez, esse barbarismo de banho tomado precisa acabar e já.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de julho de 2016 (data da postagem original).

Sobre o neomontanismo dos conservantistas

1) O que querem os conservantistas, ao dizerem que Padre Hamel criava cobra, ao ceder um terreno aos islâmicos de modo a construírem sua mesquita 16 anos antes do martírio? Relativizar o martírio do padre, que morreu enquanto celebrava missa, enquanto estava in persona chirsti?

2) Quando denunciei essa canalhice no meu mural vieram postagens inbox justificando o injustificável e gente me acusando de louco e de que preciso de um psicólogo.

3) É como falei: essa gente não suporta 5 linhas de argumento racional, muito menos uma produção intelectual de quase 2400 artigos feitos neste mural, entre os anos de 2009 a 2016. Se há uma coisa que não sou é louco - sei muito bem o que é o certo e o que é errado. E não sou imbecil a ponto de falar a primeira asneira que me vem à cabeça, fundada no fato de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

4) Escrever é liberdade, que é prerrogativa de servir à verdade, coisa que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus. Assim como a palavra da boca de um padre não deve ser servida vazia na homilia, os meus dedos, ao digitar as teclas do teclado do computador, não devem servir palavras vazias. Já me acusaram de louco, de radical anacrônico e que meu lugar é o Vaticano, quando disse que poucos são os brasileiros de verdade porque poucos são os crismados, reproduzindo o que minha catequista falou, com as minhas próprias palavras. Disseram ainda que tinha de fazer exame de consciência. Ora, eu faço exame de consciência antes e depois de escrever, submeto meus textos aos párocos de minha paróquia e ainda me chamam de louco?

5) No fundo, o que vocês querem mesmo é que um muçulmano corte a cabeça de vocês todos, da mesma forma como os montanistas se ofereciam à crucificação de modo a relativizar o martírio, fundado na defesa da verdadeira fé. Acho que estamos vivendo um revival desta época tenebrosa.

Notas sobre o conservantismo e a vitimização

1) Tal como os protestantes, os conservantistas da sola traditio deturpam tudo. Transformam uma denúncia, fundada no dever de falar a verdade, numa difamação. Isso é tudo voz vazia - no dia do juízo final, vocês todos irão para o inferno.

2) Difamação seria se dissesse: fulano de tal é isso. Se apenas digo e não provo, estou difamando. Além do mais, acusação ad hominem é prova de maldade.

3) Quando digo que conservantistas são terroristas porque relativizam a santidade de um mártir e mostro um exemplo, uma prova, então isso não é difamação, mas a confirmação de que estou falando a verdade, pois há um exemplo in contrario que não está conservando a dor de Cristo. O ônus da prova cabe a quem acusa - eu acusei e provei.

4) Se o exemplo apontado ficou ofendidinho e se sentiu difamado, então o choro é livre. O que você fala, conservantista, pode e será usado contra você, diante do tribunal da razão - e eu estou de olho nas suas intrigas e maledicências. Não darei contraditório e ampla defesa a quem faz sola traditio, uma vez que gente como você só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. O que vocês defendem é indefensável.

A exortação a um irmão pede pessoalidade e não impessoalidade

1) Se tiver que exortar alguém, eu devo fazê-lo em reservado, fora da rede social. As minhas circunstâncias não me permitem que eu use o celular. Por isso mesmo, sou obrigado a me valer de uma máxima que há na Pseikörder: roupa suja, fundada no conservantismo, se lava em público, não importa onde isso ocorra, pois é heresia, pecado contra a bondade de Deus.

2) O facebook é uma rede de impessoais que favorece o relativismo moral - é um microcosmos do mundo, pois estou nele mas não faço parte dele. Na rede pessoal, a pessoa pode ter até 20 anos de amizade comigo - numa bela tarde de verão, está tudo acabado, ao toque de um botão. É horrível, mas estou acostumado a isso. Por isso que não faço da minha amizade pessoal condescendência criminosa. Por isso que não tenho amigos reais - chutá-los por conta do conservantismo é difícil, mas necessário, pois é preciso fazer isso sem se prender a sentimentos. Há quem diga que sou frio - se isso é frieza, então para mim isso se chama amor pela verdade.

3) Sou adicionado, bloqueado e desamigado todos os dias na rede social, sem me dizerem as razões por que me adicionam. Nas poucas vezes em que tomo a decisão de adicionar alguém, eu sempre tento dialogar primeiro e expor as razões por que adiciono.

4) Rede social é uma arma e sei atuar neste ambiente. Foi a única liberdade que me sobrou e nela me agarrei com todas as forças. Tenho coragem para falar o que é necessário - podem me xingar do que for, pois eu deleto tudo o que um conservantista fala. Vocês não suportam nem 5 linhas de argumento racional - muito menos quase 2400 artigos de trabalho feito com base no amor à verdade.

5) O país não é grande o bastante para nós todos. E vocês, que não passam de apátridas da pátria do Céu, vazarão, sem dó, nem piedade. Não mexam com o Dr. Pseikone - vocês não sabem como é ter-me como inimigo. Perguntem ao meu professor de Tributário, o Dr. Aurélio Pitangas Seixas Filho, e vocês verão o que um pseikone só pode fazer com milhões de apátridas.

É preciso tocar o terror nos terroristas psicológicos de facebook

1) Há quem diga que sou louco e preciso de um psicólogo. Eu já lido com isso há muitos anos e isso já me é elogio.

2) Eu respondo: eu não preciso de psicólogo, mas da graça de Deus - é só isso e me basta. Pois frente à loucura dos homens, há a loucura do amor.

3) Na Internet, com esses terroristas do conservantismo, eu é que toco o terror. E não tenho medo de resolver no braço, se isso for realmente necessário.

4) Tal como fiz com o meu professor de Tributário, em que rodei a baiana na frente de todos, não hesitarei de humilhá-los publicamente, não importa onde estejam, pois vocês devem ser desalojados de tudo aquilo que é santo, já que relativizam a moral. Não tolero hipocrisia e vou reduzi-los a pó. Seus ternos e gravatas, bem como suas missas tridentinas diárias, não passam de puro teatro, pois vocês não conservam o essencial: a verdade, coisa que decorre da dor de Cristo.

Amizade pessoal não quer dizer condescendência criminosa

1) Amizade pessoal não é escusa para defender ou justificar posturas criminosas, como falar mal do Santo Padre, ainda mais na rede social - e deixar algo escrito revela caráter, péssimo caráter. Mesmo que eu falasse offline, em privado, estaria pecando contra Deus, por desobediência - quando fico de queixinha com um irmão de paróquia, eu racionalizo minha estupidez, a ponto de edificar uma ordem contra aquilo que se edificou na fé verdadeira.

2) Eu me abstenho de criticar o Papa publicamente - se tivesse razões para criticar o Papa, escreveria uma carta de próprio punho, e sempre de maneira caridosa, respeitosa.

3) Estou ficando farto de ver isso, essa maledicência demoníaca na minha timeline. Um dia a casa cai, como caiu hoje e ontem.

4) Helleno tem razão. A internet é um perigo, ainda mais com gente que se faz de católico de modo a praticar posturas conservantistas, perigosas. Estou atento a isso - e estou disposto a ir pras vias de fato, se isso for necessário, pois isso não se faz. Não serei civilizado com estes bárbaros de facebook, mesmo que usem terno e gravata ou que tenham o hábito de ir à missa tridentina todos os dias, pois a hipocrisia dessa gente passa dos limites.

5) Escrever sobre isso para os outros é errado. É mais sensato falar ou escrever sobre isso em reservado. Faça isso no diário, diante de um ouvinte onisciente - e depois diga isso para o seu confessor. Fora disso é botar melancia no pescoço - é querer aparecer.

Comentários sobre uma acusação que costumam fazer a São João Paulo II

1) Há quem diga que São João Paulo II não era confiável porque devolveu o estandarte maometano tomado em Lepanto.

2) O troféu de guerra, materialmente falando, não é o mais importante; o fato de que Deus nos defendeu do mal o é. Se João Paulo II o devolveu, foi mais com o intuito de favorecer o diálogo necessário, partindo-se da estratégia de que as diferenças devem ser conciliadas de modo a que todos sejam convertidos à fé católicas, uma vez que há uma unidade transcendental nas coisas que estão em conformidade com o Todo vem de Deus.

3) Mas esse diálogo foi quebrado. Em islâmico não dá pra confiar.

4) Cansei-me dos que falam mal de São João Paulo II e dos que falam mal do Papa Francisco. Difamar quem difama o Papa é negar quem está a negar a Cristo - é ação afirmativa.

5) Estão todos bloqueados. Não quero conversa com essa gente. Que saiam todos! Cansei de ser testemunha diária da canalhice alheia.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Muito cuidado com os radtrads

1) Esses que estão postando postagens do Roberto de Mattei são os mesmos que estão a postar recentemente que o Padre Jacques Hamel era condescendente com os islâmicos*. Essa gente não percebe que está a favorecer o inimigo, essa gente maometana maldita, pois está fazendo da tradição um tipo de sola protestante.

2) Essa sola traditio, tal qual a sola scriptura ou a sola fide, está sendo interpretada de maneira fechada, como se a Igreja tivesse morrido, por conta do Concilio Vaticano II. E dentro dessa leitura fechada estão interpretando a tradição de maneira particular, a ponto de gerar divisões entre os católicos. Não é à toa que são hereges e cismáticos, pois este radicalismo não é muito diferente dos outros protestantismos, dado que é revolta contra a razão.

