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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Notas sobre a arrogância dos conservantistas

1) Se há uma coisa que eu nunca faço é reagir de maneira peremptória, dizendo que alguém está completamente errado, sem antes examinar tudo o que este tem a dizer. Além de ser imprudente, isso é indício de se conservar algo conveniente e dissociado da verdade: a vaidade. E isso não é atitude cristã, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. 

2) Esse tipo de coisa eu espero de esquerdistas e protestantes, mas de católico eu jamais espero isso. Se alguém agir assim, trata-se de nominalismo, bem típico daqueles que ficam a acusar o outro de herege ao ouvir qualquer coisa que soe desconfortável àquilo que lhe é conveniente e dissociado da verdade.

3) Como conservantismo é estar à esquerda do Pai, ele se faz através de vaidade e soberba. O conservantista, como todo agente do mal, se revela - e eu não debaterei com alguém que não se move através do Santo Espírito de Deus. 

4) É fato sabido que a arrogância precede a queda. Tudo o que for feito a partir desse senso é nulo, pois a obra segue o principal, o caráter de quem poderia viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus e não o fez. 

5) Eis aí o maior problema do Brasil: essa vaidade intelectual. O dia em que começarem a tomar posturas civilizadas na rede social - como a de nunca reagir peremptoriamente a uma alegação, sem antes examiná-la por completo -, aí haverá senso verdadeiro de se conservar a dor de Cristo, pois estas posturas demonstram caridade intelectual.

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