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quarta-feira, 13 de abril de 2016

A busca pela conformidade com o Todo que vem de Deus começa pelo registro das impressões autênticas

1) Se literatura é o registro das impressões autênticas, então é preciso que se domine muito bem a linguagem e suas nuances, de modo a dizer as coisas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.1) Exemplo disso é a palavra conservador. 

2.2) Se fizermos da língua portuguesa um verdadeiro prisma, a palavra leva a uma expressão: aquele que conserva a dor - no caso, a dor de Cristo, pois na cruz ele  pagou pelos nossos pecados.

2.3) Se conservador é quem conserva a dor de Cristo, o outro termo, conservantista, deriva desta fórmula: coserva + nte + ista, onde "nte" indica aquele que faz algo e "ista" indica alguém que professa uma fé.

2.4) Há dois tipos de conservantistas: o sensato e o insensato. 

2.4.1) O sensato conserva o que é conveniente, pois isso leva ao caminho de Cristo, tal como São Paulo nos ensinou - e é de tanto acumular impressões autênticas, fundadas na sensatez, que aprende a conservar a dor de Cristo, pois sabe que Ele é a verdade em pessoa

2.4.2) O insensato conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. É um herege, um réprobo. Ele sabe o que faz, por isso é capaz de corromper a linguagem de modo a que o falso pareça verdadeiro. Exemplo disso é a expressão "liberal-conservador" - o conservantista, o revolucionário, busca liberdade fora da liberdade em Cristo - por isso é libertário. Logo, o libertário-conservantista se mascarará de liberal-conservador, de modo a que mentira seja dita como se fosse verdade. Como a maioria das pessoas não têm o real interessado pelo domínio da linguagem, acabam sendo enganados por esse tipo de gente mal-intencionada.

3) É só a partir do momento em que você acumula impressões autênticas, fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus, que você começa a escrever de modo a edificar o imaginário das pessoas, de modo a que elas aprendam resistir às falácias e às heresias, base para todo relativismo moral. Eis a contra-cultura, por excelência, pois vai contra a cultura revolucionária, que no nosso tempo acabou por se tornar dominante.

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