3) Uma tradição viva e verdadeira está sempre em constante mutação e em constante continuidade, apesar de o verdadeiro e sensato se manter fixo e permanente conservado, posto que decorre da dor de Cristo. Toda tradição reta deve ser interpretada a luz de uma hermenêutica aberta à verdade, ao verbo que se fez carne - por isso, a hermenêutica da continuidade é, sem sombra de dúvida, conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) Por isso mesmo, eu estou deletando toda essa gente, pois não passam de verdadeiros terroristas, de verdadeiros agentes que deformam a verdade, o que favorece a ação dos islâmicos. Essa gente vai arder no inferno e estou certo disso.

5) O momento atual pede unidade, coisa fundada naquilo que decorre da dor de Cristo - e isso é necessário. E a santa unidade se conserva conveniente e sensata por conta da continuidade - a Igreja não deixará de ser Igreja por conta deste ou daquele concílio; a missão salvífica permanece a mesma e Jesus mesmo disse que o mal não triunfará sobre a Santa Igreja de Deus. Se Cristo deu essa garantia, então não faz o menor sentido radicalizar-se na tradição, a ponto de fechar-se para a realidade. Isso é negar o belo da tradição, que passa a servir ao nada, à vaidade desses tolos.

* A maior prova é esta postagem de Paulo Roberto Campos, citada no perfil de Tarcísio Moura Jr:

""O sacerdote degolado mantinha relações cordiais com os muçulmanos da cidade, inclusive a mesquita local fora construída há 16 anos num terreno oferecido pela paróquia de Saint-Etienne-du-Rouvray... É bem o caso de recordar o dito espanhol: “Cria cuervos que te sacarán los ojos” (“Criem corvos, e eles te arrancarão os olhos”...).

Unidade, liberdade e caridade - eis os fundamentos do conservadorismo liberal

1.1) Em todas as coisas necessárias, a unidade deve prevalecer. Como a nação é tomada como se fossem uma família, então um lugar deve ajudar o outro, já que o todo, o país tomado como se fosse um lar, é maior do que a soma das partes.

1.2) Matematicamente, isso se enquadraria na regra do e. Ao distribuírem as competências e os meios necessários ao pleno cumprimento constitucional de servir a Cristo em terras distantes, de modo a que este país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, multiplicam-se as responsabilidades e a solidariedade é fortalecida. Pois servir liberdade num território continental é tarefa destinada a quem faz da política uma vocação e leva a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus, o que leva necessariamente a uma aliança do altar com o trono.

2.1) Em todas as coisas duvidosas, a liberdade para se experimentar e ficar com o que é conveniente e sensato deve prevalecer.

2.2.1) Matematicamente, esta é a regra do ou. Nela prevalece a associação - aquilo que acrescenta pode ser somado, ou subtraído se for desnecessário. Isso é facilmente visto através dos tratados internacionais. Devemos cooperar com todos aqueles que ajudam no desenvolvimento da pátria, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar mais facilmente. E para se tomar o Brasil como se fosse um lar mais facilmente, é necessário universalizar-se, isto é, tomar vários países como um lar como um preparatório para que essa idéia se encarne no Brasil - eis aí porque os que têm dupla nacionalidade são diplomatas perfeitos nestas circunstâncias.

2.2.2) Para que minha afirmação fique ainda mais clara, eu cito este exemplo: sem tomar Portugal como o princípio de todas as coisas, pois foi lá que surgiu a missão de povoar o Brasil, tomar o Brasil como fosse um lar não faria sentido. Será como estamos a ver hoje: tomar o Brasil como se fosse religião de Estado da República, onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele. Não é à toa que a ordem que vivemos é um verdadeiro fascismo, pois isso mata a nacionidade da pátria.

3) Em todas as demais coisas, caridade. A caridade implica dar ao seu semelhante tudo aquilo que é bom e necessário, de modo a que este possa progredir com as suas próprias pernas. E dar sistematicamente de modo a ajudar ao próximo necessitado é distributivismo. O amor ao próximo tal como Jesus nos amou é a verdadeira liberdade - e a liberalidade, própria da caridade, foi declarada ordem pública. Por isso mesmo, liberalismo - e não licenciosidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de julho de 2016 (data da postagem original)

Dos reais fundamentos para um diálogo interreligioso

1) Sou favorável ao diálogo, mas só com aqueles que estão dispostos a dialogar. Os protestantes que são anticatólicos serão tratados da mesma forma como devem ser tratados os islâmicos. Os que não são anticatólicos ou até mesmo reconhecem a importância da fé católica, esses são chamados ao diálogo, à sincera conversão.

2) Eu particularmente não sou muito bom em convencer pessoas a seguirem meu ponto de vista, mesmo mostrando com provas lógicas que tudo o que estou tentando dizer tem fundamento. Como não quero saber de patrulhamento ideológico, por experiência própria estou preferindo dialogar somente com quem é da minha religião, apenas. Se você não é católico mas deseja dialogar, converta-se primeiro, pois parto do pressuposto de que amigo é quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Se Cristo é a verdade, então isso se faz conservando a dor de Cristo de modo a ficarmos dentro da conformidade com o Todo que vem de Deus e não conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. Trata-se de uma questão de lógica - e isso é muito caro para mim.

3) Para se chegar até minha pessoa, é preciso passar por um filtro. Não dialogo com gente rasteira. É preciso subir até o alto dos céus para achar a Cristo e depois, tal como um anjo vindo do Céu, você desce até a mim, como um enviado de Deus.

Flavio Fortini: Às vezes, dialogar para evitar derramamento de sangue pode ser necessário, como foi no fim da guerra dos 30 Anos. Vc só deve lutar quando sua vida corre risco, como foram as lutas contra os otomanos. As vezes, é necessário dialogar para evitar banhos de sangue e até uma aliança necessária.

José Octavio Dettmann: Quem não crê em fraternidade universal é capaz de fazer aliança até com o diabo, a ponto de extirpar a religião verdadeira. O que faz com que o Mediterrâneo não se torne um lago muçulmano é a Santa Igreja Católica. Não lembro quem me falou, mas acho que foi o Nivaldo Marschalk Filho quem disse que os muçulmanos viam os protestantes como se fossem seus aliados, pois isso acabaria criando cedo ou tarde um vazio de poder, tal como acabou acontecendo. Só por isso, eu já vejo uma luta pela sobrevivência da civilização fundada na fé verdadeira - uma luta necessária. A Guerra dos 30 Anos criou um sistema de equilíbrio de poder que só favoreceu o relativismo moral - o sistema da Paz de Westfalen.

Liberalismo não é licenciosidade

1) Se Cristo é a verdade, então Cristo é a liberdade. Não há liberdade sem a verdade - e a caridade é o meio pelo qual eu semeio esse senso no meu semelhantes. Como Cristo declarou isso publicamente, então isso é liberalismo.

2) Aqueles que praticam o relativismo moral estão servindo liberdade para o nada. Como o abuso da liberdade afasta-nos da conformidade com o Todo que vem de Deus, então os conservantistas são necessasriamente licenciosos.

3) Enfim, o verdadeiro liberalismo - que é movido por militância sistemática da Igreja, que através da eucaristia conserva a dor de Cristo todos os dias em nós - não se confunde com a licenciosidade, com a ordem que busca liberdade fora da liberdade em Cristo sistematicamente.

4) Além disso, todo aquele que está sujeito a autoridade de um Rei, que recebeu a missão de servir a Cristo em terras distantes, deve ter licença de modo a servir a nação em coisas que são arriscadas, duvidosa. Por isso, cabe à iniciativa do súdito, sob a licença do Rei, empreender e experimentar coisas que são duvidosas, uma vez garantida unidade nas coisas que são necessárias - se for algo bom, então é conveniente e sensato conservar; do contrário, este deve ser banido, pois busca atentar contra aquilo que se edifica em Cristo.

terça-feira, 26 de julho de 2016

O generalismo grosseiro é um pecado contra o Espírito Santo

1) Se há algo que eu simplesmente odeio é o fato de fazerem generalizações absurdas, partindo do fato de que ninguém faz o seu dever, quando na verdade há pelo menos uma pessoa, senão uma minoria, fazendo o que se deve. E essa generalização absurda é um atentado à bondade de Deus, um pecado contra o Santo Espírito de Deus.

2) Houve quem dissesse que os cristãos não estão fazendo vigílias por conta da barbaridade que houve lá na França. Quem tem condições de estar na Igreja todos os dias e rezar uma missa por conta do martírio que este padre sofreu, pois este morreu por uma causa verdadeira, que o faça; eu, embora seja muito católico, não tenho condições de estar na missa todos os dias, pois eu estou estudando, trabalhando, de modo a aperfeiçoar o meu ofício de escritor - só quando estou na Igreja é que rezarei pelo padre e para que haja uma verdadeira reação em face desse mal hostil. Essas são as minhas possibilidades, fundadas nas minhas circunstâncias - e é isso que posso fazer.

3) Esse negócio de exigir de todos, sem antever quem faz o que deve ser feito e quem não está fazendo de fato o que deve ser feito, é muito injusto. Isso é uma abstração abusiva - e estamos a servir liberdade para o nada, quando fazemos uma afirmação genérica dessa forma, pois isso salta à lógica, à razão. Eu só poderia fazer uma justa generalização se todos os que conheço fazem o que deve ser feito, dentro de suas circunstâncias - se há uma grande parcela dentro da fé católica que só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, então eles não são católicos, mas hereges da pior espécie, uma vez que não se opor às barbaridades praticadas pelos islâmicos é aprovar isso. Se conhecesse ao menos um na minha paróquia se omitindo de seus deveres, eu chamaria a atenção do mesmo - se prosseguisse na conduta reprovável, eu o denunciava ao meu pároco, de modo a que fosse chutado da paróquia o quanto antes, pois em lugar santo não pode haver herege.

4) Eu vejo muito mais hipocrisia e intrigas contra o atual Sumo Pontífice todos os dias na minha timeline e isso já está me enchendo o saco - e esses que conspiram são justamente as mesmas pessoas que estão fazendo essas exigências generalizantes e absurdas. A impessoalidade, que serve liberdade voltada para o nada, é pecado - e isso é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Não é à toa que são verdadeiros terroristas, pois estão a fazer verdadeiro terrorismo psicológico.

5) Vou acabar com esta palhaçada hoje mesmo: vou bloquear essa gente toda, pois apelar à razão não adianta. E olha que está barato - em tempos mais antigos, a solução era abater essa gente toda a fio de espada.

domingo, 24 de julho de 2016

Contos acadêmicos

1) Na UFF, quando era estudante, já me acusaram de plagiar coisas que botava nos trabalhos que fazia, por conta do conhecimento empírico que possuo. Como o ônus da prova cabe a quem acusa, nunca conseguiram provar.

2) Na rede social, desde 2014 já tive a oportunidade de orientar três pessoas: uma em Direito Natural, outra em História das Relações Internacionais do Brasil e outra em Letras. E todos se deram bem, pois seguiram minhas orientações à risca.

3) Enfim, estou sendo aquilo que o mundo acadêmico sempre me negou: um bom orientador. Vai chegar um dia em que a universidade vai ficar obsoleta, pois vai chegar um tempo em que farão como era antigamente na Grécia Antiga: chamarão gente como eu para falar sobre um determinado assunto, de modo que possam aprender tudo aquilo que sei. É bem melhor do que essa nefasta cultura do diploma que nós temos.

sábado, 23 de julho de 2016

Analisar a possibilidade é tão importante quanto estudar a realidade

1) Juro que tento analisar a realidade, tal como o professor Olavo recomenda - o que é muito importante. Contudo, analisar a possibilidade também é interessante - isso me soa atraente e especular sobre isso eu sou capaz de fazer muito bem

2) Ao contrário dele, estou longe de prever o que vai acontecer, mas posso antever o que poderia ter sido, se não houvesse a descristianização da Europa, por conta da Revolução Francesa, e o fim do Sacro Império Romano, com a ação das tropas de Napoleão Bonaparte.

Por que a União Européia fracassou?

1) Estive meditando sobre a União Européia ao longo destes dias. A União Européia de verdade, o Sacro Império Romano, se funda na eternidade. Só na utopia é que se atropela a eternidade, a ponto de regular tudo e a estrangular a espontaneidade dos homens no politicamente correto e no multiculturalismo - por isso que a falência civilizacional foi completa. E não é à toa que o professor Ricardo da Costa classificou o período que vai de 1789 a 2016 como a Era da Implosão - e nisso eu assino embaixo.

2) É justamente porque olho as coisas a partir do ponto de vista de um cidadão comum que penso as coisas de baixo para cima. É o que posso fazer, pois pensar as coisas de cima para baixo é prerrogativa de Deus, pois Ele vê tudo desde cima - e Ele pode tudo porque é bom e criou as coisas por amor. Como não sou perfeito, eu me sentiria impotente e incompetente, se estivesse nessa qualidade - e por isso mesmo eu falharia.

3) Afinal, sou parte do problema e, ao mesmo tempo, parte da solução. Por isso, escrever sobre coisas neste fundamento é de uma responsabilidade tremenda. Mas graças a Deus estou preparando para falar responsavelmente sobre coisas complexas com caridade e por amor aos meus próximos. Com o apoio da eucaristia, eu não vacilarei e não deixarei que a sabedoria humana dissociada da divina domine o meu coração de modo a induzir meus semelhantes ao erro. Eis aí, pois, porque a rede social é o meu caminho de santidade. Fora dela, eu me sentiria nulo. E não é só eu que sou assim - há muitos nesta qualidade. Eis uma raça especial de homens e de mulheres que surgiu por conta destas circunstâncias.

Notas a natureza da carreira, enquanto um tipo de empreendimento

1) Da mesma forma como o empresário estabelece uma empresa, uma estrutura econômica organizada, aquele que serve a um patrão está também empreendendo, quando exerce sua atividade profissional.

2) Servir a um patrão ou a vários patrões ao longo de uma vida é um tipo de empreendedorismo - e isso se chama carreira, coisa que se funda numa vocação. É uma falácia pensar que empregado subordinado também não é empreendedor, tal como aquele dirige uma atividade econômica, da forma como o empresário o faz.

3) Não ver as coisas dessa forma é ter um horizonte de consciência reduzido.

Notas sobre a natureza da chave do Sacro Império Romano, se houver uma União Européia, fundada numa nacionidade européia

1) Ainda que a União Européia (Sacro Império Romano, na verdade) herde todas as chaves que os povos europeus receberam - seja por conta da aparição do Cristo Crucificado de Ourique, seja por intermédio mesmo da própria Igreja, ao coroar os reis -, a chave da Europa unida num reino será única e bem diferente de todas as outras chaves, desligadas por conta da mudança das circunstâncias pelas quais o mandato do Céu foi constituído - seja da forma como se deu no Reino de Portugal, Brasil e Algarves, seja na República Católica da Polônia, da qual Andrzej Duda é o presidente. Até porque as coisas não estarão mais do jeito como era, o que impossibilitaria o devido cumprimento da cláusula de bem servir, tão necessária para se bem exercer os poderes das chaves menores que os reis recebem do Rei dos Reis, Nosso Senhor Jesus Cristo.

2) A fusão das chaves numa chave unida suspende os mandatos por conta da confusão - e sempre será menor, perto da chave-mestra que São Pedro recebeu do próprio Cristo Jesus. As chaves menores fundidas numa chave unificada voltarão a ter efeito somente quando o Sacro Império Romano for extinto.

3) A única coisa que não suspenderia esse efeito seria que o Sacro Império fosse uma federação de reinos, na qual o Imperador do Sacro Império fosse eleito dentre o colégio dos reis ou dos príncipes das cidades-Estado ainda existentes, o que acaba criando um molho dessas chaves menores, sem tirar aquilo que se constituiu num mandato anterior. Essa federação de reinos seria conveniente por conta de melhorar o esforço de defesa da unidade cristã em face da invasão islâmica, de modo a que o mediterrâneo não se torne um lago islâmico, tal como já se tentou fazer.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

O futuro da Europa está nas mãos da Polônia e da Hungira

1) Nem Trump, nem Bolsonaro - líder de verdade é alguém como Andrzej Duda ou Viktor Orban. Eles são a esperança e eu confio na Polônia e na Hungria - são eles que conterão o califado vermelho (Erdogan + Putin)

2) Se o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves fosse restaurado, essa gente maometada seria toda reduzida a pó. Os inimigos de Cristo devem ser eliminados, seja essa turma do turbante ou essa classe política que faz de Bruxelas uma Brasília européia.

3) A sorte é que a alguns da Europa estão acordando - vamos ser se ainda há tempo para uma reação.

Dos perigos do direito individual homogêneo

1) Tudo o que é individual é necessariamente heterogêneo, diverso.

2) A melhor forma de se chegar à unidade sem destruir a diversidade é mantendo o que é conveniente e sensato, coisa que é conforme o Todo que vem de Deus e que decorre da dor de Cristo, e descartar o que conveniente e dissociado da verdade, que é fruto de sabedoria humana dissociada da divina, coisa que se funda na desobediência de Adão a Deus.

3) Se o Estado revolucionário se funda em sabedoria humana dissociada da divina, então ele vai tentar integrar as pessoas usando formas de reduzir a diversidade a uma falsa unidade, homogeneizando aquilo que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de criar um odioso relativismo moral e cultural. Essa homogeneização se funda nos interesses de Estado, em razões de Estado tomado como se fosse religião. E esse tipo de máscara se chama direito individual homogêneo, que cria um tipo de coletivismo forçado, uma camisa de força fundada no politicamente correto.

4) Essa homogeneização, dentro da União Européia, se faz regulando o direito comum e impondo-o a todos os estados-membros, sem que essa mesma lei seja adaptada às circunstâncias dos países (a chamada recepção), o que cria um odioso monismo, em que a norma nacional se reduz à norma comunitária, a qual prepara o caminho para a norma internacional, aquela que fundará a nova ordem mundial com base num Estado único para todo o globo.

Jamais haverá União Européia sem haver antes uma nacionidade européia

1) Há gente que confunde unidade com entropia - ao invés de combaterem a cultura de tomar vários países tomados como se fossem religião totalitária de Estado tomando os países como se fossem um só lar em Cristo, eles criam um super-Estado que deve ser tomado como se fosse religião, de modo a que se elimine de vez as circunstâncias locais que fazem com que tomemos o lugar como se um lar em Cristo, o que mata a diversidade, que é própria das circunstâncias geográficas e do caráter dos povos que habitam aquele lugar específico. Eis aí o que é União Européia - unidade sem diversidade, sem nacionidade, é algo fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) A verdadeira unidade pede que se tome vários lugares como se fossem um lar em Cristo - quando se tem dupla nacionalidade, vínculo com dois soberanos que tomam seus respectivos povos como se fossem parte de sua família, você fomenta o diálogo necessário através do apostolado de servir a estas duas comunidades, que são uma só na própria carne. Por isso, quem tem dupla nacionalidade é o diplomata perfeito, pois constrói as pontes necessárias de modo a que esse senso se distribua a quem é parte dessas duas nações que possuem um patrício comum a ambos. Como a comunhão desses dois povos está na carne, uma nova nação, um novo reino tendo esses dois povos unidos, começa a partir daqueles que possuem a dupla nacionalidade, pois toma os dois países países como se fosse um lar, por conta de aprender a servir a esses dois senhores de modo a que dialoguem entre si e sejam amigos.

3) Trata-se de um processo lento e gradual e que vai se dando ao longo das gerações. Se ao longo das gerações as pessoas vão tendo antepassados de várias nacionalidades, então essa diversidade serve de base para uma verdadeira unidade - como essa unidade nasceu do amor que Cristo teve por sua Igreja, então é natural encontrar isso numa família que preza as virtudes e os ensinamentos de seus antepassados.

4) Se houver uma verdadeira União Européia, esta se dará a partir de uma família - e não a partir de um super -Estado. Haverá um dia em que haverá uma família descendente de todas as casas reais européias - e ela será a casa reinante a liderar o Sacro Império Romano que será restaurado, para o bem da Europa e da civilização cristã.

Por que o Império que Cristo quis fundar para si se deu no Brasil?

1) A terra que é pobre em homens que agem tal qual o sal da terra naturalmente é a que mais demanda ser cultivada na verdade, de modo a que uma civilização nela se fecunda.

2) É justamente porque Cristo conhece a todas as nações do mundo que escolheu os portugueses de modo a que fossem a servir a Ele em terras distantes - eles foram escolhidos porque eram os mais valentes, de modo a enfrentar o desconhecido por Cristo.

3) No Brasil, a evangelização encontrou menos resistência do que na África ou na Ásia. Os índios tinham uma tendência a serem mais ingênuos do que os outros povos - e por isso mesmo, mais impressionáveis às coisas que decorrem da Santa Verdade, da conformidade com o Todo que vem de Deus. Por conta desse fator indígena, Portugal pôde fundar para Cristo um Império nestas terras distantes.

4) Por conta desse fator, proibir a escravidão dos índios foi necessária, posto que não se deve tratar seres ingênuos com violência, fundada no fato de se amar mais o dinheiro do que a Deus - isso aí antecipou em séculos a condenação do capitalismo, cuja ordem fundada no amor ao dinheiro, no fato de se ter mais ouro e prata concentrados no território nacional, edifica liberdade para o nada.

Por que devemos ser a luz do mundo e o sal da terra?

1) Se devemos ser o sal da terra, então devemos ser aqueles que sabem, aqueles provam as coisas de modo a ficar com o que é conveniente e sensato, uma vez que verdade conhecida é verdade obedecida, pois isso decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus - e isso é universal.

2) Onde há mais sal, há mais necessidade de água, de modo a espalhar esse sal para outros lugares. Se o aprendizado se dá por osmose, então o sal da terra percorre mares nunca dantes navegados de modo a chegar a outras terras e salgá-las naquilo que é necessário ser sabido, coisa que nos leva à fraternidade universal, à santa unidade.

3) É daqueles que conhecem o sabor das coisas que se vem a luz necessária, de modo iluminar aqueles que estão presos às trevas da ignorância.

Como tecer a rede pessoal em meio ao mar da impessoalidade, que é a rede social?

1) Na rede social, justamente por conta do fato de os contatos não se conhecerem uns aos outros, você verá na timeline uma opinião pró-A e uma opinião anti-A surgirem ao mesmo tempo, em função de uma determinada circunstância.

2) Se você vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, você deve abraçar a que está fundada nessa conformidade - e por conta disso, você agir tal qual um corretor espiritual, passando aquilo que é mais sensato para aquele profere uma opinião que é fora da verdade - se a pessoa o faz por invencível ignorância, ela acatará a idéia contrária; se a pessoa opina a oposição por vaidade, ela te bloqueará. Por isso que é preciso conhecer as pessoas, antes de adicioná-las ao seu círculo de amigos. Se te bloqueiam, sem uma boa razão, é porque você não é mais útil àquela pessoa - o que é pecado contra a bondade de Deus, ao tratar alguém como sendo algo descartável, tal como o papel higiênico.

3) Eis a prova de que a democracia e o princípio do contraditório e da ampla defesa não passam de letra morta: esse tipo de coisa não está internalizado na carne das pessoas, pois tudo isso se funda na Lei Natural, coisa que é conforme o Todo que vem de Deus. E a Constituição ignora o Deus verdadeiro, ao dar imunidade tributária a templos de qualquer natureza, o que favorece o relativismo moral - eis a razão pela qual Constituição de 1988 é letra morta, pois edifica ordem insincera.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Notas sobre a importância do diário para a vida literária e jornalística

1) Uma dica que o professor Rodrigo Gurgel recomenda para escritores iniciantes é sempre ter um diário - eu costumo ter um diário de modo a registrar cada faceta do que sou: um escritor, um digitalizador, um jogador de videogame e um relatando sobre o potencial dos softwares que experimento em meu computador, para que meu trabalho seja melhor a cada dia. No diário, você coleta dados e registra sua experiência pessoal - com isso, você desenvolve um estilo de escrever, um jeito de contar uma história interessante para outras pessoas.

2) O professor Olavo costuma dizer que o jornalismo, antigamente, era a porta de entrada para escritores em começo de carreira. Muitas das histórias que costumavam ser narradas em matérias começaram sendo registradas em diários e só depois passadas ao público, uma vez feito o trabalho de reflexão e amadurecimento em torno dessas histórias, pois o tempo, prerrogativa própria de Deus, rege todas as coisas de modo a edificar algo sensato e construtivo - e este é o fundamento da Imprensa enquanto um serviço prestado à evangelização de muitos, de modo a que vivam a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) A História do Tempo Presente está fortemente relacionada à cultura do jornalismo sensacionalista. Tudo o que acontece é noticiado, mas os fatos acontecem com tanta rapidez que não dá tempo nem para buscar a clausura e refletir sobre coisas importantes. Esse tempo presente, desconectado do passado, promove o relativismo moral - e viver nele não há futuro; até porque o escritor não tem tempo para estudar ou meditar de modo a construir uma história madura, em conformidade com o todo que vem da realidade, que pode ser verossímil e conforme o Todo que vem de Deus, ainda que não esteja no presente.

4) É por conta do sensacionalismo e por conta de edições padronizadas, que matam o estilo dos escritores, que a língua vai perdendo o seu viço, uma vez que o desenvolvimento da mesma, por conta da literatura, vai se perdendo. Eis a nossa tragédia!

Notas sobre um jogo que é uma droga porque faz literalmente apologia às drogas

1) Desde que comecei a jogar jogos de computador que introduzam idéias interessantes, sem algo do tipo "mais do mesmo", eu já vi de tudo - em particular, coisas que literalmente têm caráter revolucionário, no sentido nazi-petista do termo. Um desses jogos que descobri nas minhas andanças é um tal de I Grow.

2) O objetivo desse jogo bem medíocre, mas que vendem como se fossem original ou inovador: você está num apartamento e seu objetivo é cultivar plantas e vendê-las aos seus vizinhos. E não é batata ou tomate - trata-se da famigerada cannabis sativa, a maconha. E o pior é que estão financiando esse jogo nos sites de financiamento coletivo da vida.

Referência:

http://store.steampowered.com/app/489020/

3) O jogo é uma droga porque é uma verdadeira apologia às drogas. Até no videogame temos que ter cuidado com o que jogamos - se um pai de família não tiver cuidado, acabará vendo o filho fazendo na realidade exatamente isso que o jogo incentiva. Isso é um perigo!

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Comentários sobre um sábio conselho do Prof. Olavo Carvalho

1) O professor Olavo de Carvalho deu um sábio conselho: quando você está na pindaíba, apegue-se ao conhecimento. A partir do momento em que a vida intelectual se torna uma vocação, ela se torna um sacerdócio - e a vida sacerdotal leva você a servir a Cristo em terras distantes. E a internet é o mais novo mar nunca dantes navegado - e esses mares pedem pessoas que tenham consciência para servir a Cristo em terras distantes, uma vez que nascemos a partir de uma nação sacerdotal: Portugal, que navegou os mares por causa de Cristo.

2) Eu discordo do professor Zygmunt Bauman, quando fala que a Internet é uma armadilha - é como introduzir uma lenda proibitiva, de modo a evitar que os mares sejam explorados e navegados. Só pessoa rasas, sem alma reta e profunda, é que afundarão nesses mares. E isso acontece porque nunca navegaram - afinal, este mares são traiçoeiros, como todo e qualquer mar - e navegar nesses mares exige muita experiência de vida, gente capaz de servir aos outros, ao ver no próximo um espelho de seu próprio eu.

3) Desde João Paulo II, uma nova navegação surgiu, quando este se tornou um Papa peregrino - e essa nova navegação prosseguiu quando Bento XVI exortou os que vivem em conformidade com o Todo que vem de Deus a irem servir a Cristo em terras distantes, levando a palavra de Deus a toda criatura através da Internet. Eu fui salvo, por conta desse serviço - e continuarei fazendo esse trabalho pelo bem do Brasil e da Santa Igreja de Deus.

Comentários a uma fala recente do professor Maro Schweder

1) O professor Maro Schweder fala uma grande verdade: de cada 10 pessoas, uma toma o Brasil como se fosse um lar em Cristo, com base na pátria do Céu - o resto toma o país como se fosse religião de Estado desta república, este regime que é famoso por adotar políticas bem romanescas, como o pão e circo, tal como vemos no populismo - algo bem característico deste regime maldito.

2) Quando digo que a República é um regime que promove o atraso, isso é historicamente comprovado: vários antes de mim falaram isso e eu assino embaixo, pois eu vivo isso todos os dias.

3) Quando digo que brasileiros somos poucos, porque poucos são os crismados - os que se põem a ir servir a Cristo em terras distantes, tal como o Cristo Crucificado de Ourique nos mandou fazer -, isso é verdade. E há quem diga que eu devo ir para o Vaticano, pois houve gente que teve a audácia de dizer isso no meu perfil - por isso que digo que essa gente é apátrida; como julgam as coisas com base em sabedoria humana dissociada da divina, coisa própria de idiotas, terminarão sendo todos liqüidados, pois apátrida não tem direito algum; como negam a Deus, então o legítimo direito de defesa, que decorre da Lei Natural, está desligado porque eles se desligaram do Céu. Por isso, o direito não socorre quem dorme, quem se desliga do Céu - afinal, o terrorismo islâmico que será aqui praticado é conseqüência direta da apatria e indiferença desses 9 que anulam o trabalho daquele que se esforça e que está geograficamente isolado.

5) Eu só fui encontrar outros iguais a mim na internet, pois o determinismo geográfico foi dissolvido e pude fazer verdadeiras amizades. Se esses vários uns dispersos pelo país se juntarem, o país será renovado e restaurado. A massa de apátridas, os filisteus de nossos tempos, serão todos exterminados - e ressurgiremos das cinzas. Por isso, é preciso espírito forte e não ceder ao mal nunca - eu estudei História do Brasil e sei que este país tem jeito. Deus está do lado de quem honra a missão que herdamos em Ourique - e são esses poucos que salvarão o Brasil verdadeiro, pois são realmente santos.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Mais notas sobre direitos autorais, nas nossas atuais circunstâncias

1) É preciso ver o que não se vê. Há um pacto não escrito entre o autor e o leitor, quando este compra o livro daquele na livraria. Por isso que odeio que tratem os livros de tal forma como se fossem bananas na feira, pois isso é o culto à impessoalidade, o que é um desrespeito a quem escreve - e é neste ponto que o capitalismo, fundado no amor ao dinheiro, prepara o caminho para o comunismo, ao edificar liberdade para o nada.

2) Dentro do sistema de realeza intelectual (royalty) - existente no regime do common law inglês -, aquele que compra um livro está comprando uma concessão, pois se compromete a fazer bom uso da obra - se o escritor faz as coisas na conformidade com o Todo que vem de Deus, então o leitor deve fazer um uso justo dessa obra - e uma característica desse bom uso dessa obra é desenvolver idéias que aprimorem as idéias do escritor original ou que corrijam o trabalho do mesmo, se estas estiverem fora daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

3) O fato de as obras não serem numeradas é um indício de que a confiança é a norma na sociedade, pois é uma regra não escrita, natural - e como é um regra natural, ela se baseia no fato de que conheço o meu próximo e parto do pressuposto de que ele não vai violar o princípio da não-traição à verdade revelada, a ponto de prejudicar os meus interesses, fundados no fato de que tenho o direito de colher os frutos que decorrem do meu trabalho honesto, produtivo. Como moramos numa sociedade de impessoais, onde nem mesmo eu conheço o meu vizinho de condomínio, então a regra é a da desconfiança, coisa que se funda no fato de que a fraternidade universal não existe, já que houve quem dissesse que Deus está morto - e esta é a nossa realidade. Por isso, nesta atual circunstância, é mais sensato para o autor publicar tiragens limitadas de seu trabalho, onde cada exemplar é numerado. Se a obra estiver registrada no bookcrossing, o autor pode saber quem está com a posse do exemplar x. E pela rede social, a pessoa que tem a posse desse exemplar pode estar falando dessa obra - da combinação dessa coisa com a outra, autor e leitor podem se encontrar e trocar idéias.

4) A cultura de uso justo de uma obra intelectual leva a uma cultura de permissão - a princípio, quando o autor é vivo e pode ser encontrado na rede social, isso é perfeitamente aceitável, pois o autor é um rei na matéria em que escreveu e pedir permissão a ele para fazer um projeto a partir dessa obra é ver nele a figura do Cristo, que deve ser imitado. Mas o maior perigo dessa cultura de permissão está na impessoalidade - a figura do autor, se estiver em domínio público, será substituída pela figura do Estado tomado como se fosse religião - como a questão do Estado é não dar favorecimento a ninguém, então a obra acaba sendo tratada como se fosse banana na feira e aí começam a surgir detratores que pervertem o trabalho do autor original - eu imagino o que acontecerá quando a obra do Olavo entrar em domínio público, 70 anos após a morte dele. É por isso que sou terminante contra que obras não-anônimas caiam em domínio público - se a iniciativa foi privada, então todo autor intelectual tem um sucessor, que responderá por ele, caso esteja falecido.

5) Por isso que a propriedade privada dos direitos autorais deve ser perpétua, pois o serviço será perpétuo, mesmo com a morte do titular do direito real intelectual, o autor da obra - e cabe à família ser curadora da obra, pois é ela quem honrará o legado do ilustre antepassado. E honrar os mortos é um ato muito nobre - é democracia e é tradição, ao mesmo tempo.

Nem sempre a primazia do interesse público é verdadeira

1) Muitos falam em supremacia do interesse público sobre o interesse privado. Isto é um indício de que o Estado é tomado como se fosse religião - tudo deve estar nele e nada fora dele.

2) Nem sempre o interesse público é benéfico. Atualmente, da forma como estão a legislar, eles estão a estrangular interesses privados legítimos, que não são ofensivos à Lei Natural - a lei que vem de Deus -, mas que são ofensivos à sabedoria humana dissociada da divina. Por isso mesmo, todo interesse público que atenta contra a Lei Natural é inconstitucional. Por isso mesmo a parte deve afastar toda legislação de Estado tomado como se fosse religião de modo a prejudicar tudo aquilo que é bom e produzido de sua livre iniciativa, uma vez que a iniciativa de um bom escritor, por estar em conformidade com o Todo que vem de Deus, não ofende à Lei Natural, pois é trabalho de semear consciência, coisa que é própria da caridade intelectual.

3) Exemplo desse tipo de declaração inconstitucional que prejudica o interesse da parte produtora de cultua é a atual legislação envolvendo os direitos autorais. Se o trabalho do escritor edifica propriedade intelectual, então essa propriedade é perpétua e influencia as pessoas ao longo das gerações, de maneira permanente - e cabe aos legítimos sucessores do escritor, os que se comprometem a preservar e a expandir a cultura criada pelo autor - quando este partir desta pra melhor -, a tarefa de administrar os rendimentos auferidos da propriedade intelectual, pois são produtos próprios da realeza; se o autor é rei no assunto que domina, então ele não só serve a seus semelhantes como também rege. Um exemplo dessa regência, desse poder moderador exercido pelo autor da obra, é o fato de que todo aquele que faz mau uso de um bom livro tem mais é que ser desarmado, de modo a desestimular o conservantismo na sociedade, que é mentalidade revolucionária no seu grau mais básico.

4) Se o autor é rei no assunto sobre o qual costuma escrever, então seus leitores, seus súditos, devem pagar direitos reais permanentes a quem permitiu que estes conhecessem às coisas, de modo a viverem a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus. É prestação de serviço - e não comércio - como é de iniciativa privada, então é um imposto privado, tal qual é o laudêmio de um enfiteuse - e o Estado deve resguardar os direitos próprios da iniciativa privada.

5) Desde que começaram a tratar livro como se fosse banana na feira, isso desuniu às famílias, pois estas amam mais o dinheiro do que o legado deste que escreveu as coisas para o bem do País, que deve ser tomado como se fosse um lar em Cristo. Se família desunida é família abolida, no final das contas o direito real termina abolido e a obra cai em domínio público - como isso é republicano, isso favorece à proliferação de heresias e distorções. E não é à toa que república e comunismo são a mesma coisa.

5) Caso algum dia esteja diante de processo envolvendo os frutos do meu trabalho de escritor, eu farei de tudo para afastar essa nefasta lei de direitos autorais, no tocante ao prazo de 70 anos, cujo fundamento está na CRFB: o nefasto artigo que declara que a propriedade, mesmo a intelectual, atenderá a sua função social - e essa função social se chama domínio público. Se o termo "função social da propriedade" é vago, então ele edifica heresia, pois acabará servindo liberdade para o nada, pois a expropriação do direito de realeza é um incentivo a que todo mundo tenha direito a sua própria verdade, a ponto de falarem coisas fundadas em sabedoria humana dissociada da divina em seus livros - e ai as pessoas terão o direito de distorcer tudo o que digo, pois até mesmo terão o direito de escreverem o livro na ortografia inconstitucional do PT ou coisa pior.

6) Essas são algumas das coisas que venho pensando a respeito de direitos autorais, já que sou escritor - e vejo que esta lei de direitos autorais, da forma como se encontra, é um absurdo.

A vida intelectual pede a capacidade de desligar-se do mundo

1) A pessoa que tem talento para a atividade intelectual tende a se desligar do mundo ao seu redor e focar somente no que escreve, fotografa, pinta ou desenha. Quando estou escrevendo ou meditando, isso acontece comigo sempre - minha mãe tenta falar comigo, mas estou tão concentrado que simplesmente não ouço. Uma vez que faço o que deve ser feito é que volto para a realidade.

2) Meu padrinho, quando vivia na Polônia, costumava dizer que o Papa São João Paulo II - quando era D. Karol Wojtyła, arcebispo de Cracóvia - tinha a capacidade de se desligar do mundo, enquanto celebrava os santos mistérios. E fazia isso mesmo em missa campal, diante de milhares de pessoas, e mesmo com a pressão dos comunistas ao redor, coisa que é impressionante - tanto que isso marcou a vida do meu padrinho.

3) Quem tem essa capacidade de se desligar do mundo, a ponto de ligar as coisas da Terra ao Céu, tem o direito natural de edificar pontes que levam as coisas à conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso que o Santo Espírito de Deus o escolheu Papa - ele era aquele de quem Jesus tanto falava à Santa Faustina e aquele cujo papado São Padre Pio tanto profetizou que iria acontecer, de modo a renovar a Igreja.

4) O que faço é só um microcosmos daquilo que São João Paulo II fazia, mas numa escala monumental. Se atividade intelectual é compromisso com a excelência, coisa que leva à conformidade com o Todo que vem de Deus, então é causa de santidade.

domingo, 17 de julho de 2016

Namoro ou amizade - o que vem primeiro?

1) O namoro, sem a base da amizade, não passa de fornicação. O sexo antes do casamento, que é um sexo sem compromisso, pode ser conseguido gratuitamente, sem a necessidade de pagar uma prostituta. Posso dizer isso porque o meu primeiro e único namoro foi um desastre completo - depois dessa experiência, eu decidi me emendar e não me relacionar com as mulheres da forma como o mundo costuma se relacionar. Por isso, decidi estar a sós com Deus a estar mal acompanhado. Por isso, estou vivendo como um monge leigo - apesar de não ter feito votos de obediência, pobreza e castidade, eu vivo como se tivesse feito esses votos, enquanto eu não tenho uma esposa que seja digna de mim, já que amo a Deus de todo o coração e ela precisa honrá-Lo até chegar a mim.

2) Em toda a minha vida, eu só encontrei apenas duas mulheres com inteligência muito parecida com a minha: uma eu conheci na faculdade e era mau-caráter; a outra, eu a conheci no facebook, mas não estava interessada em mim. Mas inteligência só não basta - é preciso que se viva a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus. Até agora, não encontrei ninguém - o que mais encontro é gente com mentalidade libertária, conservando o que é conveniente e dissociado a verdade, a ponto de edificar liberdade para o nada, base de toda a sorte de heresias.

3) Por enquanto, eu estou solto na sociedade - e a minha vocação é mesmo ter uma família, já que sou oriundo de uma família pequena e nunca tive um berço católico como muitos tiveram e renegaram. Se tiver uma esposa, ela precisa antes ser minha amiga - ela precisa amar e a rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. E amar a Deus sobre todas as coisas pede estudo, uma vida reta, uma fé reta e uma consciência reta, bases para a conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) Atualmente, são poucas as mulheres católicas que estudam de verdade. Eu vejo mais as mulheres protestantes fazendo isso - quando fazem isso, é para conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Por isso que rejeito essas pessoas, quando tomo o conhecimento de que são protestantes - é próprio do protestantismo agir assim, já que isso é mentalidade revolucionária, objetivamente falando.

5) Enfim, continuarei rezando para ter uma esposa. Focarei meu trabalho intelectual, mas chegará um dia em que terei uma esposa que satisfaça essas condições. Odeio mulher burra e que não estuda, assim como uma mulher que não gosta de cozinhar e cuidar da casa e dos filhos - esse tipo de mulher não passa de uma feminista disfarçada e o protestantismo cria esse tipo de mulher. A verdade é que a vida intelectual e a vida fundada em afazeres domésticos não são incompatíveis - as mulheres da Idade Média sabiam fazer muito bem esse papel e até mesmo faziam da sua atividade doméstica fundamento para servirem aos outros, em comunidade, na conformidade com o Todo que vem de Deus. E isso é empreendedorismo, fundado na vocação.

Pesquisas com células-tronco versus pesquisas com células somáticas - uma meditação embrionária sobre isso.

1) Até onde pude compreender, a Igreja Católica é favorável à pesquisa com células somáticas, essas que encontramos em tecidos.

2.1) Células do tecido adiposo são muito diferentes das células nervosas, do chamado tecido cerebral, da mesma forma em que o grafite é muito diferente do diamante, embora ambas sejam compostas de carbono. Se o grafite pode ser convertido em diamante mudando a o organização do carbono, então é perfeitamente possível converter uma célula de um tecido para outro. A maior prova disso é que já vi uma reportagem noticiando o fato de que espermatozóides podem ser convertidos em óvulos - se para Deus nada é impossível, então a fungibilidade de uma célula em outra é perfeitamente possível - o segredo é investigar as causas.

3) Além disso, eu ouvi falar - conrrijam-me, se estiver errado - que tecidos podem ser convertidos em órgãos. Se uma pessoa perdeu um órgão, a melhor forma de reconstituí-lo sem haver o risco de rejeição, é extrair células de tecido e criar o órgão a partir das células do tecido, a partir da clonagem. Até mesmo ossos podem ser reconstituídos desde o tecido ósseo - se todas as células têm DNA, então reconstituir um órgão perdido não deve ser problema, pois basta cloná-lo. Se já clonaram uma ovelha, então não deve ser difícil clonar órgãos e tecidos.

5) Esse negócio de fazer pesquisa a partir de células-tronco, coisa que se encontra em fetos, só aumenta o risco de abortos, pois transformar o aborto em direito é só mais um incentivo para se fazer trabalhos pseudocientíficos ou anti-éticos. Afinal, só existem dois meios para se obter fetos para essas pesquisas: com abortos e com fabricação de bebês de proveta. Como isso tudo é fabricado de maneira artificial, então eles se tornam coisas - e não seres, tal como eles na verdade o são. Assim como não se deve especular com comida, posto que é vida, também não se deve especular com fetos, pois a vida não é uma coisa, mas um mistério próprio da criação de Deus e a constituição essencial de todas as coisas. 

6) Manipular algo que é um mistério de modo a querer ser um Deus - ou aumentar o poder que nós temos sobre todas as coisas, materialmente falando - gerará conseqüências desconhecidas. Desnudar o desconhecido é desrespeitar o mistério, o que acaba relativizando a verdade, o que é um atentado contra a Criação, contra a bondade de Deus. E Deus não perdoa isso.

7) Enfim, desde que deram  à Imprensa, a agenda da pesquisa de células-tronco é só mais um incentivo para o relativismo moral, coisa que é movida pela descristianização da sociedade. E quanto mais descristianizada é a sociedade, mais materialista, hedonista e utilitarista ela se torna, a ponto de a vida se tornar algo mercantilizado, um bem relativo que passa a estar dentro do comércio e a atender toda a sorte de necessidades humanas fundadas em sabedoria humana dissociada da divina.

sábado, 16 de julho de 2016

Notas sobre os usos da educação e da polidez online

1) Definitivamente, eu não gosto muito dessas figuras que escrevem a primeira asneira que vem à cabeça e o fazem de modo agressivo. Hoje, eu deletei dois que agiam assim.

2) Quando estou diante de um igual a mim, eu não tenho a necessidade de ser duro ou agressivo, pois posso ser educado, polido - e essa é a minha atitude normal no facebook, pois considero pecado ser peremptório no discordar, por se tratar de um sintoma de arrogância. O que é revoltante, e neste ponto eu concordo com o Olavo, é manter a polidez conveniente e dissociada da verdade, a ponto de se tornar uma camisa de força - e isso acaba criando uma mente psicótica, perversa, que faz do fingimento atroz um estilo de vida. E é o que mais vemos no Brasil, pois isso mata a sinceridade - o ser deixa ser um ser e se torna um nada, uma coisa ambulante, sensível a todo tipo de manipulação, a todo tipo de demagogia.

3) Mesmo eu não estando na rua física, eu estou na rua virtual, o que não deixa de ser uma rua. E nela eu devo agir tal qual um prestador de serviço: devo tratar a todos com urbanidade e cortesia. E quando fizer uso da palavra, eu devo falar as coisas com caridade, de modo a semear consciência nas pessoas.

4) Apelar para o palavrão e para a grosseria só tem fundamento se você sabe a quem se destina esse seu jeito de ser - se ele se destina a quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, então é lícito proceder-se dessa forma. E para isso, você deve dar nome aos bois.

5) Muitos imitam o jeito do professor Olavo, mas o fazem de maneira pouco criteriosa. Como não adiciono qualquer um à timeline, então não me é necessário um proceder grosseiro, a não ser que eu flagre o conservantismo alheio.

6) Há quem diga que bloquear é a melhor solução - e eu assino embaixo. Se é para te poupar de ver esse circo dos horrores, é uma maravilha, já que bater boca com idiota não é saudável. Melhor assim do que matar alguém por motivo fútil e pegar 30 anos de cadeia.

Das divisões da ciência da guerra cultural

1) Há quem diga: eu devo me dedicar à política de modo a que meu filho possa se dedicar melhor à música e às artes.

2) Nem todo mundo é que nem meus amigos Márcio Gualberto e Caio Bellote Delgado Marczuk, que são dedicados à militância. Afinal, o trabalho deles nesta seara faz com que eu tenha liberdade para me dedicar às coisas a que me dedico.

3) Tal como falei nos artigos anteriores, nem todos têm talento para serem soldados - há gente que faz o trabalho do colono, o qual faz o suporte cultural e intelectual necessário para que o soldado possa defender o que está sendo edificado. Afinal, se não há nada de bom sendo edificado, o trabalho de defesa dos valores tradicionais perde sentido e aí ficamos indefesos.

4) É isso que esse pessoal não entende: o movimento contra-revolucionário é fundado em pessoas com diferentes talentos e qualidades. Deixem os soldados fazerem o que fazem, que é ir pra rua física, e deixem os colonos fazerem o que sabem fazer, que é atuar na rua virtual, conscientizando as pessoas, tal qual eu faço. A esquerda tem segmentos especializados e estes são muito bem articulados.

5) Se a especialização é algo próprio da ciência, então é próprio da ciência fundada na guerra cultural - que é um desdobramento da ciência militar - haver especializações. E os dois grandes ramos da ciência da guerra cultural são os soldados e os colonos. Esses ramos constituem o sacerdócio leigo, pois é próprio dos leigos cuidar da política de modo a que esta seja organizada, o que acaba levando à caridade a ser tomada como se fosse a ordem do dia, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo.

Radiografia Histórica Resumida do Presidencialismo

1) No presidencialismo por excelência, que é o modelo americano, a cúpula do Poder Judiciário é nomeada pelo Presidente da República e o Poder Legislativo é presidido pelo Vice-Presidente - como o Vice-Presidente é aliado do titular do Executivo, então o Presidente tem a Chefia do Estado e a Chefia do Executivo. Por isso, na mão do Presidente está todo o interesse da federação, pois ele é a personificação da federação e o exercente do Poder Moderador. Por isso, ele tem um poder muito grande nas mãos.

2) Após a Guerra Civil americana, muitas das ações concernentes aos direitos civis foram de iniciativa da Presidência, o que acabou criando uma interferência cada vez maior da União em face da autonomia do Estados. Some-se a isso o fato de que o Presidente é sucedido a cada 4 anos, pois o interesse de cada Estado é heterogêneo e o presidente precisa antes ser um diplomata atuando em cada Estado da União de modo a costurar um consenso, que é a base da sua legitimidade. Além de ser algo extremamente complexo, por conta de os EUA serem um país grande, isso faz com que o país seja difícil de ser governado, já que a tendência é o peso da administração esmagar os Estados, a ponto de a União ser dissolvida.

3) Os EUA são fruto do culto à razão pura dos iluministas - é um país que nasceu laico, com o Estado divorciado da Santa Religião, o que favorece o relativismo moral e ação do multiculturalismo. Por isso mesmo, trata-se de algo que só tem lugar neste mundo marcado pelo pecado original e que, ao mesmo tempo, não tem lugar no Reino dos Céus - como isso é fora da verdade, da Lei Natural, é utópico.

4) Desde 15 de novembro de 1889 o Brasil adota como regime de governo algo que se funda em premissas utópicas - por isso, casa elementos do sistema americano com o sistema da República Francesa, totalmente deslocado da realidade sob a qual este país foi fundado, que se baseia na Aliança do Altar com o Trono edificada desde Ourique.

5.1) Por ser algo fora da nossa realidade, o regime sofre um problema permanente de instabilidade política, posto que é ilegítimo - foi instaurado num golpe de Estado e gerações de brasileiros foram doutrinados a amar algo que foi forjado, com feriados falsos, com tradições inventadas e tudo o mais vazio de sentido, de modo a que o país seja tomado como se fosse religião de Estado, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele.

5.2) Ao longo de nossa História, já tivemos 6 constituições, sendo a atual a Carta de 1988, que estabeleceu um presidencialismo de coalizão, onde o presidente é a ponta de um iceberg, algo que representa um estado de compromisso feito de tal modo a salvar a decadente República e estabelecer uma utopia socialista, fundada no princípio de construir uma sociedade justa, igualitária e solidária, por meio de leis positivas divorciadas daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. Exemplo disso é a imunidade tributária a templos de qualquer natureza, o que incentiva o esvaziamento da fé verdadeira, através do relativismo moral - o que favorece à penetração islâmica no nosso território.

5.3) Combinado com a cultura de tomar o país como se fosse religião, o presidencialismo de coalizão lembra muito o regime do triunvirato romano, em que três pessoas fazem um pacto de não-agressão de modo a defender Roma de seus inimigos e juntos poderem governar o país. Só que essa fórmula política visa a entregar o Brasil aos comunistas - além disso, não são três pessoas, mas quatro: o Presidente da República, o Presidente do Senado, o Presidente da Câmara e o Presidente do Supremo Tribunal Federal. Se os quatro forem do mesmo partido e estiverem comprometidos com os planos da Nova Ordem Mundial, o país cairá na apatria de vez.

6) E como já foi dito, a República deu tudo o que tinha que dar. A melhor solução implica a restauração do Antigo Regime. E isso implica atuar neste campo de batalha chamado república - e para atuar nisso, é preciso que se tenha a consciência de que é preciso servir a Cristo em terras distantes - o que implica ver o Cristo Crucificado de Ourique tal como se vê os elefantes de Aníbal. Só aí é que a pessoa estará pronta para a guerra cultural em que nos encontramos. E isso é um trabalho de formiguinha, pois o processo de formação se faz preparando a consciência dos indivíduos, de um a um - e quando o discípulo segue o trabalho de seu mestre, novos discípulos são formados até atingir a comunidade inteira.

7) Se o Brasil deve ser tomado como se fosse um lar, então é próprio do lar ser uma Igreja doméstica. E a política no sentido macro é um reflexo desse microcosmos, coisa que se faz em casa, nas paróquias, no lugar de trabalho ou no lugar de estudo. Está em toda a parte e transcende a soma de todas as partes porque decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Notas sobre a questão do custo de transação e os problemas decorrentes da santa verdade

1) Os que se dizem "liberais" costumam dizer que a função do Estado é cortar custos de transação - geralmente esses custos ocorrem quando há conflitos de interesse qualificados pela pretensão resistida.

2) Dois são os tipos de resistência.

2.1) Onde o governo não é revolucionário, a resistência se dá por sabedoria humana dissociada da divina, que resiste à verdade conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. E a solução para isso é a força da espada, pois o herege é intransigente e não está disposto a negociar.

2.2) Quando o governo está comprometido até o talo com a mentalidade revolucionária, a resistência se funda na lei da boa razão, conforme o Todo que vem de Deus, e todo aquele agente que aplicar a força da lei fora da Lei Natural é um cúmplice dessa atividade criminosa disfarçada de governo. Como já foi dito antes, a lei positiva só tem valor se tiver fundamento naquilo que decorre da Lei Natural, onde a força da lei só tem fundamento desde o consentimento dos governados - como moramos numa nação cristã fundada na Aliança do Altar com o Trono, então a legitimidade está acima da legalidade, posto que se funda no fato de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo.

3) Essa questão do custo transação só pode ser perfeitamente entendida se a liberdade estiver conjugada com a verdade, com aquilo que decorre de Cristo. Fora disso, o argumento do custo de transação é meramente falatório, voz feita de modo a servir ao nada, de tão vazia de significado que é. É neste ponto que a máscara do libertário-conservantista cai, mostrando o quão revolucionário ele é, a tal ponto que seu discurso nominalmente direitista é, na verdade, um discurso esquerdista.

4.1) A pessoa que não estiver cultivada no senso de amar a Deus sobre todas as coisas, a ponto de ser incapaz de amar a verdade tal como ela nos é conhecida - e por isso mesmo respeitada, acabará sendo enganada por conta dessa retórica vazia, coisa que está a se praticar com freqüência nas Assembléias.

4.2) A questão do custo implica escolher qual é o caminho mais adequado de modo a que nossa missão de servir a Cristo em terras distantes seja mais facilmente realizada - e isso implica escolher medidas simples, quando as circunstâncias são simples, e escolher medidas complexas, quando as circunstâncias são complexas. Várias são as possibilidades, mas uma é só a verdade. É nas escolhas que devemos ver a estrada por onde Cristo passou - e é nela que devemos caminhar sem medo de errar.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

O apátrida deve ser combatido com indiferença, pois ele não tem direito algum, uma vez que negou a Deus

1) Numa sociedade de impessoais, odiar não funciona - o ódio se volta contra uma pessoa praticando um pecado grave contra Deus. Ao odiarmos, nós esperamos que essa pessoa se arrependa e converta.

2) Numa sociedade impessoais, as pessoas conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, pois se tornou norma o fato de que todos têm o direito à verdade que quiserem. Como odiar não funciona, então a melhor solução é dar o troco na mesma moeda: nutrir indiferença por quem é indiferente às coisas que decorrem da dor de Cristo. Tudo o que precisamos fazer é juntar os sensatos em torno de nós, tomar o poder e exterminar esses apátridas, que são muitos.

3.1) O Brasil nasceu sob a égide da aliança do Altar com o Trono. Quem nutre indiferença para com isso deve ser tratado como se fosse apátrida e deve ser desligado desta terra porque está desligado das coisas que do Céu decorrem. Recebemos uma chave menor - em termos funcionais, funciona tal como a chave-mestra que São Pedro recebeu de Cristo, mas esta. só se aplica àquilo que se funda nos termos do mandato, coisa que edifica o mundo português, por excelência.

3.2) Por isso, tudo o que se fundar fora da Aliança do Altar com o Trono deve ser desligado do Brasil e do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves porque está desligado do Céu, nossa pátria definitiva - e os apátridas estão neste ponto.

Notas sobre as vantagens e desvantagens do facebook

1) Meu irmão costuma dizer que e-mail é "coisa do passado", pois a maior parte das pessoas prefere facebook. Ou foicebook, como queiram.

2) Há uma vantagem em acompanhar o facebook: as pessoas mandam notícias - e você fica bem informado. Mas há uma desvantagem e essa me incomoda muito: muitos falam a primeira bobagem que vem à cabeça, a ponto de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade. Como isso é pecado contra a bondade, coisa que é atribuída ao Santo Espírito de Deus, eu termino bloqueando muita gente. E a lista de bloqueados é extensa.

3) Alguns conservantistas estiveram na minha timeline por muitos anos, até o dia em que os flagrei pecando gravemente contra Deus.

4) Eu preciso urgentemente aprender a nutrir indiferença por essa gente - se eu os odiar, eu vou me sentir muito mal, pois isso me consome. Essa gente não é digna do meu ódio, que é voltado contra os pecados que essa gente faz e não contra a pessoa. Como o pecado é contra a bondade e Deus não perdoa, então eu devo aprender a ser indiferente e não odiar. Quando o facebook se tornar "coisa do passado", eu voltarei para o e-mail. E conversarei com os sérios assim. Assim eu espero!

sábado, 9 de julho de 2016

Notas sobre a necessidade de desarmar literariamente os conservantistas

1) Dizem que armas matam. Ora, um rifle por si mesmo não pode matar alguém - é preciso alguém que esteja a manejar o instrumento com intenção de cometer o crime. Por outro lado, há gente que usa este instrumento como meio de legítima defesa próprio ou alheio - assim como meio ou instrumento para se obter comida ou para se defender dos predadores.

2) Há uma coisa que as armas não capazes de matar: uma alma formada na conformidade com o Todo que vem de Deus. A arma que matou um santo mártir torna-se relíquia e objeto de veneração, pois foi através dela que o Santo venceu, ao imitar Cristo. Por isso, as armas podem se tornar objeto de santidade - eis uma razão pela qual sua proibição se tornará um tiro no pé para quem proíbe, além de um tiro na cabeça por alta traição, quando estes que proíbem forem julgados e condenados por seus crimes pérfidos contra a população civil que toma o país como se fosse um lar em Cristo.

3) Há uma arma que pode matar a alma: maus livros - esses formam almas deformadas. A idéia de desarmar a população se perpetuou porque houve um mal-intencionado que escreveu um livro. Somado ao fato de que as pessoas podem publicar o que quiserem, sem depender de licença ou censura, então a ordem que serve liberdade para o nada pavimenta o caminho para o totalitarismo.

4) E não é só maus livros escritos - há ainda bons livros que estão na mão de pessoas erradas, de pessoas que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade. Exemplo disso é o que Lutero fez com  Bíblia. Por isso mesmo, os que escrevem devem proteger suas idéias dos mal-intencionados usando a velha tática da catacumba: criando tiragens limitadas e controlando-as de modo a que não façam mau uso dos livros impressos. Se o livro é arma, então é próprio do direito do autor evitar que os mal-intencionados façam de um bom livro um mau livro desde seu mau uso. Como estamos diante de um mundo onde a liberdade é voltada para o nada e que não crê na fraternidade universal, coisa essa que vem de Cristo, então é próprio do escritor que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus adotar métodos próprios da catacumba de modo a evitar que seu trabalho caia em mãos erradas. E isso pede um enorme senso de responsabilidade, além de consciência reta, fé reta e vida reta.

Se livros são armas, então desarmemos os conservantistas e revolucionários

1) Alguma coisa me diz que, quando for publicar meus livros e tiver de fazer tardes de autógrafos, cedo ou tarde terei de ver certos seres que deletei no passado, por conta de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) Para garantir que esses elementos não me importunem, eu direi ao organizador do evento que a presença dessas pessoas não me é bem-vinda - e se porventura comprarem meu livro, eu dou o dinheiro de volta, pois o que faço não é por dinheiro, mas, sim, porque tudo o que faço se funda naquilo que é conforme com o Todo que vem de Deus. Como a pessoa pecou por conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, ela é indigna de conhecer o meu trabalho.

3) É por essa razão que prefiro fazer o que estou fazendo. Se eu publicar livros da forma como o mundo costuma fazer, eu pagarei o preço por conta de impessoalizar o meu trabalho - e isso é suicídio.

4) Concordo com aquilo que o Olavo disse: publicar um livro é mais efetivo do que fazer blogs. Contudo, eu quero ter a garantia de que meu pensamento não vá parar em mãos erradas. Por isso, editarei pequenas tiragens. Nela, cada livro terá um número e registro no bookcrossing, pois assim poderei saber quem está com ele. Se o livro estiver em mãos erradas, eu pego ele de volta, custe o que custar.

5) Livros numerados são como ovelhas: servem ao bem sem olhar a quem. E acabam servindo de armas aos mal-intencionados. Por isso mesmo, quero desarmar os conservantistas antes que usem o que escrevo contra mim. Eis o problema da indústria do livro dentro de um ambiente descristianizado.

6) Somente quem vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus e honra a missão que herdamos em Ourique é que terá o direito de ler meu pensamento. Em outras palavras, o que escrevo se destina a católicos e monarquistas. Não permito a quem não é parte desse grupo que leia o meu livro - antes, ele terá que passar por uma conversão, antes de chegar a mim. Não tenho saúde para bate-bocas improdutivos - é por isso que evito grupos de discussão e tendo a recusar amizade de quem não é católico nem monarquista. Para chegar até a minha pessoa, é preciso ser digno e fazer coisas boas pelo bem do País. Afinal, aventureiros não são bem-vindos.

7) Há quem me critique por ser excludente. Mas excluir os que não prestam é incluir quem presta. Pelo menos, é como eu penso.

A vida de um intelectual é uma vida de trabalho e de combinados

1) Todo aquele que está a se dedicar a vida intelectual deve ter todo o tempo livre do mundo destinado ao desenvolvimento de sua vocação. É um sacerdócio - por isso, toda e qualquer coisa vazia ou improdutiva deve ser cortada, pois a inutilia truncat dos árcades é causa de santidade, neste caso.

2) Não há nada mais aborrecedor para quem está a desempenhar um trabalho sério ver gente aparecendo de supetão me perguntando sobre coisas irrelevantes, improdutivas. Por isso, quando for lidar com quem alguém que desempenha um papel importante para a pátria, marque hora, seja para falar ao telefone ou para falar com esta pessoa inbox, no facebook. Tempo vale ouro e isso conta para a eternidade.

3) Quando se combina uma conversa, você já vai para a conversa de maneira preparada - e tudo sai perfeitamente bem; quando você liga para alguém de supetão, tudo pode acontecer. Eu definitivamente odeio que me liguem sem marcar hora. Quanto a conversas feitas inbox, eu sou mais tolerante - em geral, quem me procura sempre me fala coisas sensatas e edificantes. Recentemente eu tive que mandar um pra rua, por me perguntar sobre coisas que são irrelevantes, como a questão do traje em eventos no jockey club. Além de ser algo que é fora da nossa atual realidade, pois vivemos tempos descristianizados, aposta em jogo é algo que é fora das leis de Deus. Por isso mesmo, fora da Lei Natural.

Bloquear ou silenciar a conversa? Notas sobre estes procedimentos na rede social

1) Quando alguém está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, a solução pede bloqueio, pois a conduta do agente é escandalosa, atentatória à moral objetiva fundada na conformidade com o Todo que vem de vem Deus. Afinal, discutir com essa gente é perder o debate de maneira predestinada.

2) Quando alguém quer falar contigo e só fala coisas vazias e irrelevantes, perguntando coisas irrelevantes (como se no jockey club da Gávea as pessoas ainda estão a usar trajes da época da Bélle Époque e da monarquia), é sinal de fazer a pessoa vazar por meios mais sutis. E a solução se chama silenciar a conversa e desamigar.

3) Como diz um certo colega do meu pai, o meu babaquímetro explodiu. Se não têm nada a tratar que seja da minha competência, por quê razão certas pessoas me alugam? Isso é abusar da minha boa vontade de ouvir o que as pessoas têm a dizer.

Notas sobre a importância dos polímatas

1) Tudo está interligado - todas as coisas estão interconectadas a outras coisas que estão além do mundo físico, percebido através dos nossos sentidos. É justamente por haver coisas que não sabemos e que não podemos prever, porque estão dentro da seara do mistério - coisa que é própria de Deus -, que devemos aceitar a incerteza como fundamento de toda certeza fundada na experiência vivida e provada, coisa que é difícil de se obter e que não pode ser repetida em laboratório. É por conta disso que a ponte mais segura para se obter conhecimentos seguros sem violar a conformidade com o Todo que vem de Deus é o dogma, pois verdade conhecida é verdade obedecida - e a verdade conhecida pode se desdobrar em coisas ainda mais amplas, que fazem com que tomemos o pais como se fosse um lar em Cristo.

2) As disciplinas, tais como as conhecemos, nasceram da redução do fenômeno a termos mais simples, de modo a que isto fosse reconstituído num todo orgânico aprimorado, renovado e conforme o Todo que vem de Deus. O problema é que esse princípio da redução foi tomado como se fosse religião, a ponto de surgir especializações fundadas em sabedoria humana dissociada da divina. Foi neste fundamento que a ciência foi tomada como se fosse religião, algo dissociado da fé verdadeira, que criou o método científico. Um exemplo disso é o fato de o Estado, algo que é produto decorrente de muitos anos de estudo e experiência na Ciência Política, ser tomado como se religião fosse, o que cria a ilusão de que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele.

3) Se tudo isso edificou liberdade para o nada, então devemos restaurar o verdadeiro amor à sabedoria, coisa que se dá em Deus e para Deus - e este é o liame sob o qual as coisas serão reconstituídas de modo a se criar a renovação de todas as coisas, através desse todo novo todo orgânico, cujo trabalho não é feito porque estão a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade o fato de separarem a fé da ciência.

4) Por isso mesmo, todas as coisas descobertas, sejam na área de humanas ou exatas, devem ser meditadas de modo a ver se estão ou não em conformidade com o Todo que vem de Deus, coisa que decorre do amor à sabedoria divina, do respeito à Lei Eterna. Este é o caminho sob o qual novas pontes serão construídas, de modo a que se criem verdades conhecidas de modo a serem obedecidas - se esse limite for ultrapassado, isso edificará mentalidade revolucionária. E uma vez aberta a caixa de Pandora, combatê-la será extremamente trabalhoso e difícil.

5) Eis o fundamento do polímata, daquele que explora todas as coisas de modo a ficar com o que é conveniente e sensato, posto que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus, pois é do polímata a tarefa de construir as estradas por onde veremos o Deus feito Homem passar, ao longo de cada geração. E tudo isso levará até a Casa do Pai, cuja serventia que nos leva à santidade é Nossa Senhora, que é Rainha assunta às coisas do Céu, pois foi quem melhor cooperou com esta missão de trazer Nosso Senhor ao mundo e fazer o trabalho da salvação dos homens do pecado.
 
José Octavio Dettmann
 
Rio de Janeiro, 09 de julho de 2016 (data da postagem original